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Cabral

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Posts postados por Cabral

  1. Minha experiência é parecida com a do Cal.

     

    Eu achava o processo de infusão fria estendida aceitável antes de tentar o Cold Drip. Depois que comprei a Bruer, nunca mais usei as gambiarras anteriores. O sabor é muito diferente, fica mais agradável, dá pra sentir muito mais detalhes no sabor e mesmo no aroma, e se acertar a moagem, não fica nenhum amargor.

     

    Na Bruer, o melhor é ajustar o "drop-ratio" pra que 700ml de água demore 4hs pra passar, o que dá uma gota em pouco mais de 1 segundo (~52g/m).

     

    A razão que me agrada pra tomar puro fica em torno de 11/1 ou 12/1, com 65g de café, uso 60~70ml pra enxarcar (pré-infusão?) e coloco 700ml de água gelada e gelo (1/2 a 1/2) no recipiente superior.

     

    Dá pra montar uma cold drip com equipamentos laboratoriais, bem baratinho. Eu ia montar uma, mas como calhou de aparecer a Bruer no KS resolvi esperar.

     

    Carpe Coffeam!

     

    PS: vixi, houve transporte (parcial?) do off-topic pra cá, ficou um pouco desconexo, mas é bom pra gente aprender a não ficar "off-topicando" por aí :rolleyes:

  2. :D:lol::D

     

    "acho" foi fantástico, Burny...

     

    Fábio, se você vaporiza direitinho, o leite fica adocicado por si só durante a vaporização.

     

    Se quiser mais doce, como é o caso de minha cafeinada esposa, o negócio é adoçar o cappu já montado ou, para não estragar a latte-art, adoçar o café antes de colocar o leite vaporizado.

     

    Se adoçar o leite e tentar vaporizar vai conseguir caramelo na haste e, provavelmente, um pouco de azia nevosa depois... ;)

     

    Carpe Coffeam!

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  3. Sergio, pensei nisso, mas fiquei receoso de "explodir" na geladeira. Quando tiro o ar com a bomba de vácuo, faço um "teste" da válvula e deixo o ar entrar e depois bombeio de novo. Sei quanto ar tem de "sugar" quando destravo a válvula da tampa. Ao final do processo, a pressão negativa é menor do que a inicial, sempre suga menos ar, independentemente de a temperatura ter baixado: há liberação de gases durante a infusão, o que repõe algo da pressão removida. Por um lado, se a reação continuar a despeito da pressão crescente, pode ejetar a tampa e fazer meleca na geladeira. Por outro, se a reação parar por conta da pressão aumentar, a infusão pode não dar certo como deveria, até porque a liberação de açúcares depende de certo grau de "fermentação", não é? (estou enganado?).

     

    Por isso fui adamante em sugerir o preenchimento em 3/4 do volume quando não se usa bomba de vácuo: acredito que é necessário haver ar suficiente a ser resfriado e criar pressão negativa maior do que a gerada pela liberação de gases nas 10~12 horas que deixo a infusão acontecer antes de passar pela AP para filtrar e espremer.

     

    Se alguém quiser experimentar com a garrafa cheia até a boca, por favor, depois conte o resultado! Na minha geladeira, não... :D

     

    Carpe Coffeam!

  4. Não sou químico, então não leve muito a sério essas minhas observações. Isso veio da prática. Uso umas garrafas de suco natural da Petybom pra gelar água, justamente porque tem a tampinha com "clique" como a do gatorade. quando gela, sempre contrai o "clique" pra baixo, e a tampa, não raro, fica bem difícil de girar, por conta da pressão. Dá pra ouvir que a pressão é considerável pelo "fwoosh" da entrada do ar ao abrir.

     

    Usei uma dessas pra fazer meus primeiros "cold brew" por infusão extendida. Os melhores resultados foi com 3/4 da garrafa, em que obtive o maior "vácuo" por resfriamento. Quando saquei isso, comecei a usar a garrafa de vinho com a bomba de vácuo e ficou melhor ainda!

     

    Tenho impressão que a oxidação do café é um tipo de reação catalítica quase homeostática (tremendo chute, nunca pesquisei a respeito). Se você dificulta um pouco que ela aconteça, a oxidação parece estabilizar. Mas isso é achismo. Na prática, deu certo, só não sei o motivo de verdade.

     

    Teste e veja se, para seu café e seu "jeitão", faz ou não diferença...

     

    Carpe Coffea(m)!

  5. Bruno, você tá vendo se o Igor (cê comprou com ele, certo?) resolve? É isso?

     

    Se estiver tentando achar solução por sua conta, tenho uma sugestão. Tenha em mente que eu não tenho nem vi a Fenice de perto. Contudo, todas máquinas que mexi, se você desparafusar a tela dispersora, atrás tem uma peça que distribui a água atrás dessa tela.

     

    Tá um pouco fora de foco, mas acho que sua tela tem um parafuso no meio. Se soltar esse parafuso e remover a tela, a peça de dentro tem parafusos também? Se tiver, vale verificar se estão apertados. Recomendo mesmo soltá-lo(s)  e fazer uma inspeção da peça, pois pode estar mal montada, pode ter rompido o anel de vedação, ou pode ser só sujeira que entrou durante a montagem, ou durante os testes, e alguém apertou a peça com sujeira por trás.

     

    Se alguém que tem a Fenice fizer a gentileza de opinar, vai ser melhor ainda.

     

    Carpe Coffea(m)!

     

    PS: CaÊ postou enquanto eu acabava de digitar... :P

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  6. O bom mesmo é usar a bomba de vácuo, mas dá pra usar apenas as leis da Física nessas horas.

     

    Basta o pote ser bem fechado e estar com menos de 3/4 do volume preenchido, que a baixa temperatura reduzirá a quantidade de energia do ar capturado, reduzindo assim sua agitação e, consequentemente, seu volume. Isso já gera alguma pressão negativa. Nunca notou que uma tampinha de "gatorade" fica pressionada para baixo se você coloca pra gelar, mesmo depois de aberto? A temperatura abaixa, reduz a pressão até o ponto de ficar negativa e a tampinha "clica".

     

    Não é o ideal, mas é melhor do que já começar com água gelada demais (com gelo do freezer) e depois subir a temperatura ao ficar na geladeira (por ser menos fria que o gelo) e a pressão ficar positiva, o que "incentiva" a oxidação diante de qualquer "oportunidade", pois os gases ficam pressionando o líquido.

     

    Carpe Coffea(m)!

  7. Esse eu imprimi algumas cópias e presenteei meus amigos novatos no mundo do café... :D

     

    Poupou meu tempo e meus neurônios, porque viviam me ligando a perguntar como regular o moedor pra isso ou pra aquilo, e a radiação extra do celular ia comendo o resto dos meus neurônios.

     

    Carpe Coffea(m)!

  8. Pode parecer estranho pra alguns, mas sempre leio várias coisas ao mesmo tempo (no sentido de intercalá-los, não de simultaneidade... :P ).

     

    Pra descontrair: Stolen Worlds de Thomas Stone (Sci-Fi Space-Opera no melhor estilo Pulp Golden Age)

     

    Pra refletir: Das Kunstwerk im Zeitalter seiner technischen Reproduzierbarkeit (A Obra de Arte na era de sua Reprodutibilidade Técnica) de Walter Benjamin.

     

    Pra minha pesquisa: Brain Gain: Technology and the Quest for Digital Wisdom de Mark Prensky

     

    Pra me atualizar e tentar consertar a BDB: Embedded Systems Design with the Atmel AVR Microcontroller (Synthesis Lectures on Digital Circuits and Systems) do Steven Barret

     

    e sempre que dá na telha, pra desintoxicar, eu revisito a Kritik der reinen Vernunft (Crítica da Razão Pura) de Imannuel Kant  ou Menschliches, Allzumenschliches: Ein Buch für freie Geister (Humano, Demasiado Humano) de Friedrich Nietzsche.

     

    Carpe Coffea(m)!

  9. Antes de comprar Bruer (que é uma cold drip) tentei fazer algo parecido e descobri que se deixar a infusão num recipiente com pressão negativa a mistura oxida menos e fica menos ácida depois de extraída. Em vez de deixar direto na AP pra infusão, sugiro que testem com uma garrafa de vidro bem tampada (pra dar pressão) ou pote de vidro hermético, ou algo parecido, começando o processo com água fria, mas não gelada, deixando pelo menos 25% de espaço livre no pote ou garrafa, para que a pressão fique negativa quando ficar gelado.

     

    No meu caso, usei uma garrafa de vinho para curtir a mistura e retirei o ar com um conjunto de tampa com válvula e bomba de vácuo manual, dessas de preservar vinho depois de aberto. Foi o melhor resultado de Cold Brew que obtive antes de comprar a Bruer.

     

    Carpe Coffea(m)!

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  10. Ah, se vc tá negociando com o revendedor, já pede pra mandar os filtros "parede/fundo simples" (se tiver), que é como costumam chamar os filtros profissionais, ou não-pressurizados, que são os melhores e é bem mais fácil do que precisar despressurizar depois (e eu, particularmente, acho que filtro despressurizado não fica tão bom quanto o não pressurizado original - há diferença da matriz de furação).

     

    Carpe Coffea(m)!

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  11. Wagner, recomendo preencher um pouco melhor seu perfil, pois você menciona "aqui na região" mas não tem região no perfil... ;)

     

    Como disse o CaÊ, sendo nova e com garantia, tá ÓTIMO esse preço. Aproveita a economia na máquina e compra um bom moinho, a sugestão do Sérgio de olhar aquele Preciso nos classificados é também muito boa, caso pretenda comprar o moedor pra pagar à vista, principalmente se der pra ir pessoalmente e testar.

     

    Mas, como você, o Neto (que nem é usuário novo, mas não posta quase nunca) não preencheu o perfil, não sabermos em que região está o moedor.

     

    Uma Gaggia Baby e um Preciso formam uma dupla matadora e, no seu caso, sairia por R$ 1.850,00. Melhor que isso, só dois disso!

     

    Boa negociação!

     

    Carpe Coffea(m)!

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  12. Hum... que pena.

     

    Já tive um tamper 58mm de alumínio e não gostei muito, foi ficando todo marcado com pequenos amassados. Acabei dando pra um amigo que comprou uma máquina de entrada, pois era melhor que o de plástico. Tem gente que não liga, ele usa até hoje, anos e anos depois.

     

    Sobre a o que aparece na foto, tem uma linha de contato entre a base e o eixo. É mais provável dê pra trocar essa base (talvez precise desmontar o êmbolo e soltar algum parafuso por dentro, depois teria de adaptar - só vendo). Também é possível que seja de rosca, como os outros, e que o vendedor é que não saiba nada além do que consta na propaganda do produto. Mas como foi dito que não é rosqueável, quem comprar tem de saber que pode não conseguir trocar a base e que terá de ficar como é.

     

    Carpe Coffea(m)!

  13. Ah, sim claro... Brilhante sua proposição! ;)

     

    Mas ainda acho que ambas teorias são inclusivas, pois não são necessariamente excludentes: se o particulado está em estado de indeterminação e sabemos apenas a energia medida e não sua localização particular (ouch!), o estado do conjunto pode muito bem ser uma superposição que, segundo a equação de Schroëdinger aplicada ao status qualitativo do café "a posteriori", pode mesmo resultar em qualquer dos colapsos de função, café-bom/café-ruim. Curioso é o café ser as duas coisas ao mesmo tempo até o momento da extração. Por que não escreve um paper sobre isso? ^_^

     

    Talvez isso se aplique também aos grãos: talvez todo café seja do tipo "Schroëdinger" e só se defina como Robusta ou Arábica quando alguém coloca o preço...

     

    :D:lol::D

     

    Daqui a pouco só vai ter uma certeza nesse tópico: algum moderador vai dar bronca por conta do off-topic, vai determinar o fim da comédia e vai colapsar a função da nossa tirada de onda (ouch! again!)

     

    Carpe Coffea(m)!

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  14. CaÊ, com certeza! O problema seria contar as voltas pra saber quando parar de fazer o nutation,.. :)

     

    Darcy, a distribuição é fácil de corrigir com o medir da compressão, principalmente se usar o Princípio da Incerteza de Heinsenberg (o real, não o ficcional do BB), pois se não dá pra saber a localização e a energia (deslocamento) de uma partícula, como trabalhamos com "particulados", é só não olhar para o pó antes de colocar o tamper em cima, depois basta medir a força com precisão que, automaticamente, todos particulados estarão dotados da mesma incerteza e, por consequência, uniformemente equilibrados entre si em sua área de "colapso"...

     

    ...depois é só chamar de "técnica de distribuição quântica" que tá tudo certo! :D

     

    Carpe Coffea(m)!

  15. Taí, por isso que postei o que eu acho e me baseei nos resultados dos meus próprios experimentos... Não tem muito o que aprender num curso, é só ir "tampando" (na onda do "chocar" :rolleyes: ) e olhando os resultados no naked e provando as variações de sabor.

     

    Ainda acho que o tamper perfeito vai ser o da curva de moebius... assim a extração nunca faz blonding! (badabum-Tssss :D )

     

    Carpe Coffea(m)!

  16. A iniciativa do Bruno fez o "Miyamoto-interior" de várias pessoas vir à tona.

     

    Se pesquisar os escritos não publicados do Jung, deve ter um arquétipo só pro Guilherme... algo bem suplicante! :rolleyes:

     

    Mas a capacidade do "original" supera a de todos emulantes arquetípicos: o cara consegue pedir das maneiras mais criativas e descaradas! :D:lol::D

     

    Carpe Coffea(m)!

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  17. Santiago, tem cafeteria que faz acordo com fornecedor e tem de manter a fidelidade em troca de aluguel de máquina, assistência técnica gratuita e/ou outras mordomias. Daí os caras vendem até café carbonizado nas forjas de Mordor...

     

    Hoje, ainda com o Shamah (Machado - MG) desqualificado desde os Cappos matinais até o doppio-ristretto depois da janta.

     

    Carpe Coffea(m)!

  18. Xiii, Sérgio... Então eu tô vivendo um paradoxo.

     

    Se comer demais e exercitar-se de menos faz mal, então eu faço mal.

     

    Contudo, o que faço bem é comer demais e me exercitar de menos.

     

    Então faço mal mal porque faço bem o que faz mal e não o que faz bem.

     

    Acho melhor ir comer alguma coisa, tomar um espresso e me deitar na rede pra pensar a respeito disso... :P

     

    Carpe Coffea(m)!

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