Cabral

Em geral, estilos vem "em grupos", então esse seu moedor deve ser do mesmo período desse "quickmill" abaixo: Se bem qua a QM ainda vende o modelo 031, que é uma modernização desse acima: O conceito de moer um bocado e "levantar a tampa" pra pegar uma colherada de pó tem seu apelo prático, mas não ajuda muito no frescor do café... Pelas fotos, deve dar até pra fazer um "bico" no estilo que o pessoal dos Racílio tá fazendo ou planejando fazer... Qual o diâmetro externo dos mós? Pode ajudar a encontrar numa busca de imagenes pela WEB, esse desenho com com seis sulcos "cegos" não deve ser muito comum...

@CaÊ, nunca comprei esse Samy, se não me engano cheirei a embalagem e o cheiro forte de perfume me desanimou, parecia cheiro de amaciante de roupas e não quis arriscar... pratos e talheres perfumados são horríveis, mas copos e xícaras ficam insuportáveis. Tudo bem que podia ser só a embalagem, não sei se tem cheiro mesmo, mas não comprei.

Gil, a Carbomaq não faz torrador (ainda), mas a Carmomaq sim... É esse aqui, né?

rbata, nessa revenda tem o termobloco da Chef Crema por 60 pratas, em 220V... Não sei se o fato de a cabeça de grupo parecer estar incorporada ajuda ou atrabalha no seu caso, porque o PF dela é pequeno. Mas o PF tá também em oferta por 25 pratas, então... hehehe... Nesse post do tópico da máquina tem até fotos dela aberta, pra referência... Sobre o aquecer rápido, acho que depende de vários fatores: como o grupo de 58mm adaptado na Big Bar Duetto era grande e massudo, com bom contato térmico direto no termobloco, demorava até mais do que a Gaggia pro termostato do lado da extração desligar a resistência pela primeira vez (uns 6 a 8 minutos) e a luz piloto "liberar pra uso". Em uns 10 minutos estava estável pra "mandar bala" sem pausas entre extrações. Como o Termobloco era grande e potente, a água chegava na temperatura certa e não causava perdas no metal da cabeça de grupo ao passar, o que acredito ajudava a estabilizar a máquina ao ponto de ser inflexível... Vale observar que do lado da capsula (lembrando que era de 2 grupos), em menos de 2 minutos a luz do termostato "liberava" pra uso.

@ Rodolfo, é isso aí! O Hario tem poucos ajustes, precisa ajustar fino por variação de dose e socamento. @ Rafael, o que o Rodolfo postou tá certo, é a proporção "pó X bebida extraída", mas só pra sigla fazer sentido, BR = Brew Ratio, ou Razão de Extração. Isso tá bem discutido aqui no CdC, recomendo a famosa busca em modo Google pra achar o que ler...

Parece-me que uma das preocupações do Bernando é o acúmulo de pressão se tornar perigoso. @Bernardo, quando você aciona o botão de vapor, a caldeira sobre pra esses 140~150'C mencionados, a água tenta evaporar e a pressão mantém parte dela em estado líquido. Nessa situação, se não me engano, a tendência é a pressão na caldeira ficar entre 1,2 BAR e 1,5 BAR, dependendo de diversos fatores. É necessário ter a noção de que os sistemas com fornecimento controlado e limitado de energia alcançam um equilíbrio, e é por isso que usamos termostatos e pressostados nas caldeiras, para impor tal limite. Salvo mal-funcionamento, a pressão da caldeira não irá ultrapassar muito os 1,5 bar, mesmo em modo de "vaporização". Uma comparação interessante para dirimir sua "sensação de perigo" é com a pressão de pneus de carros de passeio, que gira em torno de 2 BAR (ou 30 PSI). Concorda que em geral a parede metálica (alumínio, cobre, aço, bronze etc.) de uma caldeira é muito mais resistente que a parede de um pneu? A pressão da caldeira em modo vapor não chegaria sequer a dar conta de manter a borracha do pneu inflada o suficiente para o mesmo ser utilizado em um carro... Muitos fabricantes de máquina de espresso se vangloriam de utilizar bombas de 15 ou 16 BAR. A pressão do vapor é significativa, sim, mas nem tanto, não passa de 7 a 10Kg por polegada quadrada, enquando a bomba d'água consegue gerar mais de 100Kg/pol2. Em outra comparação, um adulto mediano, em geral, exerce em torno de 3Kg/pol2 sobre a sola do pé ao caminhar, no momento em que apenas 1 dos pés sustena o peso do corpo. Durante uma corrida "suave", a pressão exercida sobre algumas partes do pé passa normalmente de 10Kg/pol2, mais do que a pressão do interior da caldeira em modo "vapor", e a mesma é feita de um metal espesso e projetada para suportar no mínimo 10x mais que isso. Quando a bomba é acionada a coisa fica bem mais forte, mas nada fora do previsto pelos projetistas. Como a bomba d'água costuma ficar antes da caldeira e esta fica antes do grupo, tudo se sujeita à mesma pressão. Como há válvulas que limitam a pressão da bomba, em geral em 11 BAR ou menos, consideremos que esses 11 BAR representam aproximadamente 160 PSI, ou aproximadamente 72Kg/pol2. Mesmo assim as máquinas de espresso não costumam "explodir" quando você aciona a bomba, não é? Justamente porque foram feitas pra suportar muito mais "carga" do que isso, por segurança. Se todos sistemas de segurança falharem, ainda assim é mais provável que o calor e a pressão crescentes façam romper uma vedação de borracha e haja alívio de pressão muito antes de o metal da caldeira se romper. Vazaria numa junta, talvez com alta pressão e até com um momento de pulso de descompressão, mas não explodiria. A junta mais comum de ceder é justamente a "gaxeta de grupo", que é o anel de vedação da cabeça de grupo que sela o conjunto filtro/porta-filtro para extração. Daria pra comentar sobre os limites de capacidade do elemento aquecedor também impedirem que a temperatura passe de certo ponto (queima da resistência) e outras coisas, mas acho que isso já basta pra "sossegar" sua preocupação.

Concordo com toda galera, também acho que fez uma ótima compra, Bruno. O timing foi providencial! @Felipe, o manômetro de pressão de extração ("da bomba") não implica em limitação ao tipo de bomba. Minha Technika usa bomba vibratória Ulka e tem manômetro na linha da bomba d'água também, não apenas na caldeira. E é o mesmo manômetro usado na versão WT-WC, que vem com bomba rotativa. Sobre a potência, citei os 1800W como sendo uma potência baixa para a massa metálica mais o volume de água. Pelo seu comentário, vejo que não fui muito claro e creio que você entendeu o oposto. Uma Gaggia com 1600W (800W x2) precisa aquecer aproximadamente 430g de alumínio da caldeira, uns 350g de metais do grupo, válvulas e tubulações e 125ml de água antes de começar a operar. Demora no mínimo uns 6~8min pra desligar o termostato pela primeira vez e de 10 a 15 minutos pra estabilizar. São 1600W com massa total inferior a 1Kg para aquecer. Essa máquina precisa aquecer aproximadamente 3,5L de água e pelo menos uns 6Kg de metal da caldeira, mais uns 3Kg de grupo, tubulações e válvulas. São mais de 12 Kg de massa total a aquecer com 1800W. são apenas 13% a mais de potência pra 12x mais massa do que seu exemplo da Gaggia. Daí meu "chute" modesto de 1 hora. Creio que demore até mais pra estabilizar bem mesmo. Pra referência, minha Technika demora no mínimo 35~40 minutos pra ficar utilizável pela primeira vez, mas demora quase 1h pra ficar estável a ponto de poder extrair vários cafés sem interrupção ou tempos de espera. Caldeira de 2L (dá mais ou menos 1.2L de água), massa de uns 3~4Kg de metal fora grupo de inox (6Kg), válvulas e tubulações. O elemento aquecedor tem 1400W com massa total de uns 10Kg a aquecer. E nem estou considerando os diferentes coeficientes térmicos e as taxas de transferência entre materiais, isso é coisa pro Sergio calcular... Fez mais sentido agora?

Interessante foram os termos "calderim" e "gigluer". Deu pra entender, mas não achei "calderim" nem no dicionário brazuca nem no tuga. Em espanhol é calderin... Aqui usamos a expressão completa em inglês pra tecnologia dessa VFA, como o Lipe postou, Heat Exchanger (HX) Thermosiphon, ou simplesmente Trocador de Calor com Termosifão (ou "por meio de Termosifão", em alguns textos). E chamamos o restritor de fluxo de "giclê" ou, mais raramente, de "gicleur". Daí bateu aquela curiosidade... Vc é de onde, Devyd? Coloca região lá no perfil que até facilita pra papear...

Ah, fala sério, você ficou foi com "pé tímido" depois da postagem do Rodolfo, tá inventando onda pra esconder o dedão do pé na foto... Mas, do jeito que os grãos ficaram no PF, parece mesmo que você socou com o tamper, tá engraçado! --- Agora pouco, café da 1 da manhã: Clássico do Pereira Villela no Espresso Normale (20g/55g/35s) - ficou muito frutado e doce, mas um pouco adstringente. Ficou bebível, mas confesso que me distraí e passei do ponto, era pra ter cortado aos 25s~28s.

Aliás, veio um pacotinho com 2 unidades de amostra do novo sabão para lava-louças com doses em pacotinhos solúveis numa compra, já faz algum tempo, mas NUNCA achei pra vender... Já teve aí no Rio? Essa é uma daquelas pequenas coisas simples que fazem falta... Faz anos que uso desses pacotinhos solúveis quando vou ao exterior e fico em alguma Villa, apartamento ou hotel "long-stay" com máquina de lavar-louças no ap, depois sinto falta quando volto pro Brasil... O retorno como ele é. Pelo menos as pastilhas são mais baratas que Sun e Finish e limpam tão bem quanto... e não deixam cheiro! Enjoei do perfume do Sun, acho terrível. Eita discussão doméstica!

CaÊ, aqui na região tem Jimo em dois supermercados "de bairro". Um é maior, chamado Estrela Azul, e o outro é uma filial "mini-mercado" dos Supermercados Perenne. Mas já comprei algumas vezes no Extra e no Walmart aqui perto (Aricanduva), mesmo não tendo nos respectivos sites.

Heh... pior é que eu tenho uso pra isso. Eu quebro uns 2 por ano desses quebradores de "liga-metálica"... pra mim seria bem útil. Uso pra "quebrar" as pastilhas de sabão de lava-loucas da Jimmo, que não cabem no compartimento temporizado da lavadora Active da Brastemp. Eventualmente quebro a articulação de um e preciso comprar outro. Agora já até tenho um reserva na gaveta, ainda na embalagem. Quando coloco em uso já compro outro reserva... PS: só fazem desse sabão com "O2 ativo" e abrilhantador incorporado em pastilhas, não fazem em pó. Vai entender...

@Felipe, se o folder é condizente à realidade, é caldeira HX grande de 6L no total, enorme, pra uso comercial mesmo. São 1800W, mas o tempo de aquecimento deve ser bem longo, no mínimo 1h. E onde achou a info de bomba vibratória? A especificação dá a entender que seria rotativa (Pump and Motor built in)... PS: Diagrama de peças e vistas explodidas (PDF)

@Rafael, esse é o Fazenda São João? A textura e a cor da crema estão "erradas". Tá usando filtro pressurizado? Isso não parece crema, mas espuma de pressurização. O sistema pressurizador mistura a crema de volta ao café e faz espuma com a mistura, uma droga... O sabor tende a mudar um pouco também, já que a crema é a parte mais amarga do café e parte desse "amargor" acaba ficando grudada nas laterais da xícara, mas o pressurizador mistura tudo de volta... É isso aí que o Rodolfo mencionou, no meu caso uso 22g do FSJ pra cada 50ml que extraio pra fazer Cappus e Lattes, mas vario a BR quando é pra beber puro. Pro meu gosto, 22g do FSJ, depois de acertada a moagem, dá uns 40g de bebida extraída pra ficar com todos sabores que mais gosto na xícara. Em geral o socamento leva algo perto de 25~30Kg de pressão na moagem que eu gosto. Outra coisa é ver se está "canalizando", algo impossível de diagnosticar num filtro pressurizado, então o melhor é fazer WDT e depois Nutation na hora de compactar, só pra garantir. @Rodolfo, testar moagem com outro grão não costuma dar muito certo, cada grão tem seu ponto... Ajuste "geral" pra faixa de espresso ou coado ou prensa ainda vai, mas não tem como acertar uma extração de espresso com um café e contar que vai dar certo no outro: é pura loteria. Pra ajustar, não tem jeito: só por tentativas sucessivas. E a dica de cuspir as "provas" é fundamental: café ruim já chega os que temos de engolir por cortesias e em nome da polidez

+1 aqui, Gil... dá-lhe autocontrole nessa hora senão vão 2 ou 3 pra conta.

Uau! Que moagem grossa, hein? Pelo jeito as torras do STC4 são tão boas que dispensam moinho! Show! Vou vender tudo pra pagar o torrador novo... . . . Hj cedo, Lá Do Sertão da Terroa no Latte. Depois do almoço, Fazenda Sant'Ana do Pereira Vilella no espresso duplo. Agora pouco, no carro, um sache ESE da ASTRO preparada na Handpresso Auto, que não tem café bebível por aqui... Até que esse sache é bonzinho!

Sou da opinião de que todos que tiveram esse tipo de problema deveriam contatar a Tramontina, fazer uso da Garantia e exigir uma solução, seja por meio de troca, seja por meio de manutenção da peça. Meu Breville é o modelo Smart Grinder anterior, sem ser o Pro, mas usa os mesmos mós, mesma transmissão e mesmo motor. Mecanicamente só muda o suporte do mó externo (o novo tem ajuste). O resto da diferença é na eletrônica e no mostrador. Se o meu BCG800 consegue moer café, mesmo os de torra mais clara, fino como talco, não há motivo pro BCG820 não fazê-lo, salvo erro de montagem ou problemas de componentes, ambos casos cobertos pela garantia. Corra atrás do seu direito, o produto deveria fazer aquilo que se supõe que faça, então exija uma solução da Tramontina!

Complementando com um relato para referência prática tive uma SGL Big Bar Duetto que era originalmente uma máquina comercial de dois grupos para cápsulas Keurig, que teve um dos grupos trocado por um "padrão" de 58mm. compatível com Porta-filtro Faema E61 comercial. Ela tinha dois termoblocos grandes, um por grupo, com elementos aquecedores bem fortes. A máquina adaptada ficou excelente! Acabei vendendo pro Mortari quando peguei a Breville Dual Boiler (que tem duas caldeiras, não usa termbobloco), mas só vendi porque ela era tão estável que ficava impossível variar a temperatura "surfando", o que era algo desejável quando eu queria achar a melhor temperatura pra variados grãos e torras. E eu não queria me dar ao trabalho de colocar PID nela.. Engraçado pensar que o fato de a máquina ser estável demais me desagradava, mas é o fato: o termostato e o fluxo eram tão bem ajustados que dava pra ir extraindo e enxendo o tanque sem pausa, não caía nem subia a temperatura. Acertada uma moagem pra um grão, não tinha como errar por causa da máquina, só com erro feio do operador pra sair café ruim... Mas não dava pra ajustar aquele "tantinho" pra melhorar o sabor pra lá ou pra cá, variando a temperatura de extração. Com PID talvez ficasse excelente, mas não tive vontade de mexer com isso na época. Vale comentar que o vapor dela demorava pra ficar bom depois de acionado e espirrava bastante água no entorno, a despeito de todos cuidados que tomava. Mas quando chegava no ponto era show demais, muito fácil vaporizar e sem limite de tempo, dava pra vaporizar um jarro após o outro (o maior que fiz nela foi de 600ml com 300ml de leite).

Os fundamentos da Realidade estão abalados. Achei que os equipos no perfil eram mero descuido. Mas é muito mais sério que isso! Parem as prensas! Preparem-se para o soar das trombetas e para o gêmeo do grande meteoro que extinguiu os dinossauros. Eis o último sinal do final dos tempos: -- Billy Puppet desistiu da Nespresso! E está só com Melitão, SEM CAPSULAS EM CASA! -- Vou ali ver quantas coisas tem na minha "bucket list" e acelerar as coisas antes que seja tarde...

Opa! Que bom que vc avisou! Eu tinha mandando um e-mail linkando o tópico e recomendando negociar... Agora já mandei outro e um Whats avisando pra pesquisar melhor se interessar, que pode não servir... Valeu.

@Aurélio, bom saber que o B68 serve na NS, então deve servir na Oscar também. Vou avisar um amigo meu que tem uma Oscar que "tunamos" um tempo atrás... Ah, pra mim a 1a foto também deu dúvida, por isso consultei o catálogo da IMS , coisa de nerd. E agora o DDDiego já confirmou que ambos são sem-sulco. De repente você "completa" seu parzinho agora, hein? Cheers!

Aurélio, pela foto é ridgeless, né? E no catálogo só tem B68 ridged em single-dose. Os 2 modelos B68 double-dose são "sem-sulco". E, caso esteja pensando em usar na Musica, é bom dar uma olhada no site da IMS, os filtros de borda de 68mm podem não servir na sua máquina. O seletor automático deles só indica o B70 pras Nuova Simonelli. Acho que o Mortari poderia usar esses filtros B68 na Big Bar Duetto dele...

Gil, também tinha achado que o copo estava fosco, não parece polido... eu ia mesmo perguntar. Engraçado que estou comparando fotos da 1a versão e, não sei se é a iluminação, ou a mudança focal apontada pelo Burny, mas o antigo parece mesmo mais atraente. Espero que seja a iluminação... Olha só como tá, pra quem não viu o novo e acredita nas fotos: As cores estão mesmo tão diferentes ou são as mesmas de antes? E, experimentou fazer o manípulo da cor da tampa e do corpo? Acho que ficaria mais elegante... Ah, você aumentou a borda superior do copo? Parece que sim... Não sei se é "estranheza do novo" mas, por algum motivo, me fez lembrar de uma meia puxada por cima da barra da calça...

Simpática sua central de torras, Rodolfo. Com paisagem! Pra foto aparecer direto no post é só pegar o link de compartilhamento direto do Flickr e colocar no campo que abre quando se clica no icone "imagem" - o quadradinho verde emoldurado, logo acima da janela de edição (não é aquele outra à esquerda da "Fonte", é o da linha de baixo, mais no meio). Não gostei do jeito de compartilhar do Flickr, prefiro o Phobucket, acho mais simples e mais rápido, mas isso é idiossincrasia...