Agora a pouco fiz mais uns testes e pude aprender um pouco mais sobre o funcionamento da minha máquina e como tirar melhor proveito dela.
O ajuste em 1,25 bar fica excelente para café, mas vaporizando hoje sem muito cuidado notei que realmente o vapor ficou fraco. Utilizei "no extremo", ou seja, iniciei uma extração de um duplo e ao mesmo tempo vaporizei leite no máximo da capacidade da minha leiteira, o que foi suficiente para render três xícaras de capus. Apesar de a vaporização ter ficado boa, ela demorou mais e, neste uso, notei a pressão descendo abaixo de 1 bar, o que não é o ideal.
Pelo que notei, a pressão estava caindo um pouco abaixo de 1 bar antes da máquina iniciar a recuperação, então refiz o ajuste priorizando que a pressão mínima fosse 1 bar. Com isso, ficou como o @Cabralcomentou e o pressostato passou a desarmar em 1,35 bar. Fiz apenas testes com flushes na máquina e medi a temperatura da água, a qual me parece bem adequada. Assim como o @Cabral descreveu, após a primeira extração/flush completo, não é necessário fazer flushes entre extrações seguidas, mesmo a máquina passando por ciclos de recuperação, a temperatura no trocador fica bem estável e a água goteja num fluxo ideal, ou seja, não fica fervente e borbulhando excessivamente no grupo.
O que o @Gilberto comentou é um cuidado que aprendi hoje e poderia ter tomado quando a máquina estava em 1,25 bar, ou seja, no lugar de iniciar a vaporização "a qualquer momento", esperar a máquina entrar num ciclo de recuperação e iniciar a vaporização quando já tivesse recuperado bastante da pressão da caldeira. O que aconteceu é que a pressão estava em declínio por causa da extração e ao abrir a válvula naturalmente caiu ainda mais, ficando abaixo de 1 bar e iniciando a recuperação. Porém, mesmo recuperando, com a válvula aberta acaba que a pressão fica numa constante. Contudo esta constante estava baixa e por isso minha vaporização não estava com a força ideal e demorou mais tempo que o que eu desejava.
O jeito de "resolver" isso é bem simples pelo que notei. Basta fazer o procedimento de expurgo da água condensada por tempo suficiente para que a pressão caia até o ponto de início da recuperação de temperatura. Daí é só esperar a pressão recuperar até próximo ao limite imposto pelo pressostato e iniciar a vaporização. Com isso a pressão não vai cair abaixo de 1 bar e do início ao fim a resistência da máquina permanecerá ligada, garantindo boa força ao vapor. Poderia ter testado mais isso mantendo a configuração anterior, mas achei melhor garantir que a máquina iniciasse a recuperação tendo como mínimo 1 bar, então refinei o ajuste.