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Rodrigoks

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Tudo que Rodrigoks postou

  1. @Burny mas qual bomba vc manteve instalada afinal?
  2. Acho que sim, e bate com as quantidades das receitas do Barista Hustle pra SCA (agora caiu o "american", depois da fusão com a SCAE): https://baristahustle.com/blogs/barista-hustle/advanced-water-recipes
  3. Esse cara podia fazer uma aba anti-popcorning como faz o Frank nos moedores dele. Daí não precisaria aquela tampa boba ali. Mas gostei em geral, apesar de achar o design meio pesado. Pareceu fácil de manivelar, e o fato da rotação ser no plano vertical possibilita usar uma base pequena.
  4. Então, não sou químico, mas essa "soma" em ppm ou mg/l das concentrações de Ca++ e Mg++ que faz o livro pra calcular a dureza é um pouco estranha. Isso porque para a estequeometria das reações é muito mais significante a quantidade de mols envolvida do que a massa, já que o peso atômico deles é diferente. Cálcio mais ou menos 40g, Mg mais ou menos 24g. Logo, 100g de Ca++ correspondente a 2,5 mols aproximadamente e 100g de Mg a 4,1 mols. Trazendo pra um exemplo prático, parece difícil sustentar que uma solução contendo 25mg de Mg++ e 75mg de Ca++ seria de dureza equivalente a uma de 75mg de Mg++ e 25mg de Ca++, ou no mínimo a reatividade em relação ao café seria diferente, pois no segundo caso temos muito mais átomos em solução. Por isso que na indústria se faz o equivalente em massa pra CaCO3 (massa aprox. 100), também por ser a rocha mais abundante e responsável por boa parte da composição mineral de todas as águas. Veja no que meu post eu não disse que precisa fazer a conversão, mas que a conversão é necessária mais pra fins de verificar a proporção de 2:1, que normalmente leva em conta o equivalente em CaCO3. Eu sei que o conteúdo é árido, e espero que na próxima edição o livro seja bem mais claro com relação a este aspecto. Isso não tira o valor do livro de forma alguma, mas penso que merece uma revisão ou no mínimo uma explicação mais detalhada. Até porque se vc usar o gráfico final do livro pra adicionar minerais na água, indistintamente, sem nenhuma conversão, você acaba com águas extremamente duras. Parece, portanto, que houve algum equívoco, ou que as notações não foram suficientemente explicitadas.
  5. Depois explico e você entenderá. Já viu o corrigendum do livro?
  6. Vou dar meus dois centavos muito rapidamente porque estou com pouco tempo disponível, mas acho que vale pontuar algumas coisas. Não vou ficar discutindo teoria sobre os minerais que a água deve ou não conter, seja porque não compreendo totalmente, seja porque o tema é novo e complexo. Pra isso, sugiro fortemente a compra do livro quando sair a segunda edição. Dito isso, tem-se que a água boa pra café tem uma certa proporção entre dureza permanente (GH) e dureza temporária (KH). Dureza permanente é representada especialmente por Cálcio e Magnésio e a temporária pelo Bicarbonato. Em geral, é tida como uma medida favorável algo próximo à proporção de 2:1 entre GH:KH em equivalente de CaCO3. O Water for Coffee book traz essa medida, a SCAA recomenda algo parecido e muitos sites mundo afora também vão mencionar algo nesse sentido. Não vou entrar em minúcias, mas você calcula o valor fazendo a seguinte conta com os dados fornecidos pela companhia de tratamento de água local ou pela garrafinha de água mineral: GH= [Ca em mg/l]x2,5 + [Mg em mg/l]x4,2 a KH=[bicarbonato em mg/l]*0,8. Não conheço praticamente nenhuma água mineral em que o bicarbonato não esteja em notável excesso em relação a Cálcio e Magnésio, consideradas essas diretrizes. Não é por outra razão que o projeto da Peak Water resolveu manipular o bicarbonato, que é jeito o mais simples de trazer a proporção pro nível ótimo. Claro que águas superficiais muito moles, como é o caso de Porto Alegre, podem (como é o caso aqui) ter a proporção mais próxima do ideal, de forma que a utilidade da jarra, se usada com essa exclusiva finalidade de filtrar água da rede, poderia ficar limitada. Porém posso dizer que já fiz experiências com a proporção 2:1 desde águas muito moles até aguas relativamente mais duras, e a bebida resultante é consideravelmente diferente. Então com a jarra você ganha a flexibilidade de poder adaptar águas mais mineralizadas para o preparo de café, caso em que o bicarbonato sempre é um obstáculo. Assim, sabendo que uma jarra filtrante da Pentair ou equivalente local já custa mais de 100 reais, no meu ponto de vista, considerando o que pontuei, acho um investimento bem interessante.
  7. É que rolo não é propriamente mó. Os rolos são muito caros e atualmente a única aplicação economicamente viável é industrial, como o Caê bem lembrou. Pena, pois produzem a distribuição de partículas mais uniforme de todas.
  8. Sim, a comparação não é igual. No meu caso, a maioria dos proprietários prefere a SSP, que é multiuso (espresso e filtrado), sendo que a maioria usa pra espresso. Mas há um ou outro dissidente. No caso do espresso com EK43, com a SSP vc ganha muito controle de fluxo. É possível moer mais fino que talco, coisa que é impossível com as coffee burrs da Mahlkonig. É possível extrair muito também, acima de 23%, mas tenho pouco a contribuir com opinião sobre o paladar porque não ando tomando muito espresso.
  9. Tem razão, estava imaginando que o tópico tinha iniciado com 3k, mas falava em 3500, o que dá um acréscimo de 60%. É precipitado todavia discutir valor sem saber como será exatamente o projeto, já que a descrição fala em airfryer, me deixando em dúvida sobre o que exatamente estamos falando. Foi mal. Aguardemos.
  10. Faz, provavelmente tem a ver com o tamanho da dose e a restrição de fluxo correspondente.
  11. Bernardo, Sugiro comprar a ferramenta de alinhamento do Frank. Ajuda bastante a diminuir a adivinhação, pelo menos em 50% do problema. Quanto a mó SSP, eu tenho a versão pra TiCN coated pra EK43. O produto é muito bonito e bem feito, mas especialmente pra filtrados tenho preferido o perfil das mós originais (coffee burrs) da Mahlkonig. Se tiver alguma dúvida pode me mandar MP.
  12. Não vou alimentar discussão e nem comentar a parte sobre estatística. Mas devo fazer alguns esclarecimentos porque foi trazido indevidamente pro tópico: 1- a Terça Expressa não tem equipe; 2- os encontros servem pra divulgar a cultura do preparo doméstico de café e o café especial em geral; 3- divulgo noções sobre barismo com base na literatura e ciência, mas a ideia é muito mais fomentar a curiosidade e a discussão sobre café e ciência do que ensinar ou doutrinar, que nunca foi e nem será o objetivo da TE; tenho aversão a charlatanismo. E segue o tópico do Bravo Mini.
  13. Mas e com a sua equipe o que você descobriria além da opinião da sua equipe?
  14. Essa pergunta é requentada. A resposta está neste tópico de 2012:
  15. Geometria das mós e velocidade de moagem correlacionam-se com formato e distribuição das partículas de pó, que é um dos fatores que mais influi na extração do café. Se alguém consegue ou não distinguir sensorialmente essa diferença na xícara não significa que ela não exista. Pode ocorrer que ela seja muito sutil, que a pessoa não seja experiente o suficiente pra perceber ou, tratando-se de espresso, bebida bandida, que a técnica e equipamentos do barista sejam inconsistentes a ponto de não permitir qualquer conclusão. Agora, se alguém aqui diz que não nota qualquer diferença e outro diz que nota com facilidade, não vejo necessariamente incongruência. E que a sugestão mental faz diferença, isso faz mesmo.
  16. Na verdade a BR serve pra comunicar um certo tipo de bebida, pois informa uma ideia bem melhor da concentração do café que termos como ristretto, lungo e o tudo o mais, definições cujos contornos são bastante móveis e tem pouco a ver com o padrão italiano que lhes deu nome.
  17. Tô com o finalzinho de um Mamuto AB do George Howell com torra pra espresso. O Mamuto AA, em torra de coado, é fácil um dos melhores cafés que já tomei. Já esse AB é difícilimo de acertar no espresso porque ele tem muito caráter. Ao moer já parece que você está fazendo suco de blueberry. O espresso fica muito intenso, em geral mais palatável na faixa de lungo. Mas o hobby é um pouco disso, transitar entre cafés de conforto e outros ariscos de domar. E talvez encontrando muitos desajustados pelo caminho hehe.
  18. Posso tentar me informar sobre o capacitor. Sei que a W&S usa esses Ceados modificados justamente por causa dos travamentos. E o mod acaba com o problema.
  19. Olha, torras mais claras não são uma tendência exatamente nova, por isso tenho dificuldade de engolir esse mimimi de grão duro senão por uma marra dos fabricantes em se adaptarem. O Mythos já é um moedor moderno, não sei exatamente o ano da criação, mas provavelmente é da segunda metade da década de 2000. Por outro lado, sei que o TW usa Robur em suas cafeterias porque é muito robusto, apesar de ele não considerar o melhor moedor do mundo do ponto de vista do sabor (para as torras dele). Ele não disse, mas não travar pode ser uma boa explicação. De fato cônicos são diferentes, trabalham com rotação muito mais baixa. Aqui em POA, sei que alguns técnicos fazem a troca dos capacitores dos moedores Ceado (bem frequentes aqui) e os problemas de travamento, notadamente no arranque, acabam. Não sei se esse procedimento tem alguma consequência colateral.
  20. Discussão paralela sobre torrador Carmomaq movida para local oportuno:
  21. Essa sua vista é privilegiada.
  22. De qualquer forma, vi que é cru. Daí acho que não se aplica a regra, que é pra comercialização de café torrado.
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