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MarcoC

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Posts postados por MarcoC

  1. Pessoal, estive hoje no “Tem Café” em São Paulo. Quem nao conhece, é uma loja que vende cafes especiais e equipamentos pra preparo do cafe. Fui pegar um torrado la e quando estava quase pagando perguntei se eles tinham o cafe cru do Cuesta, de Pardinho, do dono da loja. Pois bem, eles tinham mais de 8 tipos diferentes de café verde pra venda, de diversas origens e qualidades! Comprei o Canastra (catuaí amarelo, altitude 1275m) e o Fazenda Camocim, ES (catucaiaçu vermelho, altitude similar). Preços não-módicos, mas tb a loja física esta em um lugar caro....
    Fica entao o Tem Café incluída na lista de cafés crus do tópico!

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  2. Seguindo as sugestões do mestre@Guilherme Torres, hoje torrei um batch menor, 200g do Melaço da Cana do Mario Zardo na Hottop.
    Fiz um Charge mais frio, 142C no BT.
    Deu certo, secou em 5:21, nao prejudicou tanto assim o tempo de secagem.
    A ideia era um RoR plano, e perdi um pouco o controle no FC, dando uma empinada no RoR antes do FC.
    Drop 12s apos o fim do FC, portanto City+.
    No fim das contas, a perda foi alta, 17%, e Agtron no olhometro 45.
    Na proxima vou baixar o Heater pra 80% antes do fim da secagem pra ver se alonga a torra pra mais perto dos 12 min.

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  3. São bem diferentes mesmo. Vejo que mesmo com os 1200W, ainda acho que falta capacidade calorifera as vezes (por isso o charge alto). Cara, conheci seu torrador com o Igor no Jamboree desse ano. Surpreendente o nivel tecnico da discussao que acompanhei entre ele e o dono da Carmomaq justamente sobre desenho de tambor, materiais, realmente muito mais proximo de uma máquina profissional de modelo para grande escala.
    Em relacao ao charge em menor temperatura, fiz testes com temperatura menor, como um dos primeiros aqui:
    IMG_4723.JPG

    Mas vc viu o que ocorre com o tempo de secagem? 6:36 min é muito nao? Por isso na epoca comecei a subir o ET para o charge. O que achas disso? Vale a pena uma curva mais parecida com essa dai (independente do cupping, so questao mais tecnica mesmo)?


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  4. Para me redimir da confusão, me propus a fazer uma torra de prova do moka (barinas). Parei um pouco antes do que seria o alvo numa torra SCAA. Mas, pelo que vi, a bomba de morango estará na xícara. Apenas coador e aeropress nessa leva.
     
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    Guilherme, qual o tamanho do batch q vc torra por vez? 300g de verde? Digo isso porque observando o grafico a curva de elevacao do ET é bem ascendente e constante, diferente do que eu consigo na hottop. Olha a diferença:

    IMG_4703.JPG

    Costumo fazer batches de 250g e estou pensando em diminuir pra 200g. A resistencia do seu forno é de quantos watts?


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  5. Não resisti e provei 2 minutos depois de torrar, queria ter uma noção de como ficou pra saber se precisava mudar alguma coisa.
    A princípio ficou boa, nada excepcional, nenhuma nota se exaltando, uma acidez bem forte no início, mas me pareceu bem equilibrado.
    Fiquei com medo de ter cozinhado o grão, não consegui escutar nenhum estalo em nenhum momento da torra, mas o grão expandiu bastante.

    Hehehehe, ta valendo. Concordo contigo que os graos expandiram, certamente o 1C rolou. Na foto eles tem cara de city ou city+


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  6. Hoje torrei a primeira leva do Moscardini, seguindo os conselhos, procurei deixar mais clara, apesar de na foto não parecer, pelo menos no meu monitor...
    Fechou em 9:30 com 195ºC.
    Interessante nesse grão é que com 2 minutos ele já estava pulando pra fora da pipoqueira, coisa que com outros grãos era lá pelos 5 minutos!! E o peliculê também, limpou rapidinho, muito diferente.
    Agora, uma coisa que faz muita diferença na torra é fazer a catação manual, e nesse grão, eu tirei uma quantidade considerável de grãos quebrados, muito mais do que nos outros dessa CC.
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    Esta com uma cara ótima! Depois conta o que achou na xicara.


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  7. eu torro 150g. minha secagem é em torno de 4 ou 5 tb.. para naturais estico 1 minuto a mais a secagem
    e depois do primeiro crack reduzo a temperatura e aumento a circulação de ar.

    Legal, é bem parecido com o que tenho feito. Vc tb costuma parar em city, city+?


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  8. Bruno Marinho, que tempo vc acha legal esticar a secagem desses naturais? 5min? 6min? E qual o tamanho do batch que vc geralmente torra? Pra mim, tenho secado em 4,5 a 5 min um batch de 250g com T inicial da massa em 190-200C.


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  9. Olha Helder, o que tenho percebido, e aqui posso estar falando bobagem, é que os nossos cafes brasileiros nao são bons para full city, full city+, italian roast etc. Depois que ocorre o primeiro crack, a temperatura que atinge ao final nao interfere tanto assim. O critério que uso é perceber o final do 1C e ver a cor do grão. Faço o drop pela cor do grao principalmente. Isso geralmente acontece entre 15 e 20% de desenvolvimento, entre 1,5 a 2 min depois do 1C. Quando sei que esta pra rolar o primeiro crack, diminuo bastante a potencia do Heater e aumento bem o Fan, tentando segurar a fase exotermica, que facilmente eu deixo descontrolar pra subida do RoR. E por ai vai. O ajuste minimo eu tento fazer pelo criterio “fim do 1C + cor do grão”.


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  10. Sou bem amador no assunto, mas me parece que a temperatura final da torra é variavel de acordo com o equipamento (eventualmente, a capacidade dele ser fiel com a temperatura real). Na Hottop, raramente chego ao 2 crack, portanto a maior parte das minhas torras estao entre city e city+, com finalizacao entre 190 e 198C na maioria das vezes. Porem aqui tem uma ressalva, essa é a temperatura da massa dos graos. A do ambiente é maior que isso, acho que entre os 204 e 210C. O software artisan ignora a temperatura final e as metricas de “rampa” e “desenvolvimento” sao baseadas no tempo mesmo. A rampa comeca depois da secagem, que geralmente ocorre la pelos 150C (da massa). Dai vem o 1C, na media pra mim aos 172 (da massa, sempre), as vezes mais. No FC começa a correr o tempo e dai aparece a porcentagem que o desenvolvimento esta ocupando no tempo transcorrido de todo o processo.


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  11. Sim, com o grao moído, por isso que falei que era algo mais amador. Porem os valores agtron batem direitinho com a sua tabela. O tubo #65 chamam de media-clara e depois á esquerda vem o #95, chamando de muito clara. O #25 eles chamam de “oops, queimou” é a muito escura, e da pra ver oleo nos graos.
    Outra coisa interessante desses tubos, que de fato perderia caso fossem feitos em graos moídos, é que da pra comparar o tamanho da expansao dos graos, a superficie mais e menos rugosa, o sulco central mais aberto nas mais escuras. Pra quem esta vendo os graos sendo torrados, durante a torra, pra ajudar a saber o momento do drop, achoa te mais útil serem os graos inteiros.


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