Mortari

Cletus, se tivesse pedido ontem eu estava com ela aberta e seria moleza tirar fotos. Quando tiver um tempo de abrir ela de novo eu tiro umas fotos e posto aqui, mas não tem muito segredo, eu segui + ou - o que o JorgeO explicou nesse tópico. A diferença é que eu tirei fora os diodos (achei melhor do que deixar eles levantados e correr o risco de dar um curto na hora de montar a pipoqueira de volta) e coloquei o plug de alimentação da fonte direto na carcaça da pipoqueira, em vez de sair com os fios e deixar ele pendurado.

Um amigo me mandou esse link da Empiricus outro dia e comecei a ler, o texto parecia interessante. Antes de continuar dei uma rolada na página até o fim, vi que o texto era enorme e, já imaginando o rumo que iria tomar, achei melhor dar uma lida nos últimos parágrafos pra ver qual seria a conclusão. Quando vi coisas do tipo "oferta muito especial, basicamente por metade do preço", "apenas 12 parcelas", "porque tão barato?" e, pra fechar com chave de ouro, "você será reembolsado em 90% de seu custo. Cobramos 10% de taxa apenas para cobrir nossos custos operacionais", resolvi fechar o browser sem ler nada. Fiquei impressionado com a quantidade de gente compartilhando esse link nas redes sociais, fico imaginando se tem muita gente assinando os tais relatórios também. Não que eu seja contra qualquer um vender relatórios econômicos, mas será que o pessoal que está assinando está se dando conta de que amanhã o cara pode simplesmente publicar uma receita de bolo e ganhar 10%. Será que se perguntaram porque ele vai devolver só 90% e não os 100%, levando em conta que se ele realmente acredita no que está vendendo, seria de se esperar que o percentual de pessoas a pedir o reembolso seja mínimo comparado ao percentual de pessoas satisfeitas com as análises e sugestões de investimento.

Alexandre, na verdade os potes têm uma bombinha pra tirar o ar (não só o oxigênio), similar àquelas bombas pra tirar o ar de garrafas de vinho. Eu comprei na Etna mas já faz algum tempo (até comentei aqui na ocasião). Das últimas vezes que fui lá nem vi mais na prateleira, tem que conferir mas acho que já era.

Quando vi a foto pensei em fazer exatamente isso, mas não pra vender. Na verdade pensei em levar a máquina inteira pra aproveitar outras peças, mas se eu fizer isso é capaz da minha esposa me matar.

Muito bacana! Parabéns ao Rodrigo pela iniciativa e a todos que participaram pelo apoio.

Se tiver coleta seletiva, não vejo problema nenhum em jogar as cápsulas de alumínio no lixo, elas serão recicladas da mesma forma (não pela Nestlé). Imagina parar de tomar cerveja porque as cervejarias não têm ponto de coleta de latinhas ou de garrafas.

Ontem converti minha pipoqueira de 220v pra 110v. Após a queima por superaquecimento, troquei a resistência por uma pra 110v, pois a loja não tinha a resistência pra 220v. Parece que está tudo funcionando OK em 110v agora, ela está esquentando bem, mas ainda não testei com café pra ver como vai se comportar em comparação à configuração anterior. Uma coisa que notei é que a resistência 110v tem o filamento BEM mais grosso que a 220v e fiquei imaginando que, talvez, ela possa ser um pouco mais resistente à queima por superaquecimento. Vamos ver. Caso alguém precise, achei a resistência numa autorizada da Mondial aqui em Campinas e o preço foi R$20,00.

Legal William! Também achei estranho só 15% de perda entrando no 2C e, mais estranho ainda, um café que entrou no 2C estar ácido, acho que tem algo errado aí. Tem certeza que era o 2C? Com o termômetro de espeto direto nos grãos vai conseguir tirar essa dúvida. O dimmer realmente eleve a pipoqueira a outro nível, na minha opinião. Sem ele você tem muito pouco controle sobre o processo e o máximo que pode fazer pra tentar mexer no perfil são algumas "rampas" no início (ligar e desligar consecutivamente em períodos ou temperaturas determinadas), mais no começo do tópico tem algumas informações sobre isso, eu mesmo fazia sempre pra tentar controlar um pouco o tempo de torra. Ainda assim é algo bem limitado, com o dimmer você consegue controlar linearmente o calor fornecido em qualquer momento da torra e isso é dá grande diferença. Eu acho que é melhor ainda se conseguir fazer a adaptação como eu fiz, ligando uma fonte externa para o ventilador e colocar o dimmer só na resistência. Uma das vantagens é que você pode colocar uma fonte mais forte para aumentar o fluxo de ar e torrar batches maiores, além de poder reduzir o calor sem prejudicar a agitação dos grãos e também poder fazer o resfriamento na própria pipoqueira, desligando a resistência e deixando o ventilador soprando ar frio. A desvantagem é que como ficarão independentes, você deve tomar bastante cuidado pra não ligar a resistência com o fluxo de ar desligado, senão ela vai sobreaquecer e queimar em segundos (minha esposa fez isso na minha pipoqueira semana passada, tentando fazer pipoca enquanto eu dormia).

Eu vi isso hoje cedo e ia compartilhar aqui também. O projeto é bacana e o design é legal mas também acho que não teria um desse. Pensando pela praticidade (e segurança, no caso do carlos eduardo hehehe), não seria mais fácil colocar uma Nespresso ligada num timer em cima do criado mudo?

Muito bom! Quarta pergunta: se o tubinho não estiver cheio de água (com um bolsão de ar), não há possibilidade de falsear a medição do manômetro pela compressão do ar no tubinho?

Mesmo assim Igor, 158°C me parece pouco para 21% de perda, será que a leitura está correta? Compare com os gráficos que o Guilherme postou nesse tópico, o final do 1C sempre ocorre acima de 200°C e para dar 21% de perda acho que tem que ser bem acima. Sei que são torradores completamente diferentes, mas 158°C de BT na pipoqueira ainda está em fase de desidratação.

Sim, mantendo a dose, torras mais claras tentem a exigir moagem mais fina para se conseguir a mesma relação massa extraída / tempo de extração. Franklin, perca o medo de testar, marque a regulagem atual do moinho em algum lugar (caso queira voltar no futuro e não lembre) e mude sem dó. Teste, mude de novo, veja o que acontece, experimente os resultados, tente tirar conclusões. Claro que buscar informações no fórum é excelente, mas, na minha opinião, o aprendizado que você ganha com experiências próprias costuma ser melhor do que o que absorve só com leitura. Entender teoricamente como a extração funciona é ótimo, mas ver acontecer normalmente esclarece muitas coisas que podem ser mais chatas de compreender apenas lendo. Os dois links abaixo são boas referências teóricas pra começar, se eu fosse você leria os 2 e saia testando tudo em casa pra conseguir compreender, na prática, o que está descrito ali. Quando conseguir, te garanto que não esquece mais. Tutorial do Café Expresso Espresso 101: Como ajustar dose e moagem pelo sabor

21% de perda e BT chegou só a 140°C?

Bom preço mesmo. Coincidentemente vi uma igual a essa ontem na Libermac (é mesmo tamanho e marca? Pela foto parece idêntica) só um pouquinho mais caro.

Moderadores não têm esse poder

Eu acho que, numa embalagem sem válvula, embalar a vácuo é melhor que embalar à pressão atmosférica pois você elimina ao máximo o oxigênio em contato com os grãos (que é o que acelera o envelhecimento). Não vejo problema nisso, o máximo que vai acontecer se embalar muito cedo (logo após a torra) é o pacote perder o vácuo por excesso de CO2 dentro (mas acho que nem chegaria a estufar) ficando parecido com um pacote com válvula (onde a válvula libera o excesso de CO2 justamente pra não estufar e abrir). Acho que nos 2 casos a atmosfera dentro do pacote ficará saturada de CO2 da mesma forma e reduzirá a oxidação dos grãos. Em casa eu sempre guardo meus cafés torrados em potes com fechamento a "vácuo" (não chega a ser um vácuo de fato, mas tem aquela bombinha pra eliminar o ar de dentro). Eu já cheguei a pensar que isso poderia acelerar a liberação de CO2 dos grãos e, consequentemente, diminuir o tempo de descanso necessário, mas na prática nunca notei isso, sempre tenho que esperar uns 5 dias pro café começar a ficar legal no espresso, mesmo no "vácuo".

Sobre o tambor, esses dias vi esse aqui no ebay, o preço dele não é menor que o do Behmor, mas o frete parece que é mais em conta então no total acaba ficando mais barato. Também tem no AliExpress mais barato ainda.

Esses dias estava comprando umas coisas no Sam's Club aqui de Campinas e tinha um monte de pallets de café Suplicy pra vender lá. Acho que era torrado e moído, não reparei, mas chamou a atenção porque nunca tinha visto café especial sendo vendido lá. O preço era em torno de 30 e pouco o pacote de 500g e a data de torra já estava virando o Cabo da Boa Esperança (não lembro exatamente mas acho que estava com mais de 3 meses). Passei longe.

Se eu não estivesse morando em um ninho de joão-de-barro já teria marcado um encontro em casa. Pra não fugir do assunto do tópico, no dia em que o Fernando e o Berger foram em casa, o Fernando levou um pão de cerveja feito com fermento químico (pó Royal) que estava espetacular. Tem a receita aqui.

Boa Gulherme! 1Kg de cada pra mim, por favor.

Acho que esse aplicativo funcionava com a plataforma antiga do fórum, depois que migrou pro IP.Board (já faz um tempo) imagino que o aplicativo não funcione mais.

Shou Gil! Gostei do novo nome. Agora, como diria a Anita: queremos fotos!

A máquina é linda hein, parabéns!

Luiz, se a M400 tem o braço de vapor tradicional deve ser realmente uma máquina muito bacana, principalmente pelo fato de trabalhar de forma similar a uma dual boiler e possibilitar extrair e vaporizar ao mesmo tempo.

Luiz, a M400 usa vapor mesmo, afinal, pelas especificações, ela tem um termobloco exclusivo pra isso (independente da caldeira, não é como na Twin). Minha dúvida era como ela faz pra vaporizar o leite, pela foto parece aquele o mesmo sistema desse capuccinador aí (você coloca uma mangueirinha de silicone dentro de um recipiente com leite, ela suga o leite, vaporiza e já joga na xícara, copo ou recipiente que quiser). Você confirmou se ela tem um braço vaporizador como a maioria das máquinas de espresso mesmo, para se utilizar junto com o pitcher? Perguntei pela possibilidade de máquina usada porque a minha SGL é uma máquina que imagino estar + ou - dentro do que você está procurando. É uma máquina relativamente compacta que tem 2 grupos totalmente independentes, com uma bomba e um termobloco pra cada grupo. Como originalmente é uma máquina de sachês, um dos grupos foi trocado para utilização de PF e filtros comerciais (58mm) e o outro fica exclusivamente para vaporização. Assim, você pode ligar só o grupo que for utilizar (se quiser só extrair ou só vaporizar não precisa ligar os 2 termoblocos) ou ligar os 2 para extrair e vaporizar ao mesmo tempo, como se fossem 2 máquinas separadas. Você pode extrair vários expressos e/ou fazer vaporizações em sequência praticamente sem tempo de recuperação (como é termobloco, a recuperação é muito rápida) e sem que um processo interfira no outro. Um ponto negativo em relação à vaporização é que o braço de vapor é um pouco curto e só se movimenta lateralmente, não tem aquela articulação para mudar a inclinação. Eu nunca recomendo essa máquina por 2 motivos principais: 1. Ela possui uma adaptação e, apesar de eu nunca ter enfrentado nenhum problema na minha, sei que muita gente torce o nariz pra isso; 2. Apesar de haver quem venda essas máquinas (se não me engano é a própria empresa que importou), creio que só venda usadas e, como a empresa que vende também faz locação (imagino que faça muito mais locações do que vendas), provavelmente a maioria das máquinas que vendem são provenientes de locação e não sei qual seria a dificuldade de encontrar uma em bom estado. Se quiser mais informações da máquina a empresa que vende é essa, na página é o modelo SGL (na realidade SGL é a marca dela), veja se consegue acessar as especificações. A empresa é de São Paulo e não sei como é o atendimento deles pois nunca tentei, mas talvez um contato possa esclarecer algumas dúvidas, saber disponibilidade, preços etc. Pra ter uma referência, a minha comprei usada por um anúncio aqui no CDC do usuário Cabral (que tinha comprado usada dessa empresa) e, na época, paguei algo em torno de 850 reais.