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Carneiro

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Tudo que Carneiro postou

  1. Poxa, deixemos o professor em paz... Alguém já tomou café nessa máquina? Sou chique, tomei no Museu do Prado...
  2. Eu chutaria problema de sobre-extração... E pode ser consequência de uma moagem com muito particulado ou fina demais no geral. Mesmo engrossando a moagem, não consegue coar em menos de 4 minutos? Usa o próprio BB005? Márcio.
  3. Carneiro

    Has Bean

    Cupping pode fazer logo. E o protocolo da SCAA até recomenda fazer a prova entre 8 e 24 horas após a torra.
  4. Sim, eu vi que ele é professor titular etc, por isso comentei "técnico sem o devido treinamento ou bom editor filtrando". Substitua o técnico por cientista ou especialista, melhor! Além do exagero nos termos, qual a graça de não usar maiúsculas e usar colchetes ao invés de parênteses (sim, os colchetes tem função semelhante mas o uso costuma ser mais restrito e específico) etc? Se é uma brincadeira por a coluna falar de tecnologia e ele ser Engenheiro de Software, não vejo muita graça e só deixa o texto confuso. Eu sou chato! Márcio.
  5. O que é pior, jornalista escrevendo textos com a falta de conhecimento técnico ou técnicos escrevendo sem treinamento adequado em redação nem supervisão de um bom editor. Que tristeza. A Aguila é a solução da Nespresso para os clientes que não queriam/poderiam usar o produto pelo fraco desempenho das máquinas anteriores. No Brasil devem começar colocando em lugares mais estratégicos. Imagino que em muitos locais eles colocarão como comodato mesmo, então o custo do cliente será apenas de insumos e talvez manutenção. De qualquer maneira o preço de Nespresso servido em restaurantes, normalmente, varia entre 4,5 e 7,5 reais, ao menos em São Paulo. Quem desenvolveu para eles e imagino que fabrica etc é a Thermoplan. Márcio.
  6. O da Classic é o vapor da caldeira usada para o café, assim como a Silvia (que tem caldeira maior). Temos que ligar o botão de vapor e esperar chegar na temperatura maior para ter vapor disponível. Na BES840XL o termobloco aquece mais rapidamente até a temperatura de vapor e logo após isso a bomba começa a empurrar em pulsos água para você ter o vapor disponível. Parecido com a Twin, que tem um termobloco só para isso, ou seja, depois de usar o vapor não precisa esperar a caldeira de café esfriar. Na BES840XL ela expurga água fria pelo termobloco automaticamente para voltar a temperatura desejada pro café. Na Classic e Silvia você aguarda ou manualmente liga a bomba e força água fria pela caldeira. Deve encontrar vídeos aos montes desses processos nessas máquinas... Márcio.
  7. Caraca, que confusão! Os filtros tradicionais e comerciais tem uma área razoável de saída, considerando tantos furinhos. Normalmente vemos, através de um porta-filtro aberto, que o café sai com mínima pressão, e o volume de café que se forma na saída até se "junta" num cone e fio central, que cai lentamente. A pressão é alta no topo do bolo e baixa (praticamente igual atmosférica) na saída. O bolo tem que ser um bom restritor para exercer esse papel e temos o expresso como evolui em mais de 50 anos (mas pouco mudou, ao menos mecanicamente, desde 1948). E para o bolo ser um bom restritor o café tem que ter moagem adequada e preferencialmente quantidade CO2 (torra não velha nem super recente) adequada. Para contornar o problema de falta da moagem adequada bem como falta da data correta de torra nos mercados domésticos, os filtros pressurizados apareceram. Pressurizados pois a saída é um restritor, normalmente um furinho, e o bolo não precisa (nem pode ser) tão restritor. A pressão no início do bolo é mais alta e na saída to filtro também, o gradiente de pressão entre o início e o final do bolo é bem menor. Por exemplo, pode ser algo de 11 bar (topo do bolo) e 8 bar (saída). Tanto a saída é pressurizada que os porta-filtros dessas máquinas costumam ter alguma peça plástica ou de borracha para evitar que o café saia espirrando... A moagem não precisa ser tão fina, consistente, nem o café tão recém torrado. Essa pressão na saída cria uma espuma, diferente do creme que se consegue com o expresso tradicional e com os parâmetros adequados. Em resumo, em uma máquina que usa filtro pressurizado, o salto de dificuldade de preparo ao se usar um filtro normal é grande. Terá que ter moedor melhor, café melhor bem como mais técnica. O resultado também na xícara pode ser muito melhor, se os astros se alinharem. Máquinas melhores são mais fáceis de usar por terem pressão máxima menor (isso mesmo, limitada a 9-10 bar), difusores mais eficientes, giclê para controlar o fluxo (importante para o início) ou ainda pré-infusão (baixa pressão, não pausa de poucos segundos). E por último, os 15 bar (19 bar na Nespresso) normalmente divulgados é a pressão máxima da bomba. Isso não significa nada na prática para o consumidor, mas infelizmente o mundo da propaganda faz questão de usar números de maneira confusa para tentar vender mais. Abração, Márcio.
  8. O vapor vai ser do termobloco com a bomba empurrando, parecido com o da Twin.
  9. Se não vai usar muito vapor, e resolver arriscar a Breville, tem o modelo BES840XL.
  10. Deve encontrar fácil a Breville Dual Boiler na William-Sonoma, de repente até em promoção (costuma sair $999 em promoções). Sei que parece valor meio alto mas estou forçando a barra mesmo... Veja também as opções na Chris Coffee, ele deve te enviar tranquilamente e negocia por e-mail etc. Certamente ele pode fazer um preço melhor do que no site ou incluir acessórios num combinadão. Uma opção interessante por lá é a Quickmill Silvano. Márcio.
  11. Ai, minha Velox... É meio doido pensar que corri para restaurar e não coloquei ela na parede. Eu ia fazer isso nas férias mas peguei o lavabo para finalizar, tive que remover o mármore antigo que não deu certo de reutilizar, rebocar, passar massa, pintar, sofrer com a pintura anterior mal feita em parte das paredes, remover toda a tinta (saiu como casca de banana), mais massa, pintar direitinho, instalar móvel novo, cuba, torneira e espelho. Ou seja, outro tipo de restauração, nada de café e só muito pó de massa corrida. De volta ao tópico, Fogo, não é desânimo não, só foco em outras coisas do café: restaurar a Gaggia, que parou, procurar os cafés para nossa compra, provar, torrar, e no dia a dia prefiro mesmo a facilidade do cantinho que já tenho. Todas alterações que penso em fazer nela eu desisto e deixo o time que tá ganhando sem mexer. Nesses dias a válvula que enche a caldeira desistiu de fechar, aí não dá para usar a máquina. No dia 31 eu criei coragem (teria visitas e queria servir café expresso) e abri - não vi nada de errado, dei umas forçadas na mola, remontei, e não deu mais o problema... Márcio.
  12. Duvido... Pelos relatos a de 71mm é mais rápida e mais fácil de usar, não?
  13. Menos é mais... Ultimamente só uso a Elektra Semiauto, sem OPV, sem PID, trocador e grupo encostado na caldeira, só dar o flush para gerenciar a temperatura e usar o Pharos para não ter tanta dor de cabeça (canalização) com os 13 bar...
  14. Detalhe, a receita muda, agora metade é de Ruanda.
  15. Então não sei como funciona... Quanto a ser trocador de calor, a Londinium I também é. Diferença é que tem o termosifão e a Strega tem o grupo aquecido por uma resistência. Márcio.
  16. Pois é, não tem serviço de coleta (só para empresas que contratam e-Sedex, que requer mínimo de 1000 reais por mês de faturamento), e parte do problema é ir aos Correios.
  17. Não é bem problema de oxidação nem tanto com nossa água... Acho que o maior problema das Gaggias pode ser corrosão galvânica. Mas, se quiser uma opção bacana sem tanto custo, os modelos Dose e Color da Gaggia têm caldeira de inox sobre o grupo de latão, devem durar 10 anos ou mais se cuidar bem. Márcio.
  18. São semelhantes, claro, mas cada uma com seus detalhes de projeto. O Reiss insiste nas suas vantagens, claro, pois ele está vendendo o projeto dele. Ele é bastante agressivo ao mesmo tempo que também o pessoal lá malha muitas decisões que são de projeto, aí fica essa briga inútil. A Londinium I usa o mesmo grupo que a Bosco e que, agora, o Kees usa. Na Bosco o grupo fica conectado direto na caldeira, mas tem um longo pescoço com um mini-reservatório, provavelmente tudo pensado para ter estabilidade térmica. Qual a temperatura média? Não sei... Eu chutaria que é mais pra 89-90°C. Se for isso, como a água da caldeira está sempre bem acima, talvez um flush maior consiga aumentar a temperatura da extração. Na Londinium I, o grupo é mantido quente pelo termosifão. Pelo que vi alguém já testou e disse que praticamente sempre tá na faixa de 93°C. Como o termosifão recebe água da caldeira, não daria para esfriar o grupo com um flush, somente esquentar. Talvez um pouco de pressão menor na caldeira diminuiria a temperatura do grupo, ou ainda um restritor no circuito. Detalhe interessante, que não parece que foi explorado nas longas discussões, é que pelo que vi das fotos, o termosifão é fechado, mas recebe a água da caldeira por um tubo que sai da caldeira e vai para o circuito por fora. Daria para substituir essa entrada no circuito pela rede hidráulica, ter a pressão de linha e ainda água fria para dar o flush no sistema. Muda todo o projeto, claro. O Reiss teve suas decisões, bastante incisivas, de ter o tanque, fazer a máquina profunda para não ter problema de balanço (sem precisar de contra-peso), não oferecer a parte de cima como suporte para xícara etc. Ele pensou mesmo como um usuário doméstico, ainda assim muitos se ofendem pois também são e prefeririam outras opções no projeto. Mas, afinal, a empreitada é dele... Só um detalhe, na página do Kees ele diz algo como um sistema automático relacionado a temperatura. Só consigo imaginar algo como uma válvula de 3-vias no circuito, pode até ser termostática ou controlada eletronicamente, para dar expurgar água sobre-aquecida com a máquina muito tempo parada. Chute meu... Voltanto ao argumento do Bernardo, eu entendo que nós, entusiastas, queremos sempre mais controle sobre a máquina, para experimentar com diversos tipos de mistura, café, extrações. Mas em geral esse não é o projeto das máquinas, mesmo domésticas, exceto pelas propostas mirabolantes como Strada entre outras que oferecem perfis, seja de pressão ou temperatura. Por isso o Reiss insistiu nessa idéia de ser simples o uso, do usuário não se preocupar com temperatura. A Strega já te dá a alternativa (quase obrigatória) de gerenciar a temperatura. Márcio.
  19. Obrigado! Dá trabalho mesmo e por isso desanimo de pegar a 3ª saca (mas não tenho opção ainda).
  20. Parece que o problema é outro além de elétrico/fiação, respondi lá. Ele diz que tá com baixa temperatura no grupo e pouco fluxo da bomba, apesar da pressão estar normal. Pode ser que algo esteja bloqueando os tubos do termosifão e o fluxo diminuir muito. Ao mesmo tempo isso também serviria de restritor para o fluxo de água no grupo quando acionada a bomba. Márcio.
  21. Primeiro tópico (e postagem) de 2013! Feliz ano novo a todos! Quais são suas resoluções de café para 2013? Abração, Márcio.
  22. Não sei se só mais potência resolverá... Talvez terá temperatura muito alta e problemas de queimar pontas etc. Talvez precise de mais fluxo de ar ou um forno e tambor maiores.
  23. Não fiz testes muito científicos mas lembro que mais que 10 minutos não foi tão bom. De 5 a 10 ao menos ajuda a controlar CO2 e crema, tira um pouco do sabor ruim de muito CO2, mas não muda muito o sabor da extração, que melhora (quase) sempre com alguns dias a mais. Ou seja, suspeito que não seja apenas quantidade de CO2. Márcio.
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