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Cabral

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Tudo que Cabral postou

  1. Cabral

    Correio! #%@&!!!!

    @Rodolfo_M, só falta furarem os pacotes como fazem com sacas, com aquelas cunhas, acho que cada amostra já vai 1/3 dos grãos ... pior será se, depois de me desfalcarem, jogarem tudo no liquificador e coarem em coador de loja de 1,99... ... @Cal, ufa, que bom, complicou um pouco mas pelo menos não deram perda-total no seu café!
  2. Cabral

    Correio! #%@&!!!!

    @Cal, desencantou? Meu pacote da HasBean, supostamente torrado em 17/04 e postado na Inglaterra em 18/04, que tava emperrado na recepção dos Correios em Curitiba, sem entrar na Aduana, desde 20/04, foi recebido pela Aduana no final da tarde do dia 08/05. Agora, desde ontem, isso: 09/05/2017 12:47 CURITIBA / PRObjeto encaminhado de Unidade de Logística Integrada em CURITIBA / PR para Unidade Administrativa em AVALIACAO - MINISTERIO AGRICULTURA / BR O café é torrado. Vamos ver o tempo que vai demorar pra "perceberem" que "pode"...
  3. Cabral

    Pão e Café

    A pia/balcão do João é de levain fossilizado e polido!
  4. @eduardobrindo, quando estiver respondendo na sequência, ou na mesma página, a moderação estabelece que não utilizemos o "citar", basta colocar @usuário pra apontar com quem se fala. Dê uma olhada nas "leituras obrigatórias" que eles explicam que a opção de citação pesa no servidor e não deve ser usada, exceto quando muito necessário. Na verdade sou bem calado no cotidiano, só falo muito quando estou lecionando ou quando sou "acionado" em minhas "paixões". E como estou acostumado a escrever muito, tento ser claro e fundamentar minhas opiniões como faço na área acadêmica. Se você olhar meu perfil, verá que uma de minhas máquinas é uma BDB, tem um medidor de fluxo de linha, no caso um bastante preciso. E não, a pressão de retorno da caldeira de extração seria irrisória mesmo que o sistema não tivesse uma válvula com armadilha de pressão direcional. Em geral, o projeto da máquina já conta com isso, e o resultado da pressão final é obtido pela medição na cabeça do grupo. Se eu tivesse alguma obstrução no sistema, isso poderia ser lido no manômetro de pressão no painel da máquina, como redução na linha de extração. A pressão que chega na cabeça de grupo é que nos interessa, e é aí que a pressão é medida. Escrevi sobre a variação do fluxo para chamar sua atenção ao fato de que a retenção do bolo varia conforme a umidade inerente ao grão torrado, sua porosidade e compressibilidade relativas e a granulometria escolhida. Se você medir a massa do pó de café antes de extrair e o bolo de café após a extração, terá a massa de líquido retida + a substitutiva, que tomou lugar dos agentes químicos liberados. Variando a moagem, mantendo a massa de pó, a massa do bolo úmido vai variar ao final. Se a dose de água utilizada for a mesma, essa diferença de massa vai ser representada de maneira inversamente proporcional na xícara. Aliás, se quiser informação sobre o funcionamento da BDB, faz anos que venho postando minha "saga" com essa máquina, que precisei reformar por completo mais de uma vez. Nessa postagem do tópico da BES900(XL) eu começo a narrar a aventura, que só terminei no começo do ano passado, quando finalizei um upgrade e deixei a máquina estável e "melhor que nova". ( http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/3256-breville-bes900bes900xl/page-3#entry68251 ) Pelo que vi no vídeo da Roma (já postei lá), você já tinha a maioria das peças. Daí faz sentido seguir esse caminho, claro, mas hoje dá pra comprar um KIT com todas as peças, incluindo um PID com display, não muito acima dos 100 reais. Mas voltando pra superauto, sim, se você vai dar algum parâmetro inicial pra ser ajustado em função do grão a ser usado, dá pra ter uma aplicação prática. Se for fazer tudo fixo, precisará criar um mecanismo bem inteligente pra não ocorrer os extremos que mencionei. Aliás, você descobriu o CdC faz tempo? seu cadastro tem alguns meses, pena que só começou a postar agora! Muito bom quando aparecem "fazedores" por aqui.
  5. Parabéns pela iniciativa e pela criação! Um ótimo projeto pra iniciar os estudos em controle eletrônico por meios digitais. Essa máquina foi lançada originalmente no Brasil pela Delongui, sob a marca Aríete, em 2008. Comprei uma em 2009 e foi com ela que comecei a estudar pra valer o mundo dos cafés e depois a modificar máquinas. Espero que você tenha entendido que o termostato que você tá mostrando no video é o de vaporização, que só é utilizado quando se aciona o vapor. O termostato lateral é o que fica no nível da água, é ele que controla a temperatura de extração. O local onde você colocou o termistor atinge temperaturas mais altas e a curva de resposta que você ajustou não se refere à água, mas ao vapor que preenche a parte de cima da caldeira. Pra ter o tempo de reação correto da água, sugiro você transferir o termistor para a lateral inferior da caldeira e reajustar a temperatura de ligamento e desligamento, assim não terá comutações falsas... no momento, é provável que você esteja terminando a extração com água muito mais fria do que deveria, o que pode misturar gosto ruim numa extração que pode ter começado bem. Além disso, sua estratégia pra compensar o "overshoot" parece estar justamente respondendo à necessidade de ajuste do ponto de medição ser inadequado. Acredito que, se colocar o sensor onde está o nível da água, as variações pré-programadas de 5% no tempo de 4,5s de acionamento do relé vão ser pouquíssimo utilizadas pelo seu software. Em geral, se aplicar pasta térmica de cobre ou de prata no termostato essa máquina já fica mais precisa e requer menos "surf" pra não queimar o café. É praxe fazer um expurgo antes de encaixar o portafiltro com café no filtro, justamente pra temperatura da caldeira sair do ponto de "queima" do café. A solução que você encontrou é uma das opções possíveis, fiz algo parecido numa das minhas modificações, mas optei por utilizar um amplificador operacional como comparador e um regulador TL pra servir de parâmetro fixo. Pra ter mais precisão, usei um termopar em vez de um termistor, que realmente responde devagar. Tinha um trimpot de de precisão pra ajustar a temperatura de armamento e outro pra amplitude da faixa de histerese. Acho que o circuito custou, com o relé, uns 15 ou 20 dólares, pouco menos do que o seu, mas na época um microcontrolador, sozinho, sem placa, já custava uns 20 dólares no Brasil... Só que hoje você tem uma solução muito mais precisa, por praticamente o mesmo custo que você teve. Sugiro pesquisar PID aqui no forum. Acabei montando um pra uma Gaggia que eu tinha, ficou ótimo, mas não queria furar o gabinete (tava perto de vender a máquina) e só testei como aranha, com a máquina aberta. Transferi pra Roma Deluxe, só pra testar, e ficou ótimo também. Mais uma vez, não queria furar o gabinete, então não instalei de vez, mas sugiro que você pesquise. Além de poder ajustar dinamicamente a temperatura tanto de café quanto de vapor, a equação/algoritmo PID (Proporcional, Integradora, Derivadora) permite um ajuste que quase não tem histerese, a temperatura fica muito mais estável, e tende a manter estabilidade melhor mesmo durante a extração. Para isso, em vez de usar um relé eletro-mecânico, utiliza-se um relé de estado sólido (SSR). Como você gosta de eletrônica, gosta de fuçar e está cheio de projetos, sugiro que pesquise esse assunto, pois já que você se deu ao trabalho de "reinventar a roda" (há dezenas de circuitos similares ao seu nos forums internacionais, faz mais de década), seria legal incorporar o conhecimento já pronto ao seu cabedal e usar sua grande criatividade e disposição para enriquecer nosso mundo do café com tecnologias! Aqui um PID instalado na Rancilio Silvia, de uns 5 anos atrás, cujo circuito é tão simples quanto da Roma Deluxe. ( http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/233-instala%C3%A7%C3%A3o-de-controlador-de-temperatura-pid-na-rancilio-silvia/ ) Aqui tem uma alternativa DIY ao PID comercial. Eu mesmo comprei todas peças na DealXtreme, hoje tá mais barato na AliExpress. Tem kit por 22 dólares, mas os melhores, com SSR adequado, saem uns 30 a 35 dólares. ( http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/1152-pid-para-maquina-de-espresso-com-preco-acessivel/ ) Pra comparar, tem um tópico só com comentários e detalhes sobre PID na Gaggia (vi que vc tem uma Evolution...) ( http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/471-gaggia-com-pid/ ) Esse tópico trata dos PIDs em geral, vale a pena ler tudo. ( http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/159-controladores-de-temperatura-pids/ ) Já que você gosta de inovar, aqui tem umas idéias muito boas pra usar celular e controlar a temperatura da máquina! ( http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/1458-pid-com-controle-wireless-pra-android-silvia/ ) Pra terminar, o Vinie criou um tópico só pra falar de PID com Arduíno. Como essa parece ser sua praia, vale a pena ler. ( http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/4114-fa%C3%A7a-seu-pr%C3%B3prio-pid-com-arduino/ ) Mais uma vez, parabéns, e continue com esse pique admirável!
  6. @eduardobrindo, executar o ato não será problema. Fazer um algoritmo que faça o auto-ajuste por tentativa e erro, usando uma equação PID de perfil agressivo deve atingir uma resposta dentro do parâmetro desejado do "espresso italiano" em alguns ajustes "teste", talvez um descarte de 4 a 6 doses já baste. E daí? Quando o café sair do parâmetro, o que você vai programar a máquina pra fazer? Variar moagem, dose de pó ou dose de água? A questão é que a máquina não terá como medir o resultado, o café pode ficar dentro dos parâmetros e ter um sabor horroroso. Por exemplo se você pega um bom grão, mói mais grosso do que deveria pra esse grão, na torra em que se apresenta, mas compensar aumentando a dose de pó até chegar em 30ml em 25s, vai ter BR de ristretto em tempo de normale e sabor de café subextraído, por vezes com notas de quinino... Se moer mais fino do que deveria (para o grão em sua torra) mas compensar diminuindo a dose de pó, também pode chegar em 30ml em 25s. Vai ter BR de coado em tempo de espresso normale, e sabor de café sobrextraído e aguado ao mesmo tempo, provavelmente com notas de riado e, geralmente, de queimado também. Aliás uma inferência enganosa de sua parte é a de que não precisa mais mexer na quantidade de água... sim, precisa. E sempre. E muito. Tenho uma máquina com dosagem volumétrica e preciso reprogramar o volume de água utilizado na extração a cada mudança de moagem, até mesmo com o mesmo grão. Mudando a retenção do bolo, muda a quantidade necessária de água pra obter o mesmo resultado volumétrico na xícara. Acho que o que o CaÊ argumentou e o Lisboa justificou tecnicamente é suficiente pra perceber que não dá pra sair café bom sem intervenção de sensores e medidores que avaliem QUALITATIVAMENTE o café, e não apenas quantitativamente. Mesmo uma medição luminoscópica de TDS, ou de um densitômetro mais sofisticado, não seria suficiente. Talvez com um analisador espectrométrico de composição química fosse possível definir parâmetros entre as relações dos componente de um café aceitável (açúcares X cafeína X etc X etc) e a máquina conseguisse, após um certo número de amostragens, chegar num resultado agradável ao paladar humano. Daí o tempo que o bom barista demora ajustando moedor e dose dos grãos da cafeteria no começo do dia. E o motivo de precisar fazer reajustes quando muda o clima (umidade e temperatura) no decurso das horas. A Oracle e a LaMarzocco não dispensam a ação do degustador. É o barista que dá os parâmetros iniciais para o café ficar bom. Aliás, as funções totalmente automatizadas da Oracle são limitadas e a parte do leite decepciona. Já tive oportunidade de utilizar uma BES980XL durante 3 semanas (já estava disponível na cozinha da "Villa" que alugamos durante uma viagem de férias) e fiz mais de 100 extrações, e pelo menos umas 40 delas com leite. No modo manual os resultados são ótimos, se você souber o que está fazendo. Se não ajustar as proporções, o leite não fica texturizado, fica espumante. Se não ajustar dose, pressão de tamping e granulometria para o grão, nada da certo. Na Oracle tá tudo pronto pra fazer o que @eduardobrindo deseja. Por que não fizeram? Porque não é exequível nesse momento da nossa tecnologia, sob um custo de equipamento doméstico. Se você já tem um espectrômetro de massa capaz de decompor o café extraído em seus componentes básicos e conseguir automatizar o sistema, claro que dá pra fazer. Não creio que consiga o refino de um ajuste conseguido pelo paladar, a menos que faça uma base de dados com amostras de todos microlotes do planeta, em todas variações de torra, para poder relacionar os componentes químicos devidamente proporcionados com seus consequentes sabores e aromas. O lance é ter de gastar mais de 50 mil dólares pra fazer uma máquina de espresso... depois de gastar uns 200 milhões em pesquisa e desenvolvimento, inclusive gastando mais ainda pra criar a tal "base de dados universal" de cafés do planeta todo... algo praticamente inexequível por si só.
  7. @João, parabéns pela compra da Fiamma! Instalando OPV e PID fica uma máquina bem interessante. Lembre-se de comprar um PID duplo, pois complica tentar manter o termostato só pra vapor, e com PID controlando o vapor também, todo controle fica digital e você consegue controlar a pressão e umidade do vapor ao seu gosto. @TAMORIM, não vais achar outra Baby Class tão abaixo do valor de mercado, funcionando e ainda com o PF original e pelo menos 2 filtros, por menos do que os 500 reais originais. Francamente, se parou de valer a pena pro vendedor, acho que o cara vai ficar mesmo enrolando e, eventualmente, vai achar o CdC e anunciar aqui. No mínimo vai pegar umas 600 pratas, pra vender no mesmo dia no anúncio. Talvez você tenha pechinchado até o ponto do cara desistir de te vender. Como mencionei, as Baby Class tem aparecido aqui na faixa dos 800 a 1100, dependendo do estado da máquina. Quando a pessoa monta um "kit" pode sair um valor legal, mas é muito raro alguma cair pra perto sequer de 600 reais. A MiniBar aparece de tempos em tempos na faixa dos 600 aos 800 reais, com algumas variações em ambos sentidos, mas requer modificações logo de cara. Sem PID a parte do vapor fica incontrolável e é difícil estabilizar a temperatura da extração. Sem OPV não se sabe quando a extração deu errado, sendo muito fácil sobrextrair. A Sílvia requer bom treinamento em Surf de temperatura, mas é uma máquina pra durar a vida toda e, depois de dominada, entrega sempre a mesma coisa. Se instalar um PID, fica excelente, pra alguns é até mesmo a máquina definitiva. Com o passar dos anos, virou o pináculo das SBDU intermediárias. (SBDU - Single Boiler, Dual Use ou Standard Boiler, Dual Use). Pra quem faz poucas bebidas com leite e nunca prepara muitos espressos seguidos, instalando um PID na Sílvia fica ótimo, não tem mesmo razão pra trocar... No Brasil não tem, creio que nunca teve, muitas opções de máquina intermediária. A Gaggia ficou sozinha um tempo, hoje é a Breville-Tramontina. Tenho no meu "acervo" uma das poucas que tentou concorrer com as Gaggia, mas caiu um limbo entre as de entrada e intermediárias: a Aríete Cafe Roma Deluxe (Lello 45920 nos USA). Aríete é uma marca do grupo Delonghi. As características são bem interessantes: a caldeira tem o mesmo volume da caldeira da Sílvia, e os termostatos são exatamente os mesmos da Sílvia. A cabeça de grupo é comercial, parecida com a das Gaggia. A placa de circuito também parece a da Baby Class (mesmos componentes, outro lay-out). Esse conjunto forma uma ótima máquina intermediária, com bomba ULKA intermediária, OPV fixa em 11 BAR (compatível com sachês) e válvula de 3 vias. Mas... a carcaça é toda em plástico, fibra e acrílico, e ela tem um moedor "de entrada" embutido. Usando o moedor embutido o café sofre e a máquina parece ser ruim. Usando um moedor bom é mais fácil acertar o espresso nela do que na Gaggia ou na Sílvia, pois ela tem um termômetro analógico bastante preciso que facilita muito o "surf". Gosto tanto dela que ainda a mantenho até hoje: paguei caro, 1000 dólares na época, o café fica excelente, a vaporização sem o "panarello" é ótima, mas o moedor fraco e a carcaça de plástico desvalorizam o conjunto. Você acha anunciada de vez em quando na faixa dos 600 reais, mas não duvido que, chorando, vendam até por menos. Fique de olho! A Delongui também vendeu essa máquina na cor preta, com a marca Espressione e mesmo nome Café Roma Deluxe.
  8. @Márcio, é isso aí que o Vinie falou. Quase comprei uma numa viagem aos USA, passei um bom tempo "brincando" com uma num show-room, orientado pelo vendedor-barista. A máquina é lindona, a extração é excelente e a vaporização é show. Quanto à carcaça, o aço não é da mesma qualidade nem espessura da ECM, mas se não conhecer bem as duas não dá pra notar as diferenças. Na época, na minha pesquisa, achei postagens nos forums internacionais reclamando que o chassi não é tão rígido quanto as das E61 mais caras, mas que só era problema em caso de transporte ruim/quedas. Ano passado li outros posts dizendo que o chassi foi reformulado de 2015 pra 2016, então as máquinas novas não tem mais esse problema. A grande vantagem dessas Expobar é o fato de ser uma Dual Boiler que usa duas caldeiras HX iguais, uma pra cada uso, em vez de ter um boiler pequeno pra café. O duto de termosifão do boiler de café é modificado pra servir como re-circulador de calor para manter a cabeça E61 estável, enquanto o termosifão da caldeira de vapor pré-aquece a água que entra na caldeira de café, permitindo que se extraia sucessivamente sem perda térmica com entrada de água fria. O miolo da Brewtus IV é o mesmo das Expobar comerciais, daí o preço baixo: eles fazem essas caldeiras aos milhares, baixando o custo absurdamente em relação à competição, que trabalha em escala praticamente artesanal. Só não comprei porque, além de ser ainda na época do chassi "frágil", o que me deixou em dúvida, sofri "impedimento conjugal de uso de cota" , pois minha cara-metade não queria comprometer uma mala inteira de possíveis compras , e exceder minha cota de bagagem, para depois ter de passar obrigatoriamente pela alfândega só pra que eu declarasse a máquina e gastasse ainda mais em impostos... Como bom marido que quer continuar curtindo as férias, concordei. Contudo, se eu não tivesse conseguido consertar a Breville Dual Boiler no começo de 2016, eu estava decidido a comprar uma Brewtus IV pra deixar do lado da Technika... gosto da Dual Boiler com PID, o perfil de extração fica bem diferente da E61 HX, e o projeto da Expobar me agrada muito! No futuro, salvo pela ocorrência de algum inesperado influxo de grana (sonho meu) antes de a BDB morrer de vez (o que pode ocorrer a qualquer momento, agora ou daqui 5 anos, mas vai ocorrer), que me permita comprar uma máquina Dual Boiler com perfil de pressão programável (Vesuvius ou similar), há grande chance de que eu ainda venha a comprar uma Dual Boiler dessas... PS: essa do link chaveia de tanque interno pra rede externa, mas é com bomba vibratória. Acho que com bomba rotativa sai 100 ou 120 libras a mais, o que pode valer a pena se isso for importante pra vc. Pra mim no momento não é, pois o módulo GICAR, que controla tudo internamente, consegue fazer pré-infusão (fixa) modulando a potência da bomba vibratória por PWM quando se usa o tanque interno, o que é inviável na rotativa. Ligando na rede hídrica, dá pra fazer pré-infusão manualmente nas duas versões, tanto com bomba vibratória quando rotativa. Daí é durabilidade e ruido: rotativa dura décadas e não faz barulho, vibratória dura menos e é barulhenta.
  9. @ João, que legal que ainda está com a Lady Gaggia... achei que a tinha vendido! Vi nas fotos que vc colocou a haste da Silvia, esse era um "mod" que fiquei de fazer e nunca parti pra ação... achava mil vezes mais fácil instalar um PID do que mexer com mangueiras e gaxetas. Mal sabia o tanto que eu teria de aprender a mexer com isso e muito mais pouco depois, por conta da BDB. E eu cheguei a montar um PID em "aranha" nessa sua Baby Class, mas como fiquei com dó de furar o gabinete pra passar os fios e prender a caixinha do controlador, e contando que eu já estava com grana pra trocar de máquina em poucos meses, decidi mantê-la original. Ficou muito bom com PID (caseiro, na época foi tudo comprado na DX e na Santa Ifigência). Com PID não precisa mais surfar... hehehe. @ TAMORIM, essa gaxeta de grupo é a mesma das máquinas comerciais da Gaggia. A primeira que troquei foi comprada na Orphan Espresso e veio pelo correio internacional. A segunda vez que comprei foi de um técnico que tava dando manutenção na máquina de espresso da padaria do bairro. Vi o cara lá, cheguei perto pra olhar (curioso!) vi as gaxetas num saquinho e pedi pra comprar uma. Ele também ficou curioso, expliquei que eu tinha uma Gaggia caseira e, na época, ele falou que se fosse pra me vender na hora eu teria de comprar pelo valor "com serviço", o que daria mais de 20 reais. Ele falou que poderia me arrumar na próxima visita por uns 5 reais, pois ele compraria direto no fornecedor, mas viria sem o saquinho da "Saeco" como as da mala dele... Peguei duas por 10 pratas e acabou indo uma pra Baby Class e outra pra Viva! Gaggia que eu ainda tinha na época. Hoje prefiro comprar as de Silicone. direto na Cafelat. (https://www.cafelatstore.com/collections/types?q=Silicone%20Group%20Gaskets) Não lembro se é a de 8mm ou 8,5mm que fica melhor (acho que é a de 8mm, mas é melhor medir a velha e comprar na medida correta, basta arredondar pra cima), mas é uma gaxeta padrão pra grupo E61 que serve nas Gaggia. Sobre a Carezza, não se engane, a despeito de ter o termômetro no painel, essa máquina é tecnicamente inferior à Baby Class. Ela é uma máquina de entrada, enquanto a linha Baby é intermediária. O porta-filtro da Carezza é de resina plástica com pintura cor de cromo, é "pressurizado", e não encaixa direto os filtros profissionais (requer modificação), enquanto o das Baby são profissionais de latão cromado, o mesmíssimo modelo usado nas máquinas comerciais... Só aí já dá uma diferença enorme. Fora isso, a estrutura da Baby Class é toda em liga metálica com pintura à pó (em epoxi, por carga eletrostática e cura de alta temperatura), e as partes externas são recobertas com folha de aço escovado. A Careza Deluxe é toda de plástico coberta em alumínio escovado, que é muito mais frágil. As diferenças de componentes são enormes. O grande diferencial é que, como toda máquina de entrada, a Carezza não tem a importante válvula de 3 vias, que alivia pressão ao final da extração e "seca" a superfície do bolo de café. Pra referência, uma Baby Class era vendida por algo entre 350 e 500 dólares no exterior, contra 120 a 180 da Carezza normal e 200 a 250 na "deluxe", que é a mesma máquina num gabinete enfeitado e com termômetro (sem escala, nada preciso...). Tem maluco tentando desovar estoque no Ebay por valores absurdos, não entre em roubada... Mas não me entenda mal, é uma máquina tão boa quanto, ou até melhor, do que uma Saeco Poemia, e mais estável do que as Oster e Mondial vendidas aqui, mas não competem nem de perto com uma Baby Class.
  10. Τι δεν καταλάβατε ??? Hum... a gente entra no jargão e vai ficando esotérico... KS = KickStarter Impress que agora virou Presse (se o link não abrir, ver na Amazon) Espro Travel Press que eu também peguei no crowdfunding... Pascal Press, que parece ter, finalmente, ficado pronta! Segundo a última atualização, já vai viajar da fábrica na China pros criadores no Canadá, e em breve será enviada pra quem bancou o projeto BRuX, que me pareceu boa pra um coado "quase-egoísta" durante meus acampamentos. Acho que as referências esotéricas tão todas aí... O que for referente a café tá fácil achar no CdC mesmo
  11. Ah! Pela posição que o cabo do porta-filtro tá parando, o anel de borracha da cabeça de grupo (group gasket / gaxeta de grupo) está bem gasto e deve estar na hora de trocar. Isso custo baratinho, 5 a 10 reais, e pra trocar é moleza. Esse vídeo mostra o passo-a-passo da troca num a máquina que usa o mesmo grupo da Baby Class (nem é o melhor vídeo, mas foi o primeiro que apareceu no YT e vc pode procurar um melhor depois...) Você vai precisar de algum detergente para limpar o grupo (Dezcal não é detergente, é descalcificador, e só descalcifica a caldeira, tubos e válvula, não serve pra limpar o grupo). Os mais populares são Cafiza e JoeGlo, mas pode usar o CaffeeLav nacional, bem como o da Tramontina, mencionado em outro tópico recente (baratinho, 10~15 reais por 65 gramas, deve dar de 8 a 10 lavagens de grupo, sabão pra mais de ano).
  12. Oi, Tamorim! Pra referência, segue o link do anúncio da Baby Class que vendi aqui em Fevereiro de 2015: ( http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/3306-vendido-gaggia-baby-class-moedor-pf-nakedkit-completo/ ) No anúncio tem os detalhes, mas ela tava com 4 anos de uso. Todos acessórios aparecem nas fotos, dá pra ver que essa aí não tem tudo, mas acho que pelo preço tá vindo até coisa demais... hehehe... Difícil ensinar a fazer um teste compreensivo sem referências, mas vamos pro básico: - colocar água no reservatório, ligar a máquina. imediatamente acionar o botão de extração logo de cara, e só desligar depois que cair água por 5 segundos sem falhar, pra garantir que a caldeira tá no nível, sem correr o risco de esquentar vazia e danificar algo. - Esperar esquentar pelo menos um pouco, no mínimo até a luzinha laranja com um zique-zague horizontal ( /\/\/\ ) apagar. Apertar o botão de extração sem porta-filtro (cachimbo) e ver o fluxo de água, ver se está fumegando de quente. A luz laranja deve acender em alguns segundos de fluxo. Não tem como saber se a pressão tá boa sem usar um equipamento, mas preparar um espresso é um bom teste. Sugiro que passe numa cafeteria e veja se te vendem uns 100g de café moído na hora pra espresso. Leve também um pouco de café normal, moído para coar, de supermercado. E daí? Se o filtro (cesto com fundo perfurado) que está no "cachimbo", quando removido, permitir que se veja a luz passando por todos os furinhos sem obstrução, trata-se de um filtro não-pressurizado, ou profissional. Nesse caso, use o café moído na cafeteria pra testar. Se não der pra ver a luz nos furinhos, ou só dê pra ver alguns na região central, significa que o filtro tem "fundo duplo", sendo do tipo "pressurizado", adequando pra usar café moído para coar, como os vendidos no supermercado, logo, use o café de mercado pra testar. Não beba da bebida preparada, deverá estar bem contaminada com óxido de alumínio. Se usaram esse produto da Gaggia que está nas fotos, é garantia que vai precisar descalcificar direito com o produto certo, pois esse aí não é adequado pra esse modelo. Então, se esse líquido foi usado, a caldeira precisa passar novamente pelo procedimento com outro produto (Dezcal) pra desfazer a besteira. Esse descalcificador da Gaggia é pras máquinas comerciais, com caldeira em inox ou em latão, e essa máquina tem caldeira em alumínio. Na minha experiência, só o Dezcal funciona direito nessas caldeiras, sem efeitos colaterais indesejáveis. Se a máquina ficou muito tempo parada depois de usar esse produto da Gaggia, vai sair água preta, e talvez um pó branco junto, ou mesmo depois que a água clarear. Não se assuste, isso tem "cura" fácil, é só fazer duas descalcificações seguidas com Dezcal. Já passei por isso com uma Viva! Gaggia, também com caldeira de alumínio, e resolveu. Mas a primeira passada de Dezcal depois de a máquina passar um tempo desligada, se foi usado outro descalcificante antes, pode ser algo assustador: parece que tá saindo nankin pelo "chuveiro" (tela dispersora da cabeça de grupo). Se a pessoa tiver um "filtro cego", pode-se fazer um back-flush, só com água. Isso consiste em colocar o filtro cego (cesto sem nenhum furo) no porta-filtro (cachimbo), encaixar na máquina e acionar a extração até o "barulho" mudar de um som aberto pra um abafado. Observe o seguinte vídeo: Se o comportamento da máquina for igual ao do vídeo, com o mesmo som "estranho" de vácuo no final, deve estar tudo OK com ela. PS: dá pra improvisar um "filtro cego" cobrindo os furinhos da parte interna do filtro, por dentro, com fita do tipo "silver tape". Em geral, aguenta bem algumas vezes, ainda mais sendo só pra testar. (nesse caso, leve a fita de casa, hehehe) Acho que isso cobre o básico. Se comprar, siga os tutoriais daqui do CdC pra descalcificá-la com Dezcal. Tem gente aqui que comprou estoque de Dezcal pra usar por uns 10 anos, estou certo de que alguém topa vender um pouquinho pra ti... Boa sorte!
  13. Cara, isso ficou muito engraçado! O vídeo é imperdível. Lembrou cenas do "Hot Shots", "The Naked Gun" e por aí afora... Pensei que era piada de 1o de abril, mas eles lançaram no final de Abril. Tem mais de duas semanas e apenas 12 backers. Será que dá pra sacar que não é lá uma ideia atraente? Cáspite. Ainda acho que é piada.
  14. @Joele, só pra dar um toque, segundo as regras do fórum, conforme consta na seção de leituras obrigatórias, não se deve utilizar a opção "citar" quando em resposta direta em situação de diálogo num tópico, nem quando houver mensagens no meio, bastando o uso de @usuário para identificar com quem se fala. Parece que o sistema de citação sobrecarrega o servidor e, por vezes, causa travamentos no mesmo quando muitas páginas com citações são abertas ao mesmo tempo por múltiplos usuários. Se puder editar e tirar a citação, evitará que algum moderador tenha de intervir. Eu já nem clico da resposta com citação faz tempo. Sobre as capsulas, foi só um comentário pra referência, não é o tópico pra isso. Acabei começando um off-tópic (hehehe ). Nem vou alongar pra não zoar o Tamorim... On-Topic: também acho que a Jura ENA Micro 9 é uma opção muito interessante. O tive oportunidade de ver o pó moído e o Moedor é bem surpreendente, é um dos poucos que usa mós cônicas, e os mós são de ótima qualidade. Todas Saeco que vi abertas usam mós planas e um mecanismo idêntico ao dos moedores de entrada, como Krups GVX e Cuisinart DBM. Hä muita discussão entre mós planas X cônicas, mas o mecanismo das planas é mais ingrato quanto a alinhamento, necessitando de uma estrutura metálica estável para garantir consistência. O sistema cônico tende a ser auto-centralizado pelos próprios grãos sendo moídos, o que facilita manter o alinhamento mesmo com uma estrutura plástica, lugar comum entre as super-auto. Nesse caso, o custo maior da Jura estaria meio que justificado... Aqui um video de uma Micro 9 extraindo: Um review da Micro 9 fazendo Lattes com o cappuccinador embutido, na SCG: E aqui um review da SCG da X-Small da Saeco, onde dá pra ver como é fácil tirar o grupo pra limpar: Tem mais info e videos sobre ambas, vale a pena fuçar. Cheers!
  15. Pô, @Allexlimaa2, no perfil do cara tá dizendo que ele já tem uma Nespresso... Tá querendo dobrar a maldição rogando praga pro cara comprar outra? E pra quem gosta e quer espresso, não adianta ter todos outros equipamentos: espresso é espresso Sem falar da praticidade. A esposa do cara quer apertar um botão e beber café. Fora as capsulas, só mesmo super-auto. E, com um passo a mais, uma Breville Oracle, mas daí tem de limpar o filtro, cabeça de grupo etc... Na super-auto só tem de limpar a cada 2 ou 3 dias, e não a cada sessão de uso. @TAMORIM, não manjo muito de super-auto, mas já pesquisei pelo mesmo motivo que você (esposa querendo praticidade) e descobri que as Jura são as que tem menos reclamações entre os usuários. Tem um post parecido com o seu de uns dias atrás da Eliana, pedindo ajuda pra escolher super-auto. De repente algo lá pode te auxiliar. Vamos esperar alguém que manje mais de super-auto postar pra te ajudar. De meu lado, coloquei uma TrêsMimo na cozinha só pra esposa usar quando não estou em casa. Acho que as capsulas da Três são as que mais parecem espresso de verdade, gostei mais da Caffitaly do que de Nespresso. Com 8g (Três) x 5g (Nespresso) de pó por cápsula, numa dose de 25ml a taxa de extração da Três é 3 partes de água pra 1 de pó. a mesma de um Espresso clássico italiano. Já a da Nespresso é a de um Lungo 5 pra 1. E numa xícara de 50ml, a Três prepara um Lungo, enquanto a Nespresso fica com a mesma diluição de um coado brasileiro padrão: 10 vezes mais água do que pó. E as xícaras brasileiras costumam comportar até 65ml... terrível.
  16. Opa! Sim, esse conjunto Breville + Gaggia fica muito interessante. O Moedor vai casar muito bem com a máquina, já tive quase esse mesmo (troque o BCG820 pelo BCG800 no meu caso) par lado-a-lado por um bom tempo na varanda de casa (era meu "cantinho 2 do café") e era bastante afinado. Usei uma Baby Class por alguns anos e vendi aqui nos Classificados quando minha ECM chegou. Hoje creio que ainda esteja com um dos colegas aqui do CdC. Esse preço da Gaggia tá baixo de deixar a pulga atrás da orelha... Se for online, não mande dinheiro na frente nem libere pagamento antes de receber e testar o equipamento. Mas tá muito bom mesmo... Se você comprar e não quiser manter, dá pra repassar aqui no Clube quase de imediato. Vi lá o tópico da super-auto. Depois passo pra dar uns pitacos, mas vou esperar alguém que manja dessas máquinas começar a te ajudar. Boa sorte na renegociação do café-casal!
  17. Sei bem como é a negociação com a esposa... Sobre o moedor misturar, meu truque é, depois da limpeza, coloco no mais fino sem "raspar" os mós e môo uns 5 gramas de café da torra mais clara que eu tiver no momento, que em geral é quase sem oleosidade. Esse pó fininho preenche todos os cantos e tente a ficar bem estável. Na limpeza seguinte, tá quase tudo lá ainda. Logo, mudar regulagem não gera muita mistura. Se gerar um pouco, pelo menos não amarga. Precisa manter o motor girando ao afinar porque os mós se aproximam durante o ajuste, se tiver grãos ou pedaços entre eles pode forçar o mecanismo e danificar o moedor, forçando as peças "de lado". Isso vale pra todos moedores. Alguns modelos "assentam" mais depressa se mantiver acionado durante todos ajustes. Esses preços de máquina usada que você achou estão meio fora do esperado... As Poemia costumam pipocar por aqui na faixa dos 350, já vi vender por 260 e por 400. Talvez uma modificada com PID (controle eletrônico de temperatura) e timer possa chegar entre 500 e 600... Agora, uma Gaggia Baby Class, funcionando, gira em torno de 1000 reais hoje em dia. Se essa de 350 estiver completa e funcionando, está um achado! Só o porta-filtro custa quase 200! Compre já! Enquanto a Poemia é uma máquina de entrada, a Baby Class é da categoria intermediária, com porta-filtro e filtros comerciais, melhor estabilidade térmica e muito mais fácil de "surfar" a temperatura, além de ter válvula de 3 vias pra alívio de pressão no final da extração. E todos componentes são muito melhores. Se for pelo caminho da Super-Auto, vai gastar mais dinheiro e acabar com um café mediano, do nível de máquina de entrada com moedor de entrada, que é o que a maioria das máquina super-auto têm por dentro: moedor em estrutura plástica, mós planas de 38mm, etapa de extração com sistema de pressurização que faz espuminha que imita crema, mas no processo desfaz a crema verdadeira e mistura o "amargo" (carbono capturado pelos óleos que formam a crema - que é a parte mais amarga do café espresso) de volta no café. As de capsula fazem algo parecido, também usam uma etapa pressurizadora depois que o café sai da cápsula, pra fazer "espuminha" até com café velho e de baixa qualidade. Sugiro argumentar melhor ao renegociar com a cara-metade PS: sim, vamos levar a conversa pro lugar certo!
  18. Cabral

    Bravo Mini

    Grande Gil! Você precisa pensar num "plano de upgrade" pro pessoal das gerações anteriores poder atualizar os Mini... Veja aí a viabilidade e os custos, acho que muitos de nós iriam gostar.
  19. Pois é, gostei da idéia do "tubo" que isola o café extraído da borra, e da facilidade de limpar, quase tão simples quanto uma AP. Se entregarem o que prometeram, vai ser uma ótima opção de preparo fora de casa!
  20. Você já teve ter visto que tem gente aqui no Clube usando capsulas reutilizáveis de metal, tem tópicos a respeito. Seria legal você postar num deles, acho que o Lisboa, que é um dos nossos "cientistas cafeinados", comprou uma faz pouco tempo... Já deve ter feito experimentos e a qq hora sai uma tese a respeito! Quanto ao investimento, torço para que você mantenha a sobriedade atual. Eu, de minha parte, perdi o juízo faz tempo , não fosse pela esposa eu já tinha falido Lamento saber que o vendedor se negou a enviar pra cá. Mas, considerando que tem até manual em português circulando na net que ensina a dar nó em compras internacionais, não é de surpreender que alguns vendedores tenham esse receio. Eu teria. Sobre retenção, há a "inicial" e a "variação dinâmica". Com o moedor completamente vazio e limpo, o Breville "come" de 2g a 3,5g. As moagens subsequentes variam em 0,1g a 0,15g pra mais ou pra menos, e raramente chega a variar 0,2g. Se for limpar a fundo todos os dias, vai sempre perder umas gramas na primeira moagem. Entre os motorizados, fora o Vario, que retém perto de 0,6g a 1,5g na primeira moagem, todos que testei retém mais de 2g, alguns até uns 6g. Isso os modelos sem dosador mecânico, que chega a reter 20g a 40g, dependendo do modelo! Exceto pelo Sette, não conheço nenhum elétrico com retenção inicial perto de zero. Os manuais chegam perto, e os do Gil são campeões nisso, meu Bravo Mini não retém nada. Nos meus testes alternando Grindz e café, descobri que o café velho que fica "socado" no moedor tende a ficar lá até você limpar na marra. Faço uma limpeza profunda uma ou duas vezes por mês, dependendo da umidade do ar no período e se usei grãos oleosos, só pra evitar criar colônias de bactérias. Moedores de cafeteria chegam a ficar anos sem limpeza profunda, o que acho perturbador... Mas, no dia a dia, jogo uns grãos no moedor na primeira moagem do dia e moo pra descarte, o que troca a "camada velha" por uma "camada nova", daí é só alegria. E o Breville não tem problema de demorar pra assentar: ajustou, tá ajustado na hora. É só lembrar de só mudar o ajuste com o motor acionado quando for afinar (regra geral pra qualquer moedor, mesmo que esteja aparentemente sem grãos dentro). Lamento saber que o vendedor se negou a enviar pra cá. Mas, considerando que tem até manual em português circulando na net que ensina a dar nó em compras internacionais, não é de surpreender que alguns vendedores tenham esse receio. Eu teria. Boa sorte na compra! E qq coisa, continue perguntando. Eu ou alguém acaba respondendo
  21. @Beto, cara, parabéns! @Cal, não seria do Guilherme "Torras", conforme vc mesmo criou o tópico? @Lisboa, você fez um "abstract" pro "paper" do Ensei! @CaÊ, foi exatamente isso que pensei!
  22. Ah, se pretende comprar máquina de espresso, os de entrada como Krups e Cuisinart não servem, e nem o Encore dá conta. O primeiro que daria conta seria o Baratza Virtuoso, mas pelo preço eu acho que o Breville Smart Pro (Tramontina Express) é melhor. Daí tem o Sette da Baratza, o Vario, que pode ser americano (Baratza) ou alemão (Mahlkönig) e muitos outros. Relativamente pequenos, tem Rancilio Rocky, Eureka Mignon, Mazzer Mini e muitos outros. O negócio é você pesquisar a área de moedores aqui no clube e ver o que te agrada dentre as características, tamanhos e aparências. Sendo pra espresso, fuja dos desconhecidos e chinesinhos, pois mesmo que sejam bons, é um risco que não creio valer a pena correr, nessa terra de impostos de importação tão caros. Se for usar pra espresso e também pros outros métodos, e decidir comprar um Vario, pense em ficar com dois. Esse Encore está baratinho e é ótimo pros métodos que requerem moagem de coado pra mais grosso, e faz um moka bem honesto. É que a maioria dos Vario tem uma característica de demorar muito pra assentar os mós depois de mudar drasticamente a granulometria (de coado pra espresso, por exemplo), e desperdiçam-se de 50g a 80g até a coisa se ajustar: esse parece ser o preço de ser tão estável depois de ajustado e assentado. No meu caso, antes de comprar o T48 (um titã de 16Kg, que é só pra espresso) usava o Vario com mós cerâmicas pra espresso e o Breville pros outros métodos. Hoje uso o Vario com mós de aço pros outros métodos, e mantenho o Breville ajustado pro grão que uso pra fazer os espressos dos Cappuccinos (grãos mais baratos ou torras que não ficaram tão boas... hehe), e o T48 pro grão "principal", que em geral é algo mais caro e de torra melhor cuidada. Mantenho um Krups GVX-2 num local em que leciono e que tem boas cafeteiras drip elétricas (Electrolux CMC-50), então levo grãos e fazemos café antes das minhas aulas, que se tornam autênticos "cafés filosóficos" (sou professor de Filosofia). Logo, sou daqueles que acreditam que moedores de café nunca sobram, sempre acabam achando lugares específicos em nossas vidas
  23. O BCG800 saiu de linha faz um bom tempo, foi substituído pelo BCG820 que é vendido aqui pela Tramontina. Há uma vantagem intrínseca, além da garantia e assistência no Brasil, na aquisição do modelo nacionalizado, que é a adaptação para a rede elétrica brasileira. Há pelo menos 3 usuários aqui no CdC com o modelo antigo da Breville, e todos nós temos o mesmo defeito do "display maluco": de vez em quando o mostrador de granulometria fica saltando aleatoriamente durante a moagem, sem que a regulagem tenha sido alterada. Além disso, o moedor fica "ligando sozinho", sem que se toque nas teclas. O meu, ligado junto com a BDB num estabilizador especial para impressoras laser, já não apresenta esse problema. O pessoal que comprou os Tramontina nacionalizados nunca reportou esse defeito. Um Encore, por esse preço, está barato demais! Se você está acostumado a comprar pelo Ebay e está seguro que não seja alguma maracutaia, acho que é uma oportunidade imperdível, nem tem muito o que pensar. O mais barato que um Encore usado foi vendido por aqui nos últimos 12 meses foi em torno de 680 reais. Boa sorte na compra!
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