Carneiro

Eu expliquei isso em outro tópico que também tem a tabela, mas não sei onde tá... Exemplo prático: dose de 15g (pesado na balança) e extração de 40g na xícara (pesado na balança). Razão é 37,5%. Normalmente eu faço 16g para 22-23g, na faixa de 70%... É razão de massas, não volume.

Como acesso intermitente? O PWM para controlar a potência? Não... Pelo contrário, a resistência não trabalhará no máximo e pode até durar mais. No caso do motor é praticamente colocar uma corrente menor.

Duvido que a cafeína tenha muita culpa de amargor no café... Nível de torra é o principal.

Léo, correto. Mas o motor da pipoqueira é de corrente contínua, tem que usar um SSR com entrada DC e controle DC. Deve ser de uns 20V. Márcio.

Não se considera o que o pó retém para as receitas de coado. É massa de pó para volume (praticamente igual massa) de água utilizada. Eu costumo usar 6-6,5% no Hario V60. Por exemplo 600ml de água para 36g de pó.

A tabela é massa, não volume. A crema, ainda mais na Itália onde se usa Robusta quase sempre, aumenta o volume. Acho que uns 25ml deve dar 15g, e aí tá na faixa de 50% (7 / 15).

Extração a frio é uma coisa (normalmente moagem mais grossa, concentração alta e 12-24 horas). Esse concentrado o pessoal usa diluindo em água quente ou gelada. Fiz uma vez com a prensa mesmo, a acidez ficou bem mais baixa, fica diferente. Também é possível coar o café com água quente, mais concentrado e caindo direto no gelo. Márcio.

O TC4C tem 4 entradas de termopar (pode ser K ou T ou qualquer outro) e tem 2 saídas para SSR, bem como 2 entradas analógicas e 1 entrada/saída digital. Além disso tem 2 portas I2C que é para ligar qualquer outra placa que use esse protocolo, tem muita coisa legal aqui: http://jeelabs.org

Sim... Tem a TC4C que já é um Arduino com o TC4 na placa: Custa 89 dólares, aqui: http://www.mlgp-llc.com/arduino/public/arduino-pcb.html Tem que pegar algum dos códigos disponíveis no site do projeto: http://code.google.com/p/tc4-shield/ e usar como base, para fazer as rampas e patamares desejados. Márcio.

Não quis dizer que não é bom, mas não vejo nada além de um moedor adequado ao estilo de uso italiano. O problema de "aquecer os grãos" é mais quando se vai encher o dosador vazio. Se o barista ainda lembrar de encher sempre o dosador, não terá problemas.

Muito marketing e pouca inovação...

Pois é, Thiago, há que se analisar o contexo. A matéria é de "Casa e Decoração", com intuito informativo para o público feminino já adulto etc. No geral parece que ela captou bem o que o Richard e a Thabata falaram para ela, e fez uma pesquisa por vários equipamentos. Claro que sabemos que é muito mais complexo, que o moinho é mais importante, que há métodos não descritos (mas aí, quem é que faz Ibrik no dia a dia no Brasil?), mas como ela pesquisou o mercado, é o que aparece - máquinas mais simples, super-auto e cápsulas. Quanto a assessoria de imprensa é como funciona, não é eufemismo para matéria paga. Como as pessoas aqui imaginam que funcionaria uma "matéria paga"?

Fala sério...

Não parece matéria paga e até acho que é uma afirmação delicada de se fazer. Ela cita duas fontes (baristas) e abrange vários modelos e marcas de produtos. Os jornalistas contam nessa hora com a disponibilidade prévia de informações e com (pouco) tempo de pesquisa, portanto as empresas com assessoria de imprensa atuante ficam mais visíveis. Eu não gostei por vários motivos, detalhes técnicos que provavelmente os baristas falaram e não se confirmam com números, mas no apanhado geral de opções de métodos e equipamentos disponíveis até que vai... E vejam que é uma matéria em "Casa e Decoração". Márcio.

Acho que se a lista vai conter informações não confirmadas, melhor a gente deixar claro que é "nominal" ou testado. Por exemplo, quem tem uma máquina pode medir o filtro e colocar aqui a medida exata, ou ainda a medida ideal do tamper. O filtro normal da Marzocco tem a maior parte do café centralizado e por isso alguns dizem 57mm. Se for usar dose de 14-15g, tem que ser um tamper convexo mesmo, ou então uma medida menor ainda para compactar o café nesse centro. Se for mais café, como tradicionalmente o pessoal usa, aí um de 58mm é melhor. Outro exemplo é o VST, que pode funcionar com de 58mm, mas se quiser bem justo o correto é 58,35mm (no site deles é dito essa medida pois ainda tem a tolerância de fabricação, até uns 58,45mm entra). A Elektra Microcasa a Leva usa 49mm, um tamper nessa medida (+- 0,1mm) entra bem justo. O filtro da Pavoni pre-Millenium é um fio de cabelo mais apertado, 49mm pode não entrar sem uma lixadinha. A La Peppina preciso confirmar se tem folga de 45mm. Márcio.

Parece certo.

Veja que sim, os relés atuam em série. Mas a entrada do SSR (tem que ser AC-AC!!!) tá em série com o relé do PID e a resistência tá em série com a saída do SSR. Se o relé do PID tivesse capacidade suficiente (por exemplo 5A para dar conta de 1000W em 220V, que são 4,5A), aí não precisaria desse relé/SSR. Nesse esquema provavelmente usará ciclos longos de atuação do PID ou liga/desliga (P=0). Na foto ele diz PT100 thermocouple mas um PT100 é termo-resistência (em inglês normalmente RTD), não termopar.

Nenhum... Eu tava desenhando aí resolvi procurar... Esquece a bomba nesse desenho: Pela foto do controlador que comprou, os terminais a serem usados no SSR são os 3 e 4 (normalmente aberto). Na entrada do relé ou SSR AC, vai o neutro e o terminal 4. Na saída vai a fase e a outra ponta da resistência. Na outra ponta da resistência vai o neutro, e no terminal 3 vai a fase. Esse desenho é de um relé de bobina, mas o princípio é o mesmo. Márcio.

Nenhum...

Se for saída pulso e SSR DC, sim, só ligar o 4 e 5 no SSR. Se for relé e SSR AC, aí tem que passar 1 fase pelo relé e pelo SSR (entrada) fechando um circuito e na saída do SSR passar outra fase que é da resistência. Entendeu?

Algo assim pode dar certo: SSR de entrada AC e controle AC.

Dá para controlar sim, como falei, tem que ver se a saída que virá é pulso (para usar SSR com entrada DC) ou se é relé (aí tem que usar um outro relé de carga maior).

Pelas fotos não... Os dois LCDs são para SV e PV. Veja os pinos: Parece que tem uma entrada de termopar, uma saída de relé (com opção de trabalhar normalmente aberta ou fechada) e uma saída de alarme (também relé). Na descrição ele diz que a saída é pulso DC (para SSR), aí pode fazer PID com ciclos mais curtos e um SSR de carga adequada. Se for relé, tem que ver a carga (tá escrito 3A na descrição), aí tem que usar um SSR de entrada AC ou um relé de carga adequada. No caso talvez usar ciclos mais longos (por exemplo 10 segundos). Acho que eu já passei o link aqui para um sítio chinês que vende o mesmo modelo do Auberin, que é pequeno e razoável por 20 dólares. Ele não mostra PV e SV ao mesmo tempo, mas é pequeno. De qualquer maneira, desconheço controlador com duas entradas para um mesmo circuito. Dá para programar algo mais esperto com um Arduino e N entradas (por exemplo eu tenho 3 leituras no meu torrador, forno, grãos e ar dentro do tambor). Mas aí teria que usar algum cálculo PID e adicionar decisões diferentes de atuação da resistência em determinados pontos ou considerando a temperatura de determinada sonda. Márcio.

PID digital duplo, pelo preço que comentou, imagino que seja com 1 entrada de termopar mas visor com leitura de SV e PV, certo?

É por aí, é feito para a prova, que mesmo no protocolo SCAA não é muito escura. Mas o produto é bem simples e direto: um tambor que gira com fogo para aquecimento. O fluxo de ar é passivo, ou seja, só a convecção que acontece pelo aumento de temperatura. O que resta saber é como se comporta com 100g, 200g ou 300g. Deve dar uma boa diferença. Como não remove as películas durante a torra, tem que tomar cuidado com torras mais escuras e deve dar um trabalho depois no resfriamento e armazenamento. Sem o controle de chama deve ter um perfil de subida bem grande, talvez o primeiro crack fique sem controle. Com controle pode ser mais legal. E finalmente, se der bons resultados nem acho tão caro - qualquer outro torrador importado sai mais caro, exceto o Behmor.