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Vitor Costa

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Tudo que Vitor Costa postou

  1. Olá @Rodrigo Peixoto, eu não tenho uma cafeteria e não entendo tanto assim da gestão desse tipo de negócio, mas posso te dar algumas dicas de papos que eu já tive com alguns donos de cafeteria. Já me falaram que um preço razoável para se pagar em um bom café para ser servido giraria em torno de 50 reais/kg. Normalmente bons cafés não chegam ao consumidor final a esse preço, normalmente apenas cafeterias conseguem esse tipo de negociação com os fornecedores de café. Tendo isso em mente vou dar algumas sugestões. 1 - Expresso 22 (FAF): esse café é bem popular para espresso em boas cafeterias aqui do RJ. Não tenho certeza do preço mas não deve ser muito superior do que eu falei. 2 - Fazenda Paradiso: já tomei ótimos espressos com esse café. Já me elogiaram esse café como entregando um padrão de qualidade bem constante, algo importante para se ter em uma cafeteria de alto nível. 3 - Seleção do Mário: a linha padrão desse café é mais barata, custa 30 reais/kg, mas é um café um pouco mais difícil de se trabalhar. A entrega dele não é tão constante quanto dos outros, o que é um ponto negativo. Eu diria que pra servir bem esse café é necessário ter ótimos baristas pra estar sempre ajustando ele na máquina o melhor possível. Minha lista vai ser curta, mas o principal na minha opinião é ter gente bem capacitada e interessada pra saber trabalhar o café que for da melhor maneira possível, ajustando a extração todos os dias para estar sempre no auge. Além disso é importante fazer uma boa gestão dos grãos para sempre servir cafés frescos, nunca servir um café com mais de um mês de torra. Bem, eu fui meio generalista aqui, falei umas coisas até um pouco básicas, mas porque não sei bem o que você está pensando pra sua cafeteria. Preferi falar um pouco mais do que de menos. Qualquer coisa, diga aí! abraço
  2. @TAMORIM Mas é essa questão de público mesmo. Aqui no Rio não tem gente que entenda como beber um café diferenciado o suficiente para manter uma cafeteria dessas. A cafeteria precisa de rotatividade e volume de venda pra se manter, pessoas que tomam café como nós é bem minoria. Os próprios baristas desses lugares já me falaram essas coisas...
  3. @felipejack Tô sabendo sim, mas lá era assim. A Carol, que era uma das sócias, era bem experimental com café, testava muito antes de servir um café lá, com diferentes métodos, concentrações e técnicas de extração, acho isso muito bacana. Mas eles tinham uma receita mais padrão também pro público em geral, aí sempre que eu ia lá eu perguntava o que ela recomendava e sempre bebia um café muito gostoso. Enquanto eles estavam abertos foi a minha cafeteria preferida, pena que fechou =/
  4. @TAMORIM Aqui no Rio de Janeiro é bem comum servirem cafés na concentração de 10%, é o padrão da casa em muitas boas cafeterias. É assim no Secreto, no Grave, no Fica... Eles fazem isso justamente porque o paladar do público médio do Rio ainda está muito viciado com cafés muito amargos e servir um café não amargo e suave geraria muita estranheza. Com uma concentração maior ou igual a 10% normalmente dá pra tirar um café bem doce, o que acaba gerando mais sensação de corpo forte que a média de público procura. Mas nessas cafeterias, se você parar pra conversar com o barista e pedir a opinião dele, é bem possível que ele tenha uma receita própria numa concentração diferente que eles não servem ao público mas podem preparar pra você. E mesmo quando não tem eu costumo pedir pra fazer o meu café numa concentração mais baixa.
  5. Eu já fui nesse Beco do Café e tomei uma aeropress, fiquei um pouco decepcionado. O café estava bem flat, com corpo bem fraquinho (apesar de ser uma AP), a bebida morria na boca quase instantaneamente. A minha primeira impressão de atendimento também não foi boa, quando perguntei mais informações sobre o café que eles serviam o atendente me apontou pra um quadro negro na parede com as informações do café e falou "é aquele ali". Não quero parecer exigente demais, mas quando ouvi falar dessa cafeteria esperava outra coisa, uma cafeteria que pretende ter até um torrefação própria precisa ter pessoas que saibam muito bem o produto que servem e saber explicar pros clientes, ainda mais quando eles perguntam explicitamente. Obs: no horário que fui não tinha praticamente ninguém, então não é porque estava lotado. Eu ainda quero voltar lá um dia pra provar o espresso, mas pelo que estou lendo aqui e com o feedback de alguns amigos que já foram não estou muito esperançoso. Como o Daniel falou, o dono parece ser bem simpático e atencioso mesmo, mas se o objetivo dele é ter uma cafeteria de cafés especiais ele precisa atentar pra detalhes que está deixando passar.
  6. Dia 19 é ok pra mim também
  7. Depois que o Jefferson me recomendou a SquireMile, encomendei dois cafés de lá, um da Costa Rica (que me chamou atenção pelo processamento Black Honey), outro da Etiópia. Dividi com alguns amigos então o preço ficou pagável, ~233g pra cada por ~60 reais. Depois digo se são bons. Provavelmente não vai sobrar nada pra levar pro próximo encontro porque não vou ficar com muito (menos de 250g). Mas podemos pensar em fazer uma encomenda entre nós pra próxima data, só não sei como funciona a questão de entrar no país. A encomenda que fiz tinha 700g, se a gente pedir muito mais que isso (1,5kg, 2kg) não sei se dificulta ou se teria que pagar algum imposto (esse tipo de produto pode ser taxado?).
  8. Legal Tamorim, só me pergunto porque eles deixaram uma torra tão velha. Normalmente as cafeterias especiais descartam de alguma forma grãos com mais de 1 mês... Olhando o site parece que é uma cafeteria de São Francisco hehe
  9. O Arthur é o meu amigo que falei que estava pra chegar e nunca que chegava =P Depois levei ele no Pazos pra compensar. E respondendo quem me perguntou qual café eles usam lá é o Fazenda Paradiso, muito bem extraído por sinal.
  10. Galera, evento sensacional! Papo maneiro, ótimos cafés, grupo animado, tudo de bom! Valeu e até próxima
  11. Opa, não recebi nenhuma notificação por email essa semana. Eu vou também!
  12. @felipejack É, também não entendi essa da variedade, até porque o pessoal do Grave é amigo do pessoal do Colab. Tomei esse 22 lá e estava bem bom mesmo, o melhor 22 que tomei até então. Recomendo voltar sim e tentar sentar no balcão, melhor coisa.
  13. Legal, gente! Pretendo ir no próximo, estou até falando com alguns amigos meus que curtem bastante café pra ir também. @Trimonte Eu devo chegar na Glória de manhã e vou participar da oficina do Leo do Café Ao Leu
  14. Oi gente, chegando aqui no tópico agora. Dei uma lida geral no que foi dito até agora e fiquei animado em ir ao próximo encontro. Existe algum custo para participar? Como funciona isso já que estaríamos usando o espaço do Cafuné? A ideia é cada um levar as coisas que tem (inclusive cafés)? Fora isso, estarei no evento desse sábado na Glória. Capaz de encontrar alguns de vocês lá...
  15. Que legal, @Márcio Martignoni ! Tem o link do tópico aí? Vou ver se consigo ir
  16. @felipejack que encontro é esse? Não estou sabendo. O pessoal se une pra fazer café? Tem espaço pra isso no Citta?
  17. @Paulo Machado @felipejack Eu também tinha comprado o Red Foot no Chá da Rafa, como eles que ensacam no pacote de 250g (se não me engano eles compram um saco com 1kg), eles que escrevem a data da torra também, no meu veio escrito. Talvez você pudesse ter perguntado na hora. Uma dica pra quem vai preparar o Red Foot: o que eu comprei (torrado no início de Junho) tinha que ser preparado com a água bem quente, pelo menos 97 graus. Senão ele praticamente não dava dulçor ou acidez, ficava bem sem graça mesmo. Em compensação ele resistia essas altas temperaturas sem amargar. Eu preparei ele basicamente numa v60. Se interessar a alguém, eu tinha feito uma receita pra ele na v60 que ficou bem boa, posso passar aqui mas não garanto o resultado com um outro lote de torra...
  18. Jefferson, esse horário é muito bom mesmo. Agora tem o Grave, Colab e Pazos que funcionam no fds em bons horários. Antigamente quando só existia o Curto e o Café Secreto, quem trabalhava no horário comercial ficava sem tomar café... felipejack, quando eu voltar no Colab vou procurar ele. Valeu pela dica!
  19. Então Felipe, eu tenho uma suspeita do motivo de ter pouca crema. No dia que eu fui, fiquei meio de lado lá no balcão pra observar o preparo do espresso. E vi uma coisa que eu faria diferente, após botar o pó de café no porta filtro, ela botou o tamper em cima e usou praticamente apenas o peso dele para prensar o café. Isso gera um impacto muito grande na bebida final, principalmente na crema, corpo e finalização. Como eu disse, não tive a oportunidade de conversar com a barista. Eu não gosto de sair por aí apenas criticando e também não faria uma crítica direto pra ela sem ela permitir esse diálogo. Queria voltar lá pra ver se isso ia se repetir e tentar entender com o barista do dia o porque deles fazerem isso.
  20. Opa, logo depois que postei lembrei de mais uma Colab Eu só fui lá uma vez e passei meio apressado. Tomei um espresso e fui embora, nem tive a chance de conversar com a barista. O espresso estava gostoso, mas acho que tinha margem pra melhorar. Pretendo voltar lá um dia com mais calma em um horário tranquilo pra tentar conversar com um dos baristas. Lá é um lugar que enche bastante de noite, tem música, bebidas e outras coisas. Acho que pra quem curte só café tem que procurar ir num meio de tarde que deve ser mais tranquilo. Eles também servem coados. https://www.instagram.com/colab.rj/
  21. Olá gente, eu diria que no último ano (ou 2) o Rio passou por um boom de abertura de cafeterias de cafés especiais, o que me deixou muito feliz. Vou deixar aqui algumas dicas das que eu já fui, tirando as clássicas que todo mundo já comentou aqui. Pazos Café Bruno, já que você comentou sobre o Pazos, vou começar por ele. Fui lá ontem. Fui excelentemente recebido pelo barista Augusto. Como ele percebeu que eu gostava de conversar sobre café, ele nos serviu um espresso e pediu nossa opinião sincera sobre ele. Quando um barista nos dá essa abertura de diálogo acho sensacional, e dei meu feedback que incluía alguns pontos negativos. Depois disso ele foi tirando outros espressos, um depois do outro, ajustando, melhorando e pedindo minha opinião. No último (foram uns 5), ele extraiu um espresso lindamente, muito bem equilibrado, que gostei muito. Fora os espressos, fizemos também alguns testes com coados na v60, também recomendo. Lá, ele me disse, eles pretendem ter uma boa rotação de grãos (acho que semanalmente), o que acho muito bacana. Recomendo fortissimamente visitar esse lugar e bater um papo com o barista. https://www.facebook.com/pazosespressobar/ Grave Essa cafeteria abriu faz nem um mês. Ela fica localizada em Botafogo, perto do Botafogo Praia Shopping, dentro de um estúdio de música. Já fui mais de uma vez lá e sempre fui muito bem atendido, da primeira vez pela barista Agnes e da segunda pelo barista Leo. Lá você também tem abertura pra conversar bem com os baristas. Eles tem coados (pelo que eu lembro, v60 e aero) e máquina de espresso. A máquina de espresso deles chegou recentemente e não tive a oportunidade de provar, nas vezes que fui sempre experimentei coados e foi muito bom. Da primeira vez que fui eles estavam com alguns grãos importados torrados lá fora, nem sempre acontece, mas quando tem é uma oportunidade única. Mais um lugar que recomendo. https://www.facebook.com/graverj Cafe ao Leu Não é bem uma cafeteria, é mais uma marca de café, mas às vezes acontece deles estarem com algum estande em algum lugar, quando isso acontece vale muito a pena mesmo a visita. O barista Leo é o atual campeão brasileiro de Aeropress e o dono da marca. Sempre está organizando algum evento sobre cafés ou está na Junta Local. Quando o conheci, ficamos quase 2h conversando e ele me preparou a receita de aero que ele usou pra ganhar o campeonato. O café que ele está vendendo atualmente sob a marca de Café ao Leu, é o café da versão do campeonato que ele ganhou, o Salada de Frutas. Simplesmente um dos melhores cafés que já tive a oportunidade de levar pra casa. https://www.instagram.com/cafeaoleu/ Chá e Café da Rafa A Rafa era uma das baristas do Curto Café e agora está com um lugar próprio. O lugar fica dentro de uma loja na Travessa do Ouvidor e eles tem ótimos chás e cafés. Os chás e infusões de lá são sensacionais, quem for precisa provar, mesmo. E eles tem um ótimo trabalho de barismo também, com atenção aos pequenos detalhes. Eles trabalham com espresso e coados. Acho que o grão base deles é o Mitsuo Nakao, mas quando eu fui eles estavam com o Café do Moço Red Foot. Fica pertinho do Curto, quem tá acostumado a ir lá, não tem porque não ir na loja da Rafa. https://www.instagram.com/chaecafedarafa/ Fica Café (R.I.P.) Essa aqui é mais um post mortem que vale a menção. O Fica ficou aberto por mais ou menos 10 meses e infelizmente fechou recentemente. Pelo tempo que ficou aberto foi a minha cafeteria preferida, lá eles tinham uma pegada bem experimental com cafés coados e sempre faziam muitos testes antes de servir algum café ao público, fora a grande carta de cafés que eles tinham, todos sensacionais. E o atendimento super atencioso também. Pra quem foi, sorte a sua, pra quem não foi, eles fecharam com a promessa de voltar num futuro indeterminado em outro endereço. É torcer pra acontecer logo. Slow Bakery O lugar já vale imensamente a visita pelo pão que eles servem, diria que o melhor pão de fermentação natural do Rio. Mas eles tem café também! Eles preparam coados na v60 e aero, e a casa tem também seu próprio cold brew. Eles usam bastante os grãos da 4beans, mas sempre tem algum grão visitante. A única ressalva que faço em relação ao café, é que a padaria tem um cheiro bem forte (e bom) de pão assado. Pelo pão é maravilhoso, mas o cheiro atrapalha um pouco a degustação do café. Quem for lá, não deixe de comer o sourdough. https://www.facebook.com/theslowbakeryrio/ Às Café Ainda não fui, mas estou querendo muito ir. Eles tem espresso e coados. Aparentemente o barista de lá tem uma abertura pra diálogo bem boa e parece entender bastante do assunto. Quando eu for eu posso falar melhor sobre a experiência. https://www.instagram.com/ascafeipanema/ Espaço Café Também não fui ainda. Quando fui na Junta Local (o dia do Café ao Leu), conheci também a Mirian, que é chocolatier e é dona de uma cafeteria de cafés especiais no Casa Shopping (Barra), dentro do restaurante Sano. Ela foi super simpática com a gente e comentou sobre o Espaço Café, onde o barista é o Vinícius. Estou querendo muito ir também, mas não tive a oportunidade. Não achei redes sociais deles, a referência que tenho é o endereço mesmo. Possivelmente esqueci de algum lugar, se lembrar depois eu comento. Estou na missão de conhecer todas as cafeterias especiais do Rio, só me falta mais tempo pra isso rs. Abraço, galera!
  22. Olá pessoal, estou querendo investir um pouco mais na moagem dos meus cafés (hoje possuo um hario slim) e queria pegar um moedor elétrico de entrada mesmo. Inicialmente cogitei comprar um Baratza Encore, tanto pelo preço menor quanto pela confiabilidade. Mas tem sido difícil achar onde comprar, ele está em falta em praticamente todas as lojas atualmente. Uma outra opção seria esse moedor da Tramonitna by Breville. Atualmente a faixa de preço dele está um pouco maior que a da Encore, mas promete oferecer um pouco mais também. Pelo que li aqui nesse tópico, existem algumas pessoas que tiveram problemas com ele com pouco tempo de uso, problemas pra moer determinados grãos mais duros e problemas para moagens mais finas. Bem, esse moedor já tem um tempinho de mercado agora. Pra quem tem ou já teve ele, vocês recomendam a compra? Queria também saber se alguém que tem ele já teve contato com um Encore pra comparar. Eu tenho um amigo que tem o Encore e ele nunca teve nenhum problema, parece ser um excelente moedor. Logo no início do tópico (anos atrás) falavam de problemas na assistência, isso ainda persiste? Como é a assistência/garantia dele hoje pela Breville? Obrigado!
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