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Carneiro

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Tudo que Carneiro postou

  1. Coisas interessantes no PDF! A máquina parece bem montada e bem enxuta para uso doméstico. Há um restritor de 2mm no termosifão, então imagino que haja menor necessidade de expurgo a depender de onde a água fria entra (se logo na entrada do termosifão ou se tem injetor para jogar a água no meio do trocador). Outra coisa interessante foi o tal do Ruveco Teck. Vi as partes cinzas (caldeira etc) e imaginei que fosse algum revestimento, pelo que achei na internet, nesse link da NSF, é uma niquelação. Se é por dentro também, deve ser níquel químico como fiz na Gaggia. Coincidência ou não, ontem terminei a montagem da Gaggia Tell (grupo ainda sem o miolo), com muitos vazamentos, mas esquentei a água para o metal expandir e apertar mais os parafusos e agora está sem vazar. Extraí água ontem ainda quente e bebi hoje cedo, difícil distinguir gosto de metal. A água fresca é mais gostosa, mas apostaria mais no processo de esquentar do que gosto do metal. Com a caldeira de cobre eu tinha mais impressão de ter gosto diferente na água, algo meio adocicado, mas só fazendo um teste cego com bons provadores para verificar isso. Curioso para saber se eles revestem o grupo também, pois depois ainda tem cromação por fora, que pelo que sei não é fácil de pegar no níquel químico. Mas sempre tem a opção de proteger as partes externas antes do processo do níquel químico. Abraços, Márcio.
  2. Deve ser um controle de temperatura, e deve ter uma faixa de atuação um pouco melhor que a de um pressostato. E facilmente regulável então pelo LCD. Mas as outras citadas não são fixas, abrindo a máquina é possível mudar a pressão de atuação do pressostato.
  3. Ela tem controle eletrônico? Se for, é algo substituindo o pressostato, não elimina o gerenciamento de temperatura do grupo antes da extração.
  4. O grupo, né? O da Faema é o E61. Custa mais caro mesmo, imagino que ao menos 150 euros a mais que o da Casadio+válvula 3-vias só no custo, mas até o preço final deve ser decisões do grupo (a marca Faema me parece ser mantida para mercado mais restrito, com o respeito que a marca tem historicamente). Outras diferenças é a água quente, que na Casadio parece ser com válvula elétrica ao invés de mecânica. O E61 tem pré-infusão do grupo também. Márcio.
  5. E-Sedex requer faturamento mínimo de 1000 reais, se não me engano... Ruim mesmo é não ter nesse contrato algo como e-PAC, com mesmo tempo de entrega sem urgência mas com preços menores Márcio.
  6. Você diz de qualquer cafés ou dessas torras do Café do Moço? Lembro de um pacote que peguei do Léo e abri com 15 dias, tava bom, mas depois de uns 7 dias aberto (claro que eu enrolo para guardar, o que ao menos diminui a troca de ar) ficou bem melhor! Dava um pouco menos de crema, mas tava legal. Tanto afinando quanto, melhor ainda, aumentando a dose. Márcio.
  7. Se o preço é bom e o saco bem reutilizável, vale a pena para guardar e também congelar. Isso se válvula não vaza ao congelar.
  8. Acho que não... Nem compostagem se faz com o resto de café! Futuro promissor para o híbrido com ar-comprimido que a PSA tá desenvolvendo. Quando vi me lembrei de um brasileiro que inventou um carro movido a ar-comprimido, parece que a Tata Motors comprou o projeto dele. Márcio.
  9. Eles dizem que com prática dá para manter mais perto de um valor. Eu já brinquei bastante com isso na Elektra quando usava a placa para controlar a bomba ou mesmo agora sem placa, que consigo apertando o botão de lado ligar e desligar a bomba sem fechar a válvula 3-vias. E o resultado não é nada ruim, aliás, difícil perceber diferença. Márcio.
  10. Mais um projeto: http://www.kickstarter.com/projects/uniterra-nomad/nomadtm-the-go-everywhere-espresso-machinetm Bem interessante. Me parece mais fácil de usar e aquecer bem considerando 300ml de água e a facilidade de abrir e colocar mais água quente. Algo como bombear 300ml de água fervendo depois colocar novos 300ml e fazer o café. E ainda dá para fazer perfil de pressão em algum nível! Maior defeito é preço, pelo que entendi no final vai ser mais de 200 dólares! Márcio.
  11. Na dissertação de doutorado que passei o link o cara fez testes com termopares espetados nos grãos. Pelo que entendi, as torras mais lentas (era um torrador com leito fluidizado) tendem a ter a temperatura da massa de grãos bem próxima a temperatura interna do grão. Na torra rápida a temperatura da massa era maior. Talvez isso coincida com torrador de tambor. Como o fluxo é baixo, acredito que a maioria das torras tenham a leitura da massa bem próxima a dos grãos. E torras mais rápidas (temperatura do forno maior) essa diferença aumente. Também lembro no Quest que apareciam pequenas diferenças das temperaturas no primeiro estalo etc com diferentes massas de grão (100g, 150g, 200g). Afinal essas quantidades mudam o comportamento do sistema todo. Mas não fiz testes repetidos para acertar isso, e também minha instrumentação não tinha precisão para boas conclusões... Isso num torrador comercial pequeno de 15 kg a 30 kg deve ser na grandeza de 1 kg ou ainda mais... Márcio.
  12. Grande potencial de modificações...
  13. Complexo... Vou testar a líquida da Quimatic, pior que pode acontecer é ela sair (segundo o fabricante ela não pega fogo ).
  14. Caraca, porque essa economia de tópicos! Há tópicos sobre embalagem e congelamento que até podem ser aproveitados, não precisa desviar o assunto dessa maneira ainda mais num tópico de classificados.
  15. A Mypressi usa a cápsula que tem pressão bem alta, o desafio do cara foi desenvolver a válvula para diminuir a pressão para perto de 9 bar. E a água sofre mais do problema de temperatura baixa do que alta, como mais comum nas mokinhas.
  16. Pois é, o epóxi sozinho vai ressecar. O problema é que o isolante líquido que se encontra fácil, da Quimatic, segundo eles trabalha até 50°C. Não achei nada mais específico, o que tem bastante por aí é verniz que se usa em fios de bobina, mas não é bem isso que quero...
  17. Se café expresso seguisse regras tão rígidas, não teríamos máquinas manuais até hoje, nem a Slayer, Synesso e Strada com perfis de pressão. Nem as idéias de perfil de temperatura! Nem as domésticas refinadas com o a Elektra que começa em 6 bar e termina em 3 bar, ou Pavoni que também trabalha com pressão mais baixa (ou o usuário corre o risco de quebrar a alavanca). Certamente o expresso da moka é bem diferente do expresso de uma máquina. Mas não deixa de seguir o mesmo conceito. O expresso mencionado no vídeo é o expresso da Piamo, feito no microondas. E ninguém disse que jogaríamos fora nossas máquinas para ficar só com a Piamo! Não existe quantidade demais de equipamentos de café para um doido como nós! Márcio.
  18. Sim, moka faz expresso. Assim nasceu o café espresso na Itália, com pressão de vapor... Na moka a pressão é bem baixa, mas a dose e princípio é o mesmo. Márcio.
  19. Carneiro

    Elektros

    Só para ajudar no contexto: http://www.elektros.it/ Realmente o Gianni é atencioso e se comunica muito bem em inglês. Maior parte das peças para restaurar as Oscares comprei dele, e ele se esforçou e enviou por correio comum (posta raccomandata no caso, pois eram poucas peças em cada pedido). A Libermac me ajudou muito, até fiquei conhecendo o Léo Pasquali assim, mas poucas coisas eles tinham em estoque já que não tem demanda aqui para as peças que eu precisava. Parabéns pela máquina, Borelli. Márcio.
  20. Na prática os bons mestres torradores já podiam desenvolver perfis para cada café, só com a habilidade de prova e intuição. A proposta do trabalho é entender a correlação das mudanças na torra com o resultado final. Comentei do produto de extração como exemplo, na prática já sabíamos da diferença, mas explicar e comprovar é outra história.
  21. Precisa ficar perto do chuveiro? Em geral, quando há muito problema de extração com espaço livre entre a tela e o bolo (dose nominal do filtro) é café recém torrado (CO2 demais) ou moinho chato. Sobre doses e moagem: Espresso 101: Como ajustar dose e moagem pelo sabor
  22. Tem muito mais coisa para se tirar dali, mas ainda não terminei minha nova leitura. Veja que o mais no estudo importante não é saber o ponto de torra e sim a comparação entre os métodos no tempo e em alguns casos em pontos específicos (mas em que as torras estão parecidas). As imagens de microscopia eletrônica são fantásticas, as diferenças de estrutura e expansão das células muito legais. A medição de perda de massa orgânica mostra que os pontos finais de torra são semelhantes, apesar das diferenças de expansão, densidade e perda de massa total. Outra conclusão importante é como o produto (ou rendimento) de extração (yield extraction) das torras mais rápidas (expansão maior e densidade menor) é bem maior que das torras lentas. Claro que já sabemos disso intuitivamente, mas o cara mediu, definiu um modelo, e mostrou quantitativamente a diferença (se não me engano num ponto de torra "médio" é algo com 30% frente a 22%, diferença considerável). Leiam com calma... Abraços, Márcio.
  23. 14g é o "nominal". Normalmente cabe mais, e até mais que 18g dependendo da densidade do grão torrado.
  24. Acho que sim, ali não tem força etc. O isolante elétrico por fora é que deve dar impermeabilidade. Márcio.
  25. Eu tive que colocar no forno as resistências para remover alguma umidade que ficou do processo de níquel químico... Quando eu estava removendo os conectores dos terminais (são rosqueados no terminal que é uma rosca 3mm) um deles se quebrou... Já faz um tempo isso, e eu já havia arranjado uma luva na loja de parafusos, é para rosca fina mas funcionou: Já coloquei epóxi para sobrir os buracos, e nessa do terminal fiz uma capinha: Agora falta isolar, só que o material que eu tinha, que era só um vidrinho de amostra do Glyptal que o Orphan Espresso vende, ficou seco e grosso, não dá para usar. Talvez usar o que vendem aqui no Brasil com o fita isolante líquida que é algo parecido, um esmalte que isola eletricamente bem como impermeabiliza. O que precisa é o material fluir para os buraquinhos e espaços que ainda existam para que não entre umidade. Márcio.
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