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Mostrando conteúdo com maior reputação em 27-12-2017 em todas as áreas

  1. Bastante tempo sem escrever, ainda que de longe, periodicamente dando uma espiada no forum. Desta perspectiva (mais afastada), observei uma tendência a postagem de afirmações e opiniões muito subjetivas e de “verdades absolutas”, “indiscutíveis”, frequentemente equivocadas e que, além de nada acrescentar confundem e levam pelo caminho equivocado aos menos experientes, dificultando e atrasando o aprendizado. Acredito que a maior parte destas “fake news” é involuntária, fruto do desconhecimento ou do deslumbramento das primeiras descobertas, achando ter encontrado o Santo Graal do café perfeito. Outros posts des-informativos, afortunadamente menos numerosos, são por conta de agendas próprias, que tentam vender “seu peixe”. O problema é que todos os posts tem um mesmo peso, o iniciante não consegue distinguir o joio do trigo, e desde que os pontos básicos dos principais assuntos concernentes a este forum foram descritos faz tempo, e “arquivados” como informações básicas, acontece que os posts que mais aparecem são os dos novos participantes (que muitas vezes não leram, não testaram ou simplesmente não entenderam o recado) e que colocam, frequentemente, com muita (falsa) “segurança” “verdades” subjetivas que assim são aprendidas pelos recém chegados. Muitos dos participantes que mais tem contribuído, são profissionais habituados ao método científico, que corretamente colocam suas experiências e observações dentro dos seus limites experimentais , explicando que o resultado descrito é valido somente nestas condições (estes grãos, moedor, método de preparo, temperatura, grau de torra, etc.), enquanto outros, sem estes conhecimentos, tendem a fazer afirmações gerais, que não se cumprem em condições diferentes. Eu sei o mal que estas “fake news” podem provocar. Já quebrei uma máquina por conta de informações equivocadas, quando iniciei a participar em fora de café, e levei bastante tempo para aprender a distinguir os participantes que sabiam do que falavam e os que não. Vejo com pesar, que diversos participantes que muito contribuíram para estes fora, deixaram de postar ativamente, imagino que muitos por ter esgotado o tema, porém outros possivelmente cansados de ter de corrigir conceitos equivocados e participar de discussões improdutivas. Fico feliz também de ver que vários valiosos colegas perseveram no “apostolado” continuando a desenvolver, aprimorar e divulgar os conhecimentos sobre este tema. Em síntese, um conselho aos recém chegados ou menos experientes: antes de adotar uma informação verifiquem que esta é realmente confiável, e seja modesto e objetivo ao postar sua experiencia, ninguém é dono da verdade.
    16 points
  2. Salve amigos amantes da torra doméstica, neste tópico vamos compartilhar com vocês tudo do processo de torra dos cafés da Compra Coletiva e aproveitamos também para abrir um espaço exclusivo para que as discussões sobre como torrar esses cafés ocorram. Pra começar, temos muita coisa pra compartilhar, o processo para o café chegar torrado na casa de vocês foi muuuito longo. Para não nos perdermos nessa discussão e para tornar o texto mais organizado, vamos deixar cada assunto bem separadinho. Nossa ideia é a seguinte. Neste post vamos escrever sobre o processo para desenvolver os perfis de torra e sobre as dificuldades que enfrentamos e como conseguimos superá-las. Vamos falar ainda sobre como foi torrar esses cafés e passar algumas orientações para ler os logs que vamos compartilhar. Somente em um segundo momento é que vamos compartilhar os perfis que escolhemos para cada café e comentar sobre a razão das escolhas que fizemos. Além, é claro, de contar um pouco sobre algumas peculiaridades de cada grão. Modelando os Perfis de Torra: A rotina para desenvolver os perfis que utilizamos para cada um dos cafés foi a seguinte: 1- Fazer uma torra de prova: Utilizamos o Ikawa para fazer as torras de prova. Como o Ikawa é super ágil para torrar, conseguimos desenvolver mais de uma curva de torra com ele para cada café, o que acabou ajudando bastante. Mas caso não tivéssemos um Ikawa em mão, uma torra de prova neste momento já seria o suficiente, uma vez que nosso objetivo é conhecer o café. 2- Provar os cafés: Em um segundo momento montamos uma mesa de prova com todos os cafés torrados e fazemos uma rodada de cupping. Neste momento nosso objetivo é observar quais são os traços sensoriais de cada café. Mesmo já conhecendo os cafés, pois já havíamos provado todos, gostaríamos de saber se os cafés que chegaram correspondem realmente às amostras que provamos anteriormente. 3- Modelar a torra: Aqui é parte mais complicada e que exige mais experiência do mestre de torras. Vamos dar uma pincelada somente e depois podemos voltar nesse assunto caso vocês queiram. Bem, uma vez que já conhecemos os cafés e já sabemos o que queremos destacar de cada um, precisamos tomar decisões sobre como vamos modelar as torras. Essas decisões são orientadas basicamente por dois fatores: pelo sensorial que já foi analisado pela torra de prova (e por outras torras quando necessário) e pelas características do grão (umidade e densidade). Em geral, quando um café é muito complexo, com boa densidade e sem defeitos, o caminho que escolhemos é de fazer uma curva muito parecida com uma curva de prova, pois ela tende a destacar tudo o que o grão tem para oferecer, sem “esconder nada”. Quando temos um café menos complexo, com baixa densidade, o caminho geralmente é outro, partimos para uma curva com taxa de variação de temperatura (ou RoR - Rate of Rise) decrescente. Independente do caminho que tomamos, as escolhas que fazemos para modelar nossos perfis de torra são sempre guiadas pela taxa de variação de temperatura (RoR). Isso vai ficar bem mais claro quando começarmos a explicar os caminhos que tomamos na hora de torrar os cafés desta Compra Coletiva. 4- Escolher a temperatura final: Uma vez que já modelamos nosso perfil de torra, ou seja, já sabemos exatamente a forma como vamos torra cada café, daí partimos para a escolha da temperatura final. Neste momento fazemos a torra exatamente do jeito que estabelecemos e tiramos amostras para analisar qual a melhor temperatura final para determinado café. Novamente abrimos o café em diversas xícaras para realizar mais uma rodada de cupping e determinar a temperatura final que queremos para cada café. É incŕivel a diferença que alguns graus trazem na xícara, é possível encontrar dois perfis sensoriais bem diferentes para o mesmo café, com a mesma abordagem, variando somente 1 ou 2ºC na temperatura final. 5- Torrar os cafés: Tudo converge para este momento, onde realizamos a torra planejada. Aqui fazemos a torra da forma como modelamos e finalizamos sempre na temperatura final previamente estabelecida para cada café! A temperatura final é super importante, mesmo que por algum motivo a torra ocorra um pouco diferente do que foi planejado, finalizamos sempre na temperatura final que escolhemos para o café. Dificuldades encontradas: Tivemos uma série de dificuldades, mas todas decorreram de um pequeno detalhe, precisávamos torrar 240kg de café em 3 dias!!!! O torrador que tínhamos a disposição era um Atilla com capacidade máxima para 15kg, mas para utilizar todo seu potencial tomamos a decisão de torrar com 8kg somente, que representa 53% da carga máxima recomendada pelo fabricante. Entretanto, nunca tínhamos torrado com essa capacidade, geralmente fazemos batches de 5 ou de 3kg nesse torrador. Acontece que quando colocamos 8kg no torrador, descobrimos que ele não conseguiria executar, com essa carga, o perfil que havíamos planejado para os cafés anteriormente. Tivemos então que reajustar os perfis e alterar a carga. Isso complicou bastante o nosso trabalho! No fim conseguimos executar os perfis planejados com pequenas alterações, mas tivemos que levar o torrador ao seu limite com as cargas que utilizamos, que variou de 5 a 6kg. Vocês poderão observar nos logs que vamos compartilhar que utilizamos todos os recursos que o torrador oferece. No final desta postagem explico sobre esses recursos passando algumas orientações para leitura dos logs. Além dos recursos do torrador, tivemos que utilizar duas estratégias chaves para atingir nosso objetivo (só lembrando, torrar 240kg de café em três dias): primeiro, utilizamos a temperatura inicial mais alta e bem próxima da temperatura de saída dos grãos, pois assim o tempo de espera entre as torras é menor, otimizando nosso tempo. Segundo, o tempo total das torras não poderia ser muito grande, pois a diferença de uma torra de 10min para um torra de 15min seria realmente um limitante para nosso objetivo. Foi uma experiência extraordinária torrar esses cafés para vocês, mas realmente não sabemos se é algo que pretendemos repetir futuramente. Foi bastante estressante ter que tomar decisões rápidas por conta do curto período de tempo que tínhamos para torrar e o trabalho para realizar as torras foi gigantesco, muito maior do que havíamos pensado. Para que tenham uma noção, contando as torras que fizemos para desenvolver os perfis, foram 48 batches no total! Na terça feira, dia 12/12, passamos 11hrs seguidas torrando. Além disso, fazendo um balanço pessoal das torras, não ficamos 100% satisfeitos com os resultados. Gostaríamos realmente de ter mais tempo para modelar melhor os perfis e principalmente ter mais tempo para realizar as torras com calma. No fim, ficamos ao menos com a satisfação e a sensação que fizemos o melhor que foi possível fazer dentro de todas limitações que encontramos e realmente esperamos que esteja a altura de vocês. Orientações para leitura dos logs. Os eventos que irão aparecer nos logs são os seguintes: Rotação do tambor: toda vez que tem um comentário seguido de “rpm” isso significa o giro do tambor. Exemplo: 65rpm. Controle elétrico do exaustor: é o controle do giro do ciclone, aparece em comentários de alteração do fluxo de ar o intervalo de variação é de 900~2700. Controle mecânico do fluxo de ar: é, em porcentagem, o quanto aberto ou fechado está a válvula borboleta que fica presente na tubulação que liga o tambor ao ciclone que controla o fluxo de ar. Aparece também em comentários de alteração do fluxo de ar, entretanto o intervalo de variação é menor, geralmente de 50 a 100. Chama: é a pressão de gás que está indo para os queimadores. Aparecem nos comentários como GAS e são números que variam de 0 a 33, sendo 33 o limite da máquina, ou seja, 100% de toda carga térmica proveniente dessa fonte. Combinações no início da torra: O primeiro comentário de cada torra contém as informações de entrada, por exemplo, 900/70/50. Isso significa que o giro do ciclone estava em 900, a rotação do tambor em 70rpm e a válvula borboleta estava 50% aberta. Logo em seguida há sempre um comentário sobre a chama de entrada. Por enquanto é isso aí galera. Vamos deixar vocês com algumas fotos agora e daqui a pouco voltamos para contar dos cafés. Ikawa mandando ver nas torras Xícaras sem fim... Provando e provando os cafés. O segredo de uma boa torra está aí. Testando as temperaturas finais. Com o café do paulo avaliamos as temperaturas de 201ºC até 206ºC. Um pouco da nossa rotina de torra, foto sem glamour mesmo para mostra o trabalho. Enquanto um café é torrado, o batch que já esfriou vai sendo embalado. Jogo rápido pra preservar o máximo possível de cada café!!
    12 points
  3. Ainda "in love" com minha base e meu "mini upgrade" (nova avalanca). Falei para o Gil que em comparação com a alavanca e manipulo antigo esse novo (principalmente em madeira) melhorou muito a ergonomia.
    9 points
  4. Papai Noel chegou com um dia de atrasado a bolsa chegou hoje. Valeu , qualidade excelente , muito resistente , fundo rígido , aguenta peso e pancada. Vem em um saco de algodão com o logo da Orfeu. http://20171226_195039 by Carlos Eduardo, no Flickr A parte interna tem um revestimento impermeável. 20171226_195225 by Carlos Eduardo, no Flickr 20171226_195356 by Carlos Eduardo, no Flickr É bem maior do que eu imaginava , cabe praticamente tudo , Handpresso auto. 20171226_200011 by Carlos Eduardo, no Flickr 20171226_200302 by Carlos Eduardo, no Flickr FP Bodum de 1L e Hario de 350ml , Impress , moedor , balança , termômetro/temporizador digital . 20171226_200936_Burst01 by Carlos Eduardo, no Flickr V60 n2 , aerocino . 20171226_201503 by Carlos Eduardo, no Flickr Moedor clone do Porlex , AP , moka e bule do Lipe , a bonavita digital fica grande demais. 20171226_212924 by Carlos Eduardo, no Flickr Não tem identificação de fabricação, mas deve ter sido feita no Brasil, pois o fecho magnético é Eberle.
    5 points
  5. O mosquito que costuma pousar no Bravo aeroporto picou o coitado do @Gil! Danou-se....
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  6. Vc tem razão @Lisboa Santos nesse instante o Gil esta trancado no seu laboratorio secreto pensando , vem coisa aí.
    3 points
  7. Hoje de manhã, comecei limpando o torrador. Ainda tenho mais baches a torrar. Olha o quanto de película ele guardou depois de seis torras (fora as que foram expulsas pelo tubo do exaustor) Guilherme.
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  8. Esse último raciocínio é o tipo de discussão que me agrada =) Então: desde o primeiro meio kg de café que já vendi na vida ( devo ter vendido já em torno de 600 kgs de 2014 pra cá) eu sempre friso que é o " meu café" selecionado de uma região que conheço com a palma da minha mão, e que sou EU quem torro. O resultado quanto a essa personificação é muito positivo, tanto que experimentei terceirizar e os clientes estranharam. Conclusão pra mim: num negócio pequeno (micro no meu caso) se não houver essa personificação você estará fazendo algo comum, e comum o mercado está cheio né. Então realmente, hoje torro no bolinha mas em vias de mudar para um torrador profissional, por sem medo nenhum dessa mudança,porque ainda serei eu o "Alex Lima " que farei tudo, e sendo assim meus clientes compram e indicam o meu produto. A confiança na pessoa que traz o café, que torra o café, é tão grande que apesar da minha marca ser " Torra Fresca Cafés" meus clientes chamam de " Lima coffee, café Lima, café Prates ( meu outro sobre nome).... Enfim, definitivamente a Máquina importa mais ou definitivamente mais para o torrador (investidor) do que para o cliente. Enviado de meu SM-J510MN usando Tapatalk
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  9. Contagem regressiva para as férias. Hoje fiz 6 bateladas em sequência. Começando a armazenar. Guilherme.
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  10. Posso ser o primeiro cliente (cobaia) da bravo coffee traveler. Precisa carregar bem ao menos 3 kgs, e se possível na vertical, porque essa Orfeu é na horizontal né? Ocupa mais espaço não? Enviado de meu SM-J510MN usando Tapatalk
    2 points
  11. estou dobrando sim @Lisboa. vou inventar uma técnica e divido aqui com vocês, rs. testes sem sucesso que já fiz: 1- escaldar o filtro com a parte da dobra virada para minha frente (recebendo o primeiro jato do gooseneck); 2- escaldar a parte central antes das laterais e ir subindo em direção à superfície; 3- forçar com a mão o filtro para baixo no início do despejo da água; 4- girar o suporte enquanto despejo a água; Enviado do meu iPhone usando Tapatalk
    2 points
  12. Jonas, acho que depois que você despeja a água, pelo próprio peso dela isso deve ser sanado. Não acho que seja algo a se preocupar. Converse com seu eu interior e fale para seu TOC relaxar heheheheh
    2 points
  13. Realmente a base é sensacional. E olha que a minha foi o protótipo. Enviado de meu SM-A520F usando Tapatalk
    2 points
  14. Depois de escaldar o filtro você pode aderi-lo à parede com cuidado para não se queimar (com os dedos, ou uma colher). Bolhas de ar (ou simplesmente ar) entre o filtro e a parede não é de todo ruim, haja vista que o desenho do Hario visa justamente manter o filtro ligeiramente afastado da parede do PF. Sem falar no Kalita Wave, cuja proposta é manter o filtro mais radicalmente afastado da parede, justamente para permitir uma maior (e supostamente melhor) vazão do café já extraído.
    2 points
  15. A Orfeu disse que aguenta 3kg , eu acho que deve aguentar mais , mas a aram e o Bravo são bem pesados , o item mais pesado que eu coloquei foi a Handpresso auto que pesa 900g , a bolsa aguentou sem problema.
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  16. Ah, que beleza, hein Felipe! Mais uma vez, parabéns pela excelente compra. Agora é ser feliz com café bom... E, em breve, #partiubrevilletramontina nos classificados...
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  17. Depois de muitas considerações, eu importei uma ECM Classika PID. Vou fazer um post em outro tópico, explicando o processo de forma mais detalhada, mas de forma resumida foi o seguinte. Comprei na Clive Coffee junto com um kit gratuito numa promoção de Thanksgiving. Mandei entregar na Planet Express, que mandou para cá via FedEx International Economy. Gostaria de agradecer e muito ao @Cabral, sem a ajuda dele, essa importação certamente não teria saído do papel. Foram muitas considerações e dúvidas, e ele passou todo o conhecimento dele, não só sobre máquinas, mas como de importação. Essa foi a primeira importação que fiz e tudo deu certo. Agradeço também ao @carlos eduardo, foi ele que me "apresentou" a Classika e também me aturou nas reuniões do CdC durante essas considerações. A Classika da Clive já vem com a válvula joystick, PF naked e um tamper da ECM. O kit essencial da Clive. Pela promoção, veio incluído sem custo adicional.
    2 points
  18. Moedor de café Mahlkonig K30 em ótimo estado. Um ano de uso em uma pequena cafeteria chamada Panna Cotta na rua Dr. Virgílio de Carvalho Pinto, em Pinheiros, e 3 anos na minha cozinha moendo uma média de 2 cafés por dia. Sou o segundo dono. Este moedor foi comprado novo aqui em São Paulo. SEMPRE usado para cafés especiais. O moedor K30 é para uso profissional, mundialmente conhecido por sua qualidade e durabilidade. Possui 2 programações diferentes, para um e dois espressos, tem contador de doses e controle de moagem preciso (stepless). (220V).
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  19. Existe alguma técnica pra evitar que se forme uma “bolha” ao jogar a água? Raramente eu consigo com que o filtro fique 100% colado ao suporte. Como vocês fazem? Enviado do meu iPhone usando Tapatalk
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  20. Sim, sem dúvida esse raciocínio é o diferencial do negócio. É bom e ruim, eu fiquei muito tempo usando o Café Cultura como café diário, e do nada o café ficou ruim, cada pacote uma torra diferente e pior que a outra... Descobri que o torrador tinha saído. Uma empresa com acho que 10 anos, usa um Dietrich em seu Lab, sempre teve uma constância no produto... Mas quem fazia a diferença mesmo era o cara. Isso é bom quando o cara é o café, mas nesse caso, que era só um funcionário 'qualquer', pra mim afundou a marca...
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  21. Oi, Jonas. É muito bom ler isso de outras pessoas, acontece comigo também. Já testei também as suas 4 coisas, não nessa ordem, e parei na 2 e fiquei com ela porque achei que diminuía o problema. Agora já não sei. É bom ler essas coisas! Incluo na sua lista: 5 - dobrar o filtro o mais próximo possível da 'costura' (baseado na hipótese de que falta papel pra aumentar o diâmetro). Nenhum sucesso com isso também. Existem duas formas de dobrar: dobrar com o filtro fechado ou abri-lo, posicionar a dobra no meio e vincar só um lado. Não vi diferença entre elas até hoje. Minha hipótese atual é de que os próprios porta-filtros têm erros de precisão na fabricação. Ainda pretendo medi-los com a precisão necessária. A hipótese eu formulei porque já troquei de pacotes de filtros, já pedi filtros emprestados de outros pacotes, e nada. Mas seria ótimo ouvir outras experiências de outras pessoas. Mais gente já passou por isso com regularidade? Abraço!
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  22. Um dos melhores post sobre torra q ja li aki no CdC ! Tive a honra de acompanhar um.pouco do trabalho de pesquisa dos lotes. Um trabalho fantástico desse pessoal. Parabéns Igor, Luis & Cia !
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  23. Esse @Jonas Felipe é pior que eu! Talvez... quem sabe... pode ser que minha única e ligeira vantagem é que (acho) não tenho TOC, TOC, TOC! (só esse do 3).
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  24. obrigado pela preocupação com os novatos! se serve de feedback, me senti bem acolhido aqui, este fórum é como deve ser: científico, ágil e apaixonado. daí pra frente é com o leitor e sua maturidade. =) Enviado do meu iPhone usando Tapatalk
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  25. @Jonas Felipe relax! Vc esta fazendo a dobrinha (daquela parte dupla. mais grossa) na lateral antes de encaixar o PF? Pela foto parece que sim... Já vi isso em vários vídeos (um deles de um japonês), mas não tô achando agora....
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  26. @Lisboa depois que se forma é impossível de acertar, o filtro fica com um raio diferente do suporte. não sei se é uma peculiaridade do 01, mas a não ser que o filtro fique na altura exata, ou ele sobra ou ele falta, o que gera rugas ou “bolhas”. precisa de muita sorte pra grudar 100%. na prática parece que realmente não interfere na extração, mas e o TOC? rs. Enviado do meu iPhone usando Tapatalk
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  27. Eu queria ter um assim nas medidas do DEBUT, vou ver como fazer.
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  28. Meus Parabéns Igor, Luis e equipe! Vocês são sensacionais, levam a paixão da galera a outro limite. Fomentam ainda mais tudo de bom que está acontecendo na cadeia dos cafés especiais. Deus abençoe muito e realize os seus sonhos! Abraços. Enviado de meu SM-J510MN usando Tapatalk
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  29. Parabéns, uma vez mais, pelo extraordinário trabalho! Falo por mim, mas tudo que fizeram já está à altura de todos nós, independente do resultado final ter sido mais, ou menos, o desejado, mas foi contextualmente mais do que o normalmente possível com toda certeza, e isto pra mim é mais do que o suficiente. Grande e saudoso abraço!
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  30. Saudades de vc @Bernardo B, espero que esteja tudo bem! Excelente texto, pois pontua bem o que tem ocorrido por aqui: com muito conteúdo arquivado ou de longa data, o que torna a prospecção um martírio para os novatos (no hobby ou no Fórum), há muitos temas recorrentes (e pior: espalhados em vários tópicos), o que dificulta a vida de quem precisa de ajuda, e de quem quer ajudar e compartilhar (o qual precisa ficar contextualizando, ora implicitamente, ora explicitamente, que tudo parte de uma experiência pessoal; precisa ficar repetindo isto toda hora?!). E pra quem me conhece há mais tempo já sabe, senão digo explicitamente (quase um conselho): o Lisboa Santos é pior que São Tomé! O Santo precisava ver para crer; o Santos precisa ler, ver, fazer, testar pessoalmente, verificar os resultados, e confirmar (ou crer) se serve para ele ou não! Grande abraço!
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  31. Interessante as informações deste tópico. Bem seguindo alguns conceitos acima citados: moer um pouco mais fino que o habitual (utilizava previamente o Rocky em 45, agora uso em 30); BR 6%; Despejo da água de uma vez + mexer com colher - espero 4 minutos iniciais, quebro a crosta - quando ela se forma, nem sempre ocorre... não retiro partículas suspensas.... nova agitação com colher, e aguardo até 10 minutos (agitação a cada 2 minutos, após o 4º minuto). Por fim desço o embolo lentamente, evitando agitação, e paro antes de tocar o bolo... resultado café delicioso, quase nenhum particulado. Fiz em FP Brinox e em outra Xing Ling de 20 reais, ficou bom em ambas. Neste feriado fiz várias vezes a receita acima, com pequenas variações de tempo, moagem, agitação, etc... mas mantendo a idéia principal de infusão mais longa.... o resultado final na xícara continuou excelente em todas as variações... conclusão que cheguei, que apesar de ser óbvio, muitas vezes nos esquecemos... é que quando o grão é bom, excelente, torra adequada ao método + água de qualidade.... é difícil sair um café ruim... Passei muitos anos investindo em equipamentos e hoje vejo que poderia ter gastado menos neles e mais em grãos de qualidade, estes sim fazem uma enorme diferença. PS: Usei nos testes o café do Tino e da Rosângela, da Compra Coletiva...representaram um salto de qualidade enorme em relação ao que eu conhecia até o momento!!
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  32. Eita, que grosseria, parece eu respondendo os posts do Moço.. kkkkk @sergio.m Vou te falar que eu adoraria ganhar numa megasena da vida e montar alguns negócios e poder trabalhar com lucro zero, justamente por achar 'absurdo' alguns preços praticados. Sei que a vida não é tão simples, nem todo preço alto é olho grande. @Fernando - 1268 Café Sim, existe uma diferença de custos e etc entre o produto em escala e o quase artesanal, mas é assustador que em alguns essa diferença seja um abismo. A demanda vem aumentando, o cenário ideal seria que a oferta aumentasse antes da demanda... ------------------------ Ainda sobre os valores de maquinário, uma pequena observação é que nesses valores não constam a instalação, numa empresa cobrava por hora de trabalho e de deslocamento do: mecânico, eletricista e programador, e se for usado carro deles pra fazer a entrega ainda paga por km/rodado. Em outra já era um preço fechado, que pra mim instalação e frete daria acima de 5k. E numa a cobrava por diária, mas avisava que precisaria de 2 ou 3 viagens pra fechar o setup... É uma variável 'simples' e secundária, mas que pode fazer a diferença no orçamento... Sem dúvida, não tem como optar por um torrador, olhando apenas o preço. Muito menos olhando apenas os clientes da empresa. Tem gente muito grande usando o torrador mais barato... Até onde ouvi comentários, entre os 3 citados, a Probat esta alguns anos luz a frente em design e tecnologia embarcada, e qualidade de material, algo como um mix de Breville e Rancilio talvez...
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  33. Algo me diz que logo sai um kit Bravo ... Muita pressão no Gil! Será que vai ter até uma maleta Bravo-Voyage? Imaginaram? Maleta, Tamper, Moedor, suporte e distribuidor, tudo Bravo e combinado (cores, com e sem madeira) [emoji41][emoji41][emoji41] Enviado de meu MI 6 usando Tapatalk
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  34. Olá colegas, boas festas. Acabou de chegar o café da Rosângela, bourbon vermelho da fazenda Carmelito. Vou caprichar na torra. Abraços.
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  35. Fiquei com preguiça de pesquisar, mas acho que nunca mostrei aqui onde faço minhas bebidas cafeinadas: E aqui é o mesmo local mas quando eu recebo café bom, tipo o que o @Lisboa Santos muito mais do que gentilmente me presenteou: Se prestarem atenção vão notar que infelizmente falta algo aí: um Bravo Mini.
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  36. 100% inútil não, mais para 110% . A idéia é perfundir TODO o café de forma homogênea, para que vc não tenha grão sub nem super-extraído. Fazer um buraco para "canalização" só vai causar extração heterogênea. Vc sabe por que brasileiro acha que mexer no café na hora da perfusão é mais pecado que tacar pedra na cruz? Porque por uma centena de anos o povo foi acostumado com os Melittão da vida, café de 5ª qualidade que era então literalmente queimado na torra para "homogenizar" o sabor (horrível). Usando um adubo desses, se vc agitar vai extrair mais coisa ruim de algo que só tem ruim para oferecer, então se despeja a água só no centro do coador e se conversa em voz baixa para não agitar de forma alguma aquele chorume. Por que o PF Melittão não é cônico como o da Hario ou Kalita e sim largo? Para haver menor contato da água com o pó, diminuindo a extração (e consequentemente diminuindo o amargor). Obviamente há um limite em quanto que se deve agitar (se exagerar ocorrerá super-extração => café amargo), mas qualquer artifício que vc use para homogenizar a perfusão vai lhe render uma xícara de melhor sabor e resultados mais consistentes.
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  37. O Nipônico esteve sumido porque sua sogra descobriu sobre o café que ele usava quando ela ia visitar. Folgo saber que ainda respira.
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  38. Hahah...olha os primeiros que fiz.. Veio a mente que eu poderia estar errando a mão..mas ja me desencanei, porque até agora de todos os métodos (coados) que eu fiz, não deu nenhuma acidez..já fui do 5% ao 7% e nada..Só docura!!! Posso conviver com isso tranquilamente...hehehe
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  39. Terminando , o Rosângela CD , completamente diferente do Natural , torra mais grossa , 92°C , mais crema , extração mais fácil , ótimo expresso. O Tino , similar ao Afonso , bem doce , 92-°C . Minhas preferências , Leandro , Rosângela CD , Tino e Afonso. Trabalho primoroso dessa CC , principalmente considerando que são SO , é todos esses 4 deram expressos bem redondos e pouco ácidos. Não fiz nenhum coado ainda , não sei onde o povo dos coados vai achar acidez , no expresso ninguém ficou ácido ainda bem .
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  40. Pessoal da CC, vocês estão de parabéns. Já provei 4 dos 6 cafés e estão muito bons! Destaque para o café do Paulo e do Leandro. Tirei um excelente shot com o Leandro logo de primeira, torra muito homogênea, café bem doce, acidez equilibrada, muito cheiroso. O do Paulo fiz no coado, muito bom também, corpo ótimo. Não peguei amargor em nenhum dos cafés até agora, as torras ficaram muito boas. Ainda falta pra eu provar o do Afonso e do Tino, mas pelo cheiro dos cafés sei que serão bons!
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  41. Bom, nessas idas e vindas de pensamentos, uma questão que venho analisando são justamente os formatos de negócios existentes para torrefação, vou testar listar/resumir toscamente alguns deles: Torrefação clássica - O café chega, as vezes escolhido pelo mestre de torras ou por um coffee hunter associado, ele torra, revende e distribui para cafeterias e PdV´s, desenhando perfis exclusivos ou não Ex.: Terroá Cafés Especiais, Wolff Café, Mitsuo Nakao, Seleção do Mário. (Bica Cafés Especiais é um exemplo que curto muito e que é pequeno) Produtor + torrefação - Aqui o café é torrado pelo próprio produtor, que desenvolve o próprio perfil e trabalha apenas com os próprio grãos. Vou subdividir esse em dois grupos: Pequenos produtores - Aqui são poucas as opções de cafés, geralmente um gourmet da vida, mas que ajuda muito o produtor a ganhar uma grana a mais, conseguindo faturar até 4 mil por saca de café Ex: Rodolfo Moreno e a Moreno Cafés de Piatã, Pereira Vilela e acredito que posso por aqui @Valmor / CaféCampoMístico Grandes Grupos - Aqui o negócio é sério. Grandes empresas, grandes cafezais, volumes enormes de cafés com direito a laboratórios de pesquisa e tudo mais, o que rende uma carta de grãos respeitável. Ex.: Orfeu Cafés e Martins Cafés Cafeteria + torrefação (ou quase) - Aqui a aproximação entre cafeteria e torrefação é total, com grãos em perfis exclusivos que, algumas vezes, são exclusivos daquele espaço. Geralmente dispõe de grãos a venda na cafeteria, mas raramente fora dela, além de raramente desenvolverem perfis para outras e atrelarem a marca da torrefação a da cafeteria Ex: Coffelab, Noete Café em BH, Academia do Café, Amika Coffee House em Fortaleza, Baden Cafés em PoA, Feito a Grão na Bahia e eu (ou quase eu, pois realizo a seleção e compra de grãos, vinculo a 1268 Grão a 1268 Café porém, a torra é terceirizada. Quem decide o perfil sou eu, mas é terceirizada) Os donos da porra toda - Me perdoem a expressão soteropolitana, mas é o que define melhor, pois dominam toda a cadeia produtiva do café, desde as mudinhas na fazenda até a bebida final servida em cafeterias do grupo. Muitas mediam e controlam também as fazendas adjacentes Ex: Octavio Cafés, Santo Grão, Isso é Café/FAF Studio Coroasters (inventei essa expressão agora, hehehe) - Torrefação colaborativa. Existe um torrador, e muita gente com seus próprios cafés querendo torrar. Cada um tem sua marca, seu café, mas o torrador é colaborativo. É um modelo que penso muito sobre as possibilidades de ter em SP, e no momento estou acompanhando o processo de implementação de uma torrefação colaborativa em Piatã, o que acaba misturando essa categoria com a de produtores + torradores. Não procurei modelos de negócio assim na gringa. Alguém sabe de algo do gênero aí pelo mundo? Torrefação por demanda (ou pop-up) Lembra a clássica, mas na prática, funciona quase ao contrário. Ao invés de criar uma rotina, com produtos definidos, ela se propõe a suprir demandas do mercado, e é muito mais flexível/experimental. Como exemplo temos a Torra Fresca do Alex, que só torra cafés da região dele, e só quando há demanda, e quando ele pode também. Outro exemplo que caiba, acredito eu, é o trabalho do @Igor e do @Luis PaulonaCompra Coletiva, e agora no processo da recém instituida roast co.. No processo, houve a abertura da compra, e os compradores optavam pelo grão verde ou torrado. Compra finalizada, cafés torrados e fim dessa demanda Outro é meu mestre de torras. Levo o café, ele torra, acabou a demanda. Quem quiser torrar com ele, só levar o grão, ele torra, e demanda feita --- Não citei os industriais porque pensei em recortes ligados ao universo dos cafés especiais ou que dialoguem com ele. De resto, tem mais algum que não citei?
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  42. Perfect ! O tema deste tópico é torra enquanto negócio/empresa/jeito pagar os boletos, portanto, voltando ao tópico.... Vale incluir aqui que, como negócio, a diferença entre os 34500,00 e os 88 mil garantiriam uma bela estrutura de torrefação. Permitiria um moinho bom, um ikawa pra desenhar perfis (inclusive direto no produtor no período de compra de cafés) ou outro torrador de prova, um sistema de filtragem bom, equipamentos para análise e por aí vai. Nos encontros que tive na SIC, percebi que todo mundo que pensa/anda pensando em torrefação, tem um nó justamente nesse ponto. As escolas de torra que temos no país são radicalmente distintas entre si, e cada um vende seu peixe (Eystein, Ensei, Raposeiras pra citar os nomes mais rodados atualmente), e aí vira esse auê que é, com fanboys de cada uma das marcas defendendo-as, mas sem olhar pensando enquanto negócio. Eu defendo/gostaria de um Atilla pois sei que cumpre o que preciso, e dos modelos é o que mais se aproximaria do meu bolso, e daria conta do recado. Se tivesse grana pra um Probat, eu sairia do mundo de cafés e ia gastar esse dinheiro, isso sim Eu, enquanto empreendedor, sou bem crítico nesse sentido. Quer fazer torrefação com torrador de 2 kg? Qual sua demanda e desenho do seu projeto a médio e longo prazo? Por mais estável que seja um probat de 2kg, imagina você, vendendo café pra uma cafeteria, que geralmente compra, no mínimo, 15-20 kgs por mês. Vai ficar 2 dias torrando como se não houvesse amanhã pra atender o pedido? Quantas bateladas vai ter que fazer pra pagar o financiamento do bicho? Torrar uma batelada demora. Na melhor da hipóteses, pra torrar o primeiro batch vai demorar pelo menos 30 minutos a uma hora pra começar a torrar (abre grão, pesa grão, liga torrador, aquece....... torra), e os batchs seguintes pelo menos 30 minutos cada entre pesar, torrar, resfriar e armazenar, e por quilo, quanto você acha que vai ganhar? Ok, está disposto? Mara..... 1 ano depois, esperamos que a torrefação tenha crescido....será que o Probat de 2kg ainda dá conta? Se não dá, vai ter que comprar outro (ou seja, reinvestir dinheiro) e vender o antigo (ou seja, vai ter que desovar um bicho que não é fácil de revender). Nessa história, além do stress e energia gastos pra repensar e refazer o plano de negócios (se ele existir), vai uma grana que é preciosa nos primeiros meses de negócio. Bom, pra focar mais no tópico, vou continuar em outro post, heheeh
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  43. BR é questão de gosto e que também, indiretamente, tem a ver com apreciar um café melhor extraído já que quanto menor a BR maior a %Ext, em determinado método (métodos diferentes têm diferentes níveis de extração, esta é a principal diferença entre eles). Eu comecei com BR de 5% (na época, há bem mais de 2 anos, eu lia muito o Matt Perger, e assim ele recomendava iniciar), logo passei para 5,5% por quase dois anos. Estava começando a subir para 6%, quando aprendi a fazer Moka com minha noiva (ela usa um BR baixíssima, nem vou falar pra não chocar vcs, mas que extraí muito bem por conta da pressão), e agora já estou voltando para a BR de 5%, com sua baixa intensidade e maior Extração: dá extraordinários, pra mim, chafezinhos. DEVE mexer, sempre que se despeja água, ou periodicamente depois do último (ou único) despejo. Agitação é uma variável básica que permite uma extração mais homogênea do conjunto do pó. E chaleira bico de ganso nenhuma agita o suficiente, principalmente no primeiro despejo. Quando comecei, vi um vídeo de um barista que era especialista em V60 (era um dos melhores do mundo, dizia o vídeo), com aquele blooming espetacular no V60 cheio de micro bolinhas e macro bolhonas explosivas, lindo de ver! Tempos depois lembrei-me do Nelson Rodrigues, ao concluir que aquele blooming espetacular era bonitinho mas ordinário. Excesso de micro bolhas (de CO2) significa que a torra é muito recente, e isto não é nada bom! Bolhonas (de ar) vêm de pó que estava seco, ou seja, despejo totalmente desuniforme que o bico de ganso não resolveu. Melhor despejar e agitar com uma colherinha até parar de sair bolhonas de ar, pois assim fazendo vc vai ter certeza que todo o seu pó está devida, total e igualmente umidecido. Vc começou mencionando V60 e AP... que crosta tem, que precise ser quebrada, em V60 e AP, cara pálida?! Seria crosta na FP já que o tópico é de FP? se for, quebre a crosta afundando bem sem medo de agitar, e antes de descer o embolo espere 1 ou 2 min para tudo decantar melhor. Como eu já disse antes neste tópico, tirar a crosta leva os óleos juntos e, com isso, parte interessante da riqueza na xícara. Ensinei minha futura sogra a mexer na FP a cada minuto, infusão de 7-8min (com moagem bem fina), nem forma crosta. Radicalizar com variáveis expõe o que há de bom e ruim no café, com todos os seus defeitos e virtudes, daí ser fundamental escolher ou usar cafés não menos que excelentes. Tô num ponto que café bom ou muito bom não agrada mais, tem que ser mais do que isso ou ele simplesmente não aguenta uma bela duma extraída. E não é culpa do fazedor, é culpa do café mesmo.
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  44. @Gilberto, polamordideus, proiba esse povo que já recebeu de ficar postando foto. Isso judia de nós pobres pessoas que ainda tem de usar Encore e passar raiva ou Hario Mini e suar a camisa. Total falta de compadecimento com as castas menos favorecidas do CDC .
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  45. Chegou minha base, qualidade excepcional e muito bonita, valorizou mais ainda o cantinho Enviado de meu MI 6 usando Tapatalk
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  46. Se funciona não sei , mas se vc fizer um vídeo com certeza vai bombar no you tube .
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  47. @bruno_or uso sim, comprei justamente no Aliexpress. Eu tenho usado ele puro, mas estou percebendo que não fica legal pois costuma grudar um pouco mesmo colocando bastante farinha, e tem o lance da sujeira que fica, o risco de dar mofo é muito grande. Uma sugestão é usar toucas descartáveis, muitas pessoas usam e ajuda muito a não fazer sujeira no Banneton e também não gruda.
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  48. Isso aí@bruno_or, no começo é assim mesmo, com a prática vai pegando o jeito é em breve veremos pães bonitões e gostosos feitos por vc. Se precisar de qualquer ajuda não tenha medo, pode mandar que ajudamos. Parei de postar mas os pães tenho feito a cada 2 dias. Segue foto do último com semolina e assado na panela de ferro:
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  49. E ai Lonadi, tranquilo?? Cara pensa assim, vc tem uma bola da sabão de volume X e o mesmo volume X de pó de sabão, qual dissolve primeiro?? Sim o pó, pq? Pq a superficie de contato é extremamente maior, o mesmo ocorre com o café, os fines são particulas muito menores que a média da moagem q vc fez e por serem particulas menores elas extraem em excesso, isso provoca o amargor do café. Agr sobre tempo de extração, sim, influencia no sabor do café e geralmente quando extrapola o padrão das receitas o café amarga, amarga muito, uma das substancias q é responsável pelo amargor é a cafeína, tem outras que não sei citar. Deu uma esclarecida? Precisa de mais alguma coisa?? =D
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