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Carneiro

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Tudo que Carneiro postou

  1. Alex, tem certeza de que o termobloco não fica aquecido nessas máquinas? Acho que você está confundindo o aquecimento quase instantâneo para gerar vapor em algumas super-automáticas (ou como no BES840XL, veja os vídeos, que ainda tem um esquema automático de flush para voltar para temperatura de extração). Qualquer seja o sistema, pó ou sachê, precisamos de água quente, mesmo que 88°C, e a água no tanque está a 20-30°C. Já abri super-automática, já abri Dolce Gusto, e ou há um termostato ou algum controle simples eletrônico. Se o grupo é de metal, precisa ser aquecido. Se o grupo é de plástico como as de cápsulas e super-autos atuais mais baratas, aí o projetista conta com a pouca perda de calor nessa parte. Em geral os blocos são alumínio - pode até ser alguma liga mais fácil de fundir, mas nada muito mais leve. O alumínio tem algo como 2,7 g/cm³ mas capacidade baixa e condutividade alta, então concordo, é viável o termobloco transferir calor da resistência para a água mesmo durante a extração - mas existe uma inércia também da resistência e o sistema não pode só confiar num termostato de histerese alta. As super-automáticas que fazem isso, em geral, dão uma sub-extração braba. O calor armazenado no termobloco previamente ao acionamento da bomba é importante para os primeiros ml de água estarem aquecidos. Tubo de teflon pra baixar a temperatura? Cuidado com minha canela. Sobre a máquina com termobloco, tá falando da ZPM? Márcio.
  2. O termobloco tem que estar na temperatura correta bem como a resistência tem que ser acionada logo no início da extração para dar conta do volume de água que vai passar. A massa de metal do termobloco tem baixa capacidade térmica, apenas alta condutividade. Portanto, um controle de PID ou algo de histerese menor que os termostatos comuns, com mais algo "esperto" que reaja rapidamente ao início da extração pode fazer um termobloco ser muito legal. Mas o grupo também tem que estar na temperatura correta, pois mesmo o caminho sendo curto há influência. É o que a Breville deve ter feito na BES840XL, mantém o termobloco e o grupo na temperatura desejada, com mais alguma artimanha para responder rápido ao fluxo de água entrando. Abraços, Márcio.
  3. Não... A variação de temperatura de um termobloco com um termostato vagabex é a mesma de uma caldeira de alumínio com pouca água ou até mesmo das caldeiras pequenas de latão. Caldeiras maiores como a da Silvia devem variar pouco mais pela "inércia" maior do sistema. Mas não tem milagre - termostato barato tem histerese bem grande. Grande maioria das super-auto e outras domésticas usam termobloco por ser um sistema mais simples. O bloco é uma massa metálica de boa condutividade térmica e o caminho que a água percorre é um trocador de calor. Não tem volume de água para formar vapor na parte de cima, tem menos risco de vazamento, e os novos que são fundidos não tem junta como caldeiras e os antigos que são duas peças. Curioso é que as máquinas da Francis! Francis! fabricadas para a Illy e especificamente para E.S.E. usam caldeira de latão... Abraços, Márcio.
  4. Essas máquinas não priorizam pó ou sachê, o grupo teria que ser dedicado ao sachê para priorizar esse sistema. Pode ser que a Electrolux tenha "certificação" E.S.E. e a Mondial não, mas também não diz muito... E termobloco ou caldeira não faz diferença para isso. E controlar a temperatura do termobloco ou da caldeira é semelhante. O volume de água do termobloco é mínimo e o sistema é bem próximo a um mini trocador de calor, já dessas caldeiras minúsculas também não difere muito, ainda mais se são de alumínio. Márcio.
  5. Se acha o design da Electrolux melhor, essa é a melhor motivação para escolher ela em relação a Mondial. Usando café tradicional e já moído não vai ter muita diferença com qualquer máquina. Márcio.
  6. Depoimento curto e grosso: usei a Silvia por um tempo muito curto, com e sem PID, e achei uma máquina bem chatinha. As Gaggias são muito mais fáceis e tolerantes, mesmo sem OPV. Certamente a temperatura na Gaggia cai uns 3-4°C, mas isso não é necessariamente ruim, na Silvia em geral ela aumenta 1-2°C até o fim (se a resistência liga durante a extração) e é um perfil de temperatura que pode dar mais problema, dependendo do início e final. Tive muita dificuldade de não canalizar, mesmo usando o Pharos, moagem sem pelotes, que na Elektra Semiautomatica, na faixa de 12-13 bar, não me dá problemas. Não tenho intenção alguma de "manchar" a imagem da máquina, só é muito importante que os usuários não confiem apenas na opinião popular. Lá fora ela costumava ser muito popular no tempo que não havia opção, e custava 600 dólares, enquanto a Gaggia Classic custava 400. Hoje em dia há muita opção, máquinas um pouco mais caras mas já com melhorias etc. Aqui no Brasil a diferença de preço para uma Gaggia Dose, por exemplo, é brutal, o comprador tem que ponderar as opções. Uma pena que não temos outras opções e muitos têm receio de importar pela falta de suporte no Brasil. Quanto a qualidade de construção é realmente muito boa, dá gosto de ver. Abraços, Márcio.
  7. Eu preciso fazer mais comida, certamente. Mas adoro fazer doces. Sorvete é com uma simples da Cuisinart (e agora tem várias marcas), cuja tigela tem um líquido de boa capacidade térmica e você mantem ela congelada para usar. Certamente dá para fazer como a Ana falou também. Juliano, depois de torrar as amêndoas, tem que quebrar, separar as cascas, e moer os nibs. E terá uma massaroca. A amêndoa tem muita gordura. Essa massaroca tem que ser refinada (moinho de rolo) para depois separar gordura da massa e essa massa de cacau é que resulta em pó. Ana, fiquei curioso quanto ao que tem de receita, eu achei que era complexo conseguir fazer em casa sem equipamento. Márcio.
  8. Só estudei o processo a partir das amêndoas já processadas: torrar, separar da casca, quebrar (em nibs), moer, refinar, conchar, temperar. Como tudo isso requer equipamentos dedicados, e já tenho tralha demais de café, comprei 5 kg da AMMA 100%. É o liquor ou licor do cacau (sem separação de manteiga e massa, 55% é gordura) já refinado, aí basta temperar e misturar com a quantidade de açúcar ou fazer seu sorvete, doce etc. Acho que para fazer uma barra ao leite teria que misturar leite em pó. Fiz um sorvete hoje mesmo, exagerei na quantidade de chocolate, tá mais um mousse congelado, ficou uma pancada. A torra da AMMA é clara, o chocolate é bem ácido e o cheiro quando temperarei e misturei o leite e açúcar era inebriante, muito frutado. Márcio.
  9. A regulagem muda... A qualidade, duvido.
  10. Diz a lenda que sem o processo de fermentação que eles fazem não fica bom. Acho que fermentam, depois secam, e depois é torrar. Parece que a torra é um pouco mais simples que a do café, no forno mesmo deveria dar conta, e claro, tem que acertar o ponto final para controlar acidez, amargor etc. Márcio.
  11. Quem trouxe, dos EUA ou Canadá, algum Baratza Vario, tem que ser 110V. Márcio.
  12. Crema vem do italiano, mas podemos muito bem dizer creme. Afinal, é um creme. O filtro pressurizado te limita a moagem, pois precisa de pressão na saída do café. Então não pode trabalhar com moagem tão fina e quase sempre terá uma sub-extração - claro que para quem gosta de café expresso menos concentrado pode ser bom. Márcio.
  13. Só funfa com o recipiente (ou algo que se equilibre sobre a balança). Talvez até dê para usar um filtro com um funil adequado. De qualquer maneira, o recipiente é bem legal para jogar o pó no filtro, mesmo sem um funil raso ou fundo. Pode ser uma alternativa rápida e chacoalhar o recipiente com o pó já pode diminuir os problemas de pelotes. Márcio.
  14. Consegue medir a temperatura do ar logo na saída no fundo da câmara sem café? Se eu me lembro bem chega a mais de 240°C. Márcio.
  15. Na Silvia sim. A tendência com termostato ou PID com sensor na parte de cima da caldeira, na mesma posição do termostato, é ligar a resistência assim que entra água fria. Durante a extração essa resistência ligada até aumenta a temperatura da extração de 1 a 2°C até o fim (30-40s). A tendência é logo que a água volta ao desejado (por exemplo, 101-105°C no sensor), é ter uma extração mais quente pois o grupo não voltou para baixo de 90°C (depende da temperatura de equilíbrio do PID). Exemplo: caldeira em 101°C, offset = -9, visor mostra 92°C. Se a máquina estiver uns 10 minutos ou mais parada, provavelmente a extração começará em 89°C e terminará em 91°C. Depois, com 3-6 minutos de intervalo, boa chance de ser de 91°C a 92-92,5°C. Mas se os intervalos forem curtos certamente chegará a 93°C ou mais, logo no começo, considerando que esperou 1 minuto, por exemplo, e o controlador tá lá ainda tentando estabilizar. E de fato, dependendo dos parâmetros do PID, leva uns 3 minutos para a temperatura controlada estabilizar. Ou você tem overshot (passa do valor e volta) ou tem uma lenta subida até o valor. Márcio.
  16. O que muda durante o tempo de estabilização da temperatura no controlador ou com mais tempo de já estabilizado é a temperatura do grupo. Por isso a diferença entre extrair com muito tempo estabilizado, ou extração atrás de extração (o grupo sobre-aquece) ou dando os 3-5 minutos ideais. Márcio.
  17. Inclusive, pelo que me consta, o distribuidor é obrigado a dar 90 dias, mas quase todos dão 1 ano, e o mais interessante é que ele não é obrigado a ter assistência no Brasil todo. Pode ser somente em São Paulo, por exemplo, mas claro que durante o a garantia o custo de frete é dele.
  18. Preciso achar quanto paguei e está em Jundiaí... Tá com pressa?
  19. Se alguém quiser manta de fibra cerâmica, tenho um rolo cheio, espessura 6mm...
  20. Mas 30ml tem quantos gramas? A gente tá falando de massa x massa, volume do espresso é maior pela crema.
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