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Guilherme Torres

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Tudo que Guilherme Torres postou

  1. Dei uma atualizada no projeto do STC DI VENTO. Esse torrador fluid bed ainda vai demorar um pouco para sair do papel, porque, no momento, minha energia e economias estão voltadas para o STC QUATRO. Mas está ficando bem legal. Diminui um pouco o tamanho, de forma que, agora, tem 47cm de altura, por 22cm de largura, por 22cm de profundidade (da base - pés - até o topo) (o que deu para diminuir, uma vez que esse torrador utiliza uma fonte chaveada de 12V 30A para manejar a turbina que vai gerar o fluxo de ar para fazer flutuar ao menos 290g de café verde (acho que suporta até mais, pelo absurdo que foi o fluxo gerado no teste, que chegou a levantar até mesmo a peneira provisória que coloquei para não deixar os grãos vazarem da câmara de torra improvisada que montei para testar. No entanto, como só testei até agora com 290g, vamos dizer, no momento, que essa é a capacidade). Bom, o projeto está totalmente pronto. Falta produzir as peças. Tenho que cotar ainda quanto vai sair a brincadeira. Fotos atuais (imagens conceituais):
  2. Chegando no trampo, fui recepcionado com uma xícara de Papua Nova Guiné, extraído gentilmente por um colega.
  3. Esse final de semana, soldei os resistores que servirão, cada qual, para indicar que interruptor foi acionado. Estou usando um código que usa apenas um PIN (analógico) para ler o valor da voltagem de retorno e, assim, indicar em que ponto o circuito (que possui um resistor de 10k ohm entre cada interruptor, em série) foi fechado. Esse sistema poderia ser ainda mais refinado, por meio da adição de outros resistores, para, assim, eu saber se mais de um interruptor foi acionado ao mesmo tempo (e, com isso, indicar erro). Quem sabe não implemento isso no futuro. Do jeito que está, se mais de um switch for acionado, vai indicar o de menor valor (daquele que vem em primeiro lugar em série no circuito). Mas aí o cabra tem que ser sacana mesmo né (acionar mais de um interruptor ao mesmo tempo)? Deixei, como de menor valor, o circuito do interruptor da extração. A jogada que bolei aqui foi a seguinte: transcorridos tantos segundos (a depender de cada botão que foi acionado), o sistema trava a máquina e corta a saída de água, bem como reduz o SETPOINT para um valor que não corre o risco de ferver a água e gerar, com isso, pressão interna no boiler. Para a extração, defini, como máximo de tempo, 50 segundos (ninguém vai querer tirar um café com tempo maior do que isso, ou estou errado?). Segue video do sistema funcioando até aqui (destaco que, nem o sensor de temperatura, nem o sensor de pressão estão conectados ao arduino ainda): Ps: meus botões já foram postados. Daqui a uns 40 a 60 dias devem estar por aqui.
  4. Ouro Verde, torrado ontem, no coador. Sesu 03 já é história (semana que vem pretendo torrar mais no STC QUATRO).
  5. Parabéns Vini! Foi uma escolha bem pensada e maturada. Acho que vai ter só alegrias com a máquina. Depois, quando inaugurar, vou fazer aquela visita que combinamos para tomarmos um bom café nela.
  6. Hoje, depois do almoço, Ivanete do Ateliê do Grão, na Fiamma. Agora há pouco, Papua Nova Guiné (chocolate, chocolate e chocolate), na gaggia coffee turbinada.
  7. Os últimos três dias, andei me deliciando com café maravilhoso que o Valmor e Adriane produziram Ficou bom em todos os métodos. Porém, é no coador que ele brilha mais. Fazendo um paralelo com vinho, ele seria aquele vinho mais leve mais delicado porém de muita personalidade.
  8. Anita, acho que vou acabar indo de inox mesmo. Volta e meia mando fazer um corte para meus torradores. Quando for pedir o próximo já mando junto
  9. Vai sim. Comprei logo quatro. Todos verdes porque dei mole
  10. Anota aí o que você provavelmente vai precisar. Um módulo relê de dois relês; um relê SSR dc/ac de 25A, se for 110V ou de 10A (também pode ser 25A, mais comum), se for 220V; um arduino nano v3 (ocupa menos espaço) ou uno (esse, embora ocupe mais espaço, é melhor porque aceita uma fonte 12V); um módulo max31855 ou max31856 (substituiu o outro - evolução); cabos jumper; uma fonte 12V; No caso de optar pelo nano (uma fonte 12V e um regulador de voltagem de 12V para 5V); Fios bitola 1' revestidos de fibra cerâmica (nas elétricas são conhecidos como fios de amianto) para conectar os cabos que estão hoje lá na máquina aos relês e aos pontos de destino) Conectores espada resistores 10k ohm (3 resistores). Acho que é isso. Esqueci de dizer para comprar também, se for usar o arduino uno, porque é bem prático para fixar e não gera interferências, um case para arduino uno. Comprei esse aqui para meus projetos (algumas unidades dele). De fato, madeira é muito mais fácil de trabalhar do que aço, porque você não depende de corte a laser (que encarece bastante). Se a empresa que contratei para produzir o STC QUATRO já tiver enviado as peças (aproveito o frete), vou acabar partindo para isso também, ou aguardar a próxima leva do torrador.
  11. Pois é, Fábio. Quem sabe podemos mesmo compartilhar a expertise. Os meus botões nem foram enviados ainda, porquanto comprei agora, rss. Enquanto isso, vou testando o sketch por aqui.
  12. Ótima escolha da madeira Fábio. Os botões são lindos também. Acho que já vi similares no DX. Boa idéia.
  13. Vou guardar. Vou fazer e ver como fica a aparência. Por isso não parti para uma reforma geral. Vou apenas substituir o painel dos botões circulares por outro, feito sob medida, mas sem mexer nada na estrutura (e cara) da máquina.
  14. Gosto mais do tique taque. Detesto o botão que aciona o vapor. Acho que tinha que funcionar como os demais. Você pressiona e ele fica pressionado até desligar. Esse negócio de ficar segurando o botão para acionar a resistência é totalmente desnecessário, uma vez que a máquina já dispõe de termostato de vapor para desligá-la quando a temperatura está mais alta (e, assim, maior a pressão intra-boiler).
  15. Minha idéia para o DI VENTO é, além da turbina (necessária para levantar os grãos - acredito que o da pinhalense também tenha algo do gênero (que acredito se tratar de um motor de aspirador eletrolux), fazer a saída de ar dela em uma câmara, onde vai ficar a resistência. Agora, ao invés de usar a resistência imersa em um tubo, como era no soprador, vou colocá-la deitada dentro dessa câmara (retangular, logo abaixo da saída para os grãos). Já tirei as medidas com um paquímetro. Falta atualizar no projeto. Com isso, talvez até economize alguns centímetros na altura. Mas, quanto a fluxo de ar, sem potência adequada, não rola flutuar os grãos, que é o princípio de um torrador fluid bed. Obviamente, dá para alternar momentos de alto fluxo com baixo fluxo. Meu sistema aceita isso, tanto manualmente, como via pré-programação. Ai, dá para agitar os grãos, por exemplo, de 10 em 10 segundos, de 20 em 20 etc. Se eu conseguisse fabricar a um preço viável, um tubo de quartzo (ou de borosilicato) com diâmetro bem maior, por exemplo, com coisa de 20cm (200mm), ai ficaria muito mais fácil fazer um fluidbed que levantasse os grãos com menor fluxo de ar (porque não haveria muita massa em cima, mas aos lados). É o mesmo princípio de uma fonte d'água. Se o jato d'água está mais para a superfície, ele rompe ela muito mais fácil e, em razão disso, sobe mais. Agora, se está mais ao fundo, precisa de uma pressão maior para romper a superfície e chegar à mesma altura.
  16. Ricardo, Se for partir para um torrador estilo gene, fica melhor fazer logo um torrador a tambor e introduzir nele um sistema de convecção. O STC QUATRO funciona dessa forma. Além do calor por condução, há uma ventoinha que joga ar por baixo das resistências de quartzo e que, portanto, é aquecido por elas antes de subir para o tambor e sair pelo exaustor (furo circular na parte da frente, quase no topo do tambor, que serve para introduzir grãos, retirar amostras durante a torra e, também, para expelir a fumaça).
  17. Estava pensando com meus botões por aqui. O ideal mesmo seria trocar toda a parte cinza do painel da fiamma Fazer um corte do tamanho desse painel e substituí-lo por outro feito em inox ou madeira, como o Fábio está pretendendo fazer. Ia ficar outra máquina. Por ora, o que vou fazer é um mini painel do tamanho do retângulo maior (dos três botões), substituindo-os por interruptores palito.
  18. Puxa, Já fiquei com vontade de ver sua versão de painel. Com madeira deve ficar clássico e bem bonito. Que tipo de madeira está pensando em usar?
  19. Fábio, Já tentou usar serra copo em aço inox? Minha experiência, em chaparia bem mais fina (.5mm), não foi das melhores. Ao menos, não sem uma furadeira de bancada. Aço inox é chato de cortar. Sem fluído para broca e muita paciência, a chance de as lâminas da serra copo perderem o fio antes de cortar a chapa são grandes. A chance de barbeiragem também existe. Observe que a fiamma tem chaparia de, pelo menos, 2mm (acho que são 3mm). Acho mais fácil cortar um retângulo na frente da máquina e mandar fazer uma placa de aço inox 304 já com todos os cortes a laser, inclusive o do manômetro. Fica mais limpo e mais preciso e você pode parafusar e desparafusar quando for modificar alguma coisa na parte elétrica.
  20. A teoria é uma coisa. A prática é outra completamente diferente. Ordem cronológica: Quando estava projetando o DI VENTO, sempre pensei em usar um soprador térmico para fazer o fluxo de ar quente. Montei tudo, testei e, surpresa, o fluxo de ar não gerava pressão sobre a cama de grãos verdes (ao menos não não quantidade que, se eu for fazer o torrador, vai ter que torrar), tornando inviável usar o motor do soprador para gerar o vento quente. Fiquei decepcionado, mas, sendo brasileiro e, além disso, muito persistente, não desisti. Parti para uma abordagem diferente, usando um inflador para gerar o fluxo. O barulho aumentou deveras e até consegui movimentar 200g, de café. Mas o fluxo ainda era pouco e, para mim, confeccionar um torrador para colocar no mercado de consumo com uma capacidade tão limitada (pouco mais do que o povo daqui consegue torrar em pipoqueira), ao preço que ele acabaria custando no final não valeria a pena (considerada a eletrônica embarcada, fabricação de carenagem (não sou indústria, então, tudo é pequena escala), maquinário, insumos e remuneração da mão de obra, no caso, a minha). Desisti de usar o inflador e parti para outra abordagem: uso de uma turbina de aeromodelo para gerar o fluxo. Montei tudo, mas, no final, o tubo do soprador (onde ficam as resistências) foi o que inviabilizou o funcionamento adequado. A turbina gera um fluxo absurdo de ar. No entanto, se eu restrinjo muito a passagem dele, acaba não sendo suficiente para gerar pressão e ela passa a circular o ar por baixo dela, ao invés de soprá-lo para cima. Não sei explicar em termos técnicos (física) o que acontece. Mas, a impressão empírica é que apenas uma parte do ar (aquilo que cabe no espaço muito restrito do tubo do soprador) sobe. O restante vira um turbilhão por baixo da turbina e ela perde eficiência em gerar o empuxo. Tentei várias abordagens, inclusive, a adição de um cano por baixo (onde chupa o ar) para evitar perda de pressão. Mas, no caso, o diâmetro insuficiente do tubo do soprador e o diminuto espaço entre ele e a resistência inviabilizaram o funcionamento adequado da turbina. Em razão disso, vou partir para outra abordagem, continuando a usar a turbina, que gera um fluxo absurdo de ar. Vejam os dois videos abaixo, que demonstram ela em funcionamento sem o tubo do soprador para restringir o fluxo de ar (carga de 290g de café verde - unique decaf): Turbina em potência média Turbina em potência máxima Mais novidades um pouco mais tarde.
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