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Provei as 4 torras que fiz. Conclusão que cheguei é que esse café fica muito melhor numa torra clara quase média. As duas primeiras que imaginava serem as piores foram as que apresentaram mais aromas e sabores. A segunda apesar de boa já começou a apresentar um leve sabor de queimado. As duas últimas queimadas demais.

Agora vou pegar o perfil da segunda, que achei mais balanceada e evolui-la.

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  • 2 weeks later...

Até então sem internet "fixa" fiquei enrolando um tempo para postar as últimas torras que fiz. Finalmente fiquei satisfeito com o método e consistentemente tenho conseguido resultados muito bons torrando manualmente. Considero muito importante esse aprendizado para se conseguir desenvolver com maior facilidade um perfil para determinado café. Vencida essa etapa é quando o controlador automático mostrará verdadeiro potencial e comodidade.

 

Já que fiquei satisfeito, então resolvi arriscar um batch bem maior que o de costume. Abaixo segue o resultado da torra de 400g do Ruby da compra coletiva.

 

Ruby_zpskol9cqfj.jpg

 

A perda de massa foi de 13,9%, o que inicialmente me deixou um pouco apreensivo quanto ao uso para espresso. Felizmente estava muito enganado, sem dúvida minha melhor torra deste café, não passou nem perto de gosto de cereais ou acidez excessiva. O que provei na xícara foi um café bem frutado e com mais nuances de sabor do que provara antes, além de um bom aroma e corpo.

 

Com mais experiência finalmente me aventurei a torrar o famoso Ninho da Águia da compra coletiva. Vejam como ficou.

 

Ninho%20da%20Aacuteguia_zpsbfqgab4q.jpg

 

Mesmo assim ainda fui cauteloso e fiz dois bachs, um de 200g e outro de 187g (pequena falha na hora de pesar o café verde). A foto acima é dos dois misturados, que visualmente não tiveram diferenças. No primeiro a perda de massa foi de 15,1% e no segundo de 14,7%, uma diferença de 0,4%.

 

O café merece a fama que tem. De cara apresentou um aroma bem achocolatado que me agradou muito. Provei no terceiro dia e o aroma se refletiu em sabor na xícara, além de ter ficado mais cremoso e com mais corpo do que o Ruby, indo ainda mais para o que prefiro. Mais interessante foi a transformação com 6 dias de torra, ponto em que resolvi congelar o café. Nesse tempo "apareceu" um aroma e gostos que me lembram frutas vermelhas, talvez cereja, mas não tenho certeza. O fato é que ficou bem mais exótico e singular, mantendo ainda a cremosidade e corpo.

 

Não tomei notas de todos os detalhes das minhas torras, mas todas duraram menos que 10min e foram feitas com o forno pré-aquecido até a marca de 220º do sensor. No inicio das torras utilizei sempre potência alta até a fase em que o café expendia e amarelava. A partir daí eu reduzia a potencia e fazia uma subida de 160º até 190º bem vagarosa, diminuindo ainda mais durante o crack, que de modo geral se iniciava entre 175º e 180º. O desenvolvimento ficava na casa dos 1m30.

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Bela torra. Pode ter sido a luz, mas fiquei com a impressão de que ficou um tico mais escuro do que o ponto que você tem gostado de deixar o café. Se bem que parece o ideal para espresso.

 

Mais tarde vou torrar um Mundo Novo também, só que o da compra coletiva.

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Foi torra para Espresso. Tenho torrado um pouco mais escuro para esse método. Mas não ficou muito escura não. Diria um city, quase beirando city plus. Perda de 15%.

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Fiz duas torras ontem, mas como só as fiz no final da tarde começo da noite, acabei deixando para postar só hoje mesmo.

 

tmp_5079-20150516_200419-408636402_zps95

 

Essa primeira é a do Mundo Novo da compra coletiva. Torrei 400g de grãos crus e a perda foi de 15,5%, um pouco acima do alvo, mas "perdoável" devido a ter sido a primeira torra deste café. O que notei é que ele demorou mais que o normal na primeira fase e foi um pouco mais rápido na segunda, ou seja, aparentemente é um café que exige mais calor na fase de seca e um controle maior na de desenvolvimento. De tora forma o aroma hoje está excelente e tenho boas expectativas para esse café no espresso (praticamente só faço espresso por aqui, de vez em quando uma prensa).

 

Destaque especial é o tanto que este grão expande.

 

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Este segundo só de olhar já dá pra imaginar, Catuai Vermelho da NDA. Novamente 14,55% de perda de massa. Nem preciso comentar mais, ficou idêntico à minha última torra dele, então já sei (eu acho, kkkk) que o sabor será excelente. Fiz uma torra nova deste para levar parte para o povo do trabalho provar. De vez em quando faço isso montando umas cápsulas para a máquina da Três Corações. Fica bastante bom.

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Eu sempre torrava com a pop fun, mas semana passada ela estragou pela enésima vez e resolvi aposentá-la, e decidi que talvez seria melhor tentar outros métodos agora.

Passei a procurar torradores simples mas que funcionassem em sites como eBay, e acabei por achar um bem baratinho, e vendo vídeos no YouTube me parecia ter bons resultados. O problema é que demoraria uma eternidade pra chegar. Resolvi tentar algo genérico kkkkkk

 

O resultado foi esse:

 

Café: Seleção do Mário exótico

Método: globo de lampião + haste de escumadeira + camaradagem de um serralheiro meia boca

Tempo: 1C 8:37, finalização aos 10min

Peso inicial: 160g

Peso final: 140g

 

Foto do método

post-5322-143205000568_thumb.jpg

 

Foto do resultado:

post-5322-143205002838_thumb.jpg

 

Sincerente, nunca cheguei nem perto disso com a pipoqueira! O único problema é ficar girando a haste com os dedos, mas vou adaptar uma manivela e resolver isso kkkkk

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Eu usava apenas com o dimmer, mas apesar de conseguir controlar o tempo de torra de forma razoável, eu não conseguia a uniformidade desejada. Com o Gambiarra Roaster ficou bem mais fácil! Fico girando o globo do lampião no fogo médio e quando inicia o 1C abaixo o fogo e dá mais ou menos 1min 40seg a 2min de desenvolvimento e o mais importante pra mim, estou conseguindo distinguir bem o primeiro do segundo crack, coisa que com a pipoqueira achava bem complicado.

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Confirmando, a torra do lampião dá bons resultados(dentro das limitações do meu conhecimento e equipamento) e é bem controlável.

 

Torra de hoje feita no globo do lampião:

post-5322-143222502828_thumb.jpg

 

Na foto fica meio heterogêneo, mas ao vivo é bem melhor.

 

 

Adan

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  • 1 month later...
  • 2 weeks later...

Minha primeira torra.

Torrador Bolinha e fogão tron uma boca com dois queimadores.

250g - Café Carmem Miranda (Ninho da Águia) - Segunda Compra Coletiva de 2015
13 minutos 
Perca aproximadamente  15%

carmen.jpg

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Acabei de torrar o NDA da compra coletiva. Como sempre, alguns Quakers, mas esse café compensa qualquer trabalho. Espremi um grão só para sentir aquele cheiro frutado e azeitado que só o NDA tem. Maravilha!!!

 

 

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Ricardo, o café fruto se colhe maduro no pé, seja manualmente, usando uma derriçadeira ou equipamentos mais modernos. Acontece que nem sempre se colhe somente os grãos maduros. Desta forma, o quaker é um grão verde (não maduro) que foi torrado junto com os grãos maduros.

Identificar esses grãos nem sempre é tarefa fácil. Antes de ser torrado o grão não maduro aparenta como um grão normal, a diferença é um pequeno brilho e uma textura mais lisa com uma coloração verde brilhante. Já depois de torrado o grão não maduro se destaca mais e fica com uma coloração fraca, meio pálido.

Isso é um defeito, já que depois de torrados esses grãos ficam com gosto de borracha queimada. É desejável fazer uma catação antes e após a cada torra com o intuito de eliminar esses e outros defeitos.

Na Compra Coletiva do ano passado o café do Clayton veio com uma grande quantidade de grãos desse tipo e tudo aparenta que isso aconteceu novamente na compra atual. Então fica o alerta, faça uma boa catação antes e após a torra, isso vai melhorar bastante o resultado final na xícara.

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