Cabral

Só pra complementar, @joaojabur, nem desperdice dinheiro comprando café me grãos de supermercado. Se não houver uma boa fonte de cafés especiais a preços justos na sua região, compre online. Moro em Sampa e compro 90% dos meus cafés online. Algumas recomendações são a Roast dos incansáveis colegas Igor e Luis Paulo daqui do clube, ou o Campo Místico, do adorável casal Valmor e Adriane, também membros do CdC. A Nossa Casa Café também tem ótimas opções, numa proposta mais comercial do que intimista, embora o Marcelo e a Vanessa sejam gente acessível e simpática, donos de uma pequena cafeteria-torrefação no interior de SP, mas eles representam as Fazendas Daterra, um grupo forte que pertence aos donos da DPaschoal. Essa última prima por ter sempre os mesmo cafés, com a mesma torra e praticamente o mesmo sabor. Os dois primeiros tem cafés mais variados e de sabores mais detalhados e peculiares, variando mais a cada safra. Daí vai de gosto se prefere previsibilidade com sabores mais brandos ou novidades com mais riqueza de sabores. Há um tópico sobre Café Torrado com uma lista de lojas online com comentários, sugiro pesquisar lá.

@joaojabur, bem vindo ao Clube. Esse tópico deveria estar na área Coado e Afins, pois essas cafeteiras fazem café coado. (MODERAÇÃO, tem como mover o tópico pra lá, por favor?) http://forum.clubedocafe.net/forum/9-coado-e-afins/ Na minha opinião, o mais importante nas cafeteiras elétricas são os sistemas de controle de temperatura e de entrega da água quente sobre o pó de café. Essa HB tem timer digital, mas o controle de temperatura é feito por um termostato rudimentar e tem aquela chapa aquecida que se espera que mantenha o café quente. O primeiro sistema tende a jogar água quente demais no café, realçando o amargor e gosto de queimado, e a chapa quente provoca a rápida perda dos voláteis, deixando o café com gosto de velho em pouco tempo. As boas cafeteiras elétricas possuem regulagem eletrônica de temperatura, alguma inclusive são configuráveis, além de ter também relógio e timer pra ligar-desligar. Outra caracterísitica marcante é usar um jarro térmico de parede dupla de inox, em vez de jarro simples de vidro. Isso indica que o modelo não usa a "chapa quente". A antiga Eletrolux CMC50 (fora de linha) possuía todas essas características e estava na faixa de preço dessa HB que vc listou... se encontrar estoque velho, é um bom negócio. Hoje a Eletrolux mantém a Expressionista em linha, mas custa de 600 a 800 reais. Essa tem 5 níveis de temperatura selecionáveis, o jarro é de excelente qualidade e vem com filtro permanente em aço inox com tratamento anti-aderente. Tenho e uso quando recebo gente demais e não quero ter trabalho, faz 1,2L de café de uma tacada só. E fica muito bom depois que vc aprende a usar. Deve haver outros modelos no mercado com essas características, mas eu não estou atualizado a respeito. Sobre moedor, sim, faz MUITA, TODA diferença. Nem se compara. Francamente, eu sugeriria que você desse uma lida a respeito de Moedor Hario Slim e sistema Hario V60 de coar café antes de comprar qualquer coisa. Vale muito mais a pena, em termos de qualidade de café, gastar uns 350 reais num kit básico de coado com moedor manual e bons filtros do que uma cafeteira elétrica de 1000 reais e continuar usando café de supermercado. Boa pesquisa.

@RafaelSG, você tem algum parente chamado Henrique aqui no CdC? Mas, numa nota mais séria, como sua máquina de espresso usa um sistema pressurizado para tornar possível fazer "espresso" com café pré moído vendido em supermercado, a moagem do KitchenAid daria conta de preparar a bebida. Contudo, os mós originais não tem um bom desenho para essa modalidade de bebida, pois geram muita variação de tamanho nas partículas. as partículas muito pequenas vão encharcar e saturar durante o processo da extração, deixando sair não apenas o "gosto bom" do café, mas também os elementos indesejáveis que deixar o café adstringente e muitas vezes com mais gosto de queimado e cinzas. As partículas "grandes demais" não são completamente aproveitadas, liberando apenas parte de seus conteúdos e contribuindo para deixar o café aguado e sem-graça. Além disso, quando em excesso, partículas grandes demais facilitam canalizações, que são caminhos para a água pressurizada sair do filtro sem participar da extração, deixando a coisa ainda mais aguada. Um moedor bom é aquele em que as partículas sejam uniformes o bastante para que, na média, extraia-se o melhor do café de maneira previsível e regular. Em termos dessa característica, o Breville by Tramontina, como vem de fábrica, vai te oferecer cafés com melhor sabor consistentemente, pois sua moagem oferece alta repetibilidade e uniformidade de moagem adequada para se conseguir bons resultados no espresso (e também nos métodos de moagem mais grossa). Além disso, se você decidir comprar um filtro não-pressurizado para sua máquina, ou "despressurizar" o seu, o KitchenAid não mais será adequado, mas o Breville sim. Se comprar o KA agora, vai ter cafés piores do que o que teria com o Breville (mais amargos, adstringentes e/ou com gosto de queimado/cinzas). E no futuro, quando refinar o paladar, estará fadado a perder dinheiro trocando de moedor, pois o KA valerá menos do que novo, e você gastará num Breville ou outro modelo de qualquer maneira... Mas, a escolha é sua. O dinheiro é seu. Se quiser "seguir o bolso", siga. Só não reclame aqui futuramente, por favor.

Engraçado é que ganhei uma mokinha da Brinox de inox polido e não me acerto com ela... a mesma receita, na mesma boca do fogão, queima o café que na Bialetti de Alumínio fica OK... acho que a diferença na condutividade/retenção de calor é tão grande que eu teria que aprender de novo. Mais fácil continuar usando a Bialetti! Viva o óxido de alumínio! @Elton Medeiros, falando sério, o lembrete do @Carneiro é importante... não lembrei que o fundo costuma ser alumínio exposto... de repente vale tentar fazer uma solução concentrada de um daqueles detergentes de café, com água fervente pra melhorar o efeito, e limpar cuidadosamente com um cotonete ou algo similar, pra não escorrer onde não deve. Vai ter de esfregar bastante. Mas eu não me importaria com essa mancha. Nossos equipamentos vão ficando com cicatrizes das batalhas que travamos com eles em busca da melhor xícara possível... E se você quiser mesmo algo belo pra impressionar visitas, parta pra um Sifão (bolinha) da Hario ou similar. O café nem sempre fica bom, mas é show ver sendo preparado.

Se você comprar moído pode vir coisa bem pior... http://revistacafeicultura.com.br/?mat=57256 <-- pesquisa de 2015 lembro que foi alguém daqui do CdC que mandou o link.

Não sei se vai resolver, mas eu tentaria deixar de molho em um dos detergentes de limpeza dedicados para café, comumente usados nas máquinas de espresso, como JoeGlo da Pallo, Cafiza da Urnex, Coffeelav da Solint Quimica (nacional) ou mesmo o detergente vendido pela Tramontina (tem no Extra e em outros supermercados) para limpar as máquinas Breville by Tramontina. Lembrando que esses produtos reagem mal com alumínio exposto, fica escurecido e soltando óxido de alumínio, e mesmo quando dá pra estabilizar lavando com detergente normal, neutro, ainda assim fica escurecido e áspero, precisando dar polimento para voltar ao normal. Se por dentro da sua o alumínio for apenas polido, sem pintura, como a tampa e a parte interna do bico que aparecem na foto, não pode deixar nenhum desses produtos entrar em contato com o metal.

Em resumo, opção 3 na sua lista.

Pois é, @Burny. Manter o nome com outro tamanho de mós ficou confuso, pois tradicionalmente a Mazzer diferenciava as "famílias" por essa característica. Mas... que coisa. O CdC sempre instiga compras. Agora tô namorando os mós "coated" da SSP de 83mm pro meu Quamar... não preciso, mas gostaria de testar. *humpf* ....

Essa DLC Coated da Torr Toys parece não ter pra 58mm, o Mazzer Mini E usa mós de 64mm...

Comparando original vs original, sem modificar, e o dinheiro não sendo impedimento, nem tem comparação: Breville by Tramontina é a opção funcional pra quem quer fazer espresso, e a mais interessante pros outros métodos... O Breville (Tramontina no Brasil) oferece resultados equivalentes aos do (fora-de-linha) Baratza Virtuoso Preciso - mantive ambos lado-a-lado na bancada por alguns meses, comparando quase diariamente, tanto nas peneiras quanto na prática, provando. Mantive o Breville (modelo antigo - BCG800) e vendi o Baratza por conta de valer o dobro e dar os mesmos resultados. Ambos ofereceram moagens muito boas pra espresso e pros outros métodos. Note-se que é fácil de mudar a faixa de moagem (calibração) nos modelos Tramontina (Brevile novo - BCG820), algo previsto pelo fabricante para ser feito pelo usuário. Não tem gambiarra nem afeta garantia. O "Tramontina" tem 60 níveis de ajuste, sendo mais da metade pra espresso. O KitchenAid tem 15, e como veio de fábrica nenhuma deu certo no espresso... no mais fino o café não segurou 9 BAR nem com 24,5g no filtro duplo da ECM. Já meu Breville, com 10 ou 11 "cliques" partindo do "0", quase todos cafés "engasgam" a ECM na dosagem normal de 18g a 20g. Se fizer as modificações que o @postenga fez eu acredito que fique mesmo bom (precisa ter acesso a impressão 3D e comprar os mós do Mazzer de 58mm), fazendo o "stepless" mencionado pelo @Carneiro acredito que possa ser uma opção melhor do que o Breville-Tramontina, pelo simples fato de ter um motor mais forte e um corpo mais robusto. Mas isso é pra quem curte fuçar e está disposto a já começar abrindo mão da garantia. Nem vou entrar no mérito técnico de "mós-planos" vs "mós-cônicos", pois parece não haver consenso além das pessoas concordarem em discordar. Só digo que tenho dos dois tipos (Bravo Mini, Bravo Debut e Breville são cônicos; Quamar T48 Auto doserless e Mahlkönig Vario Home são planos) e pro meu paladar tem combinações de grão/torra/método que ficam melhor num ou noutro tipo de mós. O KitchenAid tem mós planas que operam na vertical, como no famoso e desejado Mahlkönig EK43. Peguei o KitchenAid numa promo anterior por 800 realengos por conta da semelhança com o EK43... mas quando chegou e não moeu satisfatoriamente eu achei que não valia o risco de modificar e não gostar... optei por devolver. Hoje que tem mais relatos felizes de modificação nos forums gringos, e o elogio do colega Postenga, talvez eu arriscasse. Como já tô quase sendo despejado pela esposa por excesso de tralhas de café, deixo essa aventura por sua conta @tpv-rs.

Peguei, testei, devolvi. Poucos ajustes e consistência baixa. Não serve pra espresso. Pros métodos de moagem mais grossa até vai. Pra quem quer pra esse uso, e algo bonito na cozinha, nesse preço tá até aceitável... Um DBM-8 é mais frágil e tá na faixa de 500-600. A moagem em si não é muito melhor do que a de um Coisunart DBM-8 ou um Krups GV-X da vida... Lindão, e a construção parece muito mais durável, pesado e firme... não entendi porque zoaram na parte principal: moagem.

Eita! Caprichou, hein, @samuelnbohn? Se fizer como está no seu diagrama, vai ficar muito bom. É só prestar atenção pra não inverter a fiação das tomadas que vai fazer o paralelo na saída do estabilizador, senão dá curto. Fora isso, tudo tranquilo. Como as tomadas de 3 pinos não entram invertidas, fica muito seguro. E pode ser que o seu venha com uma tomada para 20A, como veio no meu. E eu uso esses protetores Clamper nos equipamentos pela casa, são muito bons... já passei pela situação de uma sobrecarga queimar diversos aparelhos na vizinhança e lá em casa só queimou uma luminária fluorescente e uma caixinha amplificada que ficava plugada direto na tomada. O que não pode, @decom, é ligar protetor ou filtros na saída de estabilizadores ou no-breaks. Tem gente que, ao precisar de mais tomadas, liga filtro-de-linha na saída de estabilizador, o que pode dar problemas sérios. Embora o SMS tenha bons protetores de transientes e filtros-de-linha na entrada, ligar um bom protetor da Clamper antes, entre o estabilizador e a rede elétrica, vai proteger o conjunto de uma situação em que o estabilizador em si seria danificado, mesmo sendo capaz de proteger os equipamentos em sua saída. Mas deve-se mesmo evitar usar extensões elétricas ou filtros-de-linha/protetores de baixa qualidade antes do estabilizador, pois o equipamento depende de boas conexões elétricas para funcionar adequadamente. Boa diversão!

@Fernando de Macaé, no meu a tomada de baixo é de 20A, devem ter mudado depois que comprei. Mas como minha BdB e o moedor são importados dos EUA, usei uma "régua" das antigas, dimensionada pra 2300W (max de 20A em 115V com um daqueles "fusiveis magnéticos" de armar) e troquei a fiação por cabos de 2,5mm, e usei uma tomada das nossas de 3 pinos redondos, de 20A, e pluguei na tomada de baixo do estabilizador. Se eu estivesse no seu lugar eu teria feito uma adaptação com duas tomadas macho "normais" com fiação de 1,5mm em cada uma, alimentando em paralelo uma tomada "fêmea" de 20A do tipo "rabicho" (foto abaixo). Resolveria com folga.

Oi de novo, @samuelnbohn. Pra referência simplificada, potência é a multiplicação da corrente (ou "amperagem", A ) pela tensão (ou "voltagem" V ), então se você tem um aparelho de 1100W, ligado em 110V ele vai "Puxar" 10A. Ligado em 220V (dobro) vai puxar 5A (metade) e manter a potência (110 x 10 = 220 x 5 = 1100). A tensão mais alta requer fios com capa de melhor qualidade, mas entre 110V e 220V a diferença pros fios de hoje é desprezível, qq capa plástica de fio segura 400V sem problemas. Mas a Corrente (A) determina a grossura do fio... O fio pra 10A tem de ter o dobro da "sessão transversal" (o dobro da "área", olhando o fio cortado, não é o dobro do diâmetro) do fio pra 5A. Do mesmo modo, os contatos de tomada precisam ter o dobro da área de contato em 10A do que em 5A, O mesmo em todas emendas e conexões. Em resumo, em 220V, tem muito menos perdas nas emendas e contatos, e o rendimento dos equipamentos tende a ser melhor. Com o estabilizador de entrada Bivolt ligado em 220V e saída em 115V, você reduz o estresse na fiação da casa pela metade, ajudando a compensar por fiação antiga, mal-dimensionada ou de baixa qualidade. Além disso, nas regiões que operam com rede 220V bifásica, como em São Paulo, tem-se o ganho adicional de as fases flutuarem independentemente, o que diminui as chances de flutuação em relação a usar uma fase apenas. Há outras vantagens no 220V bifásico que são mais complexas de explicar, mas afirmo que os ganhos são enormes pra quem mora em regiões com qualidade de energia elétrica ruim (como eu). Na minha opinião, se você tem uma máquina de 2000 a 3000 reais, um moedor de uns 1000, e pensa em investir 300 a 500 num estabilizador de alta qualidade e potência, gastar mais 50 a 100 reais de materiais e uns 60 ou 80 de mão de obra é um gasto mais do que justificado pra resolver o problema de vez. Testando em 110V o meu conjunto ainda dava problemas umas 30% das vezes. Em 220V nunca mais deu problema. Pra mim isso já bastaria pra pagar até mais do que sugeri acima... e no meu caso eu só tive de colocar mais uma tomada no ponto atrás da geladeira, que já era 220V na minha casa. Tem torneira elétrica perto do seu cantinho? Esse item costuma ser ligado num ponto 220V... Daí é só colocar uma tomada junto ou puxar uma pra perto da onde você precisar, o que pode ser feito com canaletas de sobrepor do tipo "Sistema X". Se você tem seguro da Porto ou Itaú na casa ou no carro (com cláusula de serviços residenciais) eu sei que os caras fazem essa instalação numa visita, é só vc comprar o material. E em geral o prestador que vai te atender pode até de acompanhar até uma loja local e ajudar na compra. Se a tomada que você está usando atualmente for exclusiva pra tomada da máquina, basta mudar o fio do neutro do quadro pra outra fase (diferente da que está em uso), mas isso é raro em apartamentos... o mais normal é passar mais um fio no conduíte, da outra fase, partindo da conexão mais próxima da instalação local (meio que uma gambiarra). O mais correto é passar um jogo de 3 fios, 2 fases e aterramento, desde o quadro de distribuição até o ponto da máquina, criando uma tomada exclusiva em 220V. No meu caso, tinha uma fiação exclusiva 220V pra Geladeira, que dupliquei quando criei meu cantinho do café. A fiação estava superdimensionada (de propósito), então foi só trocar os disjuntor por um no limite da fiação e colocar tomada extra. Pluguei uma "régua" daquelas industriais onde ligo o SMS (BDB e Moedor Breville) e o protetor de linha Clamper onde conecto a ECM e o moedor T48. Aliás, tenho outro protetor da Clamper ligado antes do estabilizador, pois assim o próprio SMS fica protegido em caso de raio ou descarga espúria na linha, mas eu sou traumatizado com problemas de rede e sei que isso já é TOC se manifestando... hehehe... Mas recomendo protetores da Clamper pra todo mundo, são caros mas muito bons. Sobre problemas futuros, posso citar 2 sintomas entre os que tive: um era o "som de campainha cigarra" e parte da água ir pra bandeja inferior, resultado de a válvula de 3 vias ter se danificado com a rede elétrica ruim. Tive de trocar essa peça (que no meu caso não foi simples, mas no seu seria fácil). Outra foi que a máquina começou a perder pressão e não ia água pra bandeja, mas também não extraía direito... A bomba Ulka ficou danificada com as surtadas do sistema de controle (que tive de trocar algumas vezes). Trocando a bomba, com o estabilizador, nunca mais tive problemas. A bomba tem vida útil longa, a minha durou pouco porque fiquei usando com problema por muito tempo. O lance é observar. Pode ser que você não tenha nenhum desses problemas... Boa sorte!

@samuelnbohn, eu estava lendo e ia sugerir o estabilizador da SMS, mas você já chegou nessa informação em sua própria pesquisa. Sei que não é uma solução barata, mas tem resolvido pra maioria das pessoas. O problema é que até descobrir que isso é necessário, danifica-se a máquina. Há a possibilidade de surgirem problemas mais depressa por conta do período em que a máquina funcionou de maneira instável. Nesse caso, lembre-se de que não será "culpa" do estabilizador, mas sim da rede elétrica e do período de uso sem tal proteção. Atente que o vídeo que o colega @jvictormp postou é de uma Breville Dual Boiler (BDB), cuja estrutura interna é bem diferente da Infuser... não dá pra seguir aquele video ao mexer na sua, não vai "bater" nada com nada. Tenho uma BDB modelo BES900XL faz anos, se olhar no tópico dessa máquina verá o histórico de testes e de manutenções da minha Dual Boiler, inclusive com fotos, que postei lá. Ela puxa muito mais carga e é muito mais sensível à rede elétrica do que a Infuser ou a Barista (ambas comercializadas pela Tramontina), e mesmo assim o estabilizador SMS resolveu, conforme explico nas minhas antigas postagens. Hoje continuo com a BDB ao lado da ECM na bancada e a uso algumas vezes por semana, sem problemas.

@Pleyer, manda mensagem privada pro @Gilberto... ou pelo menos dá um "tag" nele, como eu fiz, quando chamar por aqui, assim ele recebe aviso quando logar no CdC.

Conte comigo também pro crowdfundind, Gil! E concordo que façamos direto contigo, sem usar sites mediadores que vão comer tarifa... Shut up and take my money!

^^ isso que o Márcio disse... tudo bem parecido. Uma ou outra marca fazem uma "graça" am algum aspecto, mas nada de "cair o queixo" sem gastar uma boa grana extra. Nos 1500 Euros, é escolher uma DB mais barata ou uma HX mediana.

Valeu @Igor e @Luis Paulo ! Eu me acabei na loja da Roast agora... Finalmente vou provar os cafés da última C.C. do CdC... fui colocando 1 de cada torrado no carrinho, da loja toda. Vou lotar o freezer. De novo!

Brewtus IV por 1149 Euros na https://espresso-machines.nu/expobar-brewtus-4-espresso ou por 1180 Libras na https://www.coffeeitalia.co.uk/expobar-leva-2-boiler-vibration.html Por isso mencionei as Expobar... mais dentro do orçamento, pra Dual Boiler com PID e bomba vibratória.... QM 67 PID por 1310 euros na https://www.elektros.it/by/en/macchina-da-caffe-quick-mill-qm67-pid.html e a máquina é maravilhosa. Não me parece difícil de encaixar no seu orçamento de 1500... E pra quem vai usar tanque, mesmo que não tenha pré-infusão fixa por PWM como nas ECM (acho que agora as Expobar e QM também tem esse recurso de fábrica - 8s de p.i. com aprox. 3 a 6 BAR), a curva de pressão desse tipo de bomba já oferece uma progressão mais suave do que as bombas rotativas... PS: já comprei da Elektros e foi tudo OK. As outras eu achei pelo Google, nunca comprei deles.

@Muniz, de cabeça, da sua lista, sei que a QM 67 PID é uma Dual Boiler, que na minha opinião faz mais sentido ter PID do que uma HX... se for no mesmo preço, tecnicamente, seria a máquina mais interessante pra quem quer E61 e não quer ficar fazendo flushes, mantendo a boa qualidade das extrações e a possibilidade de vaporização simultânea/imediatamente subsequente. A espanhola Expobar Brewtus é outra Dual Boiler interessantíssima, com PID, que usa duas caldeiras originalmente HX de maneira criativa para uma caldeira preaquecer a água da outra. Quando brinquei com a Brewtus IV, anos atrás, achei menos "sólida" do que minha ECM Technika (a Expobar parece flexionar ao manipular), mas muito mais fácil de usar e acertar extração e vaporização. No showroom parecia menos polida do que as ECM, Bezzera e Profitec, as 3 mais brilhantes que já vi em termos de acabamento, mas ainda assim belíssima. E por conta de diversos fatores de padronização de componentes (por exemplo, usa a mesma caldeira em TODOS modelos), acaba custando menos que as outras Dual Boilers... Francamente, escolhi uma HX com pressostato e E61 por querer uma bem manual e a curva térmica dessa tecnologia de mais de meio século. Não vi muita vantagem no PID, mas isso é peculiaridade minha... Tenho uma Breville Dual Boiler também, faz anos, e depois de inúmeros problemas consegui torná-la confiável (com peças das versões mais recentes e alguns upgrades com componentes comerciais), e o sistema de PID triplo (um em cada caldeira e o terceiro na cabeça de grupo) é super estável, mas tem cafés que ficam melhores na HX com uma curva mais pronunciada de variação térmica. Daí é gosto, eu aprecio ter as duas opções na bancada, e quando der quero trocar a Breville por uma Dual Boiler com PID e perfil de pressão programável, como a Vesuvius ou a Andreja Premium Pressure Profiler.

foi mais ou menos isso que perguntei: "filtro pequeno na linha de água entre o tanque e a bomba"... ¯\_(ツ)_/¯

Erm... a bomba não liga na hora da extração? Só em horários esporádicos? Essas "ligadas" são os momentos de preencher a caldeira. Na minha, é sempre após ligar quando vaporizei na sessão anterior, ou após vaporizar bastante... E, é claro, após tirar água quente. O ruído durante a extração diminuiu muito, ficou bem mais silenciosa do que antes com as patas de borracha. Mas não comprei por isso, fiquei foi com bronca da fragilidade das "patas" com base de plástico... só isso. Vagabundo demais. Pode ser que a sua já tenha até vindo com borracha, quando abrir, por favor, confirme isso conosco. Vi preço numa autorizada Saeco... como eu já disse, usa em muitas superauto. Tem um colega do CdC que anunciou ser fornecedor peças não faz muito tempo, lá nos classificados, e esse filtrinho tá no catálogo dele também. Vale olhar e comparar... PS: aqui está o link... ainda não comprei, mas o Ricardo foi muito atencioso com minhas consultas.

Pois é... o filtrinho interno na minha já ficou amarelado por conta do primeiro filtro, pois achei que estavam exagerando nas instruções de preparação e só lavei por uns minutos, deixei de molho duas horas, enxaguei rapidinho e instalei. Não tingiu a água, mas o filtro interno ficou amarelaço... Como tive de trocar algumas peças da minha, danificadas no transporte pro Brasil, e depois do Rio pra Sampa, que chegaram em momentos distintos, tive de abri-la várias vezes. Sem falar que, pra poder mandar via Serviço Postal, em vez de Courier, o Alex manda as máquinas mais pesadas desmontadas, então a minha precisou ser montada depois de chegar... logo, vi os vários estágios desse filtrinho interno e sei que agora tem um nível de amarelamento que começou a tingir a saída, indicando que o mesmo está saturado. Acabei de fazer uma inspeção interna porque mês passado a bomba da minha "miou", começou a perder pressão no meio da extração. Originalmente européia, veio com uma bomba de 50Hz, que funcionava bem no limite na rede de 60Hz. Comprei o modelo em 60Hz com as mesmas especificações, direto da autorizada Ulka, e ficou fantástica. Minha ECM nunca funcionou tão bem... PS: a ECM manda as bombas vibratórias instaladas com umas "patas" de plástico com aletas amortecedoras de borracha, que é o suporte mais barato da Ulka... Comprei as patas mais caras, inteirinhas em borracha vulcanizada, e a máquina ficou mais silenciosa. Pena que mesmo num modelo top, como a Technika IV Profi, a ECM mande as mesmas "patas" da ECM Casa, que é a de entrada. Meio "sem-noção" da parte deles, na minha opinião. As patas de plástico com aletas custam U$8,90 o par, as de borracha custaram U$11,90. No varejo são só 3 dólares de diferença numa máquina desse preço, e os caras mandam o mais barato, que é mais barulhento e frágil (foi uma das coisas que quebrou na minha, no transporte)....

@Wendel Monte, não é apenas a bomba que determina a tensão do equipamento. A caldeira da Color (e tb da Evolution e da Dose), se não me engano, segue o padrão das caldeiras de alumínio "Baby" da marca, com duas "resistências", ou "elementos aquecedores resistivos", embutidos no material. Basta mudar a configuração de "paralelo" (110V) para a configuração "série" (220V), para fazer essa parte da conversão. Mas costuma ter uma placa de controle, chamada de "placa eletrônica", que usa uma "fonte" de alimentação. Em geral, troca-se essa placa, salvo a pessoa ser versada em eletrônica (dada a natureza da sua pegunta, deduzo que você não seja especialista). Em resumo, precisa trocar a bomba Ulka, modificar as conexões dos elementos da caldeira, trocar ou modificar a placa de controle e a "fonte" (conversor AC-DC) e adequar qualquer outro componente interno ao novo regime de tensão elétrica. Precisa ser feito por alguém que entenda bem do assunto pra não causar prejuízo. Mas, sobre o problema que vc descreveu, você já fez limpeza nessa máquina? De cabeça não lembro se essa tem válvula "solenoide de 3 vias" ou se usa "corta-pingo". De qq modo, se qualquer uma delas emperrar com restos acumulados de café a maior parte da água volta pro circuito da bomba pela válvula (fixa) de sobre-pressão, restando pouco fluxo na direção do café... Nesse caso, dá pra ir fazendo back-flushes com Cafiza/Joe-GLo/Coffee-Lav se for com válvula de 3 vias, até limpar, ou se for válvula "corta-pingo" pode-se desmontar em casa mesmo e limpar as peças com um desses mesmos detergentes citados. Procure os tutoriais de como desmontar limpar e trocar a válvula de grupo da Color, há instruções detalhadas aqui mesmo no CdC. Boa sorte.