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Torradores


Ruston Louback

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no vídeo você ouve bem o estalo em progresso, que me parece ser o mais importante em termos auditivos.

No F1, o barulho vai com a velocidade de rotação do tambor. Se rodar mais devagar, não é tão incômodo. Em geral eu ponho em uma velocidade baixa. Só durante o 1C às vezes aumento.

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Tbm acho bacana um catálogo com as especificações e fotos, vantagens, desvantagens de cada um, etc, facilitaria bastante para o futuro comprador escolher o mais adequado para suas necessidades :)

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Vou tentar explicar, aqui, as diferenças entre os torradores que customizo atualmente.

 

Todos os meus torradores de café, atualmente, são controlados via computador - ROASTLOGGER.

São eles:

 

TORRADORES A TAMBOR COM APENAS UM SENSOR (temperatura interna do torrador) ET

 

Torradores de pequeno porte, a tambor, que possuem apenas o sensor ET. Há dois modelos, um que usa o tambor do Behmor (GTCR-X1) e um que usa outro tambor (sendo possível confeccionar fornos com ele, desde que possuam capacidade mínima de 15L) (GTCR-M1)

 

GTCR-X1

 

 

GTCR-M1 (esse é de 18l, mas dá para fazer menor).

 

14718432723_e81f03bbb9_b.jpg

 

 

TORRADOR A TAMBOR COM DOIS SENSORES

 

O GTCR-F1 já se enquadra em uma categoria intermediária, por possuir dois sensores, sendo um deles imerso na massa de grãos.

Com ele, você pode determinar quando encerrar uma torra com base na temperatura dos grãos, partindo do pressuposto que o primeiro crack vai ocorrer entre 195 e 210 graus celsius e se encerrar próximo aos 230 graus Celsius, bem como que o segundo crack vai ocorrer acima de 230 graus Celsius.

 

Mas não possui amostrador e não permite boa visualização dos grãos durante a torra em face da instalação de tela extra no tambor (para permitir torra de grãos menores).

 

Segue video, destacando que os sensores foram mudados de lugar na versão 4 (a última confeccionada) para aperfeiçoar a medição da temperatura pelo computador.

 

Veja a nova posição dos sensores

 

14738526693_f4703fcf84_b.jpg

 

 

 

TORRADOR DE PROVA

 

O GTTC-X1, que estou confeccionando, como mencionado, possui amostrador de grãos, permite realização de torras contínuas, uma vez que o café verde é introduzido por um funil e o torrado sai pela portinhola. Veja foto de como se encontrava há dois meses (depois disso, já fiz uma modificação aqui e outra ali):

 

14307997493_8dd73d8419_b.jpg

 

Ele é todo em aço escovado e, por ora, ainda é recoberto, em grande parte, por uma película protetora. A bandeja resfriadora é instalada sobre o corte circular na base, devidamente refrigerada para resfriar o café despejado após a torra.

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GTCR-X1 e o GTCR-M1 são convencional, utiliza do aquecimento das resistências para fazer a torrefação?

Já o GTCR-F1 é por convecção e utiliza o fluxo de ar?

Ainda utiliza algum forno da Philco?

 

Para minha necessidade se fosse para fazer torras maiores seria o GTCR-M1 que tem um forno de 18l e pode comportar um tambor maior, a dúvida se é possível instalar sensores BT e ET nele? e tbm uma iluminação extra para melhorar a visualização da torra?

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O problema de visualização da torra do F1 seria facilmente resolvido se houvesse uma maneira de instalar uma luz interna ao forno.

 

Guilherme, pense depois em uma tabela comparativa, tipo aquela dos moinhos Baratza, com informações mais práticas: quantidade máx e min que podem ser torrados por vez, dimenções etc. 

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GTCR-X1 e o GTCR-M1 são convencional, utiliza do aquecimento das resistências para fazer a torrefação?

Já o GTCR-F1 é por convecção e utiliza o fluxo de ar?

Ainda utiliza algum forno da Philco?

 

Para minha necessidade se fosse para fazer torras maiores seria o GTCR-M1 que tem um forno de 18l e pode comportar um tambor maior, a dúvida se é possível instalar sensores BT e ET nele? e tbm uma iluminação extra para melhorar a visualização da torra?

O GTCR-X1 e o M1 são torradores convencionais (mas, em face da alta agitação do tambor), geram convecção durante a torra também (imagine um tambor girando quase uma vez por segundo, com café sendo agitado dentro dele. Isso vai gerar fluxo de ar ativo).

 

Tudo é possível nesses dois torradores, menos introduzir um sensor BT. A luz é fácil, introduzir uma ventoinha de turbo forno também (tenho até uma em casa esperando um destinatário). Obviamente, isso enseja custo extra.

Já torrei 500g no tambor do behmor (o motor chora um pouco mas aguenta bem). O outro tambor, embora menor, aguenta essa capacidade também.

 

No GTCR-F1, não arrisquei mais do que 250g (já foi com esforço, considerando que há apenas um ponto de contato com o motor, ao invés de um eixo transversal).

 

Posso fazer fornos da PHILCO também, mas são bem mais caros e trabalhosos.

 

Torrador com sensor BT vai ser o GTTC-X1 e o GTTC-X2 (NO PRIMEIRO, HÁ AMOSTRADOR; NO SEGUNDO, NÃO). Esses dois são TOP, com controle de fluxo de ar, controle manual e automático, resfriamento de grãos integrado etc.

Estava mexendo no GTTC-X1 ontem. Hoje, tive que parar um pouco. Depois de amanhã vou retomar. Está ficando muito show.

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O problema de visualização da torra do F1 seria facilmente resolvido se houvesse uma maneira de instalar uma luz interna ao forno.

 

Guilherme, pense depois em uma tabela comparativa, tipo aquela dos moinhos Baratza, com informações mais práticas: quantidade máx e min que podem ser torrados por vez, dimenções etc. 

Igor,

Ante o diminuto espaço, não rola instalar luz interna no F1.

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Pra mim os fatores mais importantes na torra é boa visualização do processo e o som, seguido pelo aroma, tenho total controle da temperatura no Gene mas nunca me preocupei em ficar atento a isso o tempo todo durante a torra, só após o 1º C que baixo um pouco a temperatura, depois que vai pegando o jeito vc sabe mais ou menos a temperatura e o tempo para a fase de desidratação e após a primeira torra vc  saberá se o café é mais denso ou não, se exigirá maior temperatura, etc. mas poder ver a cor do grão durante a torra eu não abriria mão pois haveria muitos erros quando você pegar um grão novo e tentar ir apenas pela temperatura.

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Muito bacana seu trabalho Guilherme, faz para todos os gostos e diversas necessidades, está de parabéns e tenho certeza que todo o pessoal do CDC é grato pelo seu trabalho e dedicação, vai importar um de fora pra ver o valor que fica nos dias de hoje, é irreal, quase acaba compensando comprar um Áttila rsss

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Pois é Roger.

Para mim, tudo começou quando desisti da pipoqueira.

Estava pensando em importar um torrador. Mas, quando estimei os custos (e olha que, à época, o dólar estava bem mais desvalorizado), desisti de cara. Não tinha ninguém da família que pudesse trazer para mim (sempre que alguém vai, aproveita para fazer compras e não tive coragem de pedir para trazer um trambolho para cá).

Aí, ante a empolgação do Foguinho, parti para o PHILCO. Depois disso, fui aprimorando e estudando novas possibilidades.

Hoje não posso reclamar de ter café fresco e ruim em casa (a patroa sofreu um pouco no começo. Não foram poucas as vezes que ela chegou e falou para voltarmos a comprar o café cristina torrado. Ainda bem que não desisti).

Na minha opinião (que deve ser levada em conta cum grano salis), os torradores X1 e M1 não perdem em muita coisa para o behmor - que possui recolhedor de shafts e um modo automatizado bem legal para quem está começando a torrar. Mas, por outro lado, depois de pegado o jeito, acho que, em relação ao controle mais fino, superam o modo automático do behmor. Só colocando lado a lado para saber, contudo.

 

Já o F1, com duplo sensor, é difícil de algum torrador doméstico bater. Está muito bom mesmo. Quisera apenas conseguir torrar maior quantidade, uma vez que o tambor permite (o que não facilita é a maneira como ele é agitado pelo motor - apenas um ponto de contato - maior fricção).

 

Nem vou dizer dos GTTCs, que estão em outro patamar (controle de fluxo de ar, etc).

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Guilherme , Parabéns pela iniciativa dos equipamentos e principalmente por compartilhar seu conhecimento conosco.

 

 

Pretendo utilizar , o F1 ,  como torrador de prova para analisa da qualidade dos grãos colhidos e processados no sitio e eventualmente dos vizinhos tbem.

 

O equipamento utilizado para fazer esta analise  (  não sou eu que faco , pois ainda nao sei como fazer ... ) e' um similar a foto abaixo 

 

Minha duvida e' seguinte :

 

De que forma poderei fazer esta analise ( preparar as amostras para analise ) com o F1 ???? 

 

Obrigado

post-3242-0-85471400-1406084158_thumb.jpg

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Guilherme, muito legal o X1! Não entendi muito bem como vc connectou o BT no F1 agora. Como tirar o tambor com o sensor nessa posição?

Abçs

Burny

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Valmor,

No caso do F1, voltado para consumo doméstico, vc vai ter que fazer várias torras, retirando o café em momentos diferentes, repetindo o mesmo perfil, para definir qual delas ficou melhor.

Nesse torrador, vc introduz um amostrador pela saída para colher amostras, assim como poderia fazer no GTTC-X1 (que já possui amostrador integrado).

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Burny,

Na nova posição, o sensor BT é deslizante. Vc introduz ele depois de colocado o tambor e retira antes de levantar o tambor. Como ele é isolado (eu que confecciono o espeto), não ocorrem erros de leitura.

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Hoje de manhã, me dediquei ao GTTC-X1. O motor já está no lugar (devidamente instalado). Da mesma forma, já bati o martelo, depois de exaustivos testes com carga, quanto à inclinação de funcionamento e de despejo, bem como como decidi instalar uma porta para acesso ao dispositivo mecânico de despejo no resfriador (fica mais bonito, sem perder funcionalidade). Falta apenas instalar as resistências, o duto interno de ar, os sensores, a ventoinha que vai levar o ar para o interior do forno e, finalmente, fazer o corte da tampa inferior que vai dar acesso para a retirada das películas.

 

A transferência de calor vai ser, com o fluxo de ar no 0, majoritariamente, por condução e infravermelho. Com o fluxo de ar em 100, majoritariamente por conveccão, sendo possível variar o nível de calor e o fluxo de ar, de forma independente. 

 

O que dá mais trabalho é fazer o corte circular na tampa traseira para instalar a ventoinha, uma vez que aço inox de 1,5 mm não rola cortar com serra copo (ao menos, não com bimetal). Talvez eu faça o corte quadrado mesmo.

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Valmor,

No caso do F1, voltado para consumo doméstico, vc vai ter que fazer várias torras, retirando o café em momentos diferentes, repetindo o mesmo perfil, para definir qual delas ficou melhor.

Nesse torrador, vc introduz um amostrador pela saída para colher amostras, assim como poderia fazer no GTTC-X1 (que já possui amostrador integrado).

Guilherme , não entendi como e onde instalar um amostrador no F1. Seria bem útil !

Para uma amostra , qual quantidade mínima de grãos devo usar ? ( no F1 )

O perfil de torra varia dependendo da quantidade ( em gramas ) de grãos usadas ? ( no F1 )

 

Guilherme , envia umas fotos recentes do X1. Se possível , claro .

 

 

Abs

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Valmor,

O F1 não tem amostrador e nem é possível instalar um nele.

No GTTC-X1, estimo entre 250 a 300g.

Está quase pronto.

Devo postar uma foto preliminar essa semana.

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Alguma sugestão de resfriadores para os café torrados ?

 

antes do freezer eu uso um escorredor de macarrão de metal.

Tem gente que usa essas bandejas de fritura, que são em geral maiores que um escorredor. Até pensei em comprar uma, mas desisti, por falta de lugar pra guardar.

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Escorredor, colher de madeira e secador de cabelo de ar frio. Bem mais eficiente do que o freezer. O grão tá frio em um minuto.

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