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Cabral

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Tudo que Cabral postou

  1. Puxa, belo relato, Rodolfo! É exatamente assim, sua experiência é exemplar de quem começa com outros métodos que não o do espresso. Nesse caso, mesmo não dando o melhor resultado, fica melhor usar o moedor de lâminas do que usar pó pré-moído de mercado. O que mata é quando a pessoa compra uma máquina de entrada e "cai no conto do vendedor", comprando um moedor de lâminas pra acompanhar e acha que tá tranquilo pro resto da vida... Muita gente acaba desistindo do hobby por conta disso. Aliás, já tentou usar o Hario pra Mokinha, moendo um pouco mais grosso? Fica muito melhor do que com o de lâminas, vale a experiência. Sua cafeteira italiana vai virar um novo referencial pra você
  2. Pois é! E como é pouca coisa acima da "quota" fica pouco imposto pra pagar na entrada. Tendo a guia de recolhimento fica fácil se precisar mandar arrumar depois, já que torna o equipamento isento de impostos a partir daí. Se for lá buscar uma, lembre-se de pesquisar aqui no CdC que já fizemos um tópico com uma lista de compras de coisas imperdíveis pra quem vai ao exterior pra comprar coisas ligadas ao café...
  3. eduarte, bem vindo ao CdC! Essa máquina tem tópico próprio e há muitas informações sobre ela espalhadas pelo Forum, sugiro que use a busca em modo "Google" (basta clicar no botão "este tópico" dentro do campo de busca na barra inferior), que acho que vai encontrar sua resposta. Mesmo que não encontre, seria melhor transferir sua pergunta pra lá, concentrando conhecimento sobre tal equipamento num mesmo lugar. Já deu uma olhada na área de iniciantes e nas leituras obrigatórias? Vale a penas investir um pouquinho de tempo, tem muita coisa boa lá e isso garantirá uma melhor interação no Forum. Muito boa sorte com a máquina "nova", reformar um equipamento desses por conta própria não é fácil e você já deve ter aprendido muito ao fazer isso, Estou certo de que suas colaborações serão muito interessantes! @ Moderação, dá pra mover pro tópico http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/2553-m%C3%A1quina-espresso-fun-kitchen-sn-3005/ ???
  4. @Gabriel, naquela postagem em que fiz o comentário de que "perde a graça", eu não estava brincando no primeiro parágrafo. BR só tem significância precisa e real numa extração completa e ideal. Em uma mesma dose, se vc moer mais grosso, a área total de contato das partículas com a água é menor e a distância a ser percorrida pelos componentes internos até o "lado de fora" das mesmas é maior, precisando de um tempo de imersão maior para a dissolução dos mesmos, mas favorecendo também a dissolução dos "indesejáveis", como os taninos. Se moer mais fino, essa área total é maior e a distância "de dentro pra fora" é menor, facilitando a dissolução em menos tempo, mas também facilitando a liberação de outros indesejáveis, como o carbono. Daí a importância do balanceamento. E o investimento em toda essa ciência para aprimorar a técnica. Mas não se pode perder de vista que o paladar é subjetivo tanto biológica quando psicologicamente, o "seu" sabor ideal pode estar fora do assumido como "certo" pelo processo "científico", que nesse caso é apenas o coligir da opinião de uma "maioria" de um determinado grupo (pesquisado), num determinado contexto, em um determinado momento. Atenha-se a seu paladar e o desafie com novidades, mantendo-se aberto pra aprender, mas não tente se "moldar" à "norma". Isso pode te custar a honestidade simples do prazer de beber café do seu jeito. Esse era o ponto da minha ironia sobre "perder a graça" ali atrás. Eu estudo bastante e acho essas conversas interessantes, gosto de decompor as coisas em seus elementos como qualquer curioso investigador, mas não acho que uma taxa média numérica oriunda sabe-se lá de onde tenha prevalescência sobre o sabor que me agrada. Como bem posicionou o Lisboa, use os números para sua referência pessoal, para criar os seus parâmetros. Por exemplo, na explicação logo acima que Lisboa postou, se você afinar a moagem e aumentar a área de elemento filtrante, ou diminuir a restrição do suporte do filtro, dominuinto o tempo de extração (ou inverter, moendo grosso e propositadamente dificultando a saída da água por obstruir o furo do suporte, aumentando o tempo de extração), é possível manter os mesmos exatos resultados das fórmulas por ele citadas, já que ignoram as superfícies e o tempo envolvido. Só que o sabor vai ser outro.
  5. Erm... é isso. ou quase... Bom, hum, pro benefício dos novatos: {1- (Peso final/peso inicial)} x100 = X % de redução de massa ou {(Peso final/Peso inicial) -1} x100 = |X| % de redução de massa Gil, acho que tem um "gremlin" roubando café do seu torrador... Depois, quando vc não tá olhando, ele pega o protótipo do Debut e mói todo café que sumiu na torra... então coloca o pó na boca e bebe água quente Faz ainda mais sentido chamar a "redução de massa" de "perda" nessa situação...
  6. Tava aqui pensando a mesma coisa, Sérgio...
  7. Bem vindo ao CdC, Ighor. A que você encontrou é exatamente a da foto? Tem a etiqueta "Caffitaly" na frente? É que esse modelo, chamado de Cafita System (ou algo assim grafado), foi um modelo de cápsulas lançado anos atrás. De modo geral, internamente é idêntica às outras Gaggias Baby, válvula de 3 vias, caldeira de alumínio pequena com 2 elementos aquecedores super-potentes. Pode pesquisar por Gaggia Baby Class que vai encontrar o mesmo desenho interno... exceto pela "cabeça de grupo", onde se encaixa o porta-filtro. Nessa Cafffitaly, em vez de um dispersor coberto por uma tela perfurada (chuveiro), há um sistema de injeção com perfurador de cápsulas e vedações. Dá pra adaptar pra usar fitros, mas é adaptação. Há um modelo chamado Baby Gaggia, sem a etiqueta Caffitaly, que é praticamente uma versão "gabinete de plástico" da Baby Class, que é recoberta em aço escovado. Só pra clarear, as máquinas da Três Corações usam cápsulas Caffitaly. Se for uma Baby Gaggia padrão, é uma máquina originalmente muito mais cara do que a Poemia, e de modo geral um patamar acima desta, capaz de entregar ótimos cafés. É uma máquina média, acima das de entrada, que é onde a Poêmia se encaixa. Se originalmente feita para usar filtro convencional e em bom estado, na minha opinião é sim uma opção melhor que a Poêmia. Se for adaptada, depende da adaptação. O Wagner Castilho aqui do Clube tem uma adaptada, ele pode comentar melhor sobre o caso. Boa sorte na compra!
  8. Se tem ou não de retirar uma peça do fundo do PF é o pessoal que tem Oster que vai te responder, mas despressurizar não dá o mesmo resultado de usar um filtro profissional, não-pressurizado. A furação é diferente, o conceito de uso é outro. O filtro despressurizado pode limitar sua gama de moagem e impedir a obtenção de bons resultados com alguns cafés que exigem moagens extremas, muito finas ou muito grossas. Um filtro não-pressurizado "de fábrica" tende a atender uma faixa maior de granulometrias. Um filtro despressurizado tende a ser melhor do que um pressurizado no quesito sabor, mas torna o processo mais exigente. Um filtro não-pressurizado, que foi originalmente projetado assim, tende a dar resultados melhores que um despressurizado e a ser mais flexível quando à moagem. E empata em complexidade ao uso de um filtro despressurizado, então é sempre vantagem usar um filtro não-pressurizado original.
  9. É, aquela foi uma barbada mesmo. Como previsto em outras conversas, esse ano seria "rico em oportunidades" pra comprar máquina boa. Pena que é por conta da crise e da falta geral de grana pra maioria de nós. Falta de grana é um porre
  10. Só pra provocar... Lisboa começou o argumento por mim, não consigo ficar quieto... Ciência deveria significar todo e qualquer aspecto do conhecimento humano, mas o processo cultural resultou em um "recorte" de ciência como conhecimento "explicável" ou "entendimento". Não vou entrar no mérito. Quem estiver curioso, tem um livro da Ed. Brasiliense chamado O Que É Ciência Afinal, do Chalmers, que é ótimo para quebrar preconceitos a respeito do assunto. Recomendo. Se formos honestos, precisamos admitir que saber preparar um café é técnica e arte. Aliás, lamento que tenha sido decomposto o termo comum do grego arcaico, tekne (τέχνη), que reunia ambos sentidos em uma simultaneidade conceitual. Técnica e arte eram conceitualmente a mesma coisa, inseparáveis. Naquele tempo a tekne fazia parte do conhecimento, o que chamaríamos de ciência, mas hoje a técnica fica em um limbo entre cultura e ciência, associada mais à ciência, e a arte compartilha do mesmo limbo, ligada mais à cultura. Creio que estaríamos melhor com 3 termos, um para técnica, um para arte e outro para ambas coisas inseparavelmente combinadas,,, Eu colocaria o preparo de café, entre outras coisas, nessa categoria. Voltando ao assunto: é necessário entender o processo para reproduzí-lo? Creio que não. Quando um processo é dominado ele pode ser ensinado como técnica. Por exemplo, quem monta um carro na fábrica não precisa saber como ele foi projetado, como funciona, não precisa saber criar algo novo, para cumprir sua função. Logo, dominar a técnica não gera necessariamente o domínio da ciência envolvida, nem necessariamente carece dele. Creio que o mesmo se aplique ao café. Conhecer a ciência é parte importante do processo de recriação e reinvenção da técnica e previsão dos resultados antes mesmo de modificar as "regras", mas apenas a técnica é suficiente para a repetição. Tudo envolve ciência em sua base? Não, a ciência é que tenta envolver tudo, porque é da natureza humana ser curioso, questionar. Não vamos inverter as grandezas. Quando vejo afirmações do tipo "café é ciência", meu senso de professor de Filosofia me compele ao diálogo, mas preciso compartilhar os pressupostos do meu lado do discurso, daí ficam essas "postagens-dissertações", das quais sempre caçoam por aqui. Sou da opinião de que a Ciência é que quer possuir tudo, desmontar tudo, pois assim é a natureza humana. Café é uma bebida resultante de um processo de técnicas. Quem fez o primeiro café não tinha idéia do processo químico envolvido, e mesmo assim, sem ciência, por tentativa e erro, dominou a técnica com sua arte culinária. Simples assim.
  11. [OT] Hélio, só de curioso, você postou isso no tapatalk? Acho que o app favorece a "citação" quando não é necessária. Está na sequência, não precisa do "recorte" quotado do texto anterior e creio que você não vinha cometendo esse deslize. O pessoal da moderação sempre reclama disso, mas é comum ver acontecer e desconfio do app (que prefiro não usar). [\OT] De volta ao tópico, acabei de provar outra torra minha do Mundo Novo do Sitio Serra da Boa Esperança (Machado-MG, essa bem-sucedida, num Doppio-Ristretto. Delicioso! Frutado e amendoado ao final, pouquíssimo amargor e docura suficiente. Acertei o perfil de torra depois de gastar 2/3 dos grãos crús que comprei em testes, mas ficou tão bom que acho que compensou! (momento Polyana)
  12. Heh... Se for pra levar a sério precisamos "planificar" a superfície de cada partícula e integrar o total de área de superfície de café moído, considerando a profundidade e porosidade de cada partícula, estabelecendo temperatura e tempo de exposição à água em função da recombinação de cada um dos componentes do café durante a termo-hidratação, incluindo também a taxa de fluxo particular de cada um desses elementos em função da permeabilidade das partículas enxarcadas. Grosso modo, é claro, estou certo de que esqueci um caminhão de detalhes... De repente, fazer café perde um pouco a graça quando vira ciência... Acho que vou me limitar as receitinhas e deixar vocês cuidarem da ciência envolvida Keep me posted! PS: tenho um medidor EC-TDS-Temp idêntico ao recomendado num outro tópico e nunca pensei em usá-lo no café. Sempre usei pra testar água, só isso. "Silly me"
  13. Ah... que novela! A menos que seja possível ir ver sem se comprometer, eu recomendaria distância de um vendedor assim.
  14. Úia! O Hélio "miyamotou" e funcionou! PS: para entender o neologismo que é o verbo "miyamotar", basta ler algumas postagens do (agora ausente) Miyamoto no CdC.
  15. Hum, puxa, será que esses 1800 não colam agora? A diferença tá bem menor. Essa máquina parece em ótimo estado, pena que tá longe, né? Seria bom testar. Mas, entendo bem essa mudança de "previsão de orçamento", acho que isso pega todos nós...
  16. Gil, sem perdão! EDIT: odeio essas mudanças de página
  17. Wagner, esse anúncio é o mesmo que o Billy achou um tempo atrás, né? Aliás, achei que você iria comprar essa belezinha...
  18. @Fcc, Comprei de todos da Café Creme pra provar, acho que o Gourmet vendido pelo Patrick (que é usuário daqui do CdC) é uma ótima opção pra bebidas com leite e pra servir quem gosta de espresso adoçado, é um café de torra mais intensa e sabor mais "classico", porém muito correto e balanceado. Não ficou tão bom nos coados e prensados... Já faz mais de ano que comprei, mas me lembro de que ambos especiais (Bourbon Vermelho e Mundo Novo) ficaram muito bons no Espresso, na Moka e na Impress/Pressi, o impeditivo pra mim é o frete que fica caro e acabo não comprando de novo, a despeito de já ter simulado compras várias vezes. Lembro que um deles ficou delicioso no V60, o outro nem tanto, realçando muito os taninos a despeito de variar moagem, concentração e temperatura da água. Pena que não lembro qual era qual...
  19. Hoje cedo, no Latte matinal, Mundo Novo do Sitio Serra da Boa Esperança (Machado-MG). Operação de salvamento de uma "torra atropelada" - café delicioso mas já velho e delicado, eventualmente mal-torrado por mim, mas salvo pela boa vaporização do Leitíssimo, que fica muito doce quando bem tratado. No pós-almoço, Bruzzi Espresso da DaTerra, torrado pelo Marcelo da Nossa Casa Café, no doppio-normale. Esse café ficou delicioso com BR de 40% (23g/58g) na Technika, tô impressionado!
  20. Isso meio que "ficou valendo" por aqui, mas essa sigla gera confusão em muitos forums (ou fora, para usar o Latim clássico ...), já que em algumas comunidades online OT significa "Opening Topic", o que implica em uma referência ao começo do assunto, um resgate do foco, o exato oposto de Off-Topic. Aqui acredito que sempre usei OT com o conceito de Off-Topic, mas acho essa sigla em particular bem ambígua... PS: é isso que chamo de metapostagem - um Off-Topic falando exclusivamente do significado de Off-Topic! Beat that, dude!
  21. Parabéns pelo passeio! E mandou bem no post, deu vontade de ir lá para participar do próximo
  22. É a diferença entre ter a "mão boa" com a pipoqueira ou não. Eu sou um nó cego com a pipoqueira, nem o Dimmer me ajudou. Quando vejo as torras de forno, de panela e de pipoqueira ficarem boas nas mãos dos outros eu até dou risada, nem no bolinha eu consegui coisa que preste - comprei, testei, queimei e dei o bolinha de presente. Por isso fiquei feliz quando apareceu o AirFry-mod e depois uma oportunidade de pegar um torrador importado baratinho (tenho um i-Roast 2, comprado NOS - New Old Stock - a preço de banana e trazido na mala) enquanto o STC4 do Mestre Torres não "nasce"... Quaaaase trouxe um Gene, mas achei que não valia a dor de cabeça alfandegária de pagar o excedente, tendo um bom torrador nacional a caminho. Pelo menos com a AirFry modificada e com i-Roast 2 (tem grão que fica melhor num ou noutro) sai alguma coisa bebível das minhas torras, mas ainda perco alguns batches quando compro grão verde "inédito" pra mim.
  23. Cal, eu meio que estraguei 1/2Kg do Unique Orgânico quando ainda tentava usar a pipoqueira... foi o café que baniu a Pop-Fun aqui em casa. lendo seu comentário, além de outros anteriores sobre esse grão, concluo que fiz uma péssima escolha ao pegar esse café quando estava começando... mas como dividi o pacote com o colega que fez a encomenda, pelo menos não estraguei 1 kilo inteiro! Hoje torrei 150g do Carmem Miranda da FAF. Tentei fazer um perfil parecido com que deu certo com o Mundo Novo do Sítio Serra da Boa Esperança: 168'C por 4 minutos (incluindo aqui a rampa da temperatura ambiente até os 168'C) 186'C por 2 minutos 194'C por 2 minutos 215'C por 1 minuto (começou 1C) 230'C por 40 segundos (terminou o 1C e chegou na cor e no cheiro que eu queria) Redução de 13.9% de massa. Agora é a pior parte da torra caseira, esperar pra testar no final de semana. Eita cheirinho bom de dar água na boca, sô!
  24. Cabral

    Bravo Mini

    Grande Gilberto, não se esqueça da minha Caloi! que também estou na fila, desde a época da primeira leva! ... E o CdC continua em sua onda de empreendedorismo colaborativo com o proximo passo: Santiago vai começar a fabricar adaptadores de parafusadeira para o Bravo-mini - Sou o primeiro da fila!
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