Murilo Lins

Ahh, antes que eu esqueça Lisboa, refiro-me ao portafiltro da máquina de expresso, não ao portafiltro de coados.

Lisboa, costumo despejar o pó diretamente do moedor para o porta filtro. Quando cravo o peso desejado para aquele café e moagem programo o moedor no tempo adequado. Após a regulagem não preciso pesar novamente e já vai automático. Às vezes uso uma xícara de Ágata, peso e depois despejo no portafiltro, mas prefiro regular sem este passo intermediário. Bem lembrado CaÊ, uma plataforma maior de vidro sobre a balança resolve o problema. Simples e mais barato.

Um casal amigo encontra-se nos Estados Unidos até a próxima sexta-feira, aproveitei para comprar alguns poucos itens que não costumo encontrar aqui no Brasil. Fiquei com dúvida em relação a Brewista, mas no final acabei desistindo de trazê-la, pois como tenho a Balança Hario achei o ganho pequeno para justificar um novo gasto. O grande diferencial para mim é o fato da Brewista ser à prova d'água, neste ponto a Hario peca feio. As funções automáticas são interessantes e facilitadoras, mas não creio que sejam fundamentais. Em compensação a plataforma de pesagem da Brewista é menor que a da Hario, fazendo com que a segunda tenha uma melhor utilidade tanto para uso na pesagem dos expressos como na dos coados. Hoje, sinto a necessidade de uma balança de precisão (0,1g) com uma plataforma maior que acomode bem o porta filtro para o ajuste de peso das primeiras doses de um novo café. Uso a Hario, mas ela fica no limite do limite do portafiltro. Alguém conhece alguma com essas características?

Aurélio, não sei em que loja o Preciso está por R$ 1.900,00, mas, de qualquer modo, este valor é mais do que o dobro do preço que o Breville está sendo comercializado aqui no próprio CdC (R$ 895,00). Isto sem considerar a questão da garantia e assistência técnica. Obviamente, se o dólar cair, em algum momento esta queda pode se refletir nos preços praticados no país, inclusive nos preços do próprio Breville Smart Grinder Pro que é fabricado no exterior e é cotado lá fora por aproximadamente 230 dólares, mas para aqueles que estão no Brasil e não pretendem viajar, os preços cobrados em lojas no exterior não servem muito como referência. Outra coisa, quem utiliza diferentes torras e grãos de café com frequência, em algum momento vai se deparar com algum problema de ajuste no seu moedor, o que não significa que a situação seja incontornável. Veja aí o depoimento de Ruston sobre o moedor K30 que, incontestavelmente, é um excelente moedor. Agora, tenho que concordar que existem moedores melhores que outros, inclusive manuais, a questão é quanto cada um está disposto a pagar a mais para ter um produto com pequenos ganhos de qualidade.

Pois é, não tenho o moedor Breville mas um amigo aqui de Recife tem um. Estamos falando de um moedor de entrada, produzido para moer razoavelmente bem a maioria dos perfis de torra e dos tipos de cafés e, nesse caso, deve ser considerada a relação custo X benefício. Pelos reviews disponíveis na internet o Breville parece ser superior ao Encore e o Virtuoso, rivalizando com o Preciso, possivelmente, levando desvantagem por conta da maior possibilidade de ajustes do segundo, mas com semelhante perfil de moagens. No entanto, há que se considerar que o Breville é encontrado aqui no Brasil por um preço inferior a R$ 900,00, com garantia nacional e uma rede de assistência técnica espalhada por todo o país, enquanto o Preciso estava sendo comercializado por aproximadamente R$ 2.000,00, sem rede de assistência técnica e praticamente não se encontra à venda no mercado local. Então lembremos, estamos discutindo sobre um moedor elétrico, de entrada e com preço acessível.

Gilberto, sei que essa pergunta já foi feita algumas vezes e, confesso, não recordo a resposta. Também sei que o foco do Debut são os expressos, mas foram feitos testes para avaliar como ele se comporta na moagem para coados e afins?

Gilberto, qual o preço do punho?

Beto, parabéns pela iniciativa. Eu, como alguns aqui do forum, também imaginava que o Café dos Brothers tratava-se de uma cafeteria. Lembro bem de um tópico seu a respeito do creme para café Frima, que gerou alguns estranhamentos de quem acha que café tem que ser puro e seguir um ritual predeterminado, esquecendo que cada um tem o seu gosto pessoal e a forma própria de encarar a sua relação com a bebida. Pessoas como você só trás orgulho e respeito de todos os foristas e hobbistas do CdC.

Alexandre, com alguns cuidados os moedores profissionais, sejam novos ou usados, integram-se muito bem ao ambiente doméstico. Obviamente, alguns modelos podem ter uma vocação maior que outros, mas de um modo geral não vejo problemas em utilizá-los em casa. Pensei bastante antes de adquirir o meu com a insegurança natural provocada pelas poucas referências de utilização aqui no Brasil. Além do ganho extraordinário na qualidade da moagem, as poucas limitações encontradas são facilmente contornadas à medida que você vai conhecendo melhor o seu equipamento. Hoje vejo que é possível bom uso de um moedor profissional mesmo para aqueles que gostam de moer o café uma dose de cada vez.

Só para esclarecer, a Astoria não fabrica moedores ela apenas representa e distribui moedores de outras marcas. A Astoria na realidade produz máquinas de café.

Café Rigno Produtor Cândido Rosa - Fazenda Ouro Verde - Piatã - Chapada Diamantina - BA Contato: Cafe.rigno@gmail.com

Bruno, certifica-se apenas se não é acomodação natural das mós por conta de um ajuste recente. Depois disso pode mandar ver que após a recalibração deve subir novamente a escala de moagem.

Se após duas ou três extrações, com esse café ou com outro café de ajuste já conhecido, o problema persistir, talvez seja o caso de recalibrar o moedor com a ferramenta que o acompanha, após verificar a existência de algum dano nas mós ou na presilha da peça plástica que fixa a mó superior.

Fernando, De fato, não vai ser com essa entrevista que os consumidores mudarão seus hábitos de consumo, mas esse tipo de iniciativa, somada a outras já em curso, como o aumento dos pontos de venda e o surgimento de diversas opções de cafés especiais à disposição no país, ajudam a despertar a curiosidade do consumidor em geral. Agora o elevado preço dos equipamentos, acessórios e da matéria prima disponível ainda inibe a expansão do negócio de cafés especiais. A citação de um moedor manual de R$ 70,00 como opção (não sei que moedor é esse) seguido da expressão: "... para começar, mas logo ele vai sentir a necessidade de partir para um moedor deste tipo ("semiprofissional), a fim de obter o que de melhor este café tem para oferecer..." (não foram exatamente essas palavras, mas foi esse o sentido), vai meio na linha: tem opções de baixo valor, mas também de baixa qualidade. Outra coisa, numa época em que as pessoas buscam facilidades na cozinha não vai ser um moedor manual, com todas as limitações tão conhecidas por nós, que vai atrair os consumidores domésticos. Obviamente, existem exceções de moedores manuais de melhor nível. Ahhhh, mas esses estão em outras faixas de preço. Mas como disse antes, foi uma ótima entrevista e estes pequenos aspectos não tiram o seu mérito.

Legal essa jarrinha / xícara medidora. A loja tem link para vendas on-line?

Achei uma das entrevistas mais elucidativas para o público em geral. No entanto, algumas observações não podem deixar de ser feitas: - Primeiro, o valor do moedor de R$ 1.000,00 reais contradiz a própria apresentadora quanto ao ritual do bom café ser bastantante acessível a todos que assim o queiram. - Segundo, a afirmação que a diferença de preço entre o café especial e o café de supermercado ser pequena o que, em tese, incentivaria a mudança no hábito de consumo. Sem dúvida nenhuma este não é um fator motivador para a mudança de hábito do consumidor brasileiro, pois a gente bem sabe que, por mais que seja justa, a diferença de preço é enorme. O próprio Wolff se contradiz ao afirmar que os custos aumentam em torno de 10 a 15 por cento, enquanto o valor de venda chega a dobrar ou triplicar para o produtor. - Por fim, acho até fácil a apresentadora identificar a diferença de aromas e sabores dos cafés especiais para aqueles cafés de supermercados de baixa qualidade, carbonizados, oxidados e escolhidos para este fim. Porém, perceber todas as notas dos cafés especiais provados, cujo feito requer anos de experiência e uma acuidade sensorial que nem todos possuem, aí já é jogar para a plateia. Para mim ela foi um mero papagaio do Wolff, demonstrando, além de tudo, uma boa memória em tudo que foi dito anteriormente pelo barista e provador sobre os cafés. Mas no geral, o programa foi de muito bom gosto. Achei-o bem dinâmico, com tempo suficiente para as explicações e a apresentadora deixou a narrativa fluir adequamente conseguindo atingir os seus propósitos.

Belo cantinho, elegante e funcional.

Achei legal a loja. Quando diminuir meu estoque de café farei um pedido para conhecer a qualidade da matéria prima.

Belo cantinho Bernardo. Pode se dizer que você estå muito bem servido de equipamento.

Tão estranho quanto o cara vender uma máquina por R$ 2.745,00, cujo valor de uma nova aqui no Brasil não saíria por menos de R$ 15.000,00 reais.

De fato intrigante

O danado é que os gringos vão entender que ele está cobrando 9.700,00 dólares pela máquina, enquanto os brazucas vão achar 2.700,00 reais uma pechincha, mesmo considerando o alto valor do frete envolvido.

Valeu Lipe! O projeto parece ser bem interessante. É uma pena que estamos na periferia da tecnologia vinculada ao café, com exceção do agronegócio, e quando agregamos o custo Brasil às nossas demandas (desejos) a aquisição de equipamentos de ponta torna-se quase que proibitiva. Mas vamos acompanhando a evolução do nosso hobby de perto. Quem sabe um dia...

What is the estimated selling price in euros or dollars?

Parabéns Rodrigo, pelo cantinho e pela nova aquisição, muito bonito o moedor. Por curiosidade adquiriu o K30 novo ou usado? Quando o tiver utilizado satisfatoriamente e caso tenha algum tempo disponível, sei bem que muitas vezes não é fácil, poste suas impressões sobre as diferenças de moagem.