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Cabral

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Tudo que Cabral postou

  1. Grande Fogo! Muito bacana! Um grande Mega-Parabéns geral pra você, por tudo, desde a idéia e iniciativa à execução e rápida consagração! Bom MESMO! O pessoal que freqüenta essa feira é que tá bem na fita, hein? Torra fresca de café do Cerrado, sem robusta, torrado com chamas duplas no torrador do Fogo Ruivo! Mais autêntico e original, não dá! Sem falar que, como filho de mãe mineira e criado entre "uai" e "sô" pra todo lado, sei que o nome "Terra de Minas" vai ajudar a "exportar" pra outros Estados... Se mostrar esse pacotinho pra qualquer dos meus tios e tias aqui em SP dá encomenda na hora! Bota uma "loja online" na sua lista de coisas por fazer, hein? E espero que tenha conseguido resolver aquele lance da bitola dos fios sem ter de gastar uma fortuna... Parabéns de novo e Grande Abraço! Carpe Coffea! Cabral
  2. Oi Mortari! Respondo na mesma ordem: - Ela tem 2 válvulas de 3 vias, uma por grupo, mas não são ativadas por solenóide: as válvulas estão atrás dos grandes botões frontais. Quando acionamos os botões, as válvulas são acionadas pelos próprios eixos dos botões, de acordo com a função selecionada. O efeito de "sucção" é o mesmo que tenho na Baby Class, secando bem a superfície do bolo. Inclusive é possível escolher como manusear a mangueira de dreno, caso não se queira mandar pra uma das 2 gavetas que ficam na parte de baixo. Deixei de um jeito que pra mim ficou prático, drenando pra gaveta da direita, debaixo do grupo "capsula" que eu não uso. - Sim, isso mesmo, o grupo de 58mm é de alumínio moldado "die-cast", e o PF é de latão cromado. O grupo "capsula" é de latão cromado. - Nunca medi a pressão nem desmontei suficientemente pra ver se tem OPV regulável, mas quando comprei eu perguntei e fui informado de que a OPV do grupo de 58mm era a mesmo de uma máquina italiana modelo Brasilia, aparentemente regulada para 9,5 BAR. Não tenho como confirmar. O grupo para capsulas Keurig teria mais pressão, mas confesso que não lembro quanto o vendedor falou. Posso garantir que ela tem menos pressão no grupo do que a Gaggia Baby Class, pois preparando "lado a lado" um "bolo" feito pra Gaggia sempre "super-extrai" na LGA, e um bolo preparado para LGA "sub-extrai" na Gaggia. É bem mais fácil dominar a LGA... - Sim, se olhar na foto, toda a parte superior é uma grande placa de inox, desenhada para ser usada como aquecedor de xícaras. É um sistema "passivo", ou seja, não tem elemento aquecedor dedicado para tal função, mas os 2 termoblocos ficam apenas 5 ou 6 cm abaixo da chapa de inox, então a parte da frente fica BEM quente. Se colocar a mão não queima na hora, mas se tentar deixar a mão lá você consegue um belo vergão vermelho, mas não gruda a pele. estimo algo entre 60'C e 65'C, pois fica menos quente que o pitcher de inox quando o leite chega no ponto (perto de 70'C). Vale informar que, ao fundo, ocupando uns 3/5 da largura e 1/3 da profundidade, tem uma "tampa" que permite a remoção do reservatório de água. Essa tampa não aquece direito, mas fica pra lá de morna. Na parte da frente consigo acomodar 8 xícaras do tamanho das do CDC confortavelmente e mantê-las bastante aquecidas. Cabem mais 2 (alinhadas) ou 3 (desalinhadas) ao lado da tampa, onde não aquece tanto. - Medidas: Largura = 285mm Altura = 325mm Profundidade = 270mm É uma área quase quadrada na base e, a despeito de ser mais alta do que larga e profunda, parece muito um "cubo" quando se olha para ela no balcão. Engraçado é quanto ela parece maior do que a Baby Class... antes de medir, achei que os números seriam maiores. Se tiver mais perguntas, pode fazer que respondo com o maior prazer! Abraço e Carpe Coffea! Cabral
  3. Opa! @ Ana, acho que foi uma máquina projetada por engenheiros que gostam de café, mas sem muita noção de estética... hehehe... Duvido que tivesse um designer da área de arte na equipe. Mesmo não atendendo ao gosto de todos, lembro que logo de cara eu achei o "look" de "covil de vilão sci-fi anos 60" bastante nostálgico, achei bem legal e a aparência nunca me incomodou. Se não fosse comentado, eu nem teria prestado atenção na "especificidade estética" da aparência da mesma. E quando ao "publico alvo", é bem por aí, boa pra usar comercialmente e ótima pra iniciantes, seja em casa, seja na empresa. De vez em quando acontece de algumas visitas pedirem pra manusear a máquina na hora do cafezinho, então faço o primeiro "par" de doses e vou orientando esses intrépidos visitantes no processo de preparar o "par" seguinte. Com a Baby Class, raramente obtive um resultado animador. Com a LGA é o contrário: raramente o resultado foi menos que razoável, e muitos foram medianamente bons. Uma "limitação" é que, quem está acostumado com Temperature Surfing acaba aprendendo a extrair cafés mais quentes e mais frios conforme o grão que se começa a usar. Com essa LGA não tem dessas, a temperatura é sempre a mesma, então não dá pra "explorar sutilezas" manipulando o surf. Pra quem prepara 1 ou 2 espressos por dia, acho que demora uns bons 2 anos pra ficar "mestre" em temp-surf e começar a manipular a extração com algum nível de controle efetivo dos resultados. Depois o fator "arte" entra em cena. Essa LGA não dá margem pra isso. Se quiser mudar algo, mude a moagem e o tamping, e/ou mude o grão. @ Leo, puxa, obrigado. Gosto de escrever sobre coisas que aprecio, então pra mim é prazeroso descrever minhas observações pessoais na hora de dar opinião sobre as máquinas que tenho chance de usar. Não sou preciso e técnico como o Márcio (quem sabe um dia! ), mas tento não dar "bolas fora" em excesso. E já deixo meu agradecimento ao Fogo pela sacada... Valeu! Estou precisando da grana e ao mesmo tempo gosto da máquina. Sabe aquelas situações divididas? hehehe... Vou ficar feliz se vender, pois vou acertar as contas e desobstruir o cantinho do café (paz no lar!), mas também vou ficar feliz se eu conseguir acertar as contas sem precisar vendê-la... Abraço! Cabral
  4. Eu tava pensando isso pouco antes de ler seu post! Carpe Coffea!
  5. Grande Leo! Sim, acho que é uma máquina muito boa... Ótimo controle de pressão e de temperatura. O termostato do termobloco é de ótima qualidade, então a regulação térmica é bem estreita e precisa. Isso faz o elemento do Termobloco ligar e desligar bastante, mas como é uma máquina desenhada pra uso comercial, os relés que acionam as caldeiras são muito bons, bem superdimensionados. Como a máquina é 220V, a corrente não é tão alta assim, então funciona muito bem mesmo com os dois termoblocos em uso (café e vapor ao mesmo tempo). E ela foi construída como um tanque de guerra. Acho que ela sobreviveria a uma, inclusive... kkkkk... Na verdade o "visual", de perto, dá uma sensação militar retrô, parece um painel de silo de mísseis russo dos filmes do James Bond da época do Sean Connery... (referindo-me aqui aos "comentários desaparecidos de preferências estéticas" de outrora... thanx, btw...). Dá pra dizer que essa seria a máquina de espresso predileta do Dr. No... Tudo é uma questão de perspectiva e contexto. Numa cozinha retrô, com produtos de look anos 60 e 70, ela se encaixa tão bem quanto uma Dream como a sua numa cozinha estilo anos 50... Se eu não vender logo e conseguir arrumar a grana pra "tapar o buraco" do orçamento, ficarei com ela e a levarei pro laboratório, onde ficava a Viva Gaggia que vendi depois de comprar a LGA. Eu iria levar a Baby Class, mas decidi ficar com ela em casa pra montar um segundo cantinho do café na varanda da frente e a LGA é meio grandinha pra lá: é quase do tamanho da BDB, e o cantinho tem de ser bem pequeno lá na área que estou preparando. Uma coisa que gostei na Mini Dual é o quanto ela "perdoa" erros do operador. Mesmo com café levemente passado, ou errando um pouco a moagem ou o tamping, o café ainda sai de razoável pra bom. Acho que isso é necessário, e normal, quando se serve um monte de gente ao dia, mas achei essa característica impressionante numa máquina pela qual paguei pouco menos do que pela Baby Class. O ponto "estranho" é o jeito de fazer vapor. Ao virar o botão que aciona a haste de vaporização demora um tempo pra chegar no ponto de vaporizar, e tem de deixar um jarro/copo embaixo pra capturar as "cusparadas" de água quente que ocorrem intermitentemente até começar a sair vapor. Depois de uns 30s ou 40s fica beleza, mas quando foram me ensinar a usar eu fiquei bastante surpreso com o processo. Depois de quente é só ligar e desligar, demora um tempo pra esfriar de novo. É bem louco, mas eficiente o bastante. Abraços cafeínicos e Carpe Coffea! Cabral
  6. É Rodrigo... esse é o ponto em que montamos aquelas frases: "Você sabe que passou do ponto coffee-geek quando..." Abraços cafeinados e Carpe Coffea! Cabral
  7. Sou adepto do sedentarismo eficiente... Se não tiver opção "motorizada" eu faço a moagem manual e encontro prazer no processo, mas prefiro algo mais automático. E foi a melhor solução pra levar na viagem de maneira compacta e modular. Ficou joinha, joinha... Repassando o Check-list da maleta da Cafeína com minha esposa: - Bialetti - OK - Hario - OK - Fogareiro dobrável leve - OK - Cartucho de gás butano - OK - Par de canecas-leiteira - OK - Grãos frescos torrados em porções ziplock de 22g - OK - Parafusadeira B&D LiPo-batt com torquímetro - hein? - isso aqui? - hum... OK... Aliás, acho que se você vir a coisa funcionando vai entender que a força aplicada uniformemente ao eixo pela parafusadeira estressa muito menos o sistema do que girar a alavanca. Tentar obter o mesmo resultado manualmente implicaria em contar com uma capacidade quase sobre-humana de controlar o momento vetorial da rotação do punho ao redor do moinho... Em geral, aplicamos energia em excesso "para baixo" durante a maior parte do tempo de moagem manual, além de vetores de alternância "para dentro" e "para fora", em geral nos sentidos do movimento de aproximação e escape em direção ao terço superior do antebraço, que é onde a energia dos movimentos do bíceps e do tríceps tendem a concentrar mais momento de aceleração. Com a parafusadeira, basta achar o ponto de conforto em que só se aplica força contrária à rotação, sem forçar o eixo para os lados. É bem fácil achar o ponto, tendo o Hario apoiado de pé na mesa, segurando-o com uma das mãos e a paradusadeira com a outra. Como diria um de meus alunos, é "Mamão com açúcar"! Abraços sedentários e Carpe Coffea! Cabral
  8. Assim que cliquei em meu voto e vi a barra que escolhi no máximo, com 100% dos votos na mesma opção, pensei "WOW! essa tava bem óbvia, hein?" então, uma fração de segundo depois, vi que só tinha meu voto registrado no total, ninguém mais votou ainda (até agora)... Momento "tapa na testa" pra mim. Mas que dá aflição ficar vendo aquele rabo de rato albino escorrendo depois de um certo ponto, ahhhh isso dá... Carpe Coffea! Cabral
  9. Márcio, eu venho fazendo 2 cappuccinos ao mesmo tempo. Acho q uso 30ml da extração, mais uns 90ml de leite e creme, tentando controlar a proporção 1/2 a 1/2 no pouring... a xícara pequena comporta 120ml. Será que com tanta gambiarra ainda é "cappuccino"? ;-) Rodrigo, achei o duplo da LM mais fácil de resolver canalização do que os outros. Faço nutation com um C-Flat de 57mm e resolve. Abraço! Cabral
  10. Daniel, disponha! Espero não ter escrito besteiras... :-D Ricardo, isso mesmo, essa é a 800ESXL, a "cobaia" entre as Die Cast da Breville. Abraços e Carpe Coffea! Cabral
  11. VENDIDA Obrigado por vir olhar, mesmo assim! ---------------------------------------------------------------------- Oi pessoal amante de Café! Vendo "KIT": (foto da WEB, apenas para referência) 1 máquina LGA Mini Dual Group (Big Bar Duetto) em 220V - MODIFICADA p/ 58mm - com 1 portafiltro de 58mm, biqueira dupla e filtro comercial duplo 16g 1 Moedor Krups GVX2 (GVX 208) em 110V (quase não utilizado) Ambos por R$ 1.000,00 Interessados, mandem Mensagem Privada aqui pelo CdC. Não postem e-mail nem telefone no tópico, por favor. IMPORTANTE: - A menos que alguém compre só a LGA (R$ 850) avulsa, não pretendo vender o moinho em separado. Se alguém comprar a máquina sozinha talvez eu anuncie só o moinho depois, pois já tenho um amigo querendo comprá-lo. Sobre a Máquina: Máquina semi-automática de 2 grupos, totalmente eletromecânica, desenvolvida originalmente para operar comercialmente (recomendada p/ até 500 doses/dia) com capsulas do tipo Keurig, modificada pelo importador (com peças de boa qualidade) para operar com 1 grupo comercial de 58mm, mantendo 1 grupo original para Cápsulas Keurig. Não tenho o portafiltro para cápsulas, mas o importador pode fornecer se houver interesse. São 2 grupos operando com 2 termoblocos e 2 bombas Ulka em separado, com chaves e termostatos independentes, então dá pra ligar "metade" da máquina de cada vez, conforme a necessidade/vontade. Hastes separadas de água quente (vinculada ao grupo de 58mm) e de vapor (vinculada ao grupo Cápsula). Carcaça e extrutura completamente em aço, com acabamento na cor preta em pintura a pó, e partes em inox polido, alumínio moldado (grupo 58mm em "die cast") e latão cromado. Tanque removível de 2,7L com sensor de "tanque vazio", alerta luminoso no painel e desativação automática das bombas quando a água fica abaixo do nível seguro (~200ml). Dá pra extrair café e vaporizar leite ao mesmo tempo. Pouco utilizada: desde que a comprei, em Maio de 2012, acho que extraí uns 80 ou 90 duplos e vaporizei umas 30 jarrinhas de leite, mormente quando tinha muitas visitas. Comprei essa LGA tendo exatamente esse objetivo, de agilizar o processo quando recebemos muita gente em casa. Só que agora estou com 3 máquinas e, embora seja mais "profissional" e resistente, a LGA ocupa mais espaço na bancada do que a Gaggia e, segundo uma "fonte inquestionável", "não combina tanto com a cozinha" , então é ela que vai embora... Histórico Sobre a Modificação de "dual cápsula" para "58mm + capsula", segundo o fornecedor: (não tenho como confirmar nem motivos pra duvidar) - Comprei essa LGA de um importador que trouxe muitas centenas delas para colocar em sistema de "comodato" vinculado à aquisição de "assinaturas" de cápsulas Keurig, mas parece que a aprovação da importação das cápsulas "caducou" por questões que não me foram explicadas, deixando um par de milhares de máquinas já entregues e sem utilidade no Brasil. A solução foi substituir um dos grupos "cápsula" por um grupo comercial de 58mm para torná-la comercialmente útil. Se entendi bem, o importador decidiu que o melhor negócio seria modificar apenas 1 grupo e colocá-la em sistema de locação, vinculada ao fornecimento de um café de torra própria (que eu provei e não gostei muito). - Segundo o próprio fornecedor, a máquina que comprei nunca foi alugada, mas sim colocada temporariamente em alguns estabelecimentos comerciais enquanto a máquina "oficial" do locatário era revisada periodicamente. Quando fui comprá-la tive oportunidade de comparar máquinas em diferentes estados de conservação e, entre as "não novas" fiquei com a mais nova de todas. Está com aparência de nova e os componentes internos estão quase zerados. Abraços cafeinados a todos! Carpe Coffea! Cabral
  12. Daniel, esse anúncio é da loja Jovial Magazine, no bairro do Tatuapé. Fica na Serra do Japi com a Azevedo Soares. É uma caminhada boa, mas dá pra ir a pé do metrô. Tente ligar (google it!) e negociar com 10% de desconto, porque fechando diretamente com o vendedor ele não tem de pagar comissão ao ML. Contudo, no site da Jovial eles anunciam essa máquina, nova, por R$ 1650. Deixe claro que está em contato pelo anúncio no ML quando ligar... Contudo, entre essa e uma Twin, eu escolheria a Twin por diversos motivos: filtro e portafiltro comerciais, caldeira para café separada do termobloco para vapor, possibilidade de fazer diversos "mods" na Twin com facilidade, peças muito mais fáceis de achar na hora da manutenção, quantidade maior de gente que sabe consertar a Gaggia (não fica na mão da NS - única autorizada da Breville no Brasil no momento). Se entendi direiro, essa Diecast é a 800ESXL. Ela é mais bonita, tem tanque de água maior, se não me engano é apenas um termobloco (não pesquisei pra confirmar se tem 1 ou 2) chaveado por válvulas, logo não tem caldeira e o "jeitão" de fazer café fica bem diferente. Uma de minhas máquinas é uma LGA Mini-dual Group (vendida na Inglaterra como Big Bar Duetto) que tem 2 termoblocos e duas bombas, tudo separado. Fazer café e vaporizar leite é completamente diferente de usar uma máquina com caldeira, mas depois de pegar o jeito funciona bem e dá pra ter resultados comparáveis em ambas tecnologias. Ah, lembrei que o filtro é de 51mm, então tem pouquíssimas opções na hora de procurar um não-pressurizado. O Márcio pode confirmar, mas acho que a La Pavoni tem um nessa medida. E o Portafiltro não é de latão. Parece que no começo era de inox, mas depois teve relatos de que passaram a mandar um de "liga-leve", algo parecido com alumínio só que bem duro, então teve gente achando que era plástico. Não é, é metal, mas descreveram como algo "diferente". Não sei qual o material da que estão vendendo por aqui. Espero que seja o de inox, pelo seu bem, caso decida comprá-la. Pelos comentários que li enquanto pesquisava a Dual-Boiler no final do ano passado, a 800ESXL foi a primeira tentativa da Breville de mudar o perfil de mercado que ela alcançava até então, em 2006, como fabricante de eletrodomésticos. As máquinas de espresso Breville anteriores eram da categoria "entrada", como sua Philco e a Chef Crema, e essa Die Cast pretendia competir com a Gaggia Baby Class e outras na faixa de U$ 500. Se o mercado é um bom termômetro, quando se acha uma Die Cast "new old-stock" em oferta nos EUA ela custa entre U$ 200 e U$ 300 hoje, enquanto uma Baby Class continua fabricando e custa na faixa dos U$ 430 a U$ 500, e a Twin fica perto de U$ 520 a U$ 600. Logo, você está comparando máquinas que o mercado julgou serem bastante diferentes. Mas isso é só um monte de opiniões teóricas, já que nunca operei uma Die Cast pra valer. Abraço e Carpe Coffea! Cabral
  13. Obrigado pela resposta, João! Que bom! Eu tinha ficado preocupado, achando que iria ficar de fora da brincadeira... Um dos tampers que peguei na lojinha do CdC foi justamente um de 57mm pra usar no filtro duplo da LM... Agora quero completar o "jogo" de LM com o single e o seu Kit. Vou encomendar o filtro na virada do mês e, assim que confirmarem o pedido, encomendo o Kit Funil + Tamper todo em inox Ø 41 contigo. Mando mensagem no começo de junho pra fecharmos. Grande Abraço e Carpe Coffea! Cabral
  14. Isso aqui virou um "grupo de apoio ao usuário do Vario variante"... ouch... Mas, sério... o meu também já descalibrou por conta de grão duro. Fiquei surpreso por resolver a situação com a calibragem "caseira" usando a chave Allen. Achei que fosse caso de assistência técnica, mas ficou bom e estável depois disso. No momento, estou com o problema de, em algumas posições centrais, a alavanca de micro-ajuste "engrossar" sozinha quando começa a moer. É só na faixa mais central da micro-regularem, parece que a "trava" afrouxou e não segura mais, então tenho de ficar segurando enquanto mói. Nos extremos está normal, não mexe sozinho, mas na região do "meio" da escala o botão "desliza" pra baixo, engrossando a moagem. Acho que vou acabar marcando uma "consulta" e levando o "variante" até o Paul... Sobre estática e espalhar pó, cabe lembrar que o cabo de energia do Vario tem 3 fios, um deles sendo para aterramento. Tenho um ótimo aterramento na minha casa e, não sei se só por conta disso, nunca tive problemas com eletricidade estática no moinho. Quando o levei comigo junto com a Bialetti em visita a familiares, usei um adaptador de tomada que eliminava o aterramento... foi um show de horror eletrostático, com pó grudando em tudo (menos no reservatório...)! Logo, quem tem esse tipo de problema, talvez o aterramento ajude a minimizá-lo Abraços Variados e Carpe Coffea! Cabral
  15. João, você só vai fazer essa leva do kit? Pq se for o caso vou ficar sem... só posso comprar no mês que vem. Vai continuar fazendo ou já devo desistir da idéia? Grande Abraço e Carpe Coffea! Cabral
  16. Puxa, minha solução é mais "calórica": quando vou fazer cappuccino só pra 1 com filtro duplo, faço numa xícara grande que cabe o dobro de leite... Mas de tanto ler os relatos de todos eu comprei a idéia... vou encomendar um simples da LM (junto com outras "coisinhas" da Espresso Parts) na virada do mês e depois compro um "kit" do JC. No momento tô meio "economicamente debilitado"... Abraço e Carpe Coffea! Cabral
  17. Opa! Mexi mais na moagem e no método de tamping, acabei com as canalizações no filtro da breville. Com o filtro VST e usando um paciente "nutation" progressivo, eliminei as canalizações e o comportamento ficou exatamente como deveria: com pré-infusão o fluxo é mais fácil. Daí ajustei melhor a moagem e não apenas acabei com as canalizações com o filtro da Breville, como consegui resultados agora BEM consistentes: vários shots seguidos saíram idênticos em tempo, volume e aparência. E pelas expressões das visitas, ficaram chocados ao provar sem açúcar e achar o café "adocicado e nada amargo". Foi um daqueles momentos "auto-tapinha-nas-costas"... Valeu por insistir nos detalhes, Marcio... você sempre me ajuda com essas explicações. E sobre a temperatura, eu sabia que eu estava confundindo algo, só não sabia o que. De qualquer modo, percebi que quando "engato" o porta-filtro até o ponto "lock" do grupo o mesmo fica quente. Como hábito adquirido na Gaggia, eu deixava o PF frouxo pra não forçar a gaxeta do grupo (dá trabalho trocar!), e vinha fazendo o mesmo na BDB. Mas deve ter alguma chave/sensor, pq o PF não esquenta direito durante o aquecimento da máquina se estiver desencaixado. Agora estou atento a isso e o PF tá sempre na temperatura certa na hora do shot. E o fundo do PF da Gaggia tá mesmo feio... eu não gosto de usar o lado "áspero" da esponja dupla-face pra preservar o tratamento do material então vou deixar o bicho escuro mesmo... Lavo bem com Joeglo, depois lavo com detergente neutro e esponja macia, então fica limpo. Vou esperar a oxidação "dominar" antes de partir pra raspagem/polimento. Tenho ácido cítrico que comprei pra descalcificar a caldeira mas nunca usei... Se eu limpar o latão pra clarear, o metal vai ser "desbastado" ao perder a camada oxidada e depois oxidar de novo, ou o clareamento se dá pela remoção do oxigênio e liberação do metal em estado ionizado? Se for "gastar", prefiro deixar "feio" por dentro e preservar o material. Afinal, alumínio parece "inoxidável" mas na verdade está tão oxidado que a estrutura fica translúcida e a oxidação fica "lisinha", não é isso? E ninguém se incomoda pq é "bonito".... Só pra atualizar, cheguei na primeira mensagem "Clean Me" da BDB. Ela faz um tremendo ciclo de 370s (no manual fala 320s, mas ja mudaram no firmware atualizado) de vários ciclos de bombeamento e molho com Cafiza. No final faz vários backflushes seguidos. foi impressionante ver quanto a água da limpeza saiu escura e com grânulos de café. Venho fazendo backflushes diários e a água pura sai limpinha... sabão faz toda diferença. Vale mencionar que no "quick guide" fala pra trocar o filtro de água a cada "Clean Cycle", mas no manual em si fala só do ciclo em si e confirma que o filtro deve ser trocado a cada 60 tanques ou 2 meses de uso, o que ocorrer primeiro. Se alguém mais comprar um BDB, cuidado com o quick-guide de limpeza! Valeu de novo e Carpe Coffea! Cabral
  18. Tem sempre a opção de usar uma parafusadeira pra girar o Hario Funciona até que bem. Eu já tinha algumas parafusadeiras por aqui, então foi fácil testar as várias opções. A melhor foi a parafusadeira/furadeira B&D reversível à bateria de 9,6V (tenho de 9,6V e 12V) que tem mandril ajustável, Foi só "apertar" o mandril como se fosse uma broca ou uma ponteira de chave, achar uma posição pra segurar e ir acelerando até acertar o centro sem fazer pressão lateral. No máximo de velocidade, a parafusadeira B&D de 9,6V (parece uma furadeira) demora uns 40s pra moer 18g com granulação boa pra fazer expresso na Gaggia com filtro não-pressurizado, e apenas 35 segundos pra moer 22g com granulação boa pra italiana Bialetti 3... Tive de usar um mandril específico e caro pra usar as parafusadeiras pequenas, que só tem soquete sextavado em lugar de mandril ajustável. Funciona, mas demora bem mais. A B&D Twist com Torquímetro de 4,8v demorou quase 2 minutos pra moer 22g pra italiana Bialetti. A B&D reta de 3,6V com torquímetro demorou um pouco mais de 2 minutos e a B&D modelo "revólver" com bateria de lítio terminou o serviço em 1m35s. A Mallory de 4,8V foi a mais lenta, demorando quase 2m30s pra terminar. Tá, confesso, fiz esses estudos antes de uma viagem em que não sabia se teria eletricidade disponível e também não queria levar o moinho nem a Gaggia comigo nas férias, mas queria café bom. Levei a Bialetti 3, o Hario e a B&D "revolver" com bateria de lítio pra "manivelar" por mim, por ser pequena e a bateria durar mais que as outras (tenho o carregador multi, pra tomada e pra acendedor de carro). Tive de levar o Mandril adaptador junto, mas como eu já tinha antes não foi gasto extra, hehehe... Por incrível que pareça funciona muito bem, fica bem portátil e, pra quem já tem a parafusadeira, é uma mão na roda. Carpe Coffea! Cabral
  19. Oi Bortolim! Tendo operado minha Baby Class por mais de 2 anos (ela compartilha da mesma estrutura interna da Twin) eu seguiria a dica do Márcio e testaria daí pra mais café... Descobri que, para a maioria dos cafés que comprei al longo dos mais de 2 anos com essa máquina, raramente consegui bons cafés com menos de 16g. Em geral, 18g ou 18,5g, acertando a moagem pra ficar dentro da faixa dos 25s a 30s com essa quantidade de grão moído, resultando em entre 55ml e 65ml de café extraído no final. Em geral, mesmo os cafés mais "amargos" pela torra excessiva encontram seu ponto de "salvação" com algum cuidado e experimentação. E esse formato de "surf" de temperatura foi exatamente o que ele me ensinou quando comecei, e foi "a salvação" ... com o tempo, peguei o jeito de fazer tudo de modo mais otimizado em torno dos "tempos" de acionamento dos elementos da caldeira, mas o "temp-surfing" nunca se afastou muito dessa precisa descrição do Márcio. Não sei se serve de consolo, mas teve um dia, depois de 1 mês com Vario e Baby Class, em que estava aloprado com os resultados "sem-graça" e até piores dos que eu tinha antes, com uma máquina inferior, quando tirei uma tarde só pra aprender e experimentar. Fazendo um expresso atrás do outro, mexendo na moagem, na pressão de tamping, nos momentos de temp-surfing etc, até chegar num resultado agradável. Então tentei repeti-lo até dar certo. Lógico que fui provando e jogando fora, lavando a boca com água filtrada a cada teste etc. Só pra referência, cheguei a zerar um pacote de 1/2 quilo de café e começar outro, só nesses "ensaios". Foram mais de 30 extrações numa tarde. E garanto: valeu a pena. Então, se seguir as dicas e for testando, vai achar o ponto. Ânimo e Carpe Coffea! Cabral
  20. Frankie, com vc são 3 pessoas que vejo com o mesmo problema. Alias, com o Bortolin sao 4. Tenho dois amigos que passaram por isso, mas resolvemos a situacao sem uso de seringas... Acredito que um problema básico de tradução esteja atrapalhando o uso da maquina aqui no Brasil. A parte em italiano especifica que se deve encher o reservatório, ligar a maquina no botão traseiro, abrir a válvula de vapor e acionar o botão de extração de cafe, aguardando ate sair água pela haste, então fechar a válvula e aguardar saída de água pelo grupo por alguns segundos e desativar o botão de extração. Essa operação e chamada de "priming" . Vc mesmo descreve, no primeiro post, o que varias pessoas relatam ter feito: acionaram o botão de vapor junto com o de cafe e depois de algum tempo mexeram na válvula de vapor. O texto em português esta com duplo sentido. Menciona "acionar o vapor" em lugar de "abrir a válvula de vapor", como no italiano, antes de acionar o botão de extração (que liga a bomba). Se vc aperta o botão do vapor, o sistema fecha a válvula solenoide de 3 vias, o que impede a saída de ar da caldeira pelo grupo, dificultando o enchimento da caldeira, que esta superaquecendo nesse momento e aumentando a pressão contraria, praticamente anulando a pressão da bomba. que ainda esta ainda cheia de ar. A manobra da "seringa" só ajuda porque tira a resistência oferecida pelo filtro (peneirinha) na base do reservatório de água, quebrando o equilíbrio das pressões em favor do fluxo para a bomba, resultando numa elaborada solução do problema... Mas toda situação foi gerada por começar apertando o botão do vapor quando não deveria. Nem precisa acionar esse botão durante a inicialização da maquina. Era pra começar abrindo a válvula. Para resolver sem seringa basta desligar a maquina por 1 hora e começar de novo, com a mesma já fria, abrindo a válvula de vapor e depois acionando o botão de cafe. Não e pra usar o botão de vapor nessa etapa. De qq modo, parabéns, vc foi mais uma vitima de TPM! ==> Tradução Porca de Manual! Mas, se a seringa resolveu, ta ótimo! Abraços e Carpe Coffea! Cabral
  21. Pois é, Márcio, também fiquei surpreso com o resultado da pré-infusão... Talvez seja a combinação de moagem, dosagem, pressão e tempo de pré-infusão que eu ainda não acertei. Do jeito que tá, testei 2 extrações com a mesma temperatura, mesma moagem, mesma dosagem e mesmo volume de água, mas sem infusão. A bomba já entra "direto" em ação, como na Gaggia... Acho que a pressão atinge o máximo em uns 3 segundos, que deve ser o tempo pra encharcar o bolo, certo? Só que a pressão máxima não chega nos 9,5 BAR das extrações com pré-infusão. Na verdade, fica flutuando um pouquinho abaixo de 9 BAR, chegando a 8,5 BAR em alguns instantes. O café saiu mais depressa, encheu um pouquinho mais a xícara e ficou levemente mais fraco. Concluí que sem a pré-infusão o fluxo encontrou menor resistência. Estou pensando certo? Já me vi "travado" em inversões lógicas, então não hesite em me corrigir, por favor, hein? Achei essa flutuação de pressão na primeira extração meio estranha, imaginei se não havia canalizado, então usei o WDS pra me certificar da uniformidade do pó e não usei nutation (que eu sempre faço e acabou com a canalização pra mim), pra me certificar de que não repetiria o comportamento anterior ao socar o café. O resultado foi tão idêntico durante e após a extração que comecei a rir... e minha esposa foi me perguntar "que piada a máquina contou"... hehehe... O próximo café que eu fizer vou tentar de novo sem pré-infusão, mas com WDS e "nutation" no processo de tamping. Vamos ver se muda algo. Sobre o PF, creio ter o fundo levemente mais fino que o de latão, mas sem perder a sensação de algo "parrudo". Engraçado que, talvez pelo mero fato ser feito de aço, esse PF parece uma peça de carro... mesmo lado a lado com o latão cromado dos meus outros PFs (astoria bottomless, Gaggia e LGA), o da Breville parece melhor acabado. Quanto a condutividade térmica, se por um lado, ele retém menos calor, creio que também aqueça mais depressa. Acho que o grupo consegue aquecê-lo até que bem rápido durante o flush, quando o elemento é acionado. Talvez o aquecimento por transferência pelo contato metálico também contribua nessa hora, além do fluxo de água quente. Aliás, uma coisa estranha que notei na BDB é que o PF fica relativamente frio, mesmo a máquina estando quente, ligada a quase 1 hora. A Breville escolheu não manter a parte de baixo do grupo quente demais antes da hora, por algum motivo. O aquecedor de xícaras fica quase insuportável de sustentar o toque, enquando posso segurar confortavelmente o bojo do portafiltro antes de começar o flush. Mas assim que a água flui, o PF fica "tinindo" em segundos. Não parece ser só efeito da água. Contudo, como os cafés começaram a sair mais quentes depois que tirei o isolante de plástico, imagino que a massa e taxa de condutividade térmica do PF estejam bem balanceados com a máquina, contando com o flush pré-preparatório. Talvez isso seja resultado do terceiro elemento aquecedor, direto no grupo. Esse flush, no meu caso, é o fluxo de um "shot", que uso para aquecer os copos/xícaras em que vou servir em seguida. Pra mim tem funcionado. E sou testemunha de que o latão fica feio depois que sai o tratamento. O PF da Gaggia já tá com partes "não políveis" por dentro. Nem banho de Joe-Glo resolve isso... Abraços ultra-cafeinados e Carpe Coffea! Cabral PS fotográfico: sim, devo, não nego, posto quando puder...
  22. Puxa, valeu Leo! Que bom que alguém está gostando do "review aos pedaços"! Sabe que eu pensei isso num primeiro momento... mas o custo dessas coisas não é tão representativo assim. Acho que o valor agregado para o cliente acaba sendo maior do que a economia de não ter essas "frescuras". Tem uma longa discussão sobre isso no CoffeeSnobs, e a maioria chegou à conclusão de que, tirando essas "frescuras", a máquina sairia entre U$30 e U$35 mais barata, mas para comprar tudo avulso custaria uns U$ 80 a U$ 100. E a experiência de começar a usar o produto ao tirá-lo da caixa seria "diminuida". E o filtro, especificamente, não é frescura, é uma coisa técnica: por conta dos sensores (se entendi direito), não se pode descalcificar essa máquina sem desmontá-la. É necessário abrir a BDB e mudar mangueiras de lugar, trocar sensor por "tap" e fazer um ritual bastante exigente pra descalcificá-la. Esse filtro de água visa principalmente suavizar a água. Não é apenas carvão ativado, tem também uma "resina orgânica" dentro do filtro. Tenho aqui alguns filtros de encaixe idêntico, de uma cafeteira "drip" da B&D, e o "miolo" é de outra cor. Além do refil da Breville ser muito mais pesado. Se não usar o filtro, em vez de fazer uma descalcificação a cada 4 ou 5 anos, precisaria fazer pelo menos 2 x por ano. Isso foi estimado com a água de torneira da Austrália, previamente filtrada por um padrão mínimo de qualidade equivalente aos nossos filtros "SNTA" com múltiplos estágios e eliminação bacteriana. Não lembro o nome do índice utilizado, mas lembro de que o meu filtro Lorenzetti não chega a fazer tudo que eles pedem, só o Europa mais completão é que dá conta desse padrão. Quando descobri isso, decidi que em breve mudaria de filtro... Dos supostos "supérfluos" acho o sistema de "rodinhas" dispensável. A máquina não é tão pesada assim. Mas se entendi bem, o custo de produção do sistema de "rodas" da máquina foi de "half-a-dozen bucks" nas palavras do próprio McKnight. Hoje, confesso que é bem confortável virar um botão e a máquina deslizar na bancada como se fosse um brinquedinho, na hora de mexer atrás dela. Acho que até vale os R$ 35 que ela custou a mais por conta disso, dá menos de 1% da máquina, ... Sobre esse sistema, tem 2 rodas fixas atrás, com eixos independentes, que funcionam como pés traseiros. Na frente, bem no meio, embaixo da bandeja, tem um botão grande que, quando virado 180 graus e travado, suspende a máquina acima do suporte oferecido pelos 2 pés dianteiros e passa a apoiá-la sobre uma terceira roda, essa montada sobre um eixo de giro-livre, permitindo virá-la, puxá-la e empurrá-la sem esforço. Com um pouco de manobra, consigo virar a máquina sem erguê-la e usando pouco espaço. Só vou usar isso a cada 2 ou 3 meses mas, quando o fizer, sei que vou estar com um sorriso de orelha a orelha, tal qual criança com brinquedo novo... Desnecessário mas muito legal! EDIT: a faxineira limpa furiosamente a bancada, e meu cantinho, a cada 2 semanas. Seria útil para ela ensiná-la a usar as rodinhas, mas temo que seria perigoso para a máquina... nem quero pensar na queda livre até o chão, já que a máquina realmente anda fácil com as rodas em uso. Abração e Fui! Carpe Coffea! Cabral
  23. Pô, Leo... Nessa eu concordo com o pessoal, hein? Se a esposa não estiver feliz, não vai ser nem uma GS/3 que vai melhorar sua vida... Dosando bem a mistura com branco/preto/metal-escovado, rosa não fica ruim, não... e se você usar um bom Ray-Ban dentro de casa, não vai ver rosa, mas tom de café! Qq coisa, se perguntarem, é só dizer que acabou o colírio... Mas, sobre a BDB, mais alguns comentários e respostas: @ Márcio, Sim, vou manter meus comentários nesse tópico mesmo, já tem história registrada aqui e qualquer pessoa que acessar vai pegar nossa discussão que predatou, em muito, a aquisição da máquina. E valeu pelas referências de pré-infusão. Tentei aumentar o tempo de pré-infusão e diminuir a potência da bomba, pra não sair além de um leve gotejar nessa fase, mas não achei um ponto de balanceamento de sabor que me agradasse até o momento. tendendo a superextrair... Como a pré-infusão aumenta a restrição de fluxo, experimentei engrossar a moagem e, embora o amargor tenha sumido quase por completo e o corpo tenha ficado agradável, a acidez vai lá pro alto e começa a azedar pra além do meu gosto. Voltando à moagem "afinada" e reduzindo a dose, o "blonding" começa muito rápido e só consigo curtos razoáveis e expressos com pouco corpo, quase sem "caramelos" e "amêndoas". Fica parecendo café de cafeterias razoáveis, o que eu já obtinha fácil na LGA sem nenhum esforço. Ainda estou aprendendo a usar a pré-infusão, experimentando com as variáveis. No momento, percebi que o Bruzzi extrai melhor com 95C enquanto o Villa estava melhor com 94C e o Organico Premium já se revela melhor ao meu paladar com 93C. Nunca pensei que 1C pudesse fazer tanta diferença. Nesse final-de-semana vou migrar pra F pra testar um ajuste mais "fino". Estou realmente começando a achar que devo começar a torrar em casa também... Assim assumo meu aspecto "control-freak" de vez! Esqueci de comentar sobre o Porta-Filtro da BDB. Em vez de latão, ele é feito de inox, portanto um pouquinho mais leve do que os outros que possuo. Para atender aos incautos mais apressadinhos, a Breville escolheu colocar uma peça de plástico anti-aderente (hidrófobo) e de alto isolamento térmico no fundo do PF, como se fosse um funil, para evitar perda de calor quando o café sai do filtro e é coletado pelo fundo do PF. a peça é feita com tamanha precisão e cuidade que só percebi sua presença quando lavei o PF e notei que as gotas de água escorriam sem espalhar, e depois de seco ainda fazia barulho de "chocalho" com água dentro. Quem não sabe e/ou não curte o ritual do café pode, assim, fazer café quente, mais depressa, sem ficar fazendo flush pelo filtro e PF. Não gostei. Prefiro fazer um flush e equilibrar a temperatura... Foi minha primeira "modificação" na BDB: arranquei essa peça logo nos primeiros dias de uso. Saber que havia restos embaixo do plástico estava acabando com meus nervos a cada extração (TOC? Eu? ) Não notei mudança no sabor, mas o café agora sai mais quente ao final do meu ritual, e eu consigo limpar bem as peças. Ufa! Muito bacana a ferramentinha de limpeza que eles mandam, parece um chaveiro, mas vem com desentupidor para os furos da ponteira da haste vaporizadora, desentupidor para os furos do filtro e da tela dispersora e o corpo da ferramenta é uma chave sob-medida pra retirar a ponteira por completo para lavá-la em separado quando necessário. Como a ferramenta é de plástico, não vai durar pra sempre, mas também não vai riscar a ponteira. Veio também uma chave para remoção da tela dispersora do grupo e um disco de silicone que se encaixa com perfeição no filtro single pressurizado, tornando-o um "falso-cego" para fazer backflush. O disco tem um "puxador" para facilitar a remoção de dentro do filtro e um "encaixe" pra prender um comprimido de Cafiza com perfeição, bem no centro, pra fazer a limpeza periódica. Tem uma função só pra isso no menu da máquina. Quando um certo volume de tiragens ocorre, o software já alerta "Clean Me" na tela pra avisar que chegou a hora de usar um Cafiza e o disco de silicone. Sei que tendo o filtro-cego não preciso disso, mas é muito legal ter vindo algo de tão boa qualidade junto com a máquina. Já que o tema virou esse, vem também 1+6 filtros de carvão ativado que a gente encaixa no tanque de água, pra filtrar a água que vai pras caldeiras. O sistema é o mesmo da Keurig, com um suporte que tem um calendário rotativo pra não esquecermos a data da troca, e o filtro fica preso no fundo do tanque. A máquina mede quando usamos o equivalente a 150L (60 tanques de fluxo) e avisa que precisa trocar o filtro. Vem com mais de 1 ano de suprimento, considerando 1 tanque por dia!!! Junto vem uma cartela de Cafiza, marcada como o nome da Breville, mas só com 2 comprimidos em vez de 8. A máquina ainda não pediu para fazer a limpeza programada no "clean me" desde que comecei a usá-la. Só tenho feito os backflushes "simples" diários com filtro cego, contudo, pelo que o manual explica, a máquina faz todo ciclo de limpeza com Cafiza praticamente sozinha, até o enxágue. Devo ter feito, pra valer, umas 50 ou 60 extrações até agora.... Quando eu tiver de fazer esse novo "ritual", descrevo o processo aqui. Abraços giga-cafeinados! Carpe Coffea! Cabral
  24. Faltaram só as categorias pras Nespresso e pras Super-auto,.. Talvez algo como "apressado-fashion" e "desencanado-chique" , respectivamente... Pois sim, nao resisti... Mas gostei da ideia e das categorias! Servem mesmo pras maquinas, moedores e demais equipamentos. Carpe Coffea! Cabral
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