Rodrigoks

Já é uma grande coisa não desalinhar.

Toda regra tem exceção, Anita. Os que inventam as regras podem se arrogar alguma criação artística. Quem segue script, é operário. E tenho dito!

Que dá diferença, dá. Com maior circulação de ar, a umidade do grão vai embora mais rápido para um dado perfil, o que vai influenciar as reação de torra, notadamente as que precisam de água (acho que as de Maillard precisam). Essa deve ser também uma das principais diferenças de um sistema de torra a tambor e o de leito fluido.

Viva a tradição!

Está.

Mas não sobre a capacidade de mudar de temperatura on the fly. É uma característica interessante.

Claro que técnica e arte possuem um ponto de intersecção na etimologia, mas do meu ponto de vista há uma diferenciação básica: espresso é repetição. Dentro dessa concepção, os únicos capazes de imprimir alguma espressão artística no espresso (no sentido da originalidade) são o produtor e o torrador. O barista é o pedreiro do espresso.

Gostei bastante do novo desenho.

15 bar é da Ulka. A Elektra não tem OPV. Talvez dificulte pra um iniciante, mas eu raramente tenho problemas de compactação. A Gaggia Dose, por exemplo, tinha OPV (a 11 bar, ok...) e canalizava com muito mais facilidade. Um ristretão single na Elektra pode chegar a 13 bar e fica muito bom. Já um duplo padrão extrai na faixa de 9 bar mesmo. Faltou falar das HX. São as máquinas de preço intermediário entre as de uma caldeira com dupla função (extrair e vaporizar) e as de duas caldeiras). Tem outra característica interessante desse tipo de máquina que é capacidade de variar a temperatura inicial de extração sem ter que esperar a máquina estabilizar a nova temperatura, como nas máquinas com PID. Claro que a precisão inicial da temperatura não é a mesma de uma excelente máquina com PID, mas é bastante previsível e repetível. Um bom grupo tem importância na estabilidade de temperatura também. Fora as máquinas de grupo saturado, eles influem bastante no que acontece com a temperatura do conjunto, podendo haver descompasso entre a temperatura da caldeira e a do grupo, o que influencia a extração.

O Miyamoto é fã do Murilo Benício, que é descendente de japoneses.

Como diz minha vó, barato é o marido da barata. É caro porque é com o Ensei, e deve valer. Se é pra pagar caro, pague pra quem manja.

Pra mim não tem nada de arte no café, só técnica. Quanto mais se domina tudo que influencia o resultado, mais se pode manipulá-lo na direção que deseja. Pra alguns, o prazer vem só da bebida. Nesse caso, o melhor é escolher um equipamento sem muitas firulas, mas minimamente confiável. Para aqueles que pensam que o processo é tão prazeroso quanto o resultado, há um leque maior de opções disponíveia. Nunca pensei que fosse chegar nesse estado, mas hoje penso em termos de máquinaS e moedoreS. Dizem que o que diferencia uma excentricidade de um transtorno mental é se a mania lhe causa algum prejuízo de monta na vida. Fora o financeiro, acho estou absolvido (por enquanto).

Pode usar o iogurte paulista e o tamper que basta. O funil não é muito necessário.

Isso aí, brow.

Nem vem.

Fazendo uns testes com o Pharos, parece que uma das razões determinantes para o desalinhamento são pequenas irregularidades no tamanho (e secundariamente no tipo de material) das capas de parafusos de plástico. Ao apertar com um pouco de folga os parafusos com os dedos, percebe-se que dependo de qual dos três escolher, a capa de cima fica praticamente presa, enquanto a de baixo gira em falso; às vezes é a de cima que fica frouxa e a debaixo que fica presa, e por aí vai. A medida deles não é perfeitamente precisa, portanto. A consequência é que você pode fazer o ajuste mais perfeito do mundo, e o paradoxo é o seguinte: pra manter o alinhamento, não pode apertar muito os parafusos, pois senão o alinhamento desaparece; porém, não apertando muito, mói um grão mais duro e desalinha. O caminho parece ser mesmo colocar capas de parafuso de material duro e com tamanhos regulares, e apertar bem tudo.

6501 Martin Way E. Lacey 98516

Mas filtros permanentes estão longe de ser novidade. Nunca me interessei, pois acho muito mais prático o de papel pra limpeza.

E viva a América.

Faz retinho que tá ótimo. Quando for a Imbituba vou me hospedar na sua casa! Pelo menos café bom vou tomar. Levo uns cafés do Victor pra pagar a estadia.

Grande é.

Fonte: http://www.pinterest.com/pin/255368241343779652/

Eu vou experimentar por mim mesmo, danem-se os baristas. Talvez o (potencial) problema possa ser minimizado esquentando o leite menos na primeira vaporização.

Bernardo, eu e o Santiago estamos fazendo alguns orçamentos e assim que tivermos valores definitivos te passamos, ok? Orcei com o JC, mas acho que é possível economizar comprando um pedaço de tubo de metal do calibre correto e cortar nas medidas certas do que usinar um tarugo.