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Carneiro

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Tudo que Carneiro postou

  1. Muito bom! Vou complementar só um pouco... Realmente os couriers são garantia de agilidade e impostos, inclusive ICMS e taxa do courier. Conta fácil é dobrar o valor! Curioso é que não se costuma calcular o imposto incluindo o frete, apesar da lei dizer que deveria. Acho que a Aduana "confia" no despacho deles, sei lá. Pelos Correios, abaixo do 500 dólares, é NTS e uma caixa de surpresa. Como o volume é grande vejo que muitas vezes o Auditor não coloca frete pois o formulário é uma droga (exemplo, Itália) ou até chuta um valor se a moeda é muito estranha (exemplo, Taiwan). Mas em geral, 60% do protudo+frete. A lei diz que não se pode importar produtos usados mas não é muito clara quanto a remessas postais. Essa portaria da Receita é sobre as importações no Siscomex. E se eu receber discos de vinil? Itens de colecionador? E, particularmente, máquinas de café antigas? Não tive problema até hoje, e quase todas as caixas eles abriram para verificar, afinal eram grandes. Mas não garanto o de ninguém! Caveat emptor! E, finalmente, sobre a Itália. Realmente o correio lá parece ser o exemplo de ódio da população por um serviço. Os italianos reclamam. Mas... Tudo que já me enviaram de lá chegou. Um detalhe importante, se forem arriscar cafeteirias e afins, principalmente para restaurar, é que eles não divulgam no site o serviço "Pacco Ordinario" internacional, mas existe. Vários vendedores sabem e o custo é bem abaixo do EMS, pouco mais da metade. Aconselho a evitar "pacco celere" pois é meio como o Global da USPS, virá pela USP/Fedex etc. O EMS garantidamente chegará pelos Correios. Prazo do "ordinario" é na faixa de 30 dias (já recebi com 20, já recebi com 50!). O EMS garante 5 dias, às vezes 7, mas na Receita é sua "sorte". Márcio.
  2. Concordo que nossa água filtrada é tranquila (e algumas minerais podem ser pior). Discordo do cloro pois a água não chega a 160°C! Só quando vai vaporizar leite, deve chegar a 140°C. Mas fazendo café, são 100°C. Duvido que o cloro vá embora assim, ainda mais com a caldeira sob pressão. É simples fazer o teste, se puder. Veja se acha diferença na água da torneira e na mesma água filtrada por um bom filtro. Márcio.
  3. Renda per capita e bastante consumo de café expresso? E mesmo que não seja renda, é cultural mesmo, os caras tomam muito.
  4. Hehe, essa não... Algumas das máquinas é difícil vender por saber que não são tão triviais para o dia a dia. Acho que a Faemina até dá conta bem do recado e não exige muita perícia do usuário, mas ela é bonita e rara demais... Se ficar boa e vender, valeria uns 3 mil reais. Você encontra algumas em estado médio por 500 euros na Europa. Então só o custo de trazer chegaria a 2500 reais. A Elektra, por exemplo, fico tranquilo que dá para usar sem problemas. Outras como a La Peppina, Caravel, e Zerowatt são mais pra usar vez ou outra. A Gaggia Achille é uma que gosto muito, acho que alguém poderia usar numa boa, mas exige paciência do dono de vez ou outra dar uma manutenção pois há uma vedação que sempre sai do lugar com muita pressão. Erro de projeto... É uma máquina recente (a Gaggia fez em comemoração ao aniversário do Achille) e com decisões de baixar custo muito ruins. Márcio.
  5. Não, a máquina está com ele, em Jundiaí (sou de lá). Tô sem fotos, se eu achar coloco aqui. Márcio.
  6. Acho que chama mais atenção mesmo...
  7. Há algum tempo eu vi uma Faemina, da Faema, fábricada na década de 50-60, no Mercado Livre. Bem detonada, mas eu não podia deixar essa coitada largada como peça de decoração... Demorei pra voltar nela, mas consegui desmontar tudo: Não estão todas as peças na foto, mas é só pra ter idéia. Aliás, tá uma porcaria, celular com pouca luz é uma tristeza... Demonstração do Orphan, modelo mais novo com a capinha preta: A idéia é recromar todas (ou quase todas) as partes. Minha dúvida maior é quanto à caldeira e o grupo (uma peça só), pois não queria cromado por dentro atrapalhando tolerâncias e depois soltando. Talvez níquel químico seria bom, mas não achei alguém que faz por aqui perto, há muito mais empresas de cromação e galvanoplastias diversas. Infelizmente a resistência de 200W foi pro saco, mas a de 800W parece funcionar (ela funciona com mínimo e máximo e válvula de pressão semelhante a Pavoni antiga). Talvez eu procure alguém que faz resistência. A mola é bem parruda para o tamanho da máquina. Se calculei certo e considerando a largura do pistão, capaz de dar 7 bar ou mais inicial. Aguardem próximos capítulos... Abraços, Márcio.
  8. Olá! A minha querida Gaggia Classic, com a qual aprendi tanto, vendi para um amigo que não se empolgou com o processo de preparo. Ele já está decidido a comprar uma super-automática ou uma Nespresso... Assim, essa máquina está disponível. É 110V, tá bem cuidada, e ele quase não usou. Sem modificações. Lembrei que o porta-filtro é um da Simonelli adaptado. Eu lixei um pouco as abas e a parte superior. Quem tiver interesse, manda mensagem privada. Márcio.
  9. Combinemos sim, ao menos testar junto etc. Certamente deve se comparar ao K10, mas apesar de parecer chato o processo, um K10 retém muito pó. Dizem que o Elektra Nino é o melhorzinho nesse quesito. E esses sim são trambolho! Márcio.
  10. Seria legal testar antes de arriscar, né?
  11. A Twin tem uma caldeira de alumínio mais aquela ferradura só para o vapor (água da caldeira vai para a ferradura). O alumínio é bem interessante por ter capacidade térmica (calor específico) razoável (aproximadamente 1/5 da água) e condutividade térmica alta. Fico só imaginando pelo tamanho do termobloco qual o perfil de temperatura de um fluxo típico de espresso (maior no início, até encher o bolo, restrito por alguns segundos com aumento no final). Nada que 2 ou 3 termoblocos em linha não resolvam! Vejam que o projeto da Breville, considerando o uso doméstico, é bem pensado (claro que inspirado em sucessos). A GS/3, por exemplo, tem 3,5L de vapor, com um trocador de calor pequeno, que pré-aquece a água que vai para a caldeira de café. Que tem 1,5L com o grupo (o grupo é chamado de saturado, pois a água da caldeira preenche o grupo, e a água que vai para o chuveiro entra por um tubo que vai para a solenóide). A Breville simplificou diminuindo os tamanhos (1L pro vapor, acho até que 1,5L seria mais interessante), trocador mínimo, mas funcional, calderinha de inox de 200ml, sobre o grupo, que ainda tem um aquecedor próprio. Custo mais baixo que só requer um projeto de eletrônica decente (os italianos sofrem na mão de terceiros como Gicar), que pra eles é tranquilo considerando que fabricam na China. Minha maior curiosidade sobre o Breville é qualidade das extrações (os relatos iniciais são positivos), do vapor (também positivo) e principalmente da durabilidade e manutenção. Essa só com mais tempo saberemos... Mas uma máquina dessa por $999 nos EUA, quando em promoção, é muito doido. Márcio.
  12. Acho difícil comparar cônico com plano, são simplesmente diferentes. Só para comparação com o Lido, o Pharos requer de 30 a 40 rotações para 18g, por aí. Mas exige força. Tenho usado ele apoiado na pia do café, com a base de espuma dura que o Doug acrescentou no kit. Com a mão esquerda seguro no meio do moedor, na mó externa. Mais chato mesmo é distribuir os grãos com o funil. Tem um tópico longo no Home Barista em que um usuário do Pharos mostrou diversas modificações interessantes que ele fez. A mais legal, a meu ver, foi uma peça para fixar o 3º ponto do eixo logo abaixo da mó, essa peça fixada no segundo prato. Claro que ele diminuiu o comprimento do eixo. Assim, o 3º prato ficou livre, no qual ele fez um furo bem largo e colocou um recipiente de inox para coletar os grãos. Inspirado nos de madeira. Márcio.
  13. Não tem como comparar. É um moinho manual, tem as idiossincrasias que comentei. Um Baratza é elétrico, prático e dá um resultado excelente. Melhor mesmo é ter um de cada... Márcio.
  14. Eu acho o K30 superior... O Vario Home impressiona pelo custo, realmente manda bem em geral. Mas o K30 ganha. O ProM tá mais pro K30. O Pharos é diferente, mós cônicas de 68mm. Se não me engano da Faema, mas deve estar no nível do Compak K10, Mazzer Kony e semelhantes. Márcio.
  15. Esse último termobloco que elas mostram é o que deve ter em muitas máquinas Nespresso e semelhantes. É um bom item para brincar de montar máquina de expresso, substituir uma caldeira (pequena) problemática ou ainda fazer um pré-aquecimento da água que vai para a caldeira (para as Gaggias por exemplo). A Breville Dual Boiler realmente foi bem pensada em vários aspectos técnicos. Márcio.
  16. Se eu conseguir comparar ambos eu escrevo algo sim!
  17. Muito acima! Tô a fim de fazer um comparativo com ProM ou K30. Só preciso de um café bom para isso, o que não é fácil de achar por aqui. Há muito tempo achava o Suplicy média legal para esse tipo de coisa, mas ultimamente... Mas claro, é um moedor manual e com algumas idiossincrasias. Lidando com seus detalhes, qualidade pelo preço é excelente. Márcio.
  18. Se o usuário for um maníaco por ajustes, sim, concordo. Depois de brigar um pouco, e veja que peguei a versão beta, consegui alinhar. Depois, acertei a moagem e vi que afinando mais ia ficando menos saboroso, mais amargo. Então deixei na regulagem que gostei e ajusto mais a dosagem quando mudo o café ou se o pacote já está aberto e os grãos perderam CO2. Claro que se der muita diferença terei que ajustar. Mas acredita que não tem dado muita diferença? Imagino que seja pelo perfil de tamanhos de grão e quantidade de particulados. Usei o moedor assim por um mês! Mas recentemente peguei o ProM Espresso do Paul para testar e resolver um probleminha de botão. Márcio. PS: não pensem que me sobra tempo, fico devendo muito a ajuda pra ele também!
  19. Acho que dos manuais, Hario e similares dá uma qualidade razoável. Talvez o LIDO do Orphan Espresso dê uma qualidade próxima. E o Pharos, apesar de ser meio chato de alinhar e regular, dá uma qualidade excepcional. Márcio.
  20. Se foram importadas recentemente e com certificação, sim. O que duvido, deve ser estoque antigo. Então deve ter tomada americana. A Classic tinha entrada macho atrás, como computador. Fácil trocar o cabo. Não sei como são essas. Também não é difícil trocar o cabo todo se quiser a ponta com o plugue selado. O mais chato é só verificar a potência - se passar de 10A deveria ser um cabo PP com fios, ao menos para fase e neutro, maiores que 0,75mm². Se for 220V não terá problema, normalmente não chega a 8A. Márcio.
  21. Máquina boa é a Elektra Microcasa a Leva... Ou a Elektra Semiautomatica! O grupo da Gaggia no Yahoo é bacana, mas pesquise bem antes de fazer uma pergunta. O Tex e a Susan, que moderam, são meio intolerantes... Lembro de ter trocado mensagens sobre a Gaggia Achille, afinal é uma Gaggia, e tomei toco, aí me enchi e só fiquei como membro sem receber e-mails. Márcio.
  22. Acho que não compensa importar a Silvia se a Supra Café tem aqui por menos de 3 mil reais. Duvido que consiga trazer pelos correios por esse preço. Vai pagar 60% + ICMS, praticamente dobrar o valor do produto com frete. O produto aqui terá 1 ano de garantia. Veja os modelos da Lelit na 1st-line. Mas eles não enviam para cá. Os moinhos interessantes são os da Baratza, pela relação custo/benefício. O Baratza Virtuoso está no nível do Rocky e mais barato. O Preciso tem ajuste mais fino. O Vario é mais caro mas excelente para espresso. Talvez esses produtos valessem a pena trazer pelos correios, mas veja como Alexandre aqui do fórum o que ele tem, pode ficar mais fácil e ainda com garantia. Márcio.
  23. Se chegar pelos correios (USPS americano, exceto serviço Global Express Guaranteed), valores abaixo de USD 500 caem em NTS (tributação simplificada) e grande chance de pagar 60% sem o ICMS. Fica fácil pois é só buscar na ACF indicada e pagar o imposto em dinheiro para retirar o produto. Acima de 500 é DSI e provavelmente vai pagar ICMS além de despacho, pode-se optar por Importa Fácil (Correios fazem o despacho) ou despachante próprio. Como tá querendo algo mais em conta que a Silvia, provavelmente vai tentar uma máquina que custe menos de 500. Tem modelos da Lelit interessantes. Talvez dê para ficar abaixo de 2000 reais. Mas... Não se esqueça do moinho. Márcio.
  24. Eu não tenho muito tempo não! To devendo ajuda para duas pessoas já!
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