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Carneiro

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Tudo que Carneiro postou

  1. Num torrador de tambor tudo vai depender do tamanho da batelada, potência do torrador, bem como fluxo de ar e velocidade de agitação (rotação do tambor). Dá para ter torras de 8 minutos, bem como de 12, 15 ou até 18. Quais ficarão boas, ou seja, qual a faixa aceitável do torrador, também depende muito do produto. Márcio.
  2. Olás. Provavelmente segunda-feira trago notícias de 1 saca. Aguardem. Márcio.
  3. Ela não é tão pesada e como é alumínio, densidade é 2,7 g/cm³ e capacidade térmica 0,22 cal/gºC. De qualquer maneira, o que manda na Gaggia com essa caldeira é a condutividade térmica altíssima do alumínio, que é o material no qual o termostato está encostado bem como a resistência. Então em condições normais realmente a resistência liga e desliga rapidamente. Esse é o motivo de eu considerar outra posição para o sensor de temperatura numa instalação de PID e também o motivo daquele método do Andy de sobre-aquecer a caldeira para trazer estabilidade durante a extração. Márcio.
  4. Hoje mesmo saiu 22g (17g de pó) e acho que tinha quase ao menos 35ml na xícara. O café tem 12 dias de torra que não teve tanta expansão. Ou seja, com um café mais tradicional pra espresso e com uns 10 dias de torra, capaz de encher a xícara com menos de 20g. Márcio.
  5. A ABIC faz auto-regulação, claro, pois é a associação da própria indústria do café. Isso não tira o mérito do programa. É uma tentativa de fazer os associados seguirem regras mínimas. Mas o consumidor tem que entender o que significa "selo de pureza" e o "PQC". Ao mesmo tempo, quem mais tem força sobre a indústria de torrefação são as redes de supermercado. E esse mercado de prateleira briga por preço, então não tem como querer qualidade excepcional sem pagar mais. Se pular para cafés mais caros como Café do Ponto Aralto e semelhantes, que normalmente custam no mínimo 50-60% a mais, já se toma um café melhor. Mas se existe o mercado de café barato, que absorve o riado, robusta de péssima qualidade e torra escurona, não é a indústria que vai deixar de vender. E não se enganem com "brasileiro não é exigente" ou "sofremos" - no mundo inteiro o café mais barato varia entre essas qualidades, de bebida riada a dura, com robusta e torras bem escuras. Márcio.
  6. Do café, já tem mais de 1 ano... Torrar bem escuro para presentear quem gosta do "café forte"?
  7. Vez ou outra eles fazem alguma mistura mais interessante. Só o Bourbon Vermelho é um expresso OK.
  8. Acho que tem menos papo de Silvia por ter menos Silvia por aqui... O PT100 não é mais preciso. Há termopares T com precisão de 0,5°C. Um PT100 de precisão menor que isso é bem caro. A vantagem maior de PT100 (termoresistência) é não ter a tendência de descalibrar como o termopar ao longo do tempo.
  9. O que o Lucas disse em relação a moda é que a distribuição dos moedores de mós planas tendem a ser unimodal, fica mais claro que é uma moda. Márcio.
  10. Não necessariamente... Acho que o problema maior é a distribuição de tamanho de grãos. Por exemplo, no ProM, tive mais dificuldade, e acho que é a moagem com menos particulado e por isso a moagem toda mais fina e talvez isso ajude a canalizar etc. O perfil de sabor também era mais intenso numa "faixa" específica, por exemplo, com um café que testei, era bem doce e algumas notas ficaram mais intensas, com o Pharos saía um café um pouco mais ácido e balanceado. Depois dessa que decidi que não existe melhor ou pior e mais ainda - talvez para determinado café um moinho pode ser melhor que outro. Mais um detalhe: o que pode encontrar por aí de opiniões sobre os moinhos é que o perfil de distribuição de tamanho do pó do cônico é bimodal, com boa presença de particulados e que por isso há uma melhor união dos pedaços no bolo. Também imagino que o formato dos pedaços possa fazer diferença, e cada café (principalmente torra) pode dar um resultado. Também a densidade do próprio grão (principalmente pela torra) influenciará nesse formato e distribuição, além do comportamento do bolo pela densidade dos pedaços. Ou seja, ciência de foguete. Márcio.
  11. Não, provavelmente a moagem tava adequada, até mesmo para o café que já fica um tempo moído no dosador. O estilo na Itália é esse, dosador cheio (outro dia um importador comentou comigo que já andou muito por lá, sempre reparando pois trabalha com isso e não viu quase nenhum moedor sem dosador, mesmo onde tinha raras La Marzocco), dose tradicional (~14-15g por duplo), compactação leve e fluxo lento, quase sempre mais pro ristretto. Só que usam muita torra mais escura e Robusta. Não vejo problema algum, se a mistura for boa. E na verdade, é bem possível que numa pressão de 11 ou 12 bar, os particulados sejam empurrados mais rapidamente para baixo e a moagem não seja tão diferente. Se nas Gaggias de OPV fixo ela abre em ~11 bar, provavelmente a extração de um ristretto duplo será muito perto de 11 e dos normais duplos na faixa de 10 bar. Não acho que seja uma diferença brutal de 9 para 10. Ninguém mediu? Na Elektra Semiauto, as extrações estão acontecendo na faixa de 12-13 (chega a 13 se é um ristretto). Só sentia mais dificuldade com o ProM, pois a distribuição é bem concentrada numa média e talvez tenha pouco particulado. Eu moía mais fino e tinha que tomar mais cuidado para não ter canalização etc. Mas com o Pharos (cônico de 68mm) não tenho tanto problema. Márcio.
  12. Vale tanto quanto na Classic, Baby Class, Silvia etc. Acho que a mudança não é tão grande. Mas, quando puder, de repente ganha mais um controle. Tranquilo!
  13. O controlador PID determina a temperatura da caldeira, então numa de duas caldeiras ou caldeira de dupla função, ao menos para controlar a água pro café, faz sentido. Numa máquina com trocador de calor é que faz menos sentido. A variação de 0,2-0,3 bar (aproximadamente uns 7-8°C) da caldeira de vapor não muda o comportamento do grupo e trocador, que requer gerenciamento de temperatura com flush etc. Márcio.
  14. Só um exemplo, veja o texto que a Barb do Orphan Espresso me mandou sobre algumas peças que eu preciso da Gaggia, que teriam que comprar na Ascaso, em Barcelona: "Hi Marcio, all are available - total without shipping will be $69.50 when they get here... Most of the time it takes only a few days once we place the order, but sometimes the customs people become insanely stupid...and that delays things!". Ela reclama que vez o outra a aduana ferra tudo lá. Nos EUA... Infelizmente as regras do jogo engessam, há tributação em excesso, e não há espaço para os pequenos, ainda mais agora com a exigência de certificação do INMETRO, que apesar de ter suas vantagens, também funciona como um embargo comercial. Mas, muitos países sofrem dos mesmos problemas com correios, courier e aduana. Abraços, Márcio.
  15. Mais simples pra mim: o especialista, se quer educar seus clientes, tem que estar bem preparado para corresponder à exigência que receberá... E que isso não é a solução para o mercado de café e cafés especiais.
  16. Não é só uma balança, afinal permite deixar o recipiente com café e moer por peso. Bom para quem não muda muito de grão ou ainda usa o moinho várias vezes ao dia etc.
  17. Pode... Mas é uma pausa na bomba apenas, certo? Não sei se dá muita diferença.
  18. Quem me dera ter três... Ou um!
  19. Só um detalhe importante - quando falamos dessas diferenças de razão, é importante considerar o tempo de extração também. Em geral, para a faixa de 50%, que é o mais comum, consideramos 27-30 segundos. Mas para as faixas mais concentradas o tempo deve ser maior, considerando que menos água passará pelo bolo, e para os menos concentrados o tempo deve ser menor, considerando que mais água passará pelo bolo. Ou seja, uma razão de extração de 140% (10g de líquido) em 10 segundos daria muito perto de 28 g em 28 segundos e seria 50%. Ou seja, 140% em 10 segundos nada mais é que os primeiros 10 segundos da extração típica de 50%. Márcio.
  20. Exemplo, 14g de pó e 10g de café na xícara. Dá 14/10 = 140%. Uma calda...
  21. Não sei, estou sem opção de controle...
  22. Eu acho que a Class e Twin vêm com OPV de 11 bar. Mas só medindo para confirmar. Também usam caldeira de alumínio. Só as novas, da era Saeco para frente, que são Color/Dose/Pure, usam caldeira de inox. O grupo é o mesmo, de latão. Só um detalhe sobre pressão maior - tenho usado a Elektra Semiautomatica sem alterações (só o manômetro para eu ler a pressão) e as extração são na faixa de 12-13 bar para um ristretto. Com o Pharos tenho tido pouco problema de canalização e muito raramente uma canalização grave de sair jato de café sub-extraído. Não é tanto um bicho de sete-cabeças, mas com o ProM (distribuição dos tamanhos bem concentrada numa moda) era um pouco mais difícil - pré-infusão faz mais falta que a pressão limitada em 9 bar. Márcio.
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