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Guilherme Torres

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Tudo que Guilherme Torres postou

  1. Estava pensando com meus botões por aqui. O ideal mesmo seria trocar toda a parte cinza do painel da fiamma Fazer um corte do tamanho desse painel e substituí-lo por outro feito em inox ou madeira, como o Fábio está pretendendo fazer. Ia ficar outra máquina. Por ora, o que vou fazer é um mini painel do tamanho do retângulo maior (dos três botões), substituindo-os por interruptores palito.
  2. Puxa, Já fiquei com vontade de ver sua versão de painel. Com madeira deve ficar clássico e bem bonito. Que tipo de madeira está pensando em usar?
  3. Fábio, Já tentou usar serra copo em aço inox? Minha experiência, em chaparia bem mais fina (.5mm), não foi das melhores. Ao menos, não sem uma furadeira de bancada. Aço inox é chato de cortar. Sem fluído para broca e muita paciência, a chance de as lâminas da serra copo perderem o fio antes de cortar a chapa são grandes. A chance de barbeiragem também existe. Observe que a fiamma tem chaparia de, pelo menos, 2mm (acho que são 3mm). Acho mais fácil cortar um retângulo na frente da máquina e mandar fazer uma placa de aço inox 304 já com todos os cortes a laser, inclusive o do manômetro. Fica mais limpo e mais preciso e você pode parafusar e desparafusar quando for modificar alguma coisa na parte elétrica.
  4. A teoria é uma coisa. A prática é outra completamente diferente. Ordem cronológica: Quando estava projetando o DI VENTO, sempre pensei em usar um soprador térmico para fazer o fluxo de ar quente. Montei tudo, testei e, surpresa, o fluxo de ar não gerava pressão sobre a cama de grãos verdes (ao menos não não quantidade que, se eu for fazer o torrador, vai ter que torrar), tornando inviável usar o motor do soprador para gerar o vento quente. Fiquei decepcionado, mas, sendo brasileiro e, além disso, muito persistente, não desisti. Parti para uma abordagem diferente, usando um inflador para gerar o fluxo. O barulho aumentou deveras e até consegui movimentar 200g, de café. Mas o fluxo ainda era pouco e, para mim, confeccionar um torrador para colocar no mercado de consumo com uma capacidade tão limitada (pouco mais do que o povo daqui consegue torrar em pipoqueira), ao preço que ele acabaria custando no final não valeria a pena (considerada a eletrônica embarcada, fabricação de carenagem (não sou indústria, então, tudo é pequena escala), maquinário, insumos e remuneração da mão de obra, no caso, a minha). Desisti de usar o inflador e parti para outra abordagem: uso de uma turbina de aeromodelo para gerar o fluxo. Montei tudo, mas, no final, o tubo do soprador (onde ficam as resistências) foi o que inviabilizou o funcionamento adequado. A turbina gera um fluxo absurdo de ar. No entanto, se eu restrinjo muito a passagem dele, acaba não sendo suficiente para gerar pressão e ela passa a circular o ar por baixo dela, ao invés de soprá-lo para cima. Não sei explicar em termos técnicos (física) o que acontece. Mas, a impressão empírica é que apenas uma parte do ar (aquilo que cabe no espaço muito restrito do tubo do soprador) sobe. O restante vira um turbilhão por baixo da turbina e ela perde eficiência em gerar o empuxo. Tentei várias abordagens, inclusive, a adição de um cano por baixo (onde chupa o ar) para evitar perda de pressão. Mas, no caso, o diâmetro insuficiente do tubo do soprador e o diminuto espaço entre ele e a resistência inviabilizaram o funcionamento adequado da turbina. Em razão disso, vou partir para outra abordagem, continuando a usar a turbina, que gera um fluxo absurdo de ar. Vejam os dois videos abaixo, que demonstram ela em funcionamento sem o tubo do soprador para restringir o fluxo de ar (carga de 290g de café verde - unique decaf): Turbina em potência média Turbina em potência máxima Mais novidades um pouco mais tarde.
  5. De fato o analógico da até um charme. O problema é que, nesse caso, tem que cortar o aço.
  6. Putz A informação que me passaram estava errada então. Mediu com a carga cheia? Fábio Pretendo fazer modular mesmo. Só o controlador de pressão que acho que não vou colocar nos módulos que for vender. Demanda modificação na tubulação Tb. Na minha pus OPV regulável e esse sensor de pressão, que até hoje não pus para funcionar. Como a OPV já faz o trabalho de estabilizar a pressão, acaba que a pressão máxima é regulada por ele
  7. O controlador e a fiação ficarão todos dentro da máquina. Apenas esse visor minúsculo aparecerá. Acho que, no futuro, vou mandar cortar uma chapa do tamanho certo para dar um acabamento perfeito ao conjunto visor e switchs. Por ora, ficará para fora o visor, estrategicamente posicionado logo em frente às xícaras.
  8. Enquanto aguardo as peças para o STC QUATRO, resolvi me distrair um pouco retomando o projeto do controlador que estou fazendo para a FIAMMA. Resolvi fazer mais simples, deixando, por hora, a temperatura setpoint e demais parâmetros não configuráveis, me atendo à usabilidade via switchs tipo alavanca que pretendo por no lugar dos botões da Fiamma. Já praticamente conclui o sketch. Faltou apenas os códigos do medidor de pressão. Eis a foto da tela Vai funcionar assim: acionou o interruptor da extração, vai começar a contar um timer, que, por sua vez, volta a 0 depois de desligado o interruptor. O mesmo ocorrerá para interruptores dedicados para vapor e para água. Como tenho usado a fiamma com PID, bem como, tendo setado esse PID para uma temperatura que gostei e, depois disso, nunca mais mexi nele, por ora (até eu voltar ao sketch em outro dia de tédio, rss) vou deixar fixo os seguintes parâmetros (que posso vir a mudar). Temperatura de descanso: 98ºC (medidos no topo do boiler, então não chega a ferver aqui em BSB, ao menos não no PID atual); temperatura de extração (110ºC - o setpoint muda durante a extração e volta a 98º depois, para maior estabilidade térmica, uma vez que o boiler tem apenas 600ml - pode vir a ensejar problemas em extrações mais longas, que ultrapassem 30s); temperatura de vapor 140ºC (é para ferver mesmo, sendo que o termostato que está no lugar, hoje, abre o circuito a 145ºC); temperatura de água 98ºC (tendo a subi-la, mas vou fazê-lo apenas se achar que está saindo em temperatura insuficiente).
  9. Hoje comecei o dia com o unique frutado - torra média - no coador. Estava delicioso. Eta café gostoso, mesmo que não esteja, digamos assim, frutado como outrora. Um pouco mais tarde, fiz meu primeiro espresso. Queria dar uma chance ao unique frutado que deixei avançar um pouco mais, uma autêntica torra media para média escura. Uns dois dias depois de torrar, ao abrir o saquinho (tipo zip), quase joguei fora. O cheiro não estava dos melhores, de forma que conclui que o café tinha queimado e não iria prestar. Ainda bem que não fiz isso. Hoje, quase uma semana após a torra (seis dias para ser preciso), o café mudou drasticamente, inclusive, no cheiro. Pense num café doce, numa xícara caramelada, com corpo presente e sabor de chocolate e um leve toque de ameixas cristalizadas. Essa foi a xícara que tomei no meio da manhã. Tive que repetir pós almoço, para proporcionar mesma experiência à patroa, que, é claro, me proibiu de trazer essa leva aqui para o trampo . Agora há pouco tomei outro espresso. Um blend dos restinhos (nem sei que cafés tinha, mas estava bem gostoso). Mais tarde, devo tomar o Finca Medellin, que também está ótimo.
  10. Ainda não Roberto. Em termos de eletrônica e elétrica, estimo que o custo de fabricação (o custo que tenho que arcar para construir) ficará em torno de R$640,00. Esse valor, no entanto, é só para as peças internas e não considera carenagem e demais peças necessárias para completar o conjunto, que ainda orçarei junto à fábrica. Acho que, provavelmente, vai ficar entre R$ 1.000,00 a R$ 1.500,00.
  11. Santiago, o Max6675 é a primeira versão. Foi substituído pelo MAX31855. A resolução dele é bem menor (o que não interfere muito em se tratando de torra de café). Quanto à interferência, não sei dizer.
  12. Quanto a arduino, para os que pretendem modificar pipoqueira. É mais ou menos tranquilo. O grande problema do chip MAX31855 é que ele é bem sensível a eletricidade estática e residual. Esse chip exige um sensor termopar especial - ungrounded - que é bem mais caro (cada sensor beira R$100,00). Esse tipo de sensor, embora possua tempo de resposta com um lag maior, é eletricamente isolado. A Maxin lançou um novo chip que, teoricamente, resolve esse problema, uma vez que tem incorporado um controle linear (com base na frequência da corrente - 50hz ou 60hz), que evita erros ocasionados quando o chip acusa shorted to ground ou shorted to vcc. Para quem for comprar agora, sugiro que já adquira o MAX31856 (Pesquisem no ebay. Já tem um cabra vendendo shields com base nele). É mais caro, porém, repito a palavra: teoricamente, muito melhor.
  13. Ainda estou decidindo se vou fazer o vidro sob medida (R$ 100,00 a unidade), ou se vou usar uma ou duas unidades de vidro de lampião (R$ 7,00 a unidade). comprei hoje dois vidros de lampião (era o que estava faltando para montar a máquina que vai ficar debaixo da carenagem (esse quadrado da foto). Vou testar com um e com dois vidros. Ver bem a questão do fluxo de ar, movimentação dos grãos. Se ficar adequado, parto para confeccionar as demais peças, que é as chapas de aço que vão formar a carenagem, os anéis que mantém a câmara de torra montada e, principalmente, o coletor de películas (que tem que ser feito obrigatoriamente em fábrica). O resto (eletrônica, elemento de aquecimento, gerador de fluxo de ar etc) tenho tudo em estoque.
  14. Unique frutado no café da manhã. Método: espresso (fiamma mini bar devidamente domesticada). Torra média. Delícia.
  15. Em primeiro lugar, vai ser um protótipo. Depois, ficando bom, produzirei em série.
  16. Em breve vai ter uma nova espécie de torrador fluid bed. Será mais ou menos assim
  17. É o CAMI 04 Sim Alexandre, mas mais acima um pouco. Por incrível que possa parecer, minha formação acadêmica é jurídica e trabalho em um tribunal, rsss. E, voltando ao tópico, tomei mais um, extraído gentilmente por um colega. O ar voltou. Valmor e Adriane, Estou, de fato, muito curioso. Esse que estou tomando era, para mim, o patinho feio dessa leva. Rapidamente se transformou em um dos meus prediletos.
  18. A fim de tomar outro espresso. Mas, com a luz dando picos aqui no trampo e, em razão disso, sem ar condicionado e no calor infernal que está hoje aqui em BSB, fica difícil animar. Se não estivesse em dieta e houvesse sorvete, fazia um afogatto com cafés mais velhos que tenho aqui (coisa de 15 a 20 dias, já velhos para caramba para meus padrões, rssss). Tem uns que só agora estão mostrando a que vieram. Tenho que torrar mais frequentemente, para ter em estoque, rssss.
  19. Finca Medelin (que um amigo trouxe para mim o ano passado da Alemanha), torrado hoje e bebido hoje no espresso. Ficou top! E olha que nem descansou (embora eu tenha utilizado aquele método de moer e esperar uns 10 min antes de extrair para livrar o café de excesso de CO²)
  20. Voltando para dizer, após provar, que foi a melhor de todas as torras que fiz desse café. Ficou muito, mas muito gostoso mesmo. O pior é que não cheguei a salvar o perfil, porque meu computador entrou em modo de hibernação e, quando voltou (se não desconecta o roastlogger antes de desligar, ele trava e fecha), o programa travou e fechou sem salvar o perfil. Fiz mais duas torras hoje, ambas do unique frutado. Uma eu deixei avançar mais (fui pela cor e cheiro), em uma potência mais alta (100% até a ET chegar em 190º e 70% depois disso) e a outra, mantendo o mesmo fluxo de ar, com potência menor desde 160 ET (60%). A diferença na potência, como era de se esperar, influenciou bastante o café. Na primeira, desconfio que alguns grãos chegaram ao segundo crack. Na segunda, a torra ficou média para média clara, tendo desenvolvido o mesmo tempo - 3 minutos. Descartei os grãos que apresentaram oleosidade logo após a torra (os do primeiro bach, porque no segundo isso não aconteceu). Fiz uma prova usando o método moi e espera uns 10 minutos para fazer o café. Enquanto o primeiro vai resultar um espresso doce e chocolatado, com leve toque de fruta (essa leva do unique não está das mais frutadas, acredito que em razão da seca ou alguma outra variação, mas está mais doce), o segundo vai proporcionar um coado com um pouco mais de frutas e acidez mais marcante. Daqui a uns dias volto para contar o que achei.
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