Rodrigoks

Então, aproveita e vende logo!

Só que você descobre que está mal calcado da pior maneira possível, né? Pela Lei de Murphy, a única que sempre se aplica, o bolo não vai cair quando você virar o porta-filtro exatamente em cima da pia, mas vai se espatifar no tapetinho recém lavado da cozinha e adjacências, quando a esposa estiver passando ao lado.

Disponha. Por uma quantia módica posso levantar a bola junto à rede sempre. Falando sério, tento tomar cuidado ao falar de equipamentos que não usei. Claro, a internet está aí cheia de informações pra quem sabe procurar, e não é difícil encontrar bibliografia de qualidade. Entretanto, comparar diretamente dois equipamentos apenas com base em meras especificações é algo que tenho reserva em fazer. Pela mesma razão, jamais puxo a brasa pro meu assado e digo que algum equipamento que tenho é melhor que algum outro qualquer, salvo quando a a diferença técnica é evidente. O que dá pra dizer, por exemplo, pela minha experiência, é que o BB005 é melhor que o Hario Mini pra qualquer preparação de café.

Papai Noel preparando um cafezinho no seu engenho-combo (que torra, mói e passa) antes de entregar os presentes de final de ano.

Moedor é mais importante que a máquina. Eu começaria por aí. Há um tópico apenas sobre moedores no fórum. Resumindo um pouco: -moedores manuais de entrada são mais baratos (até 50 dólares) e entregam qualidade de moagem aceitável, mas exigem munheca. -bons moedores elétricos começam perto de R$ 1.000, mas às vezes há boas oportunidades aqui no CdC.

Alexandre Velloso vende os dois. Nesse caso, pra escolher entre um e outro, nem dá pra dizer que ele está querendo forçar a venda. (desculpa aí, Alex, não posso perder a piada!) Parece-me que os Baratza são robustos o bastante. Pelo que leio, às vezes o Vario pode ser manhoso nas regulagens, mas não ouço reclamação semelhante dos outros Baratza.

O Tópico é sobre design, mas não posso de deixar de postar um vídeo mostrando o Brunopasso PD-1 funcionando. Interessante é que dá pra extrair e vaporizar simultaneamente, o que me deixou curioso sobre a configuração do equipamento. Infelizmente, não achei nenhuma informação mais detalhada.

Fazendo um contraponto, Elektra Semiauto SXCD, uma edição limitada, com o puxador da tampa do reservatório de água em cristal de Murano e detalhes no estilo art decó. Bela máquina!Certa vez, quase me venderam uma deste modelo, mas desistiram. Eu, porém, ainda não desisti. Vou ficar na espreita, esperando um momento de fragilidade do dono.

Aproveitando o ensejo de conversa em outro tópico, sugiro concentrar neste tópico discussões sibre design em máquinas de espresso. Inauguro com uma máquina que não é particularmente sofisticada nas especificações, mas que tem um belo desenho inspirado em automóveis, a Brunopasso PD-1. Ela é focada no uso de sachês (blerg!), e pelo vídeo que vi no youtube, vaporiza a contento. Legal os mostradores de temperatura lembrando o painel de um carro, bem como a alavanca que veda o grupo de sachês lembrando o câmbio.

Na verdade, não tenho desculpa alguma. Eu não sou tão afobado como possa parecer, então vou comprando com calma meus acessórios pra fazer café. Nos últimos tempos, a prioridade vinha sendo experimentar muitos cafés de qualidade no espresso, coado e prensa. A aero fui levando, até que experimentei de novo esses dias no Baden e cheguei à conclusão de que necessito de uma. Interessante que o café que tomei nem gostei tanto, pois era um grão que já conhecia e não é muito do meu gosto, porém o resultado é bom: mantém a "bebilidade" (meu aportuguesamento de drinkability ) do coado, trazendo um pouco da potência do espresso na potencialização de sabores e aromas (bons e ruins). Legal é que por aqui pouca gente conhece. Quando pedi meu café na Aero, o barista extraiu na minha mesa e toda a cafeteria, que estava lotada, ficou espiando e comentando o que diabos era aquele seringão.

A tolerância à cafeína se desenvolve com o tempo. Por outro lado, não é legal se entupir de café. Melhor tomar poucos e bem feitos.

Cê é chique, hein? Lima da Pérsia...

Aham, prefere mais fino. Tem que fazer muita pressão com essa moagem? Ainda não tenho uma aero, coisa que devo resolver logo.

Parece que desrosqueando parcialmente a válvula (e aplicando veda-rosca pra não vazar) obtém-se efeito semelhante. Há uma postagem antiga minha sobre isso, mas não tenho mais interesse em fazer essa alteração.

Você mediu esse volume de líquido sem restrição?

Não acho que seja incorreta. É mais uma opção.

Lembrando sempre que a remoção do dispositivo pressurizador mais atrapalha do que ajuda sem um moedor capaz ou ainda utilizando café pré-moído.

Se não der caca é uma beleza! É que nem girar pizza como pandeiro.

Não é relativo, não. Uma hora é uma hora.

Aí é que está, o que mais me atrai nos copos de parede dupla é justamente a estética. Eu compraria só por isso. Preocupação com esfriar um café de 60ml é bobagem mesmo. Já com queimar os dedos, nem tanto. Algumas pessoas tem as mãos bastante sensíveis ao calor.

A Mypressi, juntamente com um moinho manual, creio que faça espresso capaz de parear conjuntos de milhares de reais. Claro que, pra quem gosta de um equipamento na bancada, tem que superar essa barreira mental, do fetiche pelo maquinário.

Pra que serve esse teste? Efeito circense, né? Já me dei mal algumas vezes, e parei com essa bobagem.

Às vezes, em contato direto (email, p.ex.), disponibilizam, a pedido, opções de frete mais baratas que não constam do cardápio normal.

Já tomou café de sachê? Geralmente não é bom. Minha experiência foi das piores.Talvez só em máquinas dedicadas fique razoável.

Os copos de parede dupla são de borossilicato, mesmo material de equipamentos de laboratório, como tubos de ensaio, béqueres, etc. Apesar de resistente ao calor, é necessário cuidado com choques de temperatura, como o vidro comum. Quanto à parede dupla, é muito bom para não queimar os dedos. O efeito estético também é interessante, pois parece que o líquido está flutuando dentro do copo.