-
Total de itens
2.735 -
Registro em
-
Days Won
118
Tudo que Cabral postou
-
@Wellington Azevedo, dada a naturalidade com que você mencionou "uma bateria de 12V", assumo que não seja da área de elétrica ou eletrônica... se for, perdoe-me pela excessiva simplificação a seguir... Um conversor de 12V para 115V ou 220V que suporte uma máquina básica de espresso precisará oferecer no mínimo 1200W RMS... Poucas máquinas operam abaixo dos 1100W ou 1150W. Para sua informação, uma bateria de carro 1.0 costuma oferecer 45A/H (fornece 12 Volts com corrente de 45 Amperes por 1 Hora) , e 1200W em 12V "puxa" 100A, o que implicaria em a bateria operar por apenas 25 a 28 minutos, se a bateria for boa e aquentar essa corrente constante. E isso é pouco mais do que o tempo necessário para aquecer uma máquina doméstica pequena e tirar uns 2 ou 3 espressos. E a natureza das baterias automotivas não é compatível com carga alta constante, foram feitas para dar um "pico" na partida e depois operar com corrente mais baixa, alimentando os dispositivos e luzes do veículo paralelamente ao carregamento simultâneo oferecido pelo Alternador. Para para seu tipo de aplicação, deve-se utilizar no mínimo baterias chumbo-ácidas estacionárias, como as que se usam em No-Breaks e sistemas de armazenamento de energia alternativa (solar, eólica etc.), que são mais caras que as automotivas. Para suportar um período de 6h contínuas de operação sem recarga, você precisará disponibilizar 7200W de energia convertida total, lembrando que há perdas em relação à energia armazenada, nenhum conversor tem rendimento de 100%. Na verdade, os conversores simples de "onda PWM" costumam ter rendimento próximo de 50%, e os melhores chegam a 72%. Se você comprar um conversor de potência nominal de 2500VA dos mais baratos, ele deve fornecer 1200W constantes sem queimar, se bem ventilado. Isso implicaria em precisar de um banco de baterias e pelo menos 15KW para aguentar 6 horas operando uma máquina de espresso simples e um pequeno moedor também simples. Esses 15 mil Watts seriam mais eficientes com um conversos DC-AC (corrente contínua para corrente alternada) com entrada em 48V e saída em 220V. Logo, sua máquina e moedor precisariam operar em 220V, algo incomum nos USA. Pode ser em 110V, mas tudo fica mais caro, precisando de fios mais grossos e gerando mais perda nas tomadas (que esquentam). Vamos focar nas baterias. Na minha opinião, a bateria estacionária de melhor custo-benefício (R$ vs A/H x T - potência com qualidade e durabilidade) no mercado atual é a Freedom DF1000 de 12V e 70A/H. Se colocar 4 baterias dessas em série, elas forneceriam 48V com capacidade de 70A, ou seja, 3360W. Para armazenar 15KW em 48V, você precisaria, com um mínimo de folga, de 5 bancos paralelos de 4 baterias em série cada, num total de 20 baterias que totalizariam 16,8KW, suficiente pras 6 horas de máquina e moedor operando na bike com um conversor de rendimento de 50%. Um sistema autônomo para 6 horas de operação precisaria então de 20 baterias que pesam 14,7Kg cada, com os cabos e conectores isso vai passar fácil de 300Kg, E ao custo médio de 300 reais por bateria, seria mais R$ 6.000,00 só de baterias, lembrando que elas duram entre 24 e 36 meses, dependendo da qualidade dos ciclos de carga e descarga. Um conversor como sugeri pode variar entre R$ 2000 e R$ 4800, dependendo da qualidade e rendimento. Isso vc pode trazer de fora, pois se comprar máquina e moedor em 110V, o conversor vendido aí já vai ser compatível. Recomendo no mínimo esse aqui: https://www.amazon.com/Reliable-Compact-Inverter-Converter-Gernerator/dp/B073S3B9BP/ que deve aguentar na boa e é bem barato (U$ 300). Ah, se você montar o esquema com 12 baterias, por exemplo (tem de ser múltiplos de 4 com essa DF1000 de 12V) você deverá ter menos de 4 horas garantidas, mas com esse conversor que linkei da Amazon, se as especificações estiverem corretas e forem honestas, pode passar de 6 horas. Mas é uma aposta. Só pra você considerar os custos e se programar. Talvez assim dê pra entender porque coffee-bike e similares no Brasil dependem de alguém "alugar" uma tomada... Boa sorte!
-
@Tom, é sim bastante interessante pesar o pó depois de encher o filtro (pesando-o vazio e depois de preenchido de café), a água utilizada e a quantidade de bebida obtida, para saber a razão de extração (Brew Ratio) e a quantidade de água retida/não processada. Assim pode-se, com algum controle, escolher a quantidade de água a colocar na caldeira inferior a fim de obter a razão de extração desejada, desde que não ultrapasse o nível máximo. O que não se deve fazer é colocar água acima da válvula de segurança, o que leva ao risco de ruptura ou desencaixe explosivo em caso de entupimento do filtro. Ah! Benvindo ao Clube. E por favor, observe o uso de negritos e caixa alta, não costumamos gritar uns com os outros corriqueiramente (só de vez em quando )
-
Ah, sim... a Twin, se não usar um bom aterramento, tende a dar problemas na eletrônica. Ainda mais do Brasil, e principalmente os modelos 110V. Em 220V, com um bom protetor de linha e aterramento dentro das normas, essa placa não dá defeito fácil, não. O problema é o hábito de "espetar na tomada" sem os devidos cuidados, inclusive com o mal-hábito de cortar pino ou usar adaptadores para eliminar o aterramento. Daí é difícil. Sobre o PID, francamente, sou de opinião completamente diferente. A caldeira ser pequena não torna a temperatura mais estável apenas com termostato. Pelo contrário, dado o pequeno volume de água, a temperatura da água que entra vai fazer o conjunto variar ainda mais em função da temperatura ambiente. Tem de surfar diferentemente dependendo da variação de temperatura do ambiente. Era assim com minha Baby Class. A caldeira pequena e os elementos poderosos embutidos no alumínio (em vez de imesos na água) mudam o perfil de programação do PID, ficando num meio termo entre o Termobloco (como na Infuser) e a caldeira "padrão" (como na Silvia ou nas Classic com caldeira de aço), mas ainda assim um elemento excelente de controle de temperatura, dispensando o Surf por completo. Por ter caldeira para café e Termobloco para vapor, sou da opinião de que a Twin com PID duplo, ou com dois PIDs, faz frente à badalada Crossland em termos de funcionalidade e qualidade de extração. Confesso que só usei a Crossland algumas vezes durante uma visita a um colega, mas não vi ganho na extração em relação à Twin modificada de outro amigo em comum que temos, com PIDs da Auber instalados por ele mesmo, OPV ajustável da Rancílio instalado por mim. Depois que a eletrônica começa a dar problema, o termofusível salva o conjunto quando queima... só trocando a placa e corrigindo a instalação elétrica pra ter sossego depois disso. sobre preço, depende de aparecer... varia bem. Dá uma olhada no tópico do LUW, ele importou uma ECM Barista (HX) direto de fora, saiu mais barato do que comprar uma ECM Classika (SBDU com PID) aqui no Brasil. O Márcio @Carneiro tava vendendo uma Oscar reformada por ele, com os restritores de fluxo e outros badulaques da NS Musica, o que essencialmente transforma a Oscar numa máquina muito, muito boa. Já modifiquei uma seguindo o "manual" dele e ficou excelente. As feitas por ele devem ficar ainda melhores, na minha opinião... Eu mandaria msg pra ele pra ver se já vendeu (link pro anúncio: Se quiser nova, acho que a máquina mais interessante pra quem quer uma HX e não quer investir numa ECM/Rocket/Bezzera/etc, conformando-se com algo inicialmente simples que depois possa dar upgrades por modificações. é a Oscar II, que você encontra na Elektros por 556 euros, e com frete EMS da 687 Euros já enviado e segurado (no Brasil vira Correios, logo imposto menor do que Courier) + imposto e taxa dá (hoje) uns R$ 5.500,00 entregue na sua casa... e com a guia de importação legalizada na mão. ) Se vaporizar leite não for tão importante, e preferir estabilidade térmica, a Bezerra Unica PID na Elektros é uma opção quase imbatível... Dá pra mandar por EMS tb. Com seguro, frete e impostos, entregue em casa, fica (hoje) uns R$ 7.600,00 importando legalmente. Uma HX no nível da ECM Barista é a Bezzera Magica S MN, que no mesmo sistema EMS, com tudo incluso, chega legalmente na mão do brazuca por aproximadamente R$ 9.500,00. Se quiser HX com PID (tem quem goste, eu não gosto), a Bezzera Magica S MN PID chega aqui por mais ou menos R$ 10.600,00 legalmente por EMS/Correios. Pra finalizar, a Dual Boiler com PID da Quick Mill, modelo QM67, que hoje tá sem estoque, sairia + ou - R$ 12.500,00 importando pelos Correios/EMS legalmente. Todas essas máquinas linkadas (sublinhadas) usam bomba vibratória. As mais leves talvez dê pra escolher com bomba rotativa e ainda ser leve o bastante pra mandar por EMS, mas as HX e Dual Boiler não dá, passam do peso limite.
-
Hum... não tinha pensado na Brikka, acho que com a válvula de pressão o comportamento seja diferente... a água deve subir mais "de repente" e empurrar o café pra cima de uma vez, minimizando a bagunça. Com meia dose de pó e meia dose de água, na Bialetti Express comum de 3 xícaras, sai mais ou menos metade do café em relação ao preparo completo, mas fica aguado e sub-extraído... horrível. Tenho um "desodorizador" de tirar cheiro cítrico das mãos (depois de descascar laranja, por exemplo), pra esfregar na pele sob água corrente ao final da lavagem, cujo formato parece um "menthos" mas é oco e um tanto maior, feito com inox escovado liso. Colocando dentro do filtro da Bialetti com meia dose (coloco um pouco de pó, acomodo essa peça no meio, cubro com pó até completar) fica certinho o volume do filtro cheio usando apenas metade, daí a turbulência não acontece e o café sai bem melhor, praticamente a mesma coisa que preparar uma rodada completa de 3 xícaras. Saiu mais barato do que comprar outras cafeteiras, uma pra cada quantidade... só é um saco limpar depois. Um espaçador desses ficaria muito bom nessa situação, substituindo a gambiarra. E, fala sério... usar a Bialetti pra fazer café em hotel usando o ferro de passar roupas como chapa quente é prático demais... nunca fez isso? ... é só calçar com cuidado pra não virar, fica joinha. (se for ferro com jatos de vapor, esvaziar o reservatório antes, pra evitar vazamentos)
-
@Miguel de Paula, não se desespere... concordo que sim, é melhor mesmo saber arrumar por conta própria, mas pelo menos tem onde vc comprar peças originais, quando precisar. A parte eletrônica dedicada é o que mais preocupa em termos de manutenção, o resto costuma ser padrão de mercado. Não sei como é o serviço da LaSpaziale Brasil (Sampa), mas a CafemaQ (Campinas) tem uma fama até que boa entre os usuários do CdC. Pois é @MarcoC, dá até um constrangimento comparar as posturas, as diferenças são enormes. Mas vou parar de alimentar nosso off-topic antes que a moderação venha dar bronca na gente...
- 150 respostas
-
- 2
-
- granulometria
- bravo debut
- (e 4 mais)
-
@Luis Paulo, não acho que o foco seria a dosagem volumétrica em si, mas a mecânica da extração... acho mesmo que o "redutor" seja útil também para quem usa balança. Já tentou usar menos café no preparo da Moka? Essas cafeteiras italianas dependem de o filtro estar relativamente cheio pra haver estabilização da pressão com alguma repetibilidade, não é? O bolo deve, ao inchar, tocar/pressionar a tela superior e estabilizar. Se quiser usar "meia dose", por exemplo, para fazer menos café ou mudar a BR, esse tipo de redutor me parece bem prático. Sem um limitador, ocorre turbulência e a integridade do bolo tende a ser rompida, ocorrendo fluxo irregular (similar à canalização) de água diretamente da caldeira para o reservatório/xícara.
-
Pois é! Tive uma saga com a Libermac anos atrás, quando um Preciso comprado novo foi entregue com defeito e tive de levar pra trocar, e a peça que me entregaram na loja (CaféStore) estava com o mesmo problema (aberto e testado na por eles na minha frente!). Depois de mais de um mês de espera, o "técnico" da Libermac disse no relatório que estava fora de garantia porque as peças tinham sido modificadas por mim nas duas unidades, inclusive a que abrimos juntos dentro da CaféStore e deu defeito antes de eu colocar a mão no aparelho. Pior é que me chamaram lá na CaféStore pra retirar o moedor e não falaram nada, cheguei lá e queriam me devolver a peça com defeito e o relatório, pra eu ir resolver na Libermac. Eita profissionalismo, hein? Chamei eles "na xinxa", pedi pra falar com as pessoas que tinham me atendido (incluindo o dono) e o próprio dono da CaféStore ligou na hora pra Libermac e deu um piti com o povo de lá, pois ficou na cara que estavam tentando "tirar da reta" e ninguém tinha noção de nada. No fim me devolveram o moedor funcionando, uns 2 meses depois. E veio sem os pesinhos de silicone, que me mandaram muito depois. "Amdadoresco" no limite. Impressionante é que, mesmo passando boa parte do ano fora do Brasil, o Paul, praticamente sozinho, consegue atender melhor do que essas empresas, que estão "disponíveis" o tempo todo e tem pelo menos alguma infra-estrutura... Go figure...
- 150 respostas
-
- 1
-
- granulometria
- bravo debut
- (e 4 mais)
-
@fabreder, acho que até já rolou essa conversa por aqui, quando a Tramontina lançou as Breville nacionalizadas e já me posicionei antes... sou da opinião que uma Baby Twin modificada com PID é mais interessante do que a Infuser, e que com uma OPV ajustável ficaria ainda melhor. Isso pra quem não tem problemas com equipamento modificado, claro. Essa linha Baby era feita de maneira muito robusta, difícil dar defeito, mas sem os mods dependia de surfar metodicamente e de adaptar dose e moagem à regulagem da OPV fixa vir com aproximadamente 11 BAR. Relatei no tópico específico da Breville Dual Boiler desde o "review" da "lua de mel" com a máquina, depois fazendo um comparativo empolgado com outras máquinas que tive, passando pelo momento em que começou a dar defeito ainda em garantia e minha antiga Baby Class voltou a ser a máquina principal. Só vendi a Gaggia quando comprei a ECM, e a Breville só ficou boa mesmo depois de muitas trocas de peça, modificações e upgrades, e acabou ficando como máquina secundária lá em casa. A saga da Dual Boiler está toda narrada aqui no CdC, inclusive a "solução final" que tá funcionando até hoje, já que depois disso só troquei a bomba principal, algo normal, componente que gasta mais depressa por conta do sistema de controle de pressão por PWM. Lá no meio tem a dica do estabilizador, algo fundamental pra quem usa Breville em áreas com problemas no fornecimento de energia. (os links acima vão aos pontos mencionados no texto, todas postagens dentro do mesmo tópico, mas tem casos em que os posts seguintes são relevantes e complementares)
-
Exatamente o que aconteceu comigo, @MarcoC. Como não estava achando o E37S usado por preço justo, acabei tentando comprar um revisado ou novo da Astoria aqui em SP e tomei uma canseira. Depois de muito tempo sem resposta, acabei achando um bom negócio no T48 e fechei. A Astoria nunca deu retorno.
- 150 respostas
-
- 1
-
- granulometria
- bravo debut
- (e 4 mais)
-
@fabreder, acho que, na empolgação, você errou o tópico... aqui se fala do Moedor Express Tramontina by Breville. PF Naked seria no tópico da máquina...
-
@DiogoBem, recomendo fortemente comprar uma bobina de marca melhor, as OLAB são péssimas. Aliás, francamente, esperar o problema reaparecer e trocar a válvula inteira faz mais sentido... seu diagnóstico invertendo as bobinas deveria ter transferido o problema, o que não parece ter acontecido (segundo sua descrição). Poderia ser o comportamento momentâneo da rede elétrica, ou algum mal-contato num conector, ou mesmo o movimento mecânico de soltar e recolocar mangueiras e bobinas tenha mudado o alinhamento físico das peças ou o alinhamento eletromagnético do campo gerado pela bobina sobre o êmbolo. Aconteceu comigo e troquei OLAB por Parker na minha Dual Boiler, nunca mais tive problemas com válvula. Verifique também a Potência (em VA ou W), além da tensão (ou Voltagem, V) e o diâmetro do furo. Se sua OLAB é de 10,5VA (~10,5W), comprar mais fraca pode não acionar o êmbolo da válvula, e comprar mais forte pode queimar o componente da placa eletrônica que controla a válvula. Respeite a tolerância básica de 10% pra cada lado e compre algo entre 9,5W e 11,5W pra não corre riscos. No meu caso, como troquei a válvula inteira, não tinha essa restrição à potência mínima, então 9W ficou OK e deu mais folga pro circuito da placa. Essa é a mesma válvula 3 Vias utilizada nas Rancílio Época comerciais (e algumas Sílvia). Creio que vc achará uma válvula compatível (seja duas ou três vias) melhor e mais barata do que a original na Café Cozinha e Cia. ou em qualquer outra empresa do tipo...
- 6 respostas
-
- infuser
- tramontina
- (e 3 mais)
-
[VENDIDO] Moedor Tramontina Breville Novo Pronta Entrega
Cabral respondeu ao tópico de flabrada em Classificados
@flabrada, não costumo fazer postagens questionadoras de valor nos classificados, mas um amigo novato (que decidiu que quer um Breville mas perdeu a promo de 1180 da Via Inox e de 1230 da Premier mês passado) viu seu classificado e me pediu para sondar sua base de referência para cobrar esse preço num item usado (mesmo que com apenas 1 mês de uso, não é novo e não tem caixa nem manual). Achei que vc tinha feito as modificações sugeridas pelo Gurjão no tópico do moedor, sugeri mesmo que ele fizesse uma boa contra-oferta se fosse o caso, pois vir já corretamente modificado seria um valor agregado... Bom, as escolhas são suas, o moedor é seu, certo? Vc tem a prerrogativa de cobrar o que quiser, e mesmo de ser rude no fórum, só não espere que sua reação aos comentários que fizemos entusiasme compradores entre os usuários mais experientes... E sim, o produto está temporariamente esgotado, sugeri a meu amigo que espere a Tramontina entregar o lote de importação que atrasou. Informaram que normaliza na segunda quinzena do mês que vem. Boa sorte na venda. E ao comprador, na compra. Caveat Emptor! -
[VENDIDO] Moedor Tramontina Breville Novo Pronta Entrega
Cabral respondeu ao tópico de flabrada em Classificados
Desculpe-me pela curiosidade, mas a descrição está completa? Estou tentando entender o valor... está digitado corretamente? Você fez alguma modificação para agregar valor ao moedor? -
Pesquisa - Consumo de cafés especiais provenientes de comércio direto
Cabral respondeu ao tópico de Elisa Guimarães em Fora de Foco
@Mesquita, e demais colegas que responderam, o forum é aberto para leitura sem precisar de cadastro... colocar e-mail aqui é pedir pra ser colhido por bots e incluído em infinitas listas de SPAM/digi-marketing. Se quiser evitar isso, sugiro editar removendo o e-mail e tentar contato por MP com a OP... Só sugerindo...- 7 respostas
-
- 4
-
- direct trade
- comércio direto
- (e 2 mais)
-
@WilliamPaulino, bem vindo ao Clube. Se você parar o pointer sobre o nome do colega que postou a mensagem referida por você verá que ele não loga no Clube desde abril de 2017 e, se clicar em Conteúdo, verá que ele não há postagens mesmo depois desse período. Sugiro que se adiante com uma leitura atenciosa do tópico e o uso da Busca do fórum para localizar a informação desejada, caso ninguém poste uma resposta direta aqui. Boa sorte.
-
Qual moedor manual serio comprar? [+ Historia dramatica]
Cabral respondeu ao tópico de Heitor Medeiros em Dúvidas de Iniciantes
@ivoesazevedo, é isso que o @Luke S falou, mós com tinta iriam apenas contaminar o café! Ainda bem que não foram pintados. Sobre estática, o policarbonato do Hario Slim deveria ser supostamente anti-estática, mas os dois que tive sempre grudaram pó no copinho... a solução mais simples é aquela que o @Carneiro mencionou aí em cima: umedecer a dose que se vai moer. Costumo manter um borrifador pequeno no meio das tralhas de café, pra quando vou usar o Pharos ou o Crushgrind, que costumam dar problemas nesse sentido. Acho mais fácil dar um borrifo e umedecer tudo do que tentar distribuir gotas pelos grãos da dose... Aterrar o moedor deve ajudar, mas tenha em mente que a tinta dos novos produtos MIMOSO e Botini costuma ser epoxi eletrostática, o que complica bem pra resolver a retenção por meio de aterramento... mas se tá fácil testar, conte depois pra gente se deu certo! Boas moagens. -
Hum... na verdade acho U$ 131+ bem caro, @johnny... na Amazon tá 99 dólares fora de oferta. tava 59,90 no banner da queima de final de ano. https://www.amazon.com/OXO-Conical-Burr-Coffee-Grinder/dp/B07CSKGLMM/ Não conheço o moedor, mas 15 faixas de ajuste é pouco e acho improvável que sirva pra espresso. Talvez fique aceitável ou mesmo bom pros métodos de infusão mais lenta (coado, prensado etc) que aceitam moagens mais grossas e são menos exigentes com qualidade de moagem (exceto prensa francesa, que fica cheio de "lama" se o moedor gera muitos fines). Pra importar, pagando impostos, não acho que valha a pena. Com essa verba de 131 e pouco que você tá pensando, mais frete e impostos, chega nos 1200 reais fácil... dá pra pegar coisa melhor por aqui: se quer um elétrico, um Tramontina-Breville pra todos os métodos, inclusive espresso, ou um Baratza Encore (motor mais forte) se não tiver interesse no espresso - o Encore não é recomendado pra espresso e tem manos ajustes que o Tramontina-Breville. Se puder ser um manual, um moedor Bravo Mini, fabricado pelo @Gilberto aqui do CdC, sai pouco mais do que isso e é absurdamente melhor do que todos que mencionei. E tem o novo "mini-mini' que tá pra sair, será menos de 1000 reais, pelo que parece, e vai dar baile nesses elétricos todos.
-
@EduardoAlemao, eu comecei anotando num caderno quadriculado e nunca passei pro computador... é um tabelão com os campos mencionados aí em cima. Acho que já postei imagens de algumas páginas aqui, mas no celular é ruim de dar busca... se eu fizer uma planilha no micro eu compartilho aqui, mas acho que outros já compartilharam algumas no passado. @fabreder, sim, o distribuidor-alinhador ajuda a desempelotar e distribui alinhando sem pressionar demais o pó. Se usar direto o dinamométrico e o pó estiver mal-distribuído, o bolo até fica reto, mas um lado fica melhor compactado do que o outro. Os melhores resultados são obtidos pelo uso do par...
-
@Marcos Sampaio, se você está repetindo os procedimentos e os resultados variam, algo está falhando no caminho. Sua Fiamma com Arduíno deve dar uma boa repetibilidade. Vou assumir que o algoritmo PID instalado está calibrado adequadamente para o melhor perfil de manutenção térmica do conjunto durante a extração. Ter um arduíno e um bom algoritmo não resolve tudo, você precisa colocar os fatores de Proporção, Integração e Derivação otimizados para seu grupo, o que involve massa e material da caldeira, válvulas, tubulações e cabeça de grupo, bem como capacidade da caldeira e a massa de água média a ser aquecida. Os fatores de dissipação e interferência da entrada de água fria acabam fazendo parte da dinâmica do PID. Já vi PID mal regulado que fica pior que termostato barato... Quem regulou sua máquina? Considerarei também que você está usando o Preciso e que o mesmo está sem nenhum problema... é comum o anel de regulagem quebrar um componente e a moagem flutuar aleatoriamente entre operações, não é sempre óbvio e muita gente demora meses ou anos pra descobrir o motivo dos cafés ruins, mas creio que sendo metódico em sua coleta de dados você já deva ter verificado a integridade de seu equipamento. Assumo que você esteja usando o tamper dinamométrico do Gil, listado no seu perfil... tem o alinhador também? Se sua técnica de distribuição do pó antes do socamento for adequada e consistente, acho muito estranho estar variando assim pra você. Não fiz um App, mas uso uma planilha simples mais ou menos com as mesmas informações que você coleta e vou preenchendo manualmente conforme faço meus preparos, depois anoto minhas impressões sobre os resultados. Ao longo dos anos isso tem sido muito útil, principalmente depois que comecei a torrar e anotar os perfis de torra também, junto à informação do grão. Cafés conhecidos, como as torras de um mesmo café da DaTerra pela NCC costumam ficar razoáveis "de primeira", seguindo minhas anotações anteriores. Faço ajustes mínimos em torno dos ajustes da experiência anterior para afinar a experiência. Quando eu mesmo torro um mesmo grão que já torrei e consigo reproduzir o mesmo perfil de torra, num novo batch desse grão que tenho guardado (embalagem impermeável no primeiro ano, congelado a vácuo se mais de 1 ano de beneficiamento), mesmo que meses depois, o ajuste de moedor no mesmo ponto que anotei gera uma extração de aproximadamente a mesma duração para mesmo volume de café. E sabor muito, muito próximo do esperado por mim. É só eu não errar em algo que gere canalização que obtenho excelente repetibilidade. E olhe que minha máquina é uma HX com Pressostato, depende do flush pra acertar temperatura, então tenho um elemento humano a mais do que você... se eu purgar de menos, queima o café. Demais, azeda. Treinei algum tempo com um termômetro na cabeça de grupo e hoje faço "de orelha", com base naquela aprendizagem inicial do uso da ECM. Faz anos que só uso o T48 na moagem pra espresso que vou consumir puro, então todas minhas notas recentes são com ele. Cabe notar que uso o alinhador e o tamper dinamométrico do Gil, itens não listados no meu perfil... O que estou dizendo é que com o mesmo grão, de mesma qualidade, torra e todas características, se todo seu equipamento estiver OK e for estável, dos 5 "M"s (Miscela, Macinadosatore, Macchina Espresso, Mano dell'operatore e Manutenzione) talvez seja a hora de verificar a "M"ão do barista. Mas isso é apenas uma opinião minha, claro.... nada a ser levado muito a sério.
-
Muito bom, @Drops! Obrigado pelo retorno, é ótimo saber como foi o desfecho de um tópico. Se resolveu, isso é o que mais importa! E, sim, seja bem-vindo ao clube e divirta-se! Deverá notar em breve que recomendamos a compra de um bom moinho (nada daquelas coisinhas de lâminas, da faixa de 100 reais pra baixo), no mínimo um manual Hario Slim (na faixa de 200 "merréis") e a compra de café Especiais (pontuação acima de Gourmet) com torra recente, preferencialmente inferior a 30 dias. Se conseguir um Hario e usar um café básico como o Fazenda São João da Nossa Casa Café, vai descobrir quanto a mokinha da Bialetti é capaz de fazer café gostoso. É só seguir as dicas do pessoal do tópico da mokinha que terá sucesso garantido. Boa sorte e Bons Cafés!
- 8 respostas
-
- iniciante
- primeiro post
- (e 3 mais)
-
Qual o grão no seu moinho HOJE (ou café na sua máquina, coador, aeropress etc.)?
Cabral respondeu a um tópico em Café Torrado
Eu já ouvi falar de tomar café no estilo "raiz", mas vc tá levando isso muito a sério @fabreder!!!! prefiro moer e usar água antes de colocar na xícara...- 8.497 respostas
-
- 2
-
- preferidos
- quem bebe o que
- (e 4 mais)
-
Cada um que pergunta o prazo vai andando pra frente... melhor parar de perguntar!
-
Qual moedor manual serio comprar? [+ Historia dramatica]
Cabral respondeu ao tópico de Heitor Medeiros em Dúvidas de Iniciantes
@ivoesazevedo, o Debut não dá quase problema de estática aqui em casa... mas tem lotes de café que acumulam um pouco por conta da umidade... Acho que, em alguns casos, o pessoal possa confundir aglutinação por umidade/oleosidade com retenção eletrostática. Na verdade, no Pharos eu uso um borrifador de água pequeno (daqueles de borrifar garganta com remédio) e dou um borrifo por dose de 20g pra evitar a carga eletrostática (como sugerido pelo @Carneiro aí em cima), mas se eu der mais de duas borrifadas começa a grudar na saída por conta da umidade. O Pharos é bem mais chato nisso do que o Debut, talvez por conta dos materiais de construção... Entenda que o CdC é composto em grande parte por um bando de chatos (eu incluso). Nós todos implicamos com tudo. Se for levar todo mundo muito a sérios, você vai morrer de inanição por inação, ou pelo menos sofrer por privação de cafeína... -
Muito bom, @Drops! Sim, acho que esse procedimento do sal não vem impresso no manualzinho que acompanha a Bialetti ou impresso na caixa... fiz com água pura após lavar com detergente neutro e segui os passos do manual. Mas eu sou um leitor compulsivo de manuais de tudo que adquiro (alguém mais lê manual de carro?). O procedimento do fabricante está aqui: https://www.bialetti.com/coffee/stovetop/moka-express-c-1_7_22.html basta clicar no tab "Care Use". Não vejo problema em fazer a primeira vez com sal, mas quem manja de química pode opinar diferentemente... Contudo, óleo e desinfetante indicam algo bem fora da curva. Eu preferiria trocar de cafeteira, mas a escolha é ultimamente sua. Por favor, avise-nos dos resultados! Boa diversão e bons cafés! PS: manual PDF anexo Moka Express.pdf
- 8 respostas
-
- iniciante
- primeiro post
- (e 3 mais)
-
Não exatamente, @hade Isso é uma super-simplificação baseada na opinião de um técnico a respeito de apenas 1 método, focado no espresso... O sistema daqueles mós mastigadores (em português, burr deve ser traduzido por mó, de onde vem o verbo moer e a palavra moedor ) é usado em grandes moedores industriais para moer café dito "commoditie" (i.e.: de supermercado) em grandes quantidades sem muita preocupação com qualidade. Barato de fazer e manter, mantém o custo final baixo para um produto que precisa ser barato. Há ainda moedores industriais que usam sistemas de engrenagens para triturar em vez de moer, e outros que realmente usam brocas para movimentar os grãos na direção dos mastigadores. Alguns dos antigos moedores manuais de grãos (amendoin, café, soja etc.) usados em fazendas usavam também essa combinação de broca com mós mastigadores ou apenas um mó "integral" encostado em um disco perfurado que permite outro tipo de moagem (como de carnes etc). Mós planos, como o segundo jogo apresentado, são os mais populares para se conseguir bons resultados e tem vantagens e desvantagens sobre os cônicos, o terceiro conjunto apresentado no vídeo. Há também alguns erros no vídeo, pois moedores como o EK-43 da Malhkönig, considerado um dos melhores do mundo para métodos de infusão prolongada (como V60 ou Aeropress) usa mós planos refinados de alta precisão na vertical, a mesma posição dos mós mastigadores mostrados primeiro. E o Mythos, da Nuova Simonelli, usa mós planos "inclinados" (nem horizontais nem verticais). É mais fácil centralizar mós cônicos do que planos, mas a natureza da recepção dos grãos aumenta a eficiência da alimentação, o que exige maior torque para girar e também menor velocidade para não superaquecer por excesso de atrito. O cara do vídeo entendeu errado. Mós cônicos, na mesma velocidade dos planos, superaquecem muito depressa. Assim, é comum moedores de mós planos comerciais usarem um sistema de transmissão direta, em que o suporte do mó que gira é preso diretamente ao motor, enquanto os moedores cônicos tendem a utilizar um sistema de redução (correia ou engrenagens) para reduzir a rotação e aumentar o torque final. Moedores domésticos costumam precisar de um sistema de redução por conta dos motores de pequeno porte. Mas há variantes nos dois sentidos, dependendo de cada particularidade de projeto. É mais difícil alinhar mós planos, pois quanto maior o diâmetro, o que aumenta a eficiência, maior a dificuldade de mantê-los paralelos, pois maior a distância entre o ponto de apoio (centro do suporte do mó que gira) e o ponto de aplicação da força (borda dos mós). Logo, costuma ser mais barato alcançar consistência com mós cônicos do que planos, para obter a mesma qualidade final em termos de "curva granulométrica". Contudo, com a tecnologia atual de usinagem de mós, e com os materiais altamente sofisticados que podemos usar, não parece fazer muita diferença entre mós cônicos e planos, mas sim o desenho e a qualidade dos mós em si. Pode-se fazer mós mais unimodais (apenas um foco granulométrico) ou bimodais (dois focos granulométricos) a partir de variações de desenho, daí é uma questão de engenharia e investimento para conseguir consistência com a tecnologia escolhida. Muitos membros do clube poder oferecer mais informações, o @Gilberto fabrica os moedores Bravo, que são fantásticos, e estou certo de que muitos outros podem ter opiniões diferentes das minhas. Em vez de escrever um artigo sobre isso, paro por aqui, recomendando que você leia mais por conta própria e forme suas opiniões com base em diversidade e, se possível, experimentação. Boa sorte e boa pesquisa! PS: você nomeou o tópico "engenharia de moedores", então espere algumas pessoas postarem coisas bem mais técnicas do que eu...
- 7 respostas
-
- 13