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Álvaro Gomides

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Posts postados por Álvaro Gomides

  1. Amigos,

    Procurando uma máquina digital apareceu um anúncio em destaque: http://sp.olx.com.br/vale-do-paraiba-e-litoral-norte/agro-e-industria/equipamentos-profissionais/maquina-de-cafe-expresso-manual-com-moinho-432700613?rec=1

    Não consegui achar absolutamente nada (minha pesquisa foi por alto pois ando meio ocupado) sobre o modelo. 

    Pelo preço, se já não for termobloco acho que já vale! 

    Alguém sabe algo da marca/modelo?

  2. Me afasto de vez em quando do fórum pelo mesmo motivo, acho que em alguns momentos o pessoal esquece o que nos une aqui: café.

    Apesar de equipamentos fazerem parte do nosso hobby, eles são complementares, um cafezaço fica melhor num hario mini que um café ruim num EK43.

    Não dá pra abrir mão dos equipamentos e técnicas, mas acho que o mais importante é o café, ponto!

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  3. Plantei a sementinha da discórdia e saí correndo né? Estive ausente por todo esse tempo.

    Enfim, pra entender todas essas questões mercadológicas, é necessário entender sobre qualidade.

    Qualidade pode ser entendido de muitas formas, mas a mais importante delas é a qualidade inerente às necessidades do cliente. Para um produto ter qualidade, ele tem que atender as necessidades do cliente (nesse ponto), e só, somente só. Utilizar materiais ultradimensionados por exemplo, não acumula qualidade ao produto. 

    A Probat tem qualidade nos seus produtos, mas a Atilla também tem, acontece que são públicos diferentes. Não se pode confundir o comprador de um Ford Ka com um comprador de um Ford Fusion Híbrido? Correto, mas são entendimentos de qualidade diferentes. 

    Voltando à questão de P&D, quando levantamos aqui coeficientes de condutividade térmica e outras centenas de variáveis existentes nos cálculos termodinâmicos, simplificamos um universo muito grande. Quando você passa a considerar essas variáveis no produto, isso exige uma pesquisa muito grande no produto. Falo isso pois pude estudar um case de uma empresa brasileira que junto a UNIFEI, conseguiu desenvolver um "forninho" de padaria tão eficiente quanto modelos alemães (diga-se de passagem, os referência no ramo), mas isso implicou em um esforço gigante.

    Onde quero chegar? 

    Os custos inerentes aos produtos não são compostos por mão de obra + matéria prima + logística, existe uma cadeia bem maior, assim como por exemplo a economia de escala que abate alguns custos. Então pra gente afirmar que um produto vale o preço que cobram, ou não, precisamos levar isso em consideração.

    Eu não quis afirmar que a diferença compense, que o Atilla tem o melhor custo benefício ou qualquer outra coisa, só quis trazer à tona esse ponto, que considero importante. Afinal, eu não tenho nenhuma experiência para poder opinar, nunca torrei e não tenho pretensões de torrar por agora. Acredito que existam mercados para ambos, os preços são altos? Com certeza! Acho isso pois o Atilla faz "a mesma coisa" e custa muito menos, mas aí tem que colocar na balança todas as especificações e necessidades, além do que penso ser mais importante, como elas vão afetar a qualidade do produto final: PRONTO!

    No final de tudo, se você não conseguir identificar a diferença entre os dois torradores, em uma amostragem estatística (ou esquece isso tb kkkk), fica bem claro que pra novos entrantes, pequenos empresários ou qualquer negócio que as características não sejam importantes, a diferença de valores não vale a pena.

     

    EDIT: Outro exemplo que lembrei, se o Gilberto lançar (não sei se é exatamente esse o projeto) um Mini Bravo Mini, com a mesma qualidade e consistência de moagem, porém utilizando materiais menos resistentes e que consigam diminuir consideravelmente o preço final do produto, provavelmente a maioria dos compradores entrantes do CdC comprariam ele por considerar que o investimento inicial mais baixo seria mais seguro, mas para outras pessoas (assim como eu) a resistência e durabilidade do Bravo Mini normal justificariam.

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  4. Vamos às atualizações.

    Durante o final de semana não tomei cafés bons :/

    Hoje tentei 2x, e a segunda foi surpreendente.

    Geralmente faço 12g à 5%, como está de noite, tentei 5,5g à 6%, mas variei também a moagem (um pouco mais grosso) e o tempo (um pouco mais curto). O resultado foi surpreendente. Amargor nulo, não adianta procurá-lo na xícara... Doçura extrema!

    Para referência, costumo moer no Bravo Mini 1v10, dessa vez moí em 1v25 (uma diferença considerável se tratando de moagens finas). O café da vez foi o melaço de cana do Mário.

    Tentarei mais vezes essas doses menores.

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  5. O último mês do ano está chegando, que tal lembrarmos um pouco do que foi o ano de 2017 pra nós?

    O top 3 cafés que tomei esse ano foram o Seu Juaréz da compra coletiva, o moka da compra coletiva e um nanolote da região que nem cheguei a comentar aqui. A minha melhor aquisição foi de longe o Bravo Mini, ele só vai ser substituído daqui uns anos por um elétrico.

    Acredito que o assunto mais falado foi a Aram, e também acredito que tenha sido o lançamento do ano.

    Sobre moedores, estava apostando minhas fichas no Sette, mas não emplacou!

    Pra vocês, o que marcou o ano?

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  6. A alguns dias venho aplicando o Método Lisboa na AP.

    Hoje foram 2 extrações:

    1 - Nanolote do Seleção do Mário - Orgânico Natural
    13,5g - Regulagem 1+10 no Bravo Mini - 5% -  8 minutos de infusão
    Resultados: poderia ter prolongado por algum tempo a mais, trouxe notas diferentes. Tenho que fazer novas extrações pois na V60 tenho conseguido um café espetacular, mas na AP ainda não cheguei nesse ponto.

    2 - Melaço de Cana do Seleção do Mário
    12,5g - Regulagem 1+10 no Bravo Mini - 5% - 9 minutos e 30 segundos de infusão
    Resultados: café muito doce, 0 amargor, finalização fantástica. Apesar disso havia total condição de prolongar por algum tempo a infusão, ainda não tá no ponto máximo... Já falei, mas putz, o retrogosto tá muito bom!

    O pior pra mim tá sendo esperar tanto tempo de infusão, não tenho tanta paciência, mas depois fui ver e gasto no mínimo o dobro do tempo pra fazer os meus 2 espressos (dá muito trabalho fazer 1 espresso, aí já faço 2 logo kkkkk)

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  7. 7 horas atrás, J. Coffee disse:

    @Álvaro Ford

    Considerando os princípios da termodinâmica, não tem jeito de ser consistente sem falar em temperatura alvo.

    É só uma questão de criar um procedimento que possa ser repetido consistentemente.

    Não usar instrumentos de medição não atrapalhou o Berg Wu ganhar o WBC de 2016 usando essa "técnica".

    Tudo certo, mas vou fazer uma outra comparação para você perceber o que eu falo.

    Quando você está aprendendo a vaporizar leite, todo mundo fala que a temperatura alvo é ali por volta de 75 ºC, mas ninguém fica com termômetro medindo toda vaporização, utilizam a técnica do quando não der pra tocar é aquele ponto mesmo.

    Fato é que sem uma referência, não adianta ser metódico uai... 

    Você não entendeu ou quis distorcer o que eu disse, por que eu não falei que a técnica não funciona, que a técnica é falha ou qualquer outra coisa, só falei o ponto de consistência estar atrelado a uma variável que você quer controlar com uma margem de erro menor.

    De tudo, não gosto do posicionamento que vocês estão tendo com a marca, na minha opinião falta um pouco de humildade e tá tendo um excesso de reatividade, estão levando todas as críticas a ferro e fogo.

    Em relação ao método, que não opinei ainda, vou opinar. Eu li todo o conteúdo do site, apesar da usabilidade dele estar péssima e nada intuitiva, tudo bem, já critiquei isso e entendi que a ideia é ser um conceito, por isso não pode ter usabilidade... Eu achei que as afirmações não tiveram tanto embasamento, foram formadas através de experimentações, de modo empírico. ABSOLUTAMENTE NADA CONTRA ISSO, mas penso que a defesa que vocês estão fazendo esteja um pouco quanto arrogante.

    Vou repetir quantas vezes for necessário: eu não tenho posicionamento em relação ao método, seja de extração ou de torra, estou comentando sobre como eu percebo o posicionamento que vocês estão tendo com a marca.

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