Cabral

@cansantos, acabei de ler sua "saga". Foi por isso que recomendei levar na fábrica, que é onde confio mais... Essa história de só poder usar 2/3 da potência é idiotice de "técnico" mal-formado e mal-informado. Na verdade, é raro ver reparador de assistência técnica realmente formado em escola técnica, muito menos em escola boa... Esse estabilizador é de 2000 W, não são 2000VA com fator de potência de 65%, como nos estabilizadores baratos. Daí se aplicaria a "regra" de 2/3. Aqui as specs do estabilizador no site da SMS: Referência 0016218- Estabilizador Progressive III uAP2000Bi 115 6 NT Potência: 2000VA ou 2000W Frequência: 60Hz Tensão - Entrada: 115/127/220V~ Saída: 115V~ ... esse modelo aguenta mesmo 2 mil Watts. A Infuser consome 1650W no pico, menos de 83% da potência máxima, dentro da tolerância recomendada de 10% do fabricante do estabilizador. Se fosse até 1800W ainda não teria contra-indicação. E a carga não é contínua, é modulada pelo PID, então só puxa muito nos primeiros minutos ao ligar e em alguns picos durante a extração. O maior problema é que os caras não sabem mexer fora do "roteiro", daí tudo vira desculpa. Se você falasse que era um a uma impressora laser grande, de 1650W, ninguém iria reclamar. Se explicasse que a "impressora" é importada da Austrália e que precisa rodar em 127V, é bem capaz de terem mandado pra Fábrica pra regular... Minha Dual Boiler consome mais do que essas pequenas (1700W) e vai na boa. O Moedor tá plugado junto, então pode até ocorrer de passar de 1900W em alguns momentos durante a moagem. Não é problema. Esse Ragtech seria o Sense Laser de 3200VA? não achei a especificação de quantos níveis de regulagem ele tem. O SMS tem 8 bandas de correção, 4 acima e 4 abaixo da tensão "bypass". Todos modelos baratos da SMS tem apenas 4 níveis, 2 acima e 2 abaixo. Os baratos da Ragtech costumavam ter apenas 2 níveis, 1 acima e 1 abaixo, mas faz anos que não abro um pra olhar... Eu não confiaria comprar sem ter mais referências, sem ver um aberto... mas isso é coisa minha. De qq modo, sou da opinião que seu estabilizador deveria ser mais do que suficiente. Você testou o estabilizador na casa da sua cunhada? Foi lá que não funcionou? Se foi, tem algo muito errado e os técnicos comeram bola mais feio do que eu pensei ser possível. No pé que está, eu levaria na SMS, lá em Diadema, e pediria pra testarem na minha frente, "com carga", medindo a saída do estabilizador com voltímetro e osciloscópio. Desse modo o técnico conseguiria ver na tela se tem problema com algum alternistor/tiristor ou com a placa... e lá você pode explicar as necessidades de sua "impressora australiana de 127V" e pedir pra regularem de acordo...

Úia! Também peguei um, chegou da Dinamarca faz 1 mês. Achei a moagem notavelmente melhor que a dos Hario manuais, Porlex e "similares" chineses. Há outra diferença importante além da base pra uso na mesa e do tamanho dos mós: o sistema de alinhamento do mó central é um pouco melhor do que o dos manuais mais baratos já citados, o que permite que ele seja usado em qualquer posição e mantenha consistência aceitável mesmo quando "balançado" durante a moagem, diferentemente dos outros mencionados, que pra manter consistência precisa manter os grãos bem distribuídos ao redor do mó central pra garantir alinhamento. Pra espresso ainda não testei, nem pretendo testar, mas além de ser bom pra coados, pra Moka é muito bom também (usei em ambos métodos). Não me entendam mal, não é um Bravo Mini, mas é o que chega mais perto nessa faixa de valor, e pra levar na mochila de acampar é muito mais leve. Deve vender rápido, o produto é muito bom. Boa sorte!

Sim, @cansantos, creio que tenha sido o estabilizador, mas ele cumpriu seu papel, sem essa intermediação a máquina, provavelmente, teria fritado, mesmo desligada no painel (basta estar na tomada, em stand-by). Aliás, pelo seu projeto, esse tipo de equipamento protege até mesmo outros equipamentos na sua rede elétrica, simplesmente por estarem em paralelo com ele, por conta da supressão de transientes que ele proporciona. Se nada mais queimou, deve ter sido porque o bichinho segurou as pontas. E ainda deve estar em garantia, então vale a pena levar logo... Quando tenho de levar pra arrumar, só confio na assistência da Fábrica, em Diadema: SMS Tecnologia Eletronica Ltda Av Piramide, 661 - Jardim Yambere - Diadema - SP CEP:09970-330 Telefone: (11) 40757069 E-mail:atendimento@sms.com.br Mas tem autorizadas em muitos bairros de Sampa... Quando levar, explique que você precisa que o estabilizador fique com o centro da faixa de regulação em torno de 120V, de modo à saída ficar sempre entre 113V e 127V, assim eles identificam mais fácil como te atender.

Mudou? Edita aí, meu...

Ah!, meça a tensão do seu 220V também, se estiver abaixo de 192V, não tem estabilizador que segure... Veja na sua conta de luz qual a tensão mínima garantida no seu contrato. Em geral, são 204V pra rede de 220V. É comum chegar em 198V onde moro, mas tem dia que bate mais de 243V, só que com fator de potência horrível. O Estabilizador fica com a ventoinha no máximo e comutando bastante nesses dias extremos.

Oi @cansantos, puxa, que pena que deu problema, cara! Bom, na minha experiência, fiação nova não significa fiação adequada. Eu recomendaria tentar mudar a fiação antes de partir pra "radicalização".... Há também a possibilidade de o estabilizador ter dado defeito. Esses dias caiu a energia (também estou conectado na subestação de Artur Alvim) e quando voltou queimou a placa de um dos meus no-breaks, que precisou ir pra autorizada. Foi justamente a parte do estabilizador que tinha pifado, então começou a sair sempre baixa tensão, então o computador ficava desligando sozinho por "subtensão". Se vc tem um multímetro, meça a tensão de saída do estabilizador durante a extração, não pode cair abaixo de 110V, o normal é ficar perto de 120V. algo entre 113V e 127V. Mas tem de testar depois de ver que a fiação esteja OK. Pra testar, vc pode colocar um rabicho com fio de 2,5mm direto na saida do disjuntor principal da casa, pegando 220V nas duas fases e montando numa tomada solta, temporária, só pra testar. Se a máquina funcionar OK com o estabilizador, já tem sua resposta: fiação e tomada. Se mesmo assim a tensão do estabilizador cair demais, o problema pode ser a placa do estabilizador. Se a tensão ficar boa mas a máquina der problema, daí sim pode ser o fator de potência, que pode ser ainda pior na casa nova (varia por transformador de cada grupo de ruas), daí a modificação da placa pode ajudar... mas veja se não vai perder a garantia, ok? Boa sorte nos testes.

@Rodrigo J., bem vindo ao Clube do Café. Sugiro olhar a lista de lojas online que o pessoal do CdC consulta e atualiza constantemente.

@Filipe ribeiro, sugiro pesquisar no próprio CdC quanto ao tópico de "congelar café", creio que descobrirá muita informação interessante e bem fundamentada. Congelar café torrado, em grãos, da maneira adequada, é a melhor maneira de preservar as características do café por um longo período de tempo. Tenho cafés da Square Mile que comprei em novembro (bem como alguns da Has Bean, do Ninho da Águia e alguns torrados da última Compra Coletiva) e ainda estão no freezer, devidamente particionados em porções individuais para preparo, embalados à vácuo. O resultado na xícara é o mesmo que obtive com os grãos que usei no dia do congelamento, seja no espresso, seja em outro método. Congelamento correto é uma "máquina do tempo".

@rbata, embora as fontes "chaveadas" (não são fontes com chaves, são as que operam com chaveamento de alta-frequência pra converter energia, como fontes de computador, carregadores originais de smartphones etc.) projetadas pra 50Hz funcionem ainda melhor em 60Hz do que em 50Hz, quando se trata de controlar a potência de circuitos elétricos de alta corrente costuma ser bem isso que o @sergio.m postou: se o circuito que controla a potência usa a duração do semiciclo de 50Hz (10ms) como base de disparo do tiristor que alimenta a resistência ou elemento aquecedor indutivo, ligar em 60Hz (semiciclo de 8,333ms) vai no mínimo causar erros de leitura e ajuste, mas pode simplesmente nem funcionar, se depender de o sistema sincronizar o oscilador interno à rede elétrica pra começar a operar (alguns dispositivos No-Break e UPS funcionam assim). Se fosse uns 10 dólares e eu achasse controle wireless importante numa chaleira eu até arriscaria, por esse valor eu não correria o risco. Caveat Emptor! @CaÊ, bem que estou tentando ler, mas não tenho conseguido alcançar os posts atuais em tempo de comentar. Esse sistema novo mandou mensagem avisando que fui mencionado, por isso vim direto aqui, mas ainda tô lendo postagens de uma semana atrás...

A busca dessa nova plataforma não se restringe aos tags, como a anterior, e procura também no título e dentro dos posts, mas não faz aproximações morfológicas como o Google ("ECM tecnica" e "ECM technika" agora dão resultados completamente diferentes, no Google dava a mesma lista de tópicos). Sugiro já tornar o "modo Google" como sendo default das buscas quando conseguir ativar o mesmo, vai evitar muita pergunta e postagem repetida...

IMPORTANTE: sobre o "stir crazy", aquele agitador que o cara do video colocou dentro do microondas, é MUITO PERIGOSO sim, o troço é metálico e tem motor não apenas com metais como ferro, cobre e aço, mas tem também imãs e baterias/pilhas dentro. A geometria da radiação interna do forno dele é tal que a parte superior, acima do centro do prato, nunca é atingida pela radiação, e as pontas das patas ficam no fundo, onde pega radiação mínima. Dependendo do modelo do forno, e do alinhamento do elemento irradiante, pode desde fazer apenas um "show" de faíscas como pode também não somente danificar o agitador, mas até levá-lo à explosão. Outra consequência possível é o efeito de ressonância de campo oscilante reagir ativamente à propriedade condutora do conjunto metálico, podendo levar à sobrecarga e queima do elemento irradiante do forno. Em geral, uma "perda total". Além disso, nesses casos, é comum a fiação interna derreter, dar curto, queimar fusível... pode até derreter tomada e mesmo desarmar disjuntor da casa. Aqueles modelos em que o prato não gira, então, é quase garantia de explosão do item e possível queima do equipamento. CAVEAT EMPTOR!

As "tags" aqui no CdC são praticamente inúteis, dos poucos que colocam algo no referido campo ao criar um tópico, quase nenhum sabe usar adequadamente. Se não selecionar o engine do Google, não se acha o que se quer. Como eu mencionei, com as palavras chave "moka" e "preparo" o modo google achou 8 entradas na primeira tela, tirando os 3 perfis listados que usam esses termos, o que é fácil identificar porque tá escrito "perfil", os outros foram os tópicos que listei. Não gastei tempo. Usei o modo Google. Na minha opinião, o "default" do campo de pesquisa deveria ser o modo Google... teria menos bagunça no CdC se fosse assim. Mas, por favor, continue testando! O ajuste de moagem que você mencionou que ficou bom é mais ou menos o que eu uso na Moka... entre coado e espresso. Nunca tentei colocar um filtro de AP, eu teria de recortar porque não tenho uma moka grande, na de 3 xícaras fica sobrando no entorno. O filtro de cima da Bialetti Express 3 não passa fines perceptíveis nessa granulometria mencionada (moagem feita no Vario ou no Breville ou no Bravo Mini). Nunca tive "lama" no café. Mas vou tentar o papel pra ver como fica o brilho... como gosto do café mais oleoso quando preparo moka, não sei se vou gostar da retenção do papel. E vou medir o pó e a água. Moka é ó único método que faço tudo pelos indicadores, encho o cesto até o centro ficar uns 2mm acima da borda e faço um leve "tamping" com o disco menor de um tamper de plástico "2 tamanhos" que sobrou aqui, dá certinho no diâmetro. Encho a base de água até o pé da válvula de segurança, conforme a tradição. Coloco um milímetro de água gelada na parte superior da cafeteira logo antes do café começar a subir, pra evitar queimar o café quando ele começa a ser extraído. Costumo desligar o fogo assim que o café que começou a ser extraído toca o fundo da parte superior, mas mantenho a cafeteira em cima do queimador metálico do fogão, conservando parte da energia, e movo a moka para a pia de granito para interromper a extração assim que atinge o volume desejado na parte de cima, não espero acabar a água na parte de baixo, o que costuma elevar depressa a temperatura do alumínio e queimar um pouco o café... Mas, continuemos a conversa em outro tópico. Poste de novo seu comentário num deles que transcrevo a parte pertinente de minha resposta pra lá.

@RogérioD, a descrição que o CaÊ fez é do modelo de 1 grupo. O boiler é mesmo grande e, dependendo da rede elétrica, demora até mais de 1 hora pra chegar na temperatura adequada. No momento, depois do Brexit, sai bem mais barato importar ECM do Reino Unido por Courier e pagar todos impostos diretamente do que comprar na CEB. Daí o comentário sobre o preço próximo dos 10mil. É um pouco mais que isso, mas não muito. Daí é pesar os prós e contras de importar x comprar no Brasil, pois a garantia internacional só cobriria as peças e não a mão de obra. No Brasil, quem está longe do RJ tem de bancar os fretes. Importar um K30 do UK tava saindo perto de 8 mil, e o Paul também negocia valor para pagamentos em dinheiro... daí tem de ver quais os limites possíveis, faz tempo que cotei K30 com ele. A Epoca é muito bacana. Gostei dos modelos "E" novos, com C-Valve e controle eletrônico. Muito estável e confiável. Se você não errar, ela vai fazer tudo sempre igual, basta dar manutenção básica. Porém a carcaça tem muito plástico (não gosto da aparência), a máquina é enorme, não cabe em qualquer vão entre balcão e armários de cozinha (no meu não caberia), e acaba sendo gastona pra quem bebe pouco café, pois precisa muita energia pra aquecer toda aquela água e todo metal... Pesquisei muito quando tava pensando em comprar uma, cheguei a cogitar em reformar a cozinha pra pegar uma usada com ótimo preço que o Alex me ofereceu, mas comprei a ECM pelos motivos acima e porque sempre gostei de máquinas com grupo E61 aparente. Mas pra quem vai deixar a máquina ligada o dia todo e gosta do estilo estético da Epoca, não tem motivo pra não comprar.

Pessoal, bati um papo com o Luis Laimer no Jamboree, entendi mais ou menos como a coisa funciona e, por enquanto, entendo que a loja virtual não deva voltar a funcionar tão cedo... Mas o Luis é um cara muito bacana e, vendo quanta gente queria adquirir os cafés dele, abriu a possibilidade de fazer uma venda pra gente em esquema de "compra coletiva". A ideia seria juntarmos um grupo suficiente para alcançar uma boa massa total (de preferência uma saca - 60Kg). Se fizermos isso e mandarmos a o dinheiro ele compra a saca, faz o processo do "coffee-whiskey", e torra um lote só pra gente. Assim, precisamos juntar a grana pra bancar a saca, a torra, as embalagens, o serviço geral e os fretes, tanto os dele (saca vai, saca vem) quanto os nossos, individuais. O valor por quilograma não deve ficar muito diferente do praticado pelo Marcelo Frank (F.U.C.), mas se tiver interessados posso confirmar um valor estimado com o Luis. Minha primeira impressão é que poderia ficar um pouco menos por quilo, como era quando a loja funcionava, mas não tem como saber sem juntar um grupo grande o bastante pra justificar ele cotar pra gente... Alguém precisaria centralizar a lista e depois receber o lote de café (provavelmente em pacotinhos de 250g ou 500g, depende do que combinarmos), particionar e enviar individualmente. O Igor e Cia. ( ) já fazem isso na Compra Coletiva de Cafés Verdes, que agora inclui "amostras" dos torrados. Eu, pessoalmente, não posso ajudar nisso, mal consigo frequentar o CdC com assiduidade, não poderia assumir a organização de algo assim. Boa organização é fundamental, até hoje não conseguimos fazer a compra coletiva de xícaras especiais do Clube decolar por falta de voluntários em organizar o processo. De qualquer modo, se alguém se dispor a organizar, posso fazer um contato inicial com o Luis e passar a bola. Eu mesmo compraria, sem hesitar, uns 3 Kg do Coffee-Whiskey dele, talvez mais... Congelando direitinho dá pra ficar usando sem perdas por mais de 18 meses, e com boas práticas (congelar em sacos de vácuo estanques particionando em pequenas doses) pode passar de 2 anos na boa... Como o sabor do malte é bem acentuado, não uso o café dele puro. Nos coados e prensas faço um blend com uns 15% ou 20% de Coffee Whiskey. No espresso uso de 35% a 50%, fica muito bom! Deixo a bola quicando. Quem quiser comprar vá postando interesse, pra dar uma noção geral se pode ou não dar certo. Quem puder organizar (Igor? taí? vai nessa? ), por favor, manifeste-se! Copie daqui pra baixo na sua mensagem se tiver interesse, depois vá copiando a lista mais completa do último interessado que se incluiu: --------------- Compra Coletiva do Henry-Louis Coffee-Whiskey (copie a lista, inclua seu nome e quantidade, e cole no final de sua postagem): 1 - Cabral - 3Kg 2 - 3 - 4 -

@Lisboa, preciso te zoar a respeito do seu método de busca... lembrou de colocar em modo google? Colocando as palavras chave "moka" e "preparo", achei os seguintes tópicos: http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/2137-modo-de-preparo-cafeteira-italiana/ http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/964-afinando-a-tecnica-na-cafeteira-italiana/ http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/2165-moka-como-eu-fa%C3%A7o/page-1 e esses relacionados diretametne: http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/4730-preparo-na-moka-problemas/ http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/4611-imagens-dos-tipos-de-moagem-para-cada-preparo-de-caf%C3%A9/ ... Fala sério, hein? Esse visual de "inspetor Clouseau" é só pra botar banca, não tá achando nem tópico de forum nas investigações...

@DiogoBem, por conta do sincronismo entre a queda de pressão e o aumento do fluxo, creio que o bolo está perdendo coesão ou está canalizando, que é o abrir de fissuras no bolo por onde a água passa sem resistência. A perda de coesão seria o bolo se expandir sem controle sob a turbulência da água que sai da cabeça de grupo. Em ambos casos, o problema seria com o bolo de café: pode estar com pelotas no meio; com tão pouco volume que não está tocando a tela após a expansão inicial; tamping insuficiente; tamping desalinhado etc. A queda de pressão no manômetro só seria defeito da máquina que o fluxo diminuísse ou parasse nesse instante, e o ruido da máquina iria mudar muito, aumentando o volume e alterando o timbre. No seu caso é o inverso, indicação de variação no bolo de café. Vale observar que uma pequena queda de pressão durante os primeiros segundos após um pico inicial é algo normal, não necessariamente você tem algum problema. Nas minhas máquinas essa queda nunca passa de 0,5 BAR, em geral menos de meio. Como a Infuser não tem escala, proporcionalmente aos meus mostradores, creio que está caindo mais de 1,5 BAR, o que pode ser indicador dos problemas que relacionei. Mas a escala pode não ser proporcional. Se você não tem um medidor de TDS pra saber se a razão de extração está proporcional ao total de sólidos dissolvidos, use o paladar para saber se o café está "correto". Quando canaliza, o café fica subextraído e aguado ao mesmo tempo. Se não estiver com essas características, não deve ter canalizado e o mostrador de sua máquina funciona assim mesmo...

Hum... essas bebidas com outros "sabores" têm solúveis (leite em pó, açúcar etc.), não sei se isso danifica a bomba da Wacaco, pois já notei que a bomba tem um pouco de retorno, a válvula de contra-fluxo é de plástico e, por ser manual, a mola não pode ser muito forte, senão a gente gastaria toda força vencendo a válvula e sobraria pouco pra câmara de extração... Acredito que seja por isso que eles fizeram a câmara compatível apenas com as capsulas de espresso. Sugiro você fazer várias extrações "em vazio", só com água quente, sem colocar cápsula. Vá enchendo apenas o tanque e não abra o porta-cápsula, faça uma meia dúzia de extrações: bombeie até sair ar e encha de novo o tanque. Assim você limpa a bomba de qualquer leite em pó e de açúcar dessa capsula de chai-latte que vc usou. Depois use uma de espresso, quando conseguir comprar. Qq coisa, pergunte. Abraço e boa sorte!

@Leonardo Concon, tenho as 3 minipresso, e pra mim a que funciona melhor é justamente a do sistema Caffitaly (Três). Não tenho como procurar agora, mas lembro de ter lido que a Minipresso não seria compatível com as capsulas de outras bebidas que não as de espresso, e você comprou as de filtrado. É possível que não funcionem mesmo, parece que há diferenças mecânicas entre as capsulas. Já testou com as capsulas de espresso da Três?

Traumatizei o @Márcio! Essa foi a foto da redenção! Bela torrada, prato clássico, latte-art bonita pacas! Até a toalha ficou estilosa nessa foto, hein? Tá de parabéns!

Se o filtro chinês tem um conteúdo que parece uma areia grossa preta, deve ser carvão ativado mesmo, bom para reduzir o teor de cloro da água. Se o filtro original tem apenas uma areia âmbar, é um filtro suavizador de dureza, que remove cálcio e alguns outros componentes da água, mas não reduz o teor de cloro. Nenhum deles tem boa redução de partículas pequenas, limitam-se à capacidade de filtragem da intertela/papel do invólucro. Se você já usa água sem cloro, mineral ou já filtrada, o filtro de miolo "amarelo" seria mais útil, pois ao remover parte do cálcio diminui a necessidade de descalcificar a máquina. Se você usa água clorada (não recomendado), o filtro de carvão é indispensável, pois além de alterar o sabor, o cloro tende a reagir com os materiais internos e a acelerar o desgaste de alguns componentes. Há, hoje, filtros híbridos para essas máquinas Breville, com uma mistura do material "âmbar", carvão ativado e partículas de prata anti-bacterianas. Pelas características gerais da nossa água, penso ser este o mais indicado para uso no Brasil, mas se for pra usar "água de torneira", aquele pequeno filtro deveria ser trocado semanalmente, pois viria a saturar depressa. Na minha Breville Dual Boiler estou usando os filtros redutores de cálcio (resina âmbar), pois utilizo água filtrada com etapas de retenção de partículas, redução de cloro e módulo anti-bacteriano, então só falta reduzir o cálcio quando a água é colocada na máquina. Vale comentar que na ECM também uso um filtro dedicado, vendido pela própria marca, que é um redutor de cálcio. Contudo, salvo alguma falsificação ou erro de produção, nenhum desses filtros deveria causar danos à máquina, independentemente de qual seja o material do "miolo". O que muda é a eficiência de cada um em cada situação.

Ah, esse Jamboree foi bom demais! Revi colegas queridos, encontrei amigos que eu nunca tinha visto pessoalmente, conheci gente nova e me diverti muito mais do que imaginei que seria possível num evento desses. Não vou tentar mencionar as pessoas individualmente porque vou acabar esquecendo alguém, sendo assim injusto, então vai um abração sincero pra todos. Comprei cafés exóticos que até agora só pude cheirar, ganhei cafés fantásticos que ainda nem abri, fui sorteado com uma prensa que ainda não consegui testar e comprei um chaveiro-tamper do Gil, a única coisa que já estou usando! Em breve dou retorno dos cafés pra quem prometi comentar. Que venha o próximo Jamboree - SP!

@Wagner Berton, há no momento perto de 500 postagens naquele neste tópico, e mais de 400 são relativos ao moedor Tramontina Express, que é o Smart Grinder Pro da Breville. Se você der uma olhada lá aqui vai descobrir que esse modelo vem sendo discutido extensiva e exaustivamente. Como já mencionado, a tensão (110V ou 220V) não muda nada no funcionamento do equipamento. Se fôssemos separar todos equipamentos em suas minúcias, o forum teria uma miríade de tópicos esvaziados. Manter toda conversa sobre esse modelo no mesmo lugar facilita muito a troca de informação e a localização da solução de problemas, independentemente de o equipamento ter vindo da Austrália (Breville Smart Grinder Pro), do Brasil (Moedor Tramontina Express), da Alemanha (Gastroback Advanced Pro Coffee Grinder) ou de qualquer outro país, pois mudam nomes e modelos de um mesmíssimo hardware. 69060 é um código de catálogo da Tramontina, para o Breville Smart Grinder Pro em 220V, só isso. motivo da edição: tópico movido

A "mosca-branca" é que, além de 54mm, são 3 abas, né? O de 51mm de 3 abas, que usava nas Breville mais antigas, ainda tem outras marcas, mas 54mm é difícil. De 53mm e de 54mm de 2 abas tem de outras marcas... mas não serve

DiogoBem, Sim, recomendo. E com precedentes. Tem um dono de Infuser da Tramontina que mora perto de mim. Se olhar no tópico da BES900(XL) vai localizar as postagens dele, teve problemas parecidos com o que eu tive, perda de pressão, ruídos na válvula de 3 vias, instabilidade. Colocou o estabilizador, resolveu. Se a máquina for 110V e você tiver uma tomada 220V por perto, um estabilizador bivolt seria a melhor pedida. Pra aquentar uma máquina de espresso, o mais recomendado é o modelo pra impressoras Laser de 2KVA. O modelo que uso é que eu sei que resolve é esse aqui, SMS Progressive III Laser, na versão 2000VA, Bivolt. Lembrando que estabilizador "baratinho" não vai resolver... e pode explodir. Sobre os mós do Encore, creio que sejam desenhadas pra 300Kg ou 500Kg, não lembro bem... a menos que use comercialmente, não precisará trocar por mais uma década. Comprar antes é correr o risco de o moedor "acabar" antes de ter de trocar os mós. O motor e a transmissão do Encore são muito mais frágeis e deverão ceder primeiro, mas mesmo essas peças, num ambiente residencial, não creio que sofram desgaste significativo em menos de uma década. Fiquei com um Encore por algum tempo, não gostei da moagem dele pra espresso. Pra coados e métodos mais grossos, tudo bem, mas pra espresso não ficava bom. Li que a conversão funciona bem, mas nunca vi e nunca testei. Daí é ler o que os outros postaram. Tive um Preciso na bancada, lado-a-lado com o Breville Smart, depois de meses de comparação concluí que não havia vantagem real no preciso que justificasse a diferença de preço, então passei pra um amigo meu pelo preço de custo que paguei numa promoção de "queima de estoque" da Cafestore um tempo atrás. Mantive o Breville e não me arrependo. Moo pra cappuccino com ele todos os dias. Isso me permite manter o T48 regulado só pro "grão principal", sem ficar mexendo muito em regulagem. Se você é fã na Baratza, ou simplesmente gosta do Encore, creio que o upgrade valha a pena. Afinal, a Baratza mesmo é que vende o kit, né? Deve funcionar. Eu faria diferente. Se é pra moer só pra espresso, partiria pra um profissional, usado, que mói muito melhor pra espresso do que qualquer dos domésticos na mesma faixa de preço. Em geral, só precisa modificar o dosador pra virar "single dose". Se você for do Rio, tem até uma oportunidade em aberto, o TAMORIM tá procurando mais uma pessoa pra completar 3 e comprar um lote de moedores Rancilio MD40, rachando as despesas. No tópico dedicado já tem até o modelo de um "bico" pra substituir o dosador, pronto pra fazer na impressora 3D. Mas essa do TAMORIM só resolve se vc for do RIo, não tem sua cidade no perfil, então não sei se isso ajuda. Se é pra mais métodos, eu trocaria por um Breville-Tramontina novo ou por um Preciso usado, que deve dar na mesma de vender seu Encore e colocar o custo do upgrade em cima. Mas isso é opinião minha, achei o Encore fraco, mas tem gente que acha isso do Tramontina... Só pra você pensar a respeito.

DiogoBem, parabéns pela compra! Acredito que fez um bom negócio. Não tem de se justificar, estamos aqui papeando e trocando opiniões, nenhuma é melhor que outra, são questões de experiência e pontos de vista. Tive muitos, mas muuuitos problemas com a Breville Dual Boiler, principalmente por conta da rede-elétrica no Brasil estar fora do aceitável internacionalmente como "minimamente bom". É ruim mesmo. O projeto da BDB não teve margem pra lidar com isso. Mas eles nunca prepararam a máquina para nosso país, então não posso culpá-los. Os materiais internos da Breville não são feitos pra durar tanto quanto uma Rancílio, uma ECM, uma Quickmill etc. Mas não é muito diferente da linha intermediária da Gaggia, que também usa tubulação de teflon e válvulas de nylon/plástico. Já usei a infuser algumas vezes e gostei muito dela. Creio que ficará bem satisfeito com ela e, dependendo do seu grau de exigência e intensidade de uso, poderá ficar anos sem achar necessário trocá-la. Tem gente aqui que tem Breville bem antiga, anos de uso só com manutenção básica. Tendo garantia no Brasil, acho que é tranquilo comprar Breville da Tramontina. Sobre o tempo de extração, está bem dentro da média. Conta-se o tempo a partir do acionamento da bomba, daí são 25 a 35 segundos pra ficar na média. Dependendo do café e da moagem, tem café que demora 10, 15 segundos pra começar a "pingar", depois disso você interrompe quando a massa atingir a razão de extração desejada. Em geral fica perto de 30s, mas tem café que só fica bom com 40s ou 45s de extração... Outros, se passar de 30s ou 32s já fica ruim. Cada café e cada moagem, um jeito diferente de extrair. Lembre-se de que algumas características da máquina são programáveis, leia bem o manual e frequente o tópico dessa máquina aqui no CdC. Acho que dá pra mexer na pré-infusão e também no PID, pra ajustar. temperatura. Bons cafés!