Ir para conteúdo

Torrando hoje ...


Bernardo B

Postagens recomendadas

Anita, acho que não compreendeste bem os posts do Alexandre.

 

Ele mesmo disse que o Rubi não está "anulado" para outros métodos, como espresso, o que e coerente com sua percepção na Academia e a minha em casa.

 

O que ele se refere e que o Rubi e um tipo de café que se dará ainda melhor em outros métodos.

  • Curtir 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Salve

 

Ana, usei o mesmo forno Titã adaptado que uso constantemente. Já o conheço bem e sei como prepará-lo e controlá-lo para obter resultados previamente planejados.

 

Burny, longe de pretender-me mestre e ainda menos oráculo. Tenho sim minhas preferências quanto às bebidas que resultarão de torras que defino, mas e note bem, respeito às características dos grãos crús. Há os que suportarão mais energia, outros menos, os que necessitarão de um período mais longo para desidratar, outros não tão longo, os que finalizarão rapidamente a partir de determinado calor, etc.

 

Burny, como mencionei acima, é difícil dissertar sobre. Já não tenho apostilas (que seriam quase papiros) sobre análise de grãos crus, mas na net deverá existir material sobre o assunto.

Descrevendo rapidamente, a fragrância do café já indica muito bem o que esperar dos grãos e assim pode-se definir, desde que experiente, como agir.

A presença maior ou menor de certos tipos de defeitos, como os grãos verdes, pretos, ardidos influenciarão severamente na bebida. Isso pode ser observado, por olhos e narizes treinados, quando o café ainda esta no silo ou já na saca. Muito antes das atitudes técnicas dos procedimentos formais de análise.

E posteriormente confirmado, ou não, nas provas e na classificação de tipo.

 

Não faço "jogo duro" sobre as informações. Até me desculpo se passo essa impressão, pois não é intencional. Há ações que são instintivas após treinamento e nem sempre possuo a capacidade de elencá-las organizadamente e compreensivelmente.

  • Curtir 2
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Eu entendi, Paulo. Mas acho o Rubi muito bom no expresso. Talvez seja o contrário: ele é muito bom para expresso e TAMBÉM fica bacana em outros métodos. :)

 

Alex, gracias pelos esclarecimentos, ainda que parte sejam de tua experiência e portanto "inenarráveis".

 

Beijo

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Salve Ana.

Não há o que agradecer.

Mas, minha opinião é exatamente a que expôs o Paulo. Penso que ele é ótimo para métodos lentos como os coados e cafeteiras de êmbolo e, apesar disso, também funfa no espresso. Todavia, sob tanta pressão, não demonstra a principal e mais apreciável característica que é a suavidade.

Tome como exemplo os cafés andinos que para expressos, em geral estão contidos em blends que incluem bons Brasil para base, emprestando corpo ou acidez, dependendo do caso.

 

btw. #prontofalei é ótimo! Vamos publicar no tópico Encontro em Sampa.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Alexandre e Anita,

insisti tanto porque o Alexandre falou uma coisa sobre o Rubi que já pensei antes, que ele é mais para coado, FP etc.. Algumas torras que fiz realmente ficaram muito boas para espresso, mas outras não. Achei o Rubi bem mais difícil de torrar para espresso do que para FP por exemplo. É verdade que as torras do Rubi da Academia são muito bons no espresso, mas eles tem um outro nível de experiência, torradores etc. do que a gente.

Abçs

Burny

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

torrei mais 117g do mundo novo do Valmor e os 87,5g restantes do meu queniano (Kaganda, lavado). Fiz agora o queniano. Essa torra, a última, foi a melhor. Perda de 14,2% e um sabor excelente. Tão bom quanto o do outro queniano que voltei a comprar. A do Valmor é que eu deixei mais do que devia e em vez de 14,5%, ficou com 16,7%. De repente vou esperar pra fazer no expresso e ver como fica.

Acho que ainda dá pra torrar mais um. Talvez um rubi. Ou um ugandense. Vamos ver...

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

ontem resolvi torrar na panificadora.

estava sem termômetro de pistola.

usei o soprador térmico sem esquentar a bacia da panificadora

com potência máxima toda a torra

Unique Blend

264.3 de grãos crus

9: 15: 1º Crack

12: 15 Fim da torra

226.9

PERDA: 14.15%

Acho que esse vai ficar bom.

  • Curtir 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Acabo de torrar 2 batches do LH SSTR.

Ooo café difícil!

Tudo bem que troquei de torrador (tostex para pão francês, bolota) e de fogão.

A primeira levou 15'30" com perda de 14,8%. A segunda ficou com 13'15" e 14% de perda.

Achei o 1C hiper esparso, com um aqui e outro ali, talvez pela variedade de tamanho dos grãos.

Enfim, testemos depois na xícara. E na pior das hipóteses posso tentar dia 29 uma nos padrões costumeiro.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Aqui meu método definitivo para o Late Harvest / Sitio Santa Rita (LH/SStR) no espresso. Torrei esse café com vários perfis diferentes, com e sem pre aquecimento do forno, de 12 a 16% de perda de peso. Cheguei na conclusão que um blend de duas torras - uma mais clara que deixo chegar em 210C BT e uma média (220C BT temperatura max.) - da os melhores resultados: um sabor de frutas vermelhas bem forte e boa doçura, com um bom corpo do café. Já torrei o café 3 vezes dessa forma e achei esse método ideal para o meu gosto e o F1.

 

 

O perfil da torra mais escura com 14.6% de perda:

LLbE9aMl.png

 

As duas torras (a mais clara ficou com 13.5% de perda e tem um cheiro doce de cereja maravilhoso):

xeIa5qDl.jpg

 

O blend:

YG1O24ll.jpg

  • Curtir 3
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Mundo novo, Rubi e Bourbon amarelo. Todos com perfis parecidos, sendo o 1c por volta dos 9 minutos e 2,5 minutos de desenvolvimento finalizando em 220 graus. O Rubi resultou em torra bem clara, com 13% de perda. Os outros dois deram 15,3 e 15,6. Cheiro maravilhoso de amêndoas na casa!

  • Curtir 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Hoje voltei a torrar no GTTC1. Estava revisando ele porque, em breve, deve ir para outro lar. Fiz algumas alterações que não constavam no projeto original. Troquei a ventoinha DC de 40mm por uma AC de 120mm (dá até para resfriar o café lá dentro agora). Mexi no ar quente, tornando o fluxo de ar independente do calor, de forma que agora, ele é controlado tanto eletronicamente (pulsos de alta frequência) como também aceita um ajuste fino por meio de controlador de voltagem (pulsos de alta frequência + potência de calor máximo variável), sem influenciar no fluxo de ar, que remanesce inalterado. Substituí as resistências cerâmicas por resistências de quartzo (esquentam mais rápido e resfriam mais rápido). Além disso, introduzi um segundo sensor, agora no interior do tambor, que entra em contato com os grãos durante a agitação (BT). Outra coisa que fiz foi adicionar um interruptor que permite alterar o sentido de rotação do tambor. Mexi, por fim, no trilho de introdução do tambor, que ficou muito mais prático agora do que era antes, facilitando tanto a introdução, como a retirada do tambor.

 

Mas, nessa torra, cometi uma bobeira. Direcionei o ar quente direto para o tambor, quando, antes, ele era direcionado (uma faixa de ar) para a parede oposta do torrador. Isso acabou influenciando na medição da BT (afinal, ar quente, em pressão, chega mais fácil ao sensor) e, em razão de ter deixado a torra (actions) com predefinições de fluxo de ar e potência, bem como de não ter ficado à frente do torrador (estava cozinhando), não vi as alterações automáticas que alteraram o fluxo de ar (ficou alto demais na hora errada) e na potência (reduziu antes da hora). Quando voltei ao torrador, corrigi a potência, mas não vi o fluxo de ar frio. Em suma, a torra ficou completamente ao léu. Ainda assim, no final, tudo deu certo. Retifiquei o problema do mau direcionamento do fluxo de ar e já fiz um teste preliminar que indicou estar tudo ok agora. Pena que não tinha tempo para fazer uma segunda torra. Devo fazê-lo nos próximos dias.

 

Eis o torrador com as alterações:

 

 

Eis o café sendo torrado (notem como ficou mais silencioso o giro do tambor agora):

 

  • Curtir 2
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Datas comemorativas, merecem algo especial.

Comecei 2015 com o pé direito, torrando um cafezinho no STC.

 

O bach foi do LH SSTR, mas esse, processado pelo Valmor e, acredito, passou por peneira.

Então fica a homenagem ao amigo que nos vem proporcionando ótimos cafés, plantados, colhidos e processados no seu Sítio, com ajuda de sua amada esposa Adriane.

Valeu Valmor e Adriane. Que 2015 proporcione alegrias, prosperidade e Excelentes cafés!

  • Curtir 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Esse fim de semana fiz 2 torras de 80g do Mundo Novo/Sítio Sta Rita na pipoqueira. Tá bem tranquilo de torrar nela. O que preciso mesmo é aprender os perfis de torra para esse tipo de equipamento... Alguém conhece algum artigo legal que compare torra em leito fluido e torra em tambor?

  • Curtir 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Acabei de fazer uma torra do Mundo Novo Natural da compra coletiva.


Foram 250 gramas na panificadora com soprador.


O termômetro infravermelho enlouqueceu e deixei ele de lado


o Crack aconteceu aos 8: 40 min.


Finalizei a torra aos 12: 10 min.


O percentual de perda foi 14. 32%


Vamos ver no que vai dar.


Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Finalmente estou de volta no mundo das torras. Hoje fiz 6 batches e mesmo sem a sonda BT estar funcionando, acho que consegui dominar bem as torras. Comecei torrando cafés mais flexíveis, pois não sabia qual estratégia seguir já que estava cego da temperatura dos grãos. O aprendizado foi gradativo e a cada torra pude compreender melhor o funcionamento do forno. Segui a seguinte ordem:

 

1 - Blend CEB - 16,2% 

2 - Bob - o - Link - 16%

3 - Bob - o - Link - 15,5%

4 - Catuaí V. do Valmor - 15,3%

5 - Catuaí V. NDA - 13,5%

6 - Obatã Fazenda Nova União - 13,5% 

 

 

15610783423_70aba04e0b_z.jpg

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Não foi proposital Alex, meu objetivo era que ficasse no máximo com 15,5%. O maior complicador foi que o Torres alterou a posição da ET e a BT não tava funcionando, então foi como se nunca tivesse torrado nesse forno.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Surgiram alguns questionamentos a respeito da diferença entre os cafés da Fazenda Ninho da Águia. Como tenho dois diferentes em casa tentei reproduzir o mesmo perfil para compará-los futuramente:

 

16230876391_cd3fe15fb2_z.jpg

 

O da direita é o da Compra Coletiva. Agora é só aguardar alguns dias.

  • Curtir 2
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Fiz as torras dia 21/12 e já estão acabando, foram 4 batches

2 do Ninho da Águia, uma com 15% de perda e a outra com 14,2%

E os outros dois foram com um importado, El Salvador Finca Siberia Bourbon, um com 13,4% e o outro 14%, este de todos os importados que já provei foi o mais "sem graça", bem comum mesmo, uma acidez pronunciada mas sem muita complexidade.

Meu NDA acabou, deve ter umas 30g apenas :(

Igor depois nos relata o que achou sobre os dois NDA, deve dar diferença sim, mas não acredito que seja algo radical que muda totalmente o café por ter tido uma colheita tardia.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Mas para não dizer que tudo esta perdido sobre esse El Salvador, tinha um restinho, 9,5g e fiz um blend com uma torra do café do Zardo completando as 16g e ficou melhor

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Join the conversation

You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.
Note: Your post will require moderator approval before it will be visible.

Visitante
Responder

×   Você colou conteúdo com formatação.   Remover formatação

  Only 75 emoji are allowed.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

Processando...
×
×
  • Criar Novo...