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Mortari

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Tudo que Mortari postou

  1. Eu concordo com o Sergio em enfatizar a importância da repetibilidade do perfil de temperatura na máquina, mas é importante frisar que repetibilidade não é sinônimo de PID. Repetibilidade, nesse caso, seria a capacidade da máquina de repetir uma extração com o mesmo perfil de temperatura da anterior. PID é uma forma automática e precisa de se conseguir repetibilidade, mas não é a única forma. É como o Carlos Eduardo descreveu, se você deixar a máquina aquecer exatamente pelo mesmo tempo, depois correr um ciclo de caldeira (surfar) e iniciar a extração exatamente no mesmo momento que a anterior, você também consegue repetibilidade, mesmo utilizando termostato. O problema é que, pelo que eu entendi do post do Sergio, há máquinas em que o termostato é tão vagabundo que ele sequer abre e fecha na mesma temperatura. Então, hora ele vai fechar em 80°C e abrir em 95°C, hora ele vai fechar em 85°C e abrir em 105°C e hora ele vai fechar em 83°C e abrir em 92°C, por exemplo. Nesse caso, mesmo você surfando a máquina e tentando iniciar a extração no mesmo momento, a temperatura será aleatória e você nunca vai conseguir repetibilidade consistente só se baseando no ciclo de aquecimento da caldeira. Numa máquina dessa, só com um termômetro no grupo ou com um PID para se conseguir repetibilidade, não importa o quanto você seja habilidoso ou experiente. O que eu não sei é: que tipo de máquina tem termostatos tão ruins assim? A partir de que nível de máquina o termostato começa a ter o mínimo de confiabilidade para se conseguir a tão desejada repetibilidade?
  2. Quem é vivo sempre aparece! Boas informações Cabral, nem imaginava esse histórico de problemas.
  3. Priscila, movi um dos seus post para um anúncio exclusivo (esse aqui) dentro da área de classificados, que é o local correto de anunciar produtos. Não crie posts anunciando seu equipamento em outros tópicos, ou serão moderados. Obrigado.
  4. Miyamoto, você está falando japonês. A pressão máxima de uma Ulka EX5 ou EP5 (mais comuns em nossas máquinas) com vazão 0 é de 15 bar, não é muito superior aos 11 bar citados. Dê uma olhada nos gráficos de pressão x vazão pra você entender. A pressão de trabalho vai depender da restrição que o bolo oferecer ao fluxo e pode variar durante a extração. Numa máquina sem OPV, se chocar a máquina ela atingirá o máximo da bomba e não mais que isso. Numa máquina com OPV, a pressão poderá chegar ao limite máximo definido pela OPV – independente da capacidade da bomba –, a partir de um limite minimo de vazão (gerado pela restrição do bolo) até o ponto de vazão 0, que seria a máquina chocar. Sua Gaggia deve usar uma bomba Ulka EP5 que provavelmente trabalha a 15bar com vazão 0. Se a bomba fosse de 11 bar (se não está falando da pressão máxima, está falando do que?), pra que seria necessário colocar uma OPV regulada em 11 bar? Se ela não evitasse, pra que existiria?
  5. Mortari

    Hario V60

    O moedor do vídeo parece ser um MACAP M4, realmente muito bom.
  6. Valeu Alexandre, entendi a diferença teórica. Porém, no campo do achismo, estou com o Sergio, não acredito que a diferença na xícara será perceptível nessas duas situações, mesmo para paladares apurados. Será que cabe um V60-01 com um pitcher pequeno embaixo dessa cafeteira? Assim também daria para deixar V60 com o pó embaixo e a água gelada pingando sobre ele. Pensando na infusão a frio, mais legal ainda seria se essa cafeteira tivesse a haste regulável (pela foto não parece ter) e algum tipo de suporte ou jarra que aceitasse o próprio filtro dela logo abaixo da torneirinha. Mas acho que esse não é o alvo do equipamento, né?
  7. Miyamoto, se a bomba tiver pressão máxima de trabalho de 11 bar, qual a função de colocar uma OPV a 11 bar nela?
  8. Fiquei com uma dúvida sobre extração a frio com essa cafeteira: o usual na extração a frio não é ter-se a água fria pingando sobre o pó de café? Qual a vantagem de se deixar a infusão fria pingando na jarra, não seria praticamente a mesma coisa que deixar a infusão parada e, após determinado tempo, filtrá-la na jarra?
  9. É exatamente pra isso que serve a OPV Miyamoto, ela mantém todo o fluxo para a extração até atingir a pressão estabelecida, se a pressão ultrapassar esse limite, ela desvia parte do fluxo para que a pressão de extração se mantenha dentro desse limite máximo. Publicitário explicando funcionamento de OPV isso pra engenheiro mecânico que trabalha com tubos é dureza hein.
  10. Se o filtro dela for 51mm, talvez dê pra utilizar sachês comprando o filtro single de outra máquina de 51mm (Chef Crema preta, Philco PHC19, Oster OEMP50).
  11. Pessoal, separei as mensagens sobre a Yama Silverton em tópico próprio: http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/2260-cafeteira-yama-silverton/
  12. Mortari

    [OLX] Gaggia Baby

    Acho que a maior (única?) diferença entre a Color e a Dose é, como o nome sugere, o controle de dose na Dose, que não há na Color. Note o item 61 no diagrama da Dose, é justamente o medidor de fluxo que não existe na Color. De resto me parece que são a mesma máquina.
  13. Mortari

    Moedor Gil 1

    Seria esse? http://www.home-barista.com/grinders/owner-experience-with-lido-cupping-coffee-grinder-by-orphan-espresso-t20869-580.html#p306036
  14. Meus buracos de cupim só sumiram quando troquei o moedor (Krups para Rocky).
  15. Thiago, bem vindo ao CdC. Uma opção nacional que imagino ser "similar" (similar no conceito, acredito que não na qualidade de moagem) a esses planares que o Bernardo e o Igor indicaram, e que deve aguentar bem o tranco mesmo em caso de aumento da produção, seria um Raiar. Porém, mesmo usados, acho que passam um pouco do seu orçamento. Outra opção é um daqueles moedores tipo mimoso elétricos (Botini, por exemplo) que custam, novos, na faixa de uns R$450,00. Não sei como é a qualidade de moagem deles (não devem fazer milagres), mas me parecem bem robustos e, dependendo do público-alvo do seu pai, podem ser suficientes. O usuário Fogo Ruivo montou uma pequena torrefação e acho que utiliza um Raiar, mas tem um Botini em casa também. Mande uma MP pra ele perguntando a respeito, acredito que ele possa te ajudar.
  16. É isso mesmo, a resistência é em série com o motor por isso fica mais fácil alimentá-lo com fonte externa. Inclusive é necessário fazer um bypass no circuito do motor pra resistência funcionar (isso tá até explicado no tópico do JorgeO). Lembrando que não estou dizendo que fazer assim é melhor ou pior que o dimmer de tomada, são formas diferentes e cada uma tem suas vantagens. Na minha opinião, no dimmer de tomada, a maior delas é a instalação Miyamoto-proof que até uma criança de 5 anos consegue fazer sem grandes problemas e, no esquema dimmer na resistência + alimentação externa no motor, a maior vantagem é manter a agitação forte e constante, e você se preocupar apenas com o controle de temperatura durante a torra. Acredito também que o risco de danificar a pipoqueira (por má instalação ou por estresse dos componentes) seja menor com o dimmer de tomada. Além disso, acho até que os 2 sistemas possam gerar torras levemente diferentes pois, considerando que o perfil de temperatura de toda a torra seja exatamente o mesmo, não sei até que ponto a convecção mais ou menos intensa gera algum tipo influência (positiva ou negativa) no resultado da torra.
  17. Mortari

    Hario V60

    Nesse caso acho que tanto faz se você vai tirar a xícara ou esperar o resto da água cair, o mais importante é você perceber que o fluxo foi mais lento que o desejado e, na próxima, despejar a água mais rapidamente ou moer mais grosso. É aí que a experiência e o domínio da técnica vão fazer a diferença, na minha opinião. Eu, como novato no V60, acho que é exatamente nesse ponto que o Rodrigo está batendo: é mais fácil para um iniciante perceber que é preciso acelerar o despejo de água ou mexer na moagem com uma situação como essa (pesou tudo, colocou a quantidade de água e café desejados e sobrou água no filtro no final do tempo estipulado) do que se ele estivesse pesando apenas a xícara, sem saber o quanto a mais ou a menos de água ele despejou durante o processo e o quanto sobrou de água no final.
  18. Pois é, quem mandou eu elogiar o Miyamoto Parece que essa máquina não vem com filtro pra sachê, no manual não fala nada sobre isso e, conforme o relato do Edson no primeiro post, ela realmente só vem com 1 filtro para pó.
  19. US$60 no site oficial (sem frete e impostos), o equivalente a uns 900 filtros de papel (ou mais), do branco.
  20. Fui bondoso com o Miyamoto e trouxe o tópico dele pra cá.
  21. Acabei de tirar um ristretto com o Sul de Minas do Alexandre que ganhei na promoção de páscoa, achei muito bom! É impressão minha ou esse café é bem parecido com o Monte Verde da compra coletiva?
  22. Bem bonita a Silvia branca, mas fiquei com uma dúvida: se cair café vai manchar?
  23. A dica do Miyamoto de usar sachês é boa, porém, acredito que também não terá problema se utilizar um pó com moagem pra coado na maquina original (com sistema pressurizador), ela provavelmente é bem tolerante quanto a isso. De qualquer forma, o importante é que o café, em pó ou em sachê, seja bom. Nesse tópico há algumas sugestões de lojas virtuais que vendem cafés especiais: http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/2026-onde-comprar-caf%C3%A9-especial-online-no-brasil/
  24. Xará (também me chamo Fabio), se resolver por colocar o dimmer só na resistência, dá uma olhada num meu post aqui nesse tópico mesmo e procure um tópico do JorgeO sobre isso, ele dá um tutorial de como fazer (no post que coloquei aqui tem o link pra esse tópico). A minha está assim hoje, com um dimmer controlando só a resistência e a ventoinha alimentada externamente com uma fonte de notebook de 20v. Usei uma de 12v mas a ventoinha ficou mais fraca que a original, não conseguindo agitar os grãos nem na fase final da torra – não sei se isso ocorreu por a minha ser 220v, o JorgeO disse que com 12V a dele, que é 110v, soprou igual a original. Com a fonte de 20v a minha está soprando mais forte que ela original e praticamente não preciso fazer nenhum tipo de agitação externa (só faço um pouco bem no começo). Não sei se isso vai afetar negativamente a vida útil do motor pois ainda não usei muito nessa configuração, com o tempo descobrirei. A grande vantagem que vejo em isolar a ventoinha é manter a agitação constante independente do nível de calor que se forneça na resistência, além de poder fazer o próprio resfriamento na pipoqueira. No final da torra, eu apenas desligo a resistência e deixo a ventoinha funcionando, como os grãos estão bem leves, a agitação é intensa e eles caem de temperatura rapidamente. Quando chegam perto de uns 70~80 graus eu passo para uma peneira porque aí a queda de temperatura já não é tão rápida (toda a pipoqueira está quente e, daí pra baixo, ela segura bem a temperatura).
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