Cabral

Pois é, Ana e Roger... Se arrependimento matasse, eu estaria "encaminhado". Já comentei por aqui que não tive muita escolha quanto à aquisição da BdB. Foi um tipo de mal-entendido acompanhado de muito boa-vontade conjugal, pois eu já havia desistido de comprá-la quando fiquei sabendo que já havia pago por uma involuntariamente e que só faltava "desembaraçá-la" na alfândega. Taí o resultado de não manter minha cara-metade "up to date" a respeito das minhas decisões. Ela só viu a pesquisa e ouviu meus elogios, não sabendo de nada do que conversamos aqui quando os problemas foram apontados e mudei de idéia. Eu queria uma máquina Dual Boiler ou um HX. Não comprei uma Sílvia não apenas porque não queria me dar ao trabalho de PIDá-la (tsc-tsc... amarga ironia), como também não achava que faria sentido sair de um single boiler para outra do mesmo tipo, sendo que eu queria agilidade pra vaporizar (os Cappos são importantes por aqui). Em retrospecto, uma Sílvia com PID teria me estressado muito menos. E estou providenciando uma troca de máquina, só que as coisas ainda não se concretizaram direito... time will tell... nesse meio tempo, tô virando especialista em BdB. E sempre terei a opção da defenestração. pensar nisso me gera quase o mesmo prelúdio de prazer que senti ao imaginar o ritual sugerido pelo Gil De noite, quando voltar pra casa e se tiver energias, volto a desmontar a BdB para novos diagnósticos... Salve Lady Gaggia e Carpe Coffea(m)!

CaÊ, essa foi ótima! "Pasadena". Tá adotado. Gil, a válvula de 3 vias tem, em sua base, as entradas dedicadas para o elemento aquecedor do grupo, do sensor térmico do grupo e, além das entradas e saídas, tem uma derivação embutida para o medidor de pressão do grupo. Desmontei "pelo meio", que é uma base quadrada com 2 furos, um no centro um deslocado para o lado. As gaxetas (dois anéis de borracha) desses furos é que ficaram soldadas, não resistiram ao calor. Achei solenoides de base quadrada, mas os furos não batem. Já a OPV regulável dá pra trocar, vou tentar adaptar uma da Fiamma mesmo, que com um T, adesivo de alta temperatura e uns tubos deve funcionar. Mas as válvulas de vapor e água são muito dedicadas e específicas, como quase tudo dentro da máquina. Até as bombas Ulka foram personalizadas para a Breville, para trocar por uma padrão de mercado seria necessário reaproveitar parte da carcaça original. Ana, ainda não chegou lá em peças, mas em tempo, se considerar o valor da hora-aula, já passou do valor da BdB faz algum tempo. Eita produto besta, sô! UPDATE: agora, depois do almoço, fui fazer dois espressos e a lindinha "Pasadena" encantou durante a extração. Não foi o som da OPV falhando, mas perdeu pressão. Parece que foi a bomba que "encantou", mas depois voltou a funcionar direito. Tô achando que agora foi o Tiristor que começou a abrir o bico... vou medir hoje de noite e, eventualmente, posto as novidades. Coloquei a Breville junto à categoria da Coffeemix: "Breville nunca mais!" Carpe Coffea(m)!

@ fabreder Demorei... parece que você já comprou a Twin do Lisca, né? Eu diria que recomendo sim a Baby Class, mas a Twin é melhor, principalmente pra quem gosta de bebidas com leite vaporizado. E tem algumas automatizações e opcionais interessantes. Quando comprei minha Baby Class não tinha Twin em lugar nenhum, esperei uns 2 meses até achar uma boa oferta da Twin, mas o que apareceu foi a Class, então comprei. A única "vantagem" que me apontaram quando comprei a Class seria quanto a manutenção caseira de longo prazo, pois não tem nada eletrônico. Mas a Twin é tão consagrada que é raríssimo dar problemas nesse aspecto. Sua compra foi ótima, ainda mais com OPV já regulada. Felicidades com a Twin e Carpe Coffea(m)!

Postei um resumo de minha saga lá no tópico da BES900/BES900XL. Quem estiver com ânimo para ler, e gostar de coisas mais-ou-menos técnicas, tem leitura pra alguns minutos. Carpe Coffea(m)!

De volta para contar o resumo do "caso BdB do Cabral" Puxa, no período que Julio postou eu não tava acessando, perdi o bonde, poderíamos ter conversado e trocado figurinhas a respeito. Como mencionei em postagem anterior, desde Janeiro de 2014 comecei a ter problemas com a BdB. Em maio postei as soluções parciais: - autotrafo 220V -> 115V que balanceava a carga nas fases da rede - não deixar esquentar demais (passei a desligá-la da rede via filtro de linha) - uso de expletivos de baixo calão após travamento (evita úlceras estomacais) Em Dezembro de 2014 a máquina tava travando tão rápido que comecei a não conseguir fazer sequer o primeiro café. Oficializei "O Retorno de Gaggia-di" para a posição número um da bancada. Lady Gaggia retomou o palco como se nunca o tivesse deixado. Um amigo que mora no Japão localizou uma loja que vende e repara produtos Breville num "distrito de Akiba", o que quer que isso signifique. Essa pessoa tinha a gaxeta do grupo, o "handle" e a gaxeta da haste de vaporização, alguns tubos de silicone com "molas" dentro, que são usadas pra conectar a parte hidráulica por dentro e, confessou, conseguir a placa-mãe se fosse à base de troca (uma queimada + uma pequena fortuna = uma recondicionada pré-programada). Depois de muito pesquisar e medir sinais com o osciloscópio, conversar a respeito com várias pessoas no CS e no HB, concluí que o coração do problema era na placa-mãe: troquei os capacitores e não resolveu, pois algo mais foi afetado. Atrás da placa mãe há um microcontrolador do mesmo estilo dos PIC, Atmel e Atmega. Pelo jeito, a saída analógica que controla o PWM da bomba estava danificada, o sinal estava distorcido e ficava "louco" sem motivo. Desmontei a BdB quase por completo e mandei a placa por meio de um familiar de meu amigo que iria passar o Réveillon no Nihon. A placa nova chegou pra mim dia 10 e desde então tenho lutado com a BdB. Com a placa boa, descobri que a Válvula 3 vias ficou danificada de tanto "bater em falso" e, ao desmontar, descobri que as gaxetas havia se "soldado" nas partes opostas e se romperam durante a desmontagem. Pesadelo. Consegui achar Gaxetas compatíveis numa loja de borrachas, mas precisei inventar uma "gaxeta mestre" que foi incluída pela Breville depois do lançamento para minimizar a transferência térmica da caldeira para a válvula. Fabriquei-a com pedaços de uma espátula de silicone de alta resistência térmica. O problema da válvula de 3 vias eram as gaxetas internas do elemento móvel do solenoide: precisei fabricar ambas, o que foi MUITO trabalhoso, mas deu certo: uma delas precisava ser de silicone, então usei um pedaço da mesma espátula que canibalizei para fazer a "gaxeta mestre". A outra fiz com um pedaço de uma gaxeta sobressalente vendida nas autorizadas da Bialetti, para as Mokas. Depois de 2 horas de usinagem com a Dremel, ambas gaxetas estavam instaladas no êmbolo do solenoide. Outro problema: a carcaça da bobina do solenoide havia rachado (não sei como tiveram coragem de usar uma coisa tão vagabunda numa máquina de mais de mil dólares), então achei um similar numa sucata da Rua dos Andradas. Só que a bobina era pra 127V e tava falhando. Incluí um autotrafo elevador de 115V para 127V entre o Tiristor de controle e a bobina do solenoide e isso ficou resolvido. Funcionou. Outro problema: a OPV ajustável da bomba Ulka da caldeira de café, que é de nylon, começou a abrir aleatoriamente e a drenar pressão de maneira completamente louca. Desmontei a OPV, limpei-a, fabriquei outra gaxeta principal (que estava deformada), agora de silicone de alta qualidade, e consegui atingir um "ponto de equilíbrio", pois a OPV ficou mais estável. Só que o nylon gastou "torto" por conta da gaxeta ter deformado e ter empurrado a mola para o lado. Está funcionando mal, preciso comprar um OPV metálica e uns adaptadores para substituir. Serão meus próximos passos. Ainda não consegui me animar a resolver o gotejamento na saída de água quente, pois não incomoda muito e é bem pouquinho, mas esse é outro "testamento" à falta de qualidade das peças da Breville: - Em 3 meses a gaxeta do grupo cedeu e o PF começou a escapar durante a extração. - Em menos de 1 ano pifou a placa mãe e bagunçou o PWM Da pré-infusão e o controle da válvula de 3 vias. - A placa-mãe com defeito estragou o solenoide da válvula de 3 vias em poucos meses. - Na mesma época, começou a vazar água na saída de água quente. - Em setembro começou a vazar vapor na articulação da haste de vapor (trocada por uma similar nacional de R$ 2,50 - melhor que a original!) - Em Novembro começou a vazar água por trás da gaxeta do grupo, mas não era a gaxeta do grupo, mas uma outra, que prende o espargidor, que precisou ser trocada (veio do Japão) - na mesma época, o "handle" da haste de vapor, já ressecado, rompeu-se e o substituí (veio do Japão). - Em Dezembro a placa mãe pirou de vez. Trocar os capacitores de novo não resolveu. Enviara para o Japão à base de troca para pegar uma recondicionada. O vendedor (peruano) no Japão não é autorizado Breville, mas vende equipamentos recondicionados, algumas peças e presta assistência em um "distrito de Akiba". Recusou-se a me vender uma cópia do esquema da máquina. Faz pouco tempo, a eReplacementParts começou a vender peças para a BES900 e BES920 pelo site deles. Algumas coisas que preciso estão esgotadas, outras estão "obsoletas" e preciso comprar conjuntos inteiros novos por conta de uma "gaxeta" que estragou. E esse conjuntos estão "sem previsão". Com essa loja no mercado, talvez eu consigo, ao longo dos meses, todas peças pra deixar a BES900XL funcionando como nova... mas a brincadeira está ficando sem graça, pois não sei quanto tempo essas peças irão durar: é tudo muito vagabundo, materiais muito ruins e desenhos dedicados de peças me desanimaram quase por completo. Fica aqui meu relato. Se alguém pensar em comprar uma BdB, sugiro que pense de novo e compre outra coisa. Caveat Emptor! Abraços a todos e Carpe Coffea(m)!

Essa daí usa as capsulas iperespresso, né? Acho que é meio raro de achar.

De manhã, nos cappos, a última dose ártica do blend caseiro de 50% do Terroá Sol Amarelo com 50% do Seleção do Zardo +Chocolate. Na BdB ressuscitada. Duas horas atrás, Terroá Terra Vermelha nos espressos pós-almoço, também na BdB ressuscitada. Ficou SHOW! Tô indo pra cozinha pra fazer dois ristrettos com o Origem Blend 8008 na Lady Gaggia, pra moça não ficar se sentindo abusada depois de trabalhar mais de 2 semanas sozinha na bancada enquanto a BdB tava surtada, e agora ficou 2 dias sem uso... Carpe Coffea(m)!

27) Cabral Quem sabe eu ganho e consigo experimentar esse café antes mesmo de o pessoal arrumar a segurança lá da loja...

Pois é, Vinie... enquanto funciona, a máquina é show. Mas dura bem pouquinho. O lance é que a Breville parte do princípio que a maioria dos compradores vai usar pra enfeitar cozinha, impressionar os amigos no dia de Ação de Graças e assim vai... Os Coffee-Snobs (como somos conhecidos na Austrália), que é a minoria que usa pra valer, acabam levando pra consertar ou trocando a máquina periodicamente por uma refurb na assistência técnica, pagando a "tarifa padrão" depois que vence a garantia. Ou fazendo Mods, como comecei a fazer na minha para "salvá-la". Alex, como eu mencionei, ela promete e cumpre a entrega de funções equivalentes às das grandes marcas. Só que é uma máquina descartável. Enquanto ECM, Rocket ou La Marzocco continuam funcionando como novas depois de muitos e muitos e MUITOS anos, precisando apenas de manutenção básica, a BdB funciona por algumas semanas ou meses entre falhas... quase uma piada de mau-gosto, às custas do cliente. Não é máquina pra usuários sérios. Descobri isso na condição de "vítima" dessa mentalidade "caça-níqueis". Quando passar a raiva eu posto os últimos capítulos da minha saga com a BdB lá no tópico apropriado. Aqui, fica a comédia dos preços desse vendedor do ML. TUDO que olhei custa caro demais. Um espremedor de frutas? 1200 dilmas. Uma chaleira elétrica? 1000 dilmas. Um ventilador de teto? 1400 dilmas. Os mesmos produtos, das mesmas marcas, no varejo brasileiro, custam entre 1/8 e 1/3 desses preços. SEM NOÇÃO! Abraços risonhos e Carpe Coffea(m)!

Bernardo, excelente! Acho que o segundo teste é o que dá melhor noção da temperatura da água quando ela "bate" no bolo de café compactado (deve ter uma curva de propagação no café em si, mas esse é o referencial superior da DDPT). Muito bom! Carpe Coffea(m)!

Achei curioso o vendedor ter 3 primeiros nomes... Pena que é foto "stock", não dá nem pra indicar pros amigos ainda "não iniciados", pois pode ser furada... E, pra quem não gosta de link de celular, o link pra desk tá aqui... Carpe Coffea(m)!

^ ^ Coado com grão moído no Vario com macro e micro no talo? Tá tentando fazer pigmento de tinta? Agora pouco: Origem blend 8008, direto do ártico, nos ristrettos bem surfados e quase surtados na Lady Gaggia (BdB fora do ar). Carpe Coffea(m)!

Caê, então, como já tenho conta no USAbox, a simulação interna deu R$ 6.468,27 pra trazer, com tudo pago. Mas não tem como conseguir esse preço na primeira compra, por isso meu cálculo "manual" deu mais, incluindo custos iniciais. Eu tinha Skybox no passado, mas acabei migrando pro USAbox por causa do longo tempo de armazenagem (6 meses) nas contas plátinum, com mensalidade mais baixa (U$ 10). Aliás, comecei a usar Skybox quando o Maurício (dono) tinha a sede em Alphaville e usava o courier Skynet (eram uns aviões roxos). Quando o Malan e o FHC baixaram o imposto de importação pra 10% até U$ 1k e 20% até U$ 2K eu pirei, trouxe uma tonelada de coisas que eu sonhava em ter... . Mas foi ótimo ver que o serviço deles tá com preço bom de novo. Vou reativar minha conta ao longo do ano. No momento fiz uns gastos fora do normal, tô quebrado, nem tem o que comprar... Essa Breville do anúncio vem da Turquia, então deve ser uma loja de lá com alguém que fala português e criou a conta no ML pra vender. Os comentários nas avaliações estão em português truncado e nada claro, indício de não ser escrito por um nativo de língua portuguesa. Imagino que o preço reflita o custo de importar para a Turquia e depois o de exportar para o Brasil, incluindo aí tarifa de ML e lucro do intermediário. Ficou "sem noção". Carpe Coffea(m)!

No momento, o site da Delgrani tá dando erro 403 pra mim... mesmo na raiz. Tá abrindo normal pra todo mundo?

Pois é, CaÊ... Tive uma crise de risos, aqui... Essa máquina é a BdB nova, com a maioria dos Bugs corrigidos, inclusive dá pra descalcificar em casa. Como mencionado, custa 1300 em preço cheio nos EUA, mas no Ebay, a We B Dealing já tá vendendo por menos de U$ 1,080.00 no momento. Basta criar uma conta num serviço de Mail Forwarding como USAbox, MyUS ou outro similar e mandar entregar lá. O frete com serviço de repack e forward pro Brasil fica menos de U$ 300 na USAbox padrão e não chega a U$ 250 nas contas platinum (meu caso). Comprando na WeBdealing e escolhendo DHL, a remessa chega em 5 dias corridos e o custo total, pagando TODOS IMPOSTOS, frete e serviços, com IOF e o dólar Turismo pagando mercadoria e frete, e o dólar comercial (sem iof) pagando os impostos (é assim que funciona por courier) fica em torno de R$ 6.860,00 (acabei de simular pra checar), incluindo o custo de criar e pagar por 3 meses de USAbox Platinum. Com o preço desse cara do ML dá pra comprar 2 e sobra um troco pra comprar alguns quilos de Café. A Oracle fica quase R$ 12.500, pra trazer.. Quando pifar, chora. Estou tentando consertar a minha, mas vou postar a saga no tópico da BDB. Se for importar, saiba dos riscos. @ Burny, a comparação com as Dual Boilers top de linha (ECM, LM, Rocket etc) tem pelo menos UMA relação mais plausível do que você imagina: o requinte das funções. Sua analogia automobilística, se você pegar um KIA (talvez um JAC ou Cherry, que são piores) e um Mercedes da mesma categoria, com os mesmos recursos técnicos e de conforto, fica MUITO adequada. O conjunto de recursos da BDB é muito parecido com as top-de-linha, oferecendo inclusive algo raro, pré-infusão real, com controle de tempo e de pressão, usando água do reservatório, enquanto praticamente todas máquinas que tem PI real precisam da rede hídrica ou de um reservatório externo com flow-jet. Tem dosagem volumétrica precisa, PID preciso nas duas caldeiras, ótima estabilidade térmica, aquecedor dedicado no grupo, pra compensar perdas, além de um monte de coisas muito úteis e bacanas... Mas a alegria dura pouco. A qualidade das peças e a durabilidade são RISÍVEIS! Tudo por dentro é de plástico, até as válvulas de água quente, vapor e OPV são de nylon e não de metal. Só a válvula de 3 vias é metálica, mas é um modelo bem fuleiro da OBED (a minha pifou). Em lugar de usar componentes tradicionais e top de linha, é tudo dedicado e feito sob encomenda para a Breville, com qualidade "descartável". Caveat Emptor! e Carpe Coffea(m)!

Esse é o ponto. Não precisa vir "do café", basta proliferar "no café". Se deixamos sujo, mofa (fungo), e até cria colônica de bactérias. A preocupação inicial do iniciador do tópico era evitar sujar o espargidor. Após argumentarmos que o tal "chuveiro" fica mesmo sujo, que isso faz parte do processo, passamos a argumentar sobre a limpeza depois que sujou, já que o "sujar" é inevitável. A proposta que preocupou foi a de deixar sujo entre tiragens pra ficar mais fácil de tirar os resíduos depois de "seco". Meu comentário teve o intento de alertar sobre a insalubridade inerente a tal proposta, pois já vi uma diversidade de fungos brotando de borra velha. Acho que o fato de ser provavelmente uma contaminação cruzada em vez de um fungo inerente ao grão torrado não altera a sugestão de que o mais saudável é manter a máquina o mais limpa possível, tentando eliminar todo resíduo que possa promover e/ou sustentar desenvolvimento de fungos e bactérias. Só sintetizei pra retomar o foco, lembrando das recentes conversas que tivemos sobre as longas e distantes derivações de off-topic. Começamos um tópico sobre fungos na borra de café? Aqui no CdC nada é estranho demais... Abraços contaminantes e Carpe Coffea(m)!

@ Burny, não acho provável, mas também não descarto que possa haver um fungo que sobreviva à torra. Sei de umas bactérias anaeróbicas que sobrevivem a temperatura de 550'C, sobrevivem a temperaturas perto de 70K (uns -200'C) e não precisam de oxigênio... mas não acho que a origem do fungo faça diferença, considerando que ele aparece. Eu estava lembrando de quantas vezes vi mofo de diferentes cores aparecerem no bate-borra depois de deixar pernoitar sem esvaziar. Já vi fungos azulados, amarelados e até rosados (minha esposa achou o mofo bonito...). Se veio do grão e sobreviveu a torra, ou se foi contaminado depois da torra, não faço ideia. Mas é bom lembrar que fungos e bactérias são quase onipresentes em todos ambientes do planeta. Curioso é que já deixei borra acumular 3 dias sem aparecer nada visível no knock-box. Mas tem lote de café em que o bolo simplesmente mofa em algumas horas depois da extração. @ Luis, as vezes esses detalhes nos escapam. De repente "cai a ficha" e dá uma sensação de "caramba! como não pensei nisso?". Fiquei muito mais cuidadoso com minha máquina depois que vi mofo brotar durante a noite dentro do bate-borra. Carpe Coffea(m)!

Lá vai o Gil voltar a colecionar coisas dos leilões... Carpe Coffea(m)!

Opa! Correção entusiasticamente aceita! Desculpe-me pela confusão. Cá estou eu tentando aumentar a parte que lhe cabe neste "pepinofúndio"... Você representa a ECM e a Baratza, certo? A Rancílio você revende. E a Crossland? É revenda, representação ou outra coisa? E as outras marcas que sua loja vende, como Bonavita, Rattleware e items da EspressoParts? É revenda também? (tá virando off-topic...) Carpe Coffea(m)!

Victor, se você tem espaço pra uma 2G e pode fazer a instalação à rede hídrica (lembre-se de que precisará instalar um filtro), acho que o preço está ótimo. E, desculpe-me por mencionar uma série de obviedades mas, isso só é verdade se a máquina e o moedor estiverem funcionando. E se você souber consertar/mexer por conta própria, ou pelo menos tiver uma assistência técnica na sua região que consiga peças e saiba mexer nesse modelo. Se estiver negociando, peça o contato de quem dá manutenção na máquina e faça sua própria investigação a respeito dos custos para mantê-la. Carpe Coffea(m)!

Roberto, sim, a caldeira da ST1 é uma enorme trocadora de calor de quase 4 litros. Quase comprei uma no passado, mas além de não caber no meu "cantinho" (é alta demais), concluí que com essa caldeira enorme eu acabaria perdendo muito tempo e gastando muita energia cada vez que fosse extrair 45~55 ml de café, na média de 2 a 3 vezes ao dia (no mínimo de manhã e de noite). Por outro lado, é MUITO estável e confiável. Se bem cuidada, é máquina para a vida toda. Se estiver negociando, recomendo ofertar bem baixo e ver no que dá. Sobre perspectivas de gastos com revisão/manutenção, sugiro que contate o Alex Veloso (que postou aí em cima), pois ele é representante da Rancílio no Brasil. No seu perfil você não colocou de onde é (sugiro que o complete), mas o Alex tem loja no Rio, não sei se fica fácil pra você levar pra ele revisar/consertar. Boa negociação e Carpe Coffea(m)!

Pelo que li, a Crossland tá fazendo algo semelhante à Breville nos modelos Dual Boiler. Na BdB a pré-infusão ocorre por meio da manipulação da potência da bomba vibratória por modulação de largura de pulso (PWM), feita diretamente pela placa mãe (que inclui os PIDs de ambas caldeiras e controles de ambas bombas, além das funções "smart"), sobre o SSR discreto que controla a bomba. A Breville optou por montar 3 alternistores distintos na tampa superior, o que funciona como se fossem 3 SSRs em separado, um para cada caldeira e 1 para a bomba de café. A bomba da caldeira de vapor é acionada em separado. De qualquer modo, a pré-infusão funciona muito bem com a manipulação da bomba vibratória por meio de PWM e dá pra ajustar a pressão da PI colocando num dos itens do "menu" a "porcentagem" da pressão máxima (5 BAR) da PI. Depois de horas olhando todos sinais da placa e da máquina em geral, em todas suas funções "testáveis", acho que o segredo está em achar uma frequência que não dê ressonância harmônica com a bomba, seja alta o bastante para não causar sub-harmônicos e baixa o bastante para dar tempo de a indução do motor/solenoide (lembrando que na bomba vibratória o "motor" é um solenoide) ter seu ciclo completado antes do início do próximo pulso. Em resumo, deve ter um "sweet-spot" de frequência e porcentagem de largura de pulso pra conseguir controlar eficientemente, e sem problemas, a pressão de cada marca e modelo de bomba vibratória. Carpe Coffea(m)!

Alex foi gentil ao dizer apenas "puxado". Acho que esse conjunto, nessa versão, considerando uma máquina com no mínimo 6 anos de uso, tá mesmo muito caro. @ Roberto, só fiquei curioso em saber o que você quis dizer com "Eu iria de uma HX por exemplo...", pois até onde sei a caldeira da Epoca é HX (heat exchanger), não é? Ou a HX que você menciona é uma marca nova de máquina? Se for isso, vai ser uma confusão por aqui! Carpe Coffea(m)!

Tô tentando achar umas fotos aqui, pois tirei uma foto da máquina em que me serviram o melhor espresso que tomei em Buenos Aires da última vez em que estive lá... Foi numa galeria da Rua Florida, um café que fica quase "embaixo da escada" da galeria. O espresso ficou parecido com os que faço na Gaggia com os bons grãos de torra média-clara que compramos por aqui. Fiquei muito surpreso. Lembro bem que a máquina era exatamente uma pequena LaValente com moinho integrado, que reconheço no site como sendo a Bambina. Se não me engano, na versão argentina do "Café con Piernas" (que é originalmente chileno), acho que é "Piernas Café" ou algo assim, a máquina de 2 ou 3 grupos à esquerda do centro é uma daquela azuis, Vission... Não lembro de quantos grupos era a máquina , mas o café tava amargo, a torra do grão devia ser bem pra lá do segundo estalo... então não dá pra saber se as grande são boas. Mas a Bambina, a despeito de muito feiosa, fez um café excelente! Carpe Coffea(m)!

Luis, se você faz limpeza freqüente com Cafiza ou JoeGlo, isso resolve mais ou menos bem... principalmente com bons backflushes diários e pelo menos um semanal com sabão apropriado. Mas não lembro se a Gaggia Color tem válvula de 3 vias ou não... Se não tiver, seu método não é aconselhável, pois o café vai secando por dentro por falta de flush limpo (mesmo fazendo flush depois da finalização, se tem resíduo de pó na tela, a tendência é que os óleos e resíduos da borra grudada seja diluída lenta e progressivamente pela água que está em cima do espargidor e no distribuidor, sujando o conjunto internamente. Ao esfriar, o metal muda sua porosidade ao se contrair e a sujeira tende a ficar mais "fixa". Além disso, alguns grãos vem com fungos de rápida reprodução e os mesmos podem se instaurar na máquina caso fique suja por mais do que algumas horas. Deixar a máquina esfriar com resíduo de pó não é saudável. Carpe Coffea(m)!