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Rodrigoks

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Tudo que Rodrigoks postou

  1. Acho que você sintetizou muito bem a charada. Independentemente de qual seja a fonte primária de calor, sempre que há grande diferença de temperatura entre dois corpos há mais transferência de calor. O café em grãos é um mau condutor de calor, assim com muitas peças não metálicas de um forno o são. Assim, se o equipamento estiver frio e tiver massa suficiente em relação à massa de café que se pretende torrar (e quase sempre terá), essa massa competirá com a massa de grãos na absorção do calor gerado pela fonte primária, comportando-se como um dissipador de calor (heat sink). A massa metálica, se for grande o suficiente, como em fornos convencionais adaptados ou muito mais em fornos comerciais, da mesma forma. Assim, o comportamento do torrador sempre será diferente entre estar quente ou frio. Se esta diferença será pequena ou não dependerá de peculiaridades do equipamento, e tirar proveito dessa característica dependerá de decisão do usuário, baseado na experimentação e estudo. Decerto que de uma maneira (a frio) ou de outra (a quente) se pode obter bons resultados. Porém, estou certo de que quando se chega nesse nível de detalhamento como fez o Bernardo em extensos posts anteriores, não está a se contentar com resultados bons, e sim em buscar o melhor possível.
  2. Bravo, é isso mesmo. Quero só ressaltar que não sou teimoso, mas convicto. E creio que o Alex também, por isso que gosto de discutir (embora essa palavra frequentemente carregue uma conotação negativa) com ele.
  3. Eventualmente o catálogo do site pode estar desatualizado. Não seria impossível.
  4. E aí, originais ou não? Não que importe, mas fiquei curioso.
  5. Perfeito, como em um forno. Só que o que mantém o ar aquecido é a massa do sistema (forno), e não o ar por si só, que tem uma massa desprezível. Se fosse possível retirar todo o ar que cabe dentro de um torrador comercial, trocando por ar novo, mas sem expor o interior do forno ao ambiente, instantes depois ele estaria na mesma temperatura. Estamos falando a mesma coisa. O ar é quem torra, mas quem manda nele é o forno.
  6. E a explicação porque o pré-aquecimento do Gene ou da pipoqueira ou de um torrador maior, cada um na sua medida, é muito simples: o corpo do aparelho rouba calor do sistema enquanto não esiver com a temperatura suficientemente próxima da que deve operar. Uns roubem bem pouco, outros demais. Claro que no Gene eu posso muito bem entender que a influência é pequena, mas pequena nesse negócio de torrar café pode fazer a diferença entre sucesso e fracasso.
  7. Essa é a questão. Massa, capacidade térmica. A atmosfera aquecida em si não influi praticamente em nada. Nos últimos tempos instalei um termopar no meu forno a gás. Reparei que o abrir e fechar do forno causa uma queda drástica na temperatura, mas que se recupera muito rapidamente quando o forno é fechado. Claro que o forno tem uma massa grande com muito metal, mas esse pequeno experimento ajuda a entender como o sistema se comporta. Diferente é quando se coloca algo pra assar. A temperatura demora muito mais para chegar ao ponto inicial.
  8. Ora, desculpe a descabido da comparação, mas a pipoqueira funciona exatamente como um secador de cabelos, e tem um comportamento bem diferente da primeira para a segunda torra.
  9. Haahahahaha! A esperança é a última que morre. Mas morre...
  10. Mas não se perde o calor armazenado na massa do aparelho, haja vista que é de onde vem o ar aquecido. Compreendo que em outros tipos de torrador o pré-aquecimento possa ser mais eficaz, mas daí a ser inócuo acho exagerado.
  11. Bueno, então tá esclarecido. Eles devem ter filtros do modelo antigo e do novo.
  12. Por isso que eu disse que não sei se esses são originais ou não. Por outro lado, isso pouco importa, desde que funcionem a contento. Acho que no site do Pidsilvia vendem ou vendiam destes.
  13. Cabe dizer, de novo, que as receitas italianas de espresso parecem pressupor a utilização de blends e torras ao estilo italiano, notadamente contendo Robusta, e não sei se produzem tão bons resultados utilizando os cafés que costumamos utilizar, pelo menos nós aqui do CdC, entusiastas.
  14. A dica que dou é sempre a mesma: comece a vaporização antes de a máquina dar o indicativo que está pronta. Se tudo se suceder da melhor maneira, a máquina permanecerá com a resistência ligada durante toda a vaporização, o que garante mais pressão de vapor.
  15. Verdade, ainda que poucos de nós preparemos espresso à modo dos italianos, o que não deixa de ser curioso, visto que boa parte dos equipamentos de café são de fabricação italiana ou inspiradados neles.
  16. Leo, bem-vindo novamente!!! Vamos fazer um negócio: te mando uns copos de requeijão (do bom, cheios de requeijão e tudo) e tu me manda teus tampers, que tal?
  17. Legal a embalagem. Parecida com a de um Screwpull.
  18. Mortari, como na minha máquina às vezes o bolo sai seco, outras molhado, jamais consegui fazer uma análise sistemática desse problema. Entretanto, pelo contrário, toda vez que canalizou forte deu pra perceber algum defeito no bolo. Por exemplo, da única vez que tive uma canalização pelas laterais, em formato de donut, ao examinar o bolo tinha uma rachadura no perímetro que coincidia com o local da canalização.
  19. Parece que a espresso parts tem uma linha de filtros com microfuros. Acho que a linha 102 da Rancilio também (nem sei se é original da Rancilio, mas acho que o Rafa comentou uma vez que esse era bom, se minha memória não me trai).
  20. Esquece a pressão que não é esse o problema. Como o Márcio falou, é mexer na dose/moagem e ver o que acontece. Volume não quer dizer muita coisa, melhor mesmo é fazer a razão entre o peso da dose e o peso da bebida. Há um tópico sobre isso, razão de preparo ou algo assim.
  21. Olha, já tentei diversas gambiarras de distribuição, e a que funciona melhor, disparado, é WDT. Mortari, um porta-filtro naked é uma das ferramentas mais úteis para o barista amador.
  22. Não é o caso. A minha não tem válvula de três vias e às vezes os furos aparecem. Na verdade, difícil não aparecer pelo menos um ou dois furinhos pequenos. Nunca fiz uma correlação sistemática entre os furos e eventuais canalizações porque sempre extraio com o naked.
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