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Cabral

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Tudo que Cabral postou

  1. Cabral

    Nossa Casa Café

    Estou usando o Bruzzi Espresso nos espressos, intercalando com uma torra minha do Mundo Novo do Sítio Boa Esperança. Estou surpresso com o Bruzzi, que dava um trabalhão pra acertar minimamente na Gaggia, mesmo com o Vario. Ele ficava com na Moka, nunca no espresso... Na Breville fica sempre aceitável, nunca achei algo que valesse a pena comprar de novo. Mas isso é coisa do passado... Na Technika, com o T48, tenho conseguido os espressos melhor balanceados que já fiz: crema com baixo amargor, café frutado, doce e levemente ácido com um toque de avelã e marzipã, e finalização com gosto de frutas secas e nozes. O Aftertaste ainda deixa passar um pouquinho dos taninos junto com um gosto de uva-passa e figo seco que dura um tempão na língua, mas esses taninos não chegam a ser um incômodo, só uma "lembrança". Acho que o perfil térmico do E61 casou bem com o Bruzzi torrado pelo Marcelo. E o Fazenda São João é campeão pra agradar visitas leigas sendo apresentadas ao espresso "de verdade", e é show pra fazer os Cappus ficarem saborosos. Crema belíssima, convite ao latte-art. Pra mim os cafés deles sempre chegam com 1 ou 2 dias de torra , estou relativamente perto de Amparo. É só o CTE de Campinas não enrolar que dá tudo certo!
  2. Pois é... Se permanecer aberto, esse tópico vai virar um muro das lamentações... Eu também sinto falta dos cafés da Origem, foi bom enquanto durou.
  3. Ah, agora ficou certilho... E os cafés foram direto pro congelamento Dá dó congelar café bom recém-chegado, mas tenho de usar os que estavam mais "urgentes" primeiro. Contudo, semana que vem o Lá Do Sertão vai entrar em uso, pois meu café oficial de cappu tá no fim e eu gostei muito do LDS LdS com leite. Depois comento! EDIT: em virtude de comprometedoras crises de astigmatismo (ou eventuais casos de dislexia), a grafia LDS foi substituída por LdS -
  4. Cabral

    Chemex

    Hum... interessante, Rodrigo. Achei que eu estava exagerando, foi essa minha experiência também. Achei que o primeiro preparo que fiz ficou com gosto forte de papel e os poucos que fiz depois, antes de vender a minha, levaram uma Bonavitta quase inteira de "pré-aquecimento"...
  5. Cabral

    Chemex

    Rafael, se pegar a folha de papel filtro quadrada e dobrar em quatro sem vincar logo de cara, basta ajustar com um pouco de atenção no encaixe, tirar e firmar os vincos pra ter um encaixe perfeito na Chemex. Aliás, funciona também no Hario ou em qualquer outro cônico... Já fiz isso e fica bom, filtro de papel de laboratório vem esterilizado e costuma interferir menos no sabor do que qualquer outro filtro de café comercial nacional.
  6. @Fernando, então é melhor editar sua assinatura automática, porque em todas suas postagens você tá divulgando o horário antigo (pelo menos até o momentto dessa postagem)...
  7. Às vezes me pergunto como CaÊ acha essas informações
  8. Essa filmagem do Rafael ficou parecendo um "café espiado", o ângulo da câmera lembrou aqueles filmes em que mostram uma cena às escondidas, atrás de um canto ou pelo buraco de uma fechadura...
  9. Essa loja no Mercado Livre vende um "kit" interessante pra quem quer um PF extra pra fazer naked e uns filtros a mais pra "despressurizar". Não conheço a loja, não sei se é confiável nem se o preço está bom ou não, mas o link tá aí... Agora, no Ebay, tem esse filtro de 51mm não-pressurizado, mas não sei se fica alto demais pro PF da Oster...
  10. @ Rogério, grande achado esse vídeo! Deixa bem claro que eu poderia servir as visitas muito mais depressa, só preciso ter a mesma prática e habilidade daquela barista da demonstração... @ Wagner, sobre a validade da demonstração, na minha opinião, o fato de ser o showroom de uma loja não diminui ou detrai o desempenho do equipamento. Fica claro que o elemento limitador é o "componente na frente da máquina" , já que a máquina dá conta do recado. Diferentemente de propagandas de veículos, que usa unidades especiais para mostrar manobras, executadas por dublês e pilotos profissionais, muitas vezes danificando os veículos em uma única tomada, essa ECM é a mesma que você leva pra casa, sem modificações. Só muda o usuário! Como afirmei acima, cabe a mim fazê-la ter tal desempenho. Sobre o PID, já comentei em outro tópico, pra mim é uma comodidade, não uma necessidade. Com prática, tenho resultados mais interessantes na ECM do que na Dual Boiler com PID, justamente por conta da repetibilidade maquínica ser baseada na relação máquina-operador, e não apenas na máquina. Se eu não errar, ambos equipamentos oferecem a mesma capacidade de repetir resultados. Contudo, há cafés que ficam melhores em uma, enquanto outros grãos "preferem" a outra. Perfis térmicos diferentes dão resultados diferentes, dentro da mesma temperatura média, mas minha experiência até o momento é a de que a maioria dos grãos "gosta mais" da E61 HX, que no meu caso é eletromecânica (pressostato). Coloquei o termômetro na ECM por um tempo e, não gostando da aparência, usei-o apenas para "dominar" a técnica mais depressa. Removi a peça em poucos dias e nunca mais senti falta dela: já sei os sons, a aparência e os tempos dos flushes pras temperaturas que preciso ou desejo. Dá mais trabalho? Sim, mas consigo uma média maior de resultados melhores na HX com pressostato do que na Dual Boiler com PID. Se eu tivesse uma La Marzocco GS3, que é uma Dual Boiler com PID, eu teria de aprender a curva de perfil da máquina pra ajustar a temperatura pra cada grão e o processo de aprendizagem seria mais ou menos o mesmo do que em qq máquina... Então, se a mera presença do PID garantisse resultados, uma Poemia com PID deveria dar a mesma qualidade e repetibilidade de uma La Marzocco... mas não dá. Creio que O CONJUNTO seja responsável, não apenas um pedaço dele. Creio que uma GS2, antecedente da GS3, mas originalmente sem PID (até onde sei), oferecia cafés tão bons quanto a GS3, mas requeria mais conhecimento do operador. Quanto maior a massa de água e do grupo, menos o PID é capaz de fazer correções "on the fly". O sistema garante a temperatura inicial e interfere limitadamente durante a extração, diminuindo o acento da curva térmica por modular a energia destinada ao elemento aquecedor. Entretanto, o conhecimento da curva predominante do grupo permite o ajuste do setpoint inicial adequado pra melhor extração de maneira automática, dando a sensação de "estabilidade". Em um dia frio, será difícil ocorrer ao operador que deveria subir a temperatura do PID para compensar a queda na temperatura ambiente, já que as perdas no grupo serão maiores. Descobrir a proporção necessária de tal compensação seria uma repetição de tentativas e erros baseadas em paladar (aprendi isso na BDB e faço esse ajuste quando acho necessário). Um operador experiente, com uma máquina baseada em pressostato (ou termostato), e que saiba "pilotar" flushes, vai compensar isso automaticamente, pela observação, pois o flush em si é parte da curva de variação do grupo. Nenhum PID faz isso sozinho no momento, até onde sei. Na minha conclusão, PID ajuda na repetibilidade com menos esforço, mas nem sempre na obtenção da melhor curva térmica para todos cafés/situações. Talvez as novas máquinas com perfil térmico programável sejam a resposta para conjugar repetibilidade fácil e sabor ótimo, mas ainda há poucas máquinas do tipo para sabermos se chegamos ao "nirvana da cafeína". PS: esse link aponta para uma página contando a história do PID nas máquinas de espresso, dentro do site da La Marzocco
  11. Vinnie... quando tá em destaque sublinhado, é porque alguém já achou o tópico pra você e postou o link embutido... Tente clicar quando aparecer assim... Mas se você procurar por moka clube no modo Google (ver área de iniciantes, na página inicial, para instruções), acharia na primeira busca. Caso o link aí em cima tenha passado despercebido... http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/3253-moka-clube-assinatura-mensal/
  12. PS: clicando no link do anúncio do moedor que você comprou, aparece pra mim o aviso de que "já comprei esse item em abril de 2013", então com certeza os nossos moedores são idênticos
  13. @Fcc, o modelo antigo, apenas com escala graduada, é o BCG800 (Austrália-Europa) ou BCG800XL (EUA), com o nome de Breville Smart Grinder. Os que saíam de fábrica com os "shims" de alumínio, que o Lipe chamou de disquinhos de papel (no meu não é papel, são folhas de alumínio densas e finas, capazes de manter sua espessura sob compressão) foram chamados de V2. O modelo novo foi lançado à época do lançamento da BDB nova, que progrediu do modelo BES900(XL) para BES920(XL), então o novo moinho acompanhou a numeração ganhando o código BCG820 ou BCG820XL/BCG820BSSXL, seguindo as devidas regiões. O novo nome ficou Breville Smart Grinder Pro. Além da numeração na granulometria, melhoraram os modos de temporização e adicionaram o já citado ajuste interno, para evitar o desmonte e manipulação dos espaçadores. a opção de pausar o timer também ficou ótima pra quem a usa, o que não é meu caso (môo por dose). Curioso é que tenho a sensação de que já postei isso tudo aqui no CdC, mas não achei pela busca ... Comprei o meu em Abril de 2013, mais de 3 anos atrás, usando um cupom de desconto que acompanhou a BDB, então o meu saiu quase pela metade do preço, custou apenas U$ 113,85 entregue nos EUA. Só comprei por conta disso, foi muito barato e me daria oportunidade de deixar o Vario sem precisar mexer toda hora. Foi uma ÓTIMA compra, a despeito de o painel dar "piti" de vez em quando, antes de eu comprar o mega-estabilizador pra ligar o conjunto Breville. Agora tá perfeito, não deu mais defeito no painel (a escala ficava pulando como louca sem ninguém encostar no moedor). A Tramontina lançou o "Pro" no Brasil com o nome de Moedor Tramontina Express, pareando com toda linha de espresso da Breville que nacionalizou. Essa de trocar o nome só serviu pra confundir, na minha opinião...
  14. Na dúvida, faça como eu: tenha uma de cada! e as use regularmente (hum... lembrei que tenho uma SBDU parada também... que coisa... ) PS: Wagner merece o troféu "Indiana Croft", por desencavar uma tumba e encontrar a arca do tópico perdido...
  15. Dá pra ouvir o choro da Ulka... Mas o Bruno deve tá fazendo "essência" de espresso... é só congelar e depois diluir em uma xícara de água quente.
  16. Ricardo, eu tinha acabado de ler a descrição do Lisboa de como ele vai pagar a estadia pro Rafa, daí li sobre o problema do micro dele aí em cima, e a sugestão do Rodrigo... teve efeito cumulativo e me deu uma crise de riso no meio do expediente...
  17. Cabral

    Congelar café

    Hehe... talvez a velocidade de congelamento do freezer tenha a ver com o "selamento" adequado, daí não fazer diferença pro CaÊ. No meu caso, como uso o "congelador" da geladeira, acho que a temperatura não deve ser tão estável, e talvez não tão fria, quanto a do Freezer de verdade. Enquanto não comecei a usar a bomba de "vácuo" (pressão negativa), o café ficava "insosso" quando descongelado. Passei a tirar o excesso de ar (descrito em outro tópico) e o café passou a durar muito mais sem perda nenhuma. Mesmo 8 meses depois ( ) o café fica bom e faz crema como se fosse novo.
  18. @Hagel, o Rafael comprou um moedor profissional, no caso dele um filtro não-pressurizado seria a melhor opção. Aprender com o pressurizado só ajuda quem tem um moedor com limitações, o que não é o caso dele. @Rafael, se for "despressurizar", lembre-se de que não fica a mesma coisa de um filtro originalmente não-pressurizado, ou profissional, então recomendo que leia o tópico inteiro e veja que opções de filtro profissional você pode comprar. Se for "despressurizar", recomendo mesmo que compre um filtro pressurizado extra pra fazer a "cirurgia", pra não ficar sem o filtro original, isso ajuda na hora de usar cafés "genéricos" e na hora de vender a máquina.
  19. Opa, parabéns pela aquisição! Sim, o Fazenda São João fica bom no espresso, é ótimo pra aprender a extrair, pois é um grão bem flexível. Não tem notas intensas em nenhuma parte do espectro, mas vai do frutado ao achocolatado com distinção, dependendo da moagem e da técnica (dose, socamento, temperatura). Só não gosto muito dele nos coados, fica sem brilho, mas pra Moka e no Espresso fica bom mesmo. É meu "café base" pra fazer Lattes e Cappuccinos, mas também é o que as visitas "leigas" costumam gostar mais no espresso, pois tem pouca acidez. PS: o Villa também fica muito bom no espresso, pelo preço é show demais. Recomendo que o teste assim que "dominar" o Fazenda São João, pois não é muito diferente no feitio e é só um pouco mais "complexo" de acertar. Já o Bruzzi Espresso fica, ironicamente, melhor na Moka que no espresso e é bem mais frutado e ácido, mas requer mais prática e muita manha pra acertar. Os bourbons, sweet collection e o orgânico dão mais trabalho pro novato, mas depois de "dominados" mostram seu valor e justificam o preço um pouco maior...
  20. O meu Breville é o BCG800XL, deve ser igual ao do Fcc. Eu conto os "clicks" a partir do zero. Como eu môo por dose, o hopper tá sempre vazio. Boto pra funcionar no vazio, giro até o mais fino possível e desligo o motor. Daí vou contando os cliques conforme engrosso a mogem. Espresso fica na média entre 10 e 14 cliques, mas teve grãos que precisaram moer com 5 ou 6 cliques partindo do zero. Beeeem fino, quase "turco". Moka/italiano fica com uns 28 a 45 cliques, dependendo do grão e da torra. Coado fica perto dos 50 a 60 cliques, quase todos ficam bons entre 53 e 55. Impress/presse fica na faixa de 60 a 73 cliques do zero. Aeropress vai de 65 a 75 cliques. FP é lá na ponta, perto dos 80 a 85 cliques que é onde terminam os "cliques". Tenho 85 cliques no total, entre o "fechado" e o "aberto". Espero que sirva de referência pra seus experimentos, mas vale lembrar que os primeiros precisavam ser modificados, a Breville enviava de graça, mediante pedido, um jogo de espaçadores (lâminas de alumínio bem fininhas) pra colocar embaixo do mó central. O meu já veio regulado de fábrica com 6 lâminas espaçadoras, nunca precisei mexer. Mas se tirar as lâminas a moagem "engrossa". Então essa tabela deve "valer" pra todos que vieram pré-modificados de fábrica.
  21. Ouch! Se eu fizer uma infâmia dessas perto da minha esposa ganho uma cotovelada nas costelas.... Pra não ficar puramente off-topic, ontem de noite eu torrei 110g (tinha 220g no pacote e achei melhor dividir pra experimentar, a despeito de achar mais fácil torrar lotes maiores) do Mundo Novo do Sítio Serra da Boa Esperança, minha melhor torra desse grão até agora. Segui as recomendações do Rafa e deu certo, alongando a primeira etapa com temperatura mais baixa ficou muito bom e o 1o estalo foi bem concentrado, então consegui parar antes do 2o estalo e ficou muito uniforme. O aroma ficou delicioso e a cor bonita. Até Domingo descubro se o sabor ficou bom... Pra ter noção do que medi, sem descrever as curvas que são bem rápidas no mostrador do termômetro, que fica em contato com os grãos uns 85% do tempo. 170'C por 4 minutos (incluindo aqui a rampa da temperatura ambiente até os 170'C, demorou uns 40 segundos) 185'C por 2 minutos 192'C por 2 minutos 212'C por 1 minuto (1C foi por aqui) 226'C por 45 segundos (chegou na cor e no cheiro que eu queria) Perda de 14,6% de massa. Pus pra esfriar e não fotografei... mas depois eu tiro uma foto e posto aqui
  22. Muito show essas embalagens, hein Rogério! Tá de parabéns! E os seus amigos que ganham de presente também
  23. ... Pronto, passou... parei de rir. Duro é explicar pra quem tá perto na mesma sala que não tô vendo comédia nem nada, no meio de tantas risadas que escapam.
  24. Oi, André. Bem vindo ao Clube! Vi sua postagem no tópico do Ceado, o pessoal do E37S sempre posta por lá, então se quiser comentar algo específico do moedor, é bacana manter o assunto concentrado lá. Não se acanhe em puxar conversa, só fique atento a concentrar os assuntos nos tópicos. A Busca do site funciona melhor no "modo Google", basta clicar no botão "este tópico" dentro do campo de buscas que vc vê a opção Google. Eu ia mesmo perguntar se sua Astoria Pratic Avant era de uso comercial, porque nunca vi uma de 1 grupo, só de 2 pra cima. Depois tira uma foto do seu conjunto máquina-moedor e posta lá no Cantinho do Café. Tem um tópico também chamado "Quando o negócio é café" que aborda assuntos de cafeterias, muito interessante por sinal, e suas contribuições seriam também apreciadas por lá. Comprei o Kaldi pra provar uns dois anos atrás, quando esse tópico apareceu, mas achei a torra um tanto escura para meu gosto. Porém a crema é mesmo fantástica. Acabei usando para fazer cappuccinos, ficaram excelentes pra "desenhar" no Latte-Art, ótimo contraste.
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