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Mostrando conteúdo com maior reputação em 13-02-2019 em todas as áreas

  1. Na verdade, salário baixo envolve os 2 lados, trabalhador e cafeteria, e é bem complexo. Eu tive padaria, meu foco era qualidade e volume de venda, os funcionárias eram treinados por nós de uma maneira simples, você faz o que ele tem que fazer bem feito e ele aprende, se você é um cavalo com o cliente, ele vai aprender ser um cavalo também, se você é gentil e atencioso ele também vai ser, a rotatividade de funcionários era pouca, todos tinham defeitos, mas o que interessava eram as qualidades e o desejo em conseguir fazer, os salários eram maiores que os dos concorrentes, e assim funcionava. Depois que vendemos todos os outros proprietários tinham o foco no custo, e ai tudo funciona diferente, a rotatividade é grande, o atendimento cai, o faturamento cai, e as vezes dá certo e muitas vezes não dá certo. Nas cafeterias acontece igual, vai depender do foco do proprietário, vai depender do movimento, vai depender da inteligência dele em definir se vale pagar mais para diminuir a rotatividade e conseguir segurar aqueles que desempenham bem sua função, que não é só fazer o café, e sim interagir com simpatia e gentileza com os clientes, ainda mais em cafeteria especial, onde o vinculo do barista, proprietário, com o cliente é fundamental. Por outro lado tem a disposição do funcionário em querer aprender, progredir, ser atencioso, muitos não querem, ou nem pensam como ser melhor, se ele progredir em sua totalidade ele pode tanto melhorar sua posição no emprego, ou mudar para uma cafeteria melhor .... Mas experimentem algo, quando você for pagar sua próxima conta em um caixa, seja da padaria, loja de roupa, farmácia, .... no início do atendimento você dá o cartão e fala crédito e não precisa imprimir minha via, você vai perceber que em 80% das vezes eles vão lhe perguntar novamente estas 2 coisas, rsrsrsr, começa por ai, tem que ouvir os clientes, prestar atenção.
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  2. Acho que não é só uma questão RIOXSP... Em Curitiba os barista também ganham nessa faixa. Talvez um pouco mais pq o salário mínimo estadual é um pouco mais alto que a média nacional... Algumas cafeterias dão um percentual da venda de pacotes e utensílios (ex: caneca, pacote de filtro de papel...). Além de um percentual para quem ministra curso/workshop... oq é óbvio e justo. Mas uma coisa interessante que eu observei por lá é q os baristas "jogam nas onze"! Não são poucos os baristas que tem trabalhos/projetos paralelos... tem alguns que torram para algumas outras cafeterias e/ou que dão cursos por fora... conheci um tatuador, ilustrador, bartender... um dos baristas que eu mais gosto do trabalho tem uma marca de tamper/troféus que muitos já conhecem por aqui... Mas já estive do outro lado também... não tem como (pode ficar nervoso Monkey) colocar parte da culpa em um governo que só suga sim! é imposto d+ minha gente! Os pontos do @lucasrodcosta são interessantes... então vamos lá: >>>Os preços são altos por causa dos custos, ou estamos gerando custos que fazem os preços ficarem altos? Os custos são altos, sejam fixos ou não! Um aluguel de um bom ponto em uma capital é bem alto. Coloca ai mais o investimento em bons equipamentos... só de uma boa máquina e moinhos...>>>É possível encontrar um modelo de cafeteria que venda cafés, bolos, brownies e etc por preços mais acessíveis? Acredito que sim. Taí o Curto Café (RJ) e a Supernova (CWB)>>>Abrir cafeterias em regiões alternativas e mais periféricas é uma possibilidade? Acredito que sim. Vai diminuir custos de aluguel/ponto... mas se o seu ponto não tiver um bom fluxo de clientes... vai te limitar muitoE, aí sim, voltamos pra pergunta inicial: é possível ter um modelo diferente que pague melhor o barista, sem sacrificar o dono do estabelecimento? acho eu esse modelo de ter um percentual das vendas/cursos é bem interessante e pode atenuar UM POUCO essa questão salarial
    4 points
  3. No ramo de cafeterias acredito que começar os estudos pelo Starbucks pode ser bacana, eles fazem um trabalho bem interessante, no limite tirando pessoas do crack e dando uma nova vida. A operação parece bem meritocrática e sem perder em qualidade do atendimento nem deixar os funcionários (que se destacam) tanto tempo ganhando um salário baixo. A grande diferença também é que jamais uma loja Starbucks aceitará ficar muito tempo sem lucro de verdade. Eles fecham e acabou. Um empreendedor (ruim) pode ficar anos tocando uma cafeteria de baixa performance, por consequência fica sem tempo nem dinheiro pra ajudar a todos que estão abaixo dele. Aí vira uma bola de neve porque o baixo salário gera alta rotatividade, alta rotatividade faz você começar do zero o aperfeiçoamento do funcionário que entrou, a excelência técnica dificilmente é alcançada nesse cenário caótico e aí vira um ciclo dos horrores que pra sair só contratando uma consultoria e/ou inserindo um sócio que entende de business e/ou injetando mais capital, operando no negativo e subindo ainda mais o risco do negócio. É importante sempre se questionar se somos empreendedores ou se só gostamos muito de café. A maioria das empresas naturalmente quebra muito rápido e o ramo de cafeterias cujo o próprio dono já ganha um salário baixíssimo é bem, bem alto, imagine então o coitado do barista... Resumindo: Pro barista ganhar bem o dono tem que ganhar muito bem, pro dono ganhar muito bem ele precisa ser um empreendedor de alta performance. Enviado do meu iPhone usando Tapatalk
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  4. @Macaco abreu a discussão está sadia meu nobre. São pontos de visões diferentes e válidas (até a sua meu caro). Aqui adoramos discutir coisas assim, que envolvem toda a cadeia de café, desde a terra onde se planta até o Barista que extrai o delicioso elixir da vida. Acho que só não queremos (falo por mim hein pessoal) ser radicais-extremistas. Queremos ser equilibrados e para isso desejamos que tudo que está a nossa volta melhore, tudo mesmo. Só assim teremos serenidade em discutir questões assim tão dificeis e delicadas. OK!? E vida que segue e muito café. E um salve pro CAFÉ. OBRIGADO, CAFÉ!
    3 points
  5. Bom, esse assunto é chato mesmo mas talvez necessário não é ? _ Primeiro, Sr. Abreu, seja bem vindo. De preferência complete seu cadastro. Acredito que é importante quando a gente fala de cafeteria, saber que: " Cafeteria em sua esmagadora maioria não vive de café ". Logo, o empresário ( Pessoa que merece palmas diárias neste país por colocar seu dinheiro num negócio não num banco ) abre um negócio muitas vezes um sonho, e chega lá se deparando sim ( !!! ) com um sócio majoritário chamado governo. Qualquer empresário neste país não tem condição de discutir melhores salários para qualquer funcionário que seja sem discutir com o sócio ou sobre este sócio. Eu Alex ( que tenho jornada dupla a anos ) trabalhei 6 anos da minha vida sem Registro em Carteira, sem " beneficios " em troco de um salário mais alto, e isso ME AJUDOU DEMAIS. é o ideal ? Claro que não, eu queria ter 6 anos a mais de FGTS e não tenho, mas isso me ajudou muito a pagar as contas do dia dia e muitos impostos deste mesmo governo que é sócio da "cafateria" hoje um pequeno empresário trabalha para ter margem final liquida que muitas vezes não passa de 1% ( sabemos que em caso 1% é bem maior que qualquer salário de um funcionário dele ) mas quem abre um negócio HOJE pra ganhar 1% ? Isso um fundo de investimentos dá. Tirando pelo FGTS que é pouquíssimo e não podemos usar como bem entender, qual outro " benefício " empresário e empregado estão tendo por ter o governo nos tutelando ??? Bom, formação cara. Sim é cara. será que existem pessoas que trocam uma faculdade por um " curso de barista " ? A Realidade hoje, são pessoas que ou estão trocando radicalmente de profissão e caindo no barismo e aprendendo na prática, ou jovens entrando no mercado também aprendendo na prática. as escolas de Barismo andam cheias hoje, cheias de hoistas querendo aprender mais para si mesmo e seus amigos. Muitos baristas entram em cafeterias, aprendem tudo e saem para outras muitas vezes concorrentes em busca de melhores ganhos e etc, e isso também é do jogo e o empresário convive muito com isso. Agora, peso na consciência ? A vida é dura mesmo, e para melhorar com certeza não temos um " estado " presente que nos ajude nisso, nem do lado do empresário nem do cidadão que demora meses pra ser atendido numa consulta médica, ou que sai de casa e é assaltado ou sai de casa e sua casa é invadida, ou que manda seus filhos para uma escola pública de péssima qualidade. E o problema é do empresário que paga pouco ? Enfim, o salário " mínimo " nesse país não paga nada, mas este mesmo governo seja de qual matriz de pensamento for não faz nada para melhorar isso. Acho que a vida é ( talvez ) infelizmente assim, o funcionário corre atrás de melhorar pra ganhar mais dentro de onde trabalha ou fora, e assim o patrão também, e vida que segue. Acho que essas duas classes estão de parabéns. Empresários e nós trabalhadores que não nos conformamos e corremos atrás de ganhar melhor de alguma forma e poder viver um pouco melhor.
    3 points
  6. Barista veio da Itália, é o "bartender" em inglês. Fora da Itália o termo ganhou conotação de especialista em café... Cobra-se que o barista vire realmente uma especialista e saiba tanto que em algum momento ele sairá de trás da máquina de café e conquistará o mundo. Na Europa a diferença salarial no mercado é menor e até se vê pessoas se mantendo melhor com esse trabalho. Nos EUA só vi jovens. Aqui o que mais vejo na média são pessoas de origem pobre e jovens, considerando São Paulo que tem suas particularidades. Sobre o grande sócio, também acho nada produtivo discussões 8 x 80 que infelizmente dominaram o país nos últimos anos. Ao invés de se discutir como o Estado deve agir, onde enxugar e onde melhorar, agora é "bem" x "mal". Por experiência própria, sei que o Estado (e entes estaduais e municipais) presta sim serviços à população e que muito menos pra mim, infelizmente, pois existe uma discrepância. E claro que com muito problema ainda, qualidade baixa etc. Mas viemos de décadas em que a maioria da população mal existia pra sociedade, não tinha acesso a nada mesmo, pra uma época em que ao menos os governos falaram em expandir os serviços, trazer a presença do Estado e considerar os direitos de todos. Sendo um país "pobre" considerando seu tamanho, não é da noite pro dia que estaremos como Europa. Aliás, não invejo ps EUA que tem uma riqueza imensamente concentrada dentro de seu próprio país (nem entremos no mérito deles no mundo). Votando aos serviços públicos, sei de perto que muita coisa funciona, pode melhorar, mas a maior parte da população nem percebe. Na verdade só reclamamos do que nos afeta diretamente ou ainda de percepções equivocadas. Na segunda mensagem o Miguel tocou num ponto mais crítico que tem detonado o Estado e conseguiu mudar completamente o eixo político: segurança pública. E pensar que isso nem é função federal, mas enfim, esse contrato social que somos obrigados a assinar ao nascermos tem sido bastante sacana com a maioria - mas não queimemos o sofá! Precisamos melhorar muito, mas ainda acredito em reformas paulatinas, muito esforço, ao invés de um Deus Ex Machina.
    3 points
  7. Oi, pessoal. Eu venho fazendo pesquisas informais nos últimos anos nas cafeterias do Rio e São Paulo, sempre que posso conversando com baristas e donos dos estabelecimentos, e cheguei à conclusão de que o salário de barista iniciante fica na média muito perto de 1000 reais, tanto nas cafeterias comuns quanto nas que se dedicam ao café especial ou se rotulam como de terceira onda. Isso já considerando que o salário negociado é diferente do que a pessoa vai receber por causa de impostos e descontos, por isso a média cai um pouquinho. E isso sempre me deixou com uma pulga atrás da orelha. Como essas pessoas estão vivendo com 1000 reais? Nas zonas mais periféricas aqui do Rio um aluguel não sai por menos de 1000 reais, só o aluguel. Sem contas. Em São Paulo, pra ser menos de 1000 reais você tem que morar realmente afastado, e o deslocamento vai consumir mais de 4h do seu dia fácil. Aí hoje eu me deparei com essa matéria da BBC (que vale a leitura por si só): https://www.bbc.com/portuguese/brasil-38257945, cujo título é 'Você compra remédio ou comida': as escolhas das famílias que vivem com um salário mínimo em SP. Pausa pra quem for dar uma olhada na matéria. Claro que a matéria é sobre pessoas que sustentam famílias, mas me deixou mais angustiado ainda ver que simplesmente não dá pra viver com esse dinheiro. Ou você mora ou você come ou você cuida da saúde. Dois não dá. Se divertir, então, é um luxo. Então vários questionamentos. Como os donos de cafeterias ficam em paz com as próprias consciências com esses salários, sabendo que estão deixando pessoas na pobreza? Como o mercado de cafés especiais (que ao menos a gente imagina que trabalhe com margens levemente maiores dado os preços da matéria-prima) mantém seus profissionais que são tão importantes na cadeia do café com esses salários? Quem são as pessoas que podem trabalhar por esses salários? Eu sei que abrir uma cafeteria é uma coisa longe de ser trivial. Sei que é um negócio muito difícil, que as margens são pequenas, que as dificuldades são incontáveis. Mas meu foco nesse tópico não é essa área da discussão, porque acredito que dela não sai nenhum argumento relevante para esse outro lado que são pessoas em situação de pobreza quando os donos de negócio não estão. Faltam elementos nessa minha análise, não tenho dúvida. Por isso queria começar essa discussão. Certamente muitos vão ter o que acrescentar aqui. Contribuições serão bem-vindas!
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  8. Não sei também. Chutaria 1500... No começo ela não cobrava 10%, talvez focasse em salario maior, já há algum tempo cobram 10%. Suponho que o nome do colega seja Abreu
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  9. Muito boa a discussão! Obrigado por terem trazido ela à tona. Eu não sou dono de nenhuma cafeteria, tampouco lanchonete ou coisa assim. Mas olhando pras cafeterias, parece que o ciclo inteiro é realmente complexo. A começar pela matéria-prima: café especial não é barato. Mas quando olhamos pra outra "ponta", vemos a maior parte das cafeterias vendendo cafés espressos por preços meio que tabelados. Aqui no Rio, quase todas as cafeterias vendem seus espressos por algo entre R$5,50 e R$7,00. É um preço que torna impossível um barista que ganha 1000~1500 reais comprar o café que ele mesmo extraiu. E aí vem os desdobramentos. Com os cafés sendo vendidos nessa faixa de preço, só pessoas com um salários acima da média nacional podem pagar por ele. Se só pessoas com bons salários vão visitá-las, elas tem que estar bem localizadas (ie, situadas em áreas valorizadas) e serem bonitas/aconchegantes/descoladas/etc (porque ninguém quer tomar café num lugar tosco). E já que o público é diferenciado, vem-se os adendos: fatias de bolo a R$9,00, brownies a R$12,00, sucos de laranja a R$10,00 e por aí vai. Detalhe: esses preços são reais aqui no Rio. Daí me pergunto até que ponto estamos fazendo as coisas porque temos que fazê-las assim, ou se estamos seguindo tendências cegas sem nem ao menos tentar enxergar outras possibilidades. Os preços são altos por causa dos custos, ou estamos gerando custos que fazem os preços ficarem altos? É possível encontrar um modelo de cafeteria que venda cafés, bolos, brownies e etc por preços mais acessíveis? Abrir cafeterias em regiões alternativas e mais periféricas é uma possibilidade? E, aí sim, voltamos pra pergunta inicial: é possível ter um modelo diferente que pague melhor o barista, sem sacrificar o dono do estabelecimento? Claro que essas perguntas são complexas, e podemos discutir mais o papel que o Estado exerce (e o que ele deveria exercer) pra facilitar a vida dos empresários aqui. Mas considerando que as mudanças vindas do Estado são (muito) demoradas e que nós, indivíduos, somos capazes de agir e provocar mudanças, será que a gente não conseguiria tentar fazer algo a respeito?
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  10. Detalhe, o salário mínimo cresceu mais que a inflação por um bom tempo. Mas é gato e rato. Talvez tenha faltado ao mesmo tempo desonerar a folha de pagamento, assim trazia benefícios ao mercado todo.
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  11. OTIMA DISCUSSAO É porque temos um grande sócio que acho que não contribui quase nada: o ESTADO. Estou com uma cafeteria em Uberlândia MG (ainda não assumi a operação) e la tem 2 funcionários: um de 9h e outro de 6horas (reforço). O de 9h recebe algo em torno de 1500 + VT e o de 6h está com 1000+VT. Ai paga-se para ambos: INSS + FGTS + Provimentos 13 e férias. Isso da quase o dobro mais 70/80 do salário. Ou seja, paga_se 3,5 funcionários, mas tem-se 2. Acho até certo ponto justo pagar, mas se o que pagassemos fosse revertido para sociedade, o que não sabemos que não os é. Hoje do rendimento mensal que tenho na cafeteria, vou chutar por baixo que 20% o governo abocanha facil facil sem nenhum esforço. Conta rapida: R$ 10.000,00 de faturamento, 2k o ESTADO pega pra ele sem nenhum esforço, NENHUM ESFORÇO sequer. Não me importaria de pagar 2k ao estado, mas ele teria que me prover no minimamente Saúde e Educação de qualidade. Isso digo no mínimo. Mas não, pois tenho que pagar plano de saúde, escola, seguro do carro pq sei la se pode ser roubado e outras coisas. A balança deveria ser mais equilibrada, pq assim não só ajudaria a mim, mas também meu funcionário. Com certeza. Pelo menos falo por mim. Pq com certeza tem muito patrão savana. Mas gostei da discussão. Boa mesmo.
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  12. Produto usado em bom estado de conservação. Funciona perfeitamente. Controle de temperatura eletrônico de 50 a 95°C, com possibilidade de ajuste de 5 em 5°C. Jarra de vidro com capacidade de 1,7 litros destacável da base. Desligamento automático ao atingir o ponto de ebulição da água (fervura) emitindo bip sonoro. ? Base antiderrapante. Possui botão para abertura da tampa. Display para indicação de temperatura de 50 a 95°C . Jarra com indicador de nível de água. O comprador pode arcar com o frete de envio pelos Correios ou retirar o produto em Belo Horizonte. Preço: R$180,00
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  13. Carreiras mais complexas começarem com 2000, em São Paulo, também é de chorar. Teoricamente a lei da oferta e procura é o que dominaria essas relações, não? Acho um pouco cruel do sistema: quem quer ser lixeiro? Quem quer colher café? Há diversos trabalhos que deveriam valer muito mais... Felizmente caminhamos pra uma era em que muitos trabalhos serão das máquinas (inclusive o de barista basicão). Mas fico imaginando como nos ocuparemos e como o dinheiro fluirá.
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  14. Pois é, mas o mercado dourou a pílula do barista. Claro que uma coisa é treinar mecanicamente a tirar café, outra é ser mais dinâmico e no mínimo regular moinho, e então provar, saber dos grãos etc. Pagar o mínimo ou um piso de 1200 é para um barista básico. E infelizmente não tem muito pra onde crescer em cafeterias.
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  15. Já vi cafeteria em Curitiba pagando R$ 3.000,00 e parte do diálogo foi: - "3k em carteira??" - "Só no caixa 2 ... Odebrecht" Acho que os maiores vilões de um comércio são: governo e especulação imobiliária. O que se gasta com imposto e com aluguel/ponto, é ridículo. Barista ganhando salário mínimo é legal? Depende. Na minha época de estagiário, 4h era meio salário mínimo, como deve ser mesmo. A tendência natural é você deixar de ser estagiário, virar funcionário, gerente, diretor... E a remuneração vem junto. Eu acho que no caso de barista, se está ruim, ta pagando pouco, acha que merece mais pelo trabalho que exerce, ganhou destaque na cena? Então ta na hora de abrir o seu café, torrefação...
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  16. Hercílio essa máquina da delonghi é tem filtros pressurizados,pesquisei sobre ela um tempo achei linda,porém não sei sobre a questão de despressurização dos filtros.
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  17. @lucasrodcosta não sei. Mas a própria Lady Fox (Raposeiras) disse uma vez que paga acima do mercado. Mas valores não sei
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  18. Vocês saberiam dizer os salários de baristas nas cafeterias mais renomadas e famosas do país (Coffee Lab, Unique, etc)? Será que elas são as que pagam melhor?
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  19. Amigo, me tira uma dúvida. Você já se aventurou no mundo empresarial? Já abriu algum negócio?
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  20. Macaco, Só estou lhe chamando assim por não saber seu nome.... Ninguém aqui está sendo indecente.... Mais respeito com o tópico e com os colegas por favor.... Grato! Ricardo Gobbi Moderação
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  21. Isso! Era esse cara mesmo, num outro vídeo, bem menos profissional... devia ser um dos primeiros. @Givc, olhando no vídeo dá pra ver que o cara usa um fogão elétrico, o que deve melhorar muito os sintomas que tivemos... mas mesmo assim as películas que caem pegam fogo. Acredito que ocorra menos fumaceira. E o problema de aromatizar o café com GLP também não deve ocorrer. Se você já tem um soprador térmico, sugiro tentar. É uma brincadeira interessante. Mas, uma pela outra, se for pra torrar "raiz", um bolinha resolve, como o @Allexlimaa2 mencionou.
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  22. Gente, só tenham o mínimo de decência humana.. O cara abriu o tópico para falar sobre o lixo que se ganha pra trabalhar... Vamos todos nós que ganhamos 500,1.000,5.000 10.000 ou 20.000 ir pra cima dos que ¨ganham¨ 200.000/mês ou mais.. entendem ? É só ter uma decência básica..
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  23. A discussão é bem longa mesmo, mas MUITO VÁLIDA. Ser empreendedor hoje (acho que a muito) não é fácil. E olha que estou começando só agora, porque sempre fui funcionário. Agora estou do outro lado. E tento, sempre que possível, equilibrar essa conta. Mas é dificil. Eu, por exemplo, gostaria muito mesmo de poder pagar um Plano de Saúde para meus funcionários (ainda estou cotando) mas quando bota na ponta do lápis ai a conta não fecha. Como disse meu amigo @Allexlimaa2 , eu poderia ter deixado minhas economias no Banco rendendo 1% ou um cadinhho mais, mas não. Tô aqui batendo cabeça todo dia e toda hora, mas é isso que quero e pretendo fazer por longo tempo (tomara Deus). E olha que sai de um bom cargo na minha empresa (salario legal, beneficios legais e não tinha que me preocupar com quase nada) e troquei por um Cafeteria, claro MINHA escolha (nao culpo ninguem), que nao me retorna o que ganhava, mas decidi empreender. E claro que não viso só o lucro, aprendi isso com meu pai (muito sábio e humilde). Tenho rabiscado no papel alguns projetos sociais que envolvem Café e Formação de Barista, mas ai vai ser só quando eu estabilizar. Mas até lá, é ralação pura, trabalho duro, muito café na veia, muita cordialidade com cliente e com funcionário, até porque sem os dois não existe minha Empresa. E bola pra frente rapaziada. Vida que segue porque ainda tem muito café bom pra provar nessa vida!
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  24. Boa @Carneiro ótima visão também. Sempre muito sábio e sereno. Gosto de discussões sadias e pontos de visões diferentes. Assim consigo abrir mais a mente e os olhos.
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  25. Não é bom não. Desculpe, mas faz tempo q eu pesquisei, e já não tenho mais as referências. Prezado, Sinceramente, é praticamente impossível usar profissionalmente material de baixo custo. produtos feitos para uso doméstico ou não tem qualidade ou não tem durabilidade... ou ambos. muitas vezes, vc perde garantia se usar em comércio. Mais uma vez, perdoe por desiludi-lo, mas abrir negócio não é coisa barata. vc até pode encontrar alguma coisa usada, mas ai vc tem o problema de saber avaliar se está bom. por isso eu sugeri comprar conhecimento, antes de material. De forma que vc saiba otimizar o investimento. para vc ter referencia em custo de usado, olha esse anuncio:
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  26. @Givc, uns anos atrás apareceu um vídeo aqui no Clube de um cara (um barista oriental) torrando café num torrador de fogão parecido com esse aí. Na época eu comprei um na DealExtreme e tentei usar algumas vezes... no fogão, ficou muito difícil achar um ponto em que o café não ficasse todo chamuscado, e as películas tendem a pegar fogo e fazer uma fumaceira. Quando consegui uma torra razoável, o café ficou com gosto do aromatizador que colocam no GLP pra gente sentir o cheiro quando vaza... Por fim, não achei jeito de usar e esse cilindro-cesto virou meu primeiro torrador mais ou menos decente, adaptado num forninho-grill elétrico da Philco, copiando a idéia de um dos primeiros torradores do Guilherme Torres aqui do Clube. Fucei tanto que quebrei o forninho, mas esse cesto funcionou até que bem usando um soprador térmico da Bosch como fonte de calor... e o cilindro acaba girando sozinho com o vendo. Quando for testar no fogão, prepare-se pro fumace e pra sujeira que esse troço faz. Minha esposa vetou meu alvará de torra por um tempo, eu já tinha defumado a cozinha com a pipoqueira, esse torrador aí foi a gota d'água na época... Foi um tempão pra torra de café parar de dar atrito em casa... Boa sorte! (depois nos conte se você teve melhor sorte do que eu...)
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  27. Pô Luiz, suas artes são do caramba, parabéns! Sempre vejo e algumas vezes esqueço de comentar!
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  28. Bom dia pessoal, Meu nome é Felipe e sou dono da cafeteria Beco do Café que estará completando 1 ano em julho. Sou Barista e minhas funcionárias também, trabalhamos com cafés Especiais e nosso foco é o Espresso, mas claro que servimos também coados. Temos o café da casa, um grão do Cerrado 83.5 pts SCA, bem encorpado, baixa acidez e alta doçura. E todo mês/semana eu procuro cafés diferentes para servir como visitante. O Beco do Café fica também no Citta América na loja 105-H - Barra da Tijuca. Estou por aqui todas as segundas, quartas e sextas. Quem quiser vir para degustar um café e trocar uma ideia ficarei feliz em receber! =D Sigam-nos no instagram @becodocafe e na página do facebook.com/becodocafeofficial Um bom dia a todos e uma boa semana!
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