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Mortari

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Tudo que Mortari postou

  1. Talvez eu não tenha descrito bem, fiz um esboço aqui com uma foto que achei na internet, o que me ocorreu foi algo nesse sentido: Só teria que bolar uma forma de fizar os rolamentos, mas acho que não seria complicado já que existe aquela chapa inferior paralela aos rolamentos na cinta. Também fiquei curioso quanto àquele fio na resistência superior.
  2. Legal as mods Weiler, valeu por compartilhar. Sobre a alça, não dá pra manter o sistema de mancal junto com a alça? Ela pega no mancal na hora de colocar? Imagino que se o mancal estiver posicionado pra manter o tambor apenas desencostado daquela cinta externa da alça (que originalmente tem a função de mancal pra borda do tambor) resolve o problema do atrito sem perder a praticidade da alça. Outra ideia que me ocorreu pra acabar com atrito e barulho seria recortar 2 "janelas" na parte inferior da cinta da alça e posicionar 2 rolamentos por baixo de forma que eles fiquem com o anel externo apenas alguns mm acima da cinta. Assim o tambor apoiaria nos rolamentos e não nessa cinta. Teria que usar rolamentos pequenos e ver se não vai pegar no fundo do torrador. No único teste que fiz até agora, ao aquecer o torrador sem grãos, em determinados momentos o tambor realmente fazia barulhos e chegava a dar umas enroscadas, acredito que por conta da dilatação. Depois que coloquei o café ele estabilizou, acho que o próprio peso dos grãos ajudou a manter ele mais alinhado. O batch foi de 250g.
  3. Acho que a entrada de fluxo pro interior do forno é só aquela abertura atrás das resistências (dá pra ver na foto), deve ser fácil tampar ali pra testar. Não é necessário abrir saídas na tampa pois existe outro canal de fluxo por dentro da tampa superior, fora da câmara de torra (acho que é pra não aquecer a parte externa da tampa). Se tampando ali realmente cortar o fluxo interno, pode ser uma boa ideia bolar algum sistema de obstrução móvel, tipo guilhotina talvez. Assim daria até pra regular o fluxo de ar durante a torra sem ter que ficar modulando a velocidade da ventoinha e sem o risco de superaquecer a parte elétrica.
  4. Sergio, também acho que o motor não consome tanto a ponto de esquentar demais, mas tudo ali vai esquentar se a ventoinha desligada porque o que separa toda a parte elétrica (motor, fiações, fonte) da câmara de torra é apenas uma chapa fina (alumínio? galvanizado?). Não tem nenhum tipo de isolamento térmico. Me parece que o Weiler trocou a ventoinha (e o motor) e, nessa configuração, não sei se ela está exercendo tanto esse papel. Veja como é o forno original:
  5. Eu chutaria que o problema é realmente desalinhamento. O assentamento das mós nos suportes é algo meio delicado. Não sei se fez isso, mas pra evitar problemas o ideal seria você ter marcado a posição de cada mó em relação aos suportes e recolocado elas exatamente na mesma posição, sem inverter a de cima com a de baixo e sem girá-las no suporte. Além disso, na hora de remontar, é bom ter certeza que não ficou nenhuma sujeira ou resto minúsculo de café moído entre a mó e o suporte (qualquer coisa que fique entre eles ali pode gerar desalinhamento), fazer o aperto dos parafusos aos pouco e alternadamente (nada de já querer dar aperto final de primeira) e garantir que, no final, todos estão igualmente bem apertados. Existe algumas formas de checar se as mós estão desalinhadas, eu escrevi alguma coisa sobre isso aqui, é pros Rancilio mas acho que vale pro K8 também, já que o sistema me parece similar.
  6. Esse moedor tem mós planas de 75mm que trabalham inclinadas (pra reduzir a retenção) e tamper dinamométrico regulável embutido. É um moedor grande (hopper pra mais de 3kg de grãos), parrudo, pensado pra alta produção e que novo custa quase 3k dólares lá fora.
  7. Sem dúvida Guilherme, concordo que o motor mais rápido só traz benefícios, só não sei se vou encarar essa troca já. Pensando melhor, fiquei com uma dúvida se os mexedores semelhantes aos do Behmor resolveriam. Considerando que uma extremidade do tambor está bem mais quente que a outra, acho que ficar mexendo os grãos do meio pra fora e de fora pro meio talvez não resolva totalmente (apesar de atenuar), pois imagino que a massa de grãos de um lado do tambor dificilmente seria jogada lá pro outro lado. O ideal seria algo que jogasse os grãos de um lado pro outro. Achei algo nesse sentido aqui, me parece que a última solução é bem interessante: http://coffeesnobs.com.au/home-roasting-tips-tricks-ideas/31405-princess-fat-free-fryer-49-euro-behmor-killer.html
  8. Do pessoal que embarcou nessa nova leva de fornos, já tem alguém torrando? Meu forno chegou anteontem e já fiz algumas alterações iniciais: Eliminei o termostato original (lado esquerdo) Isolei as resistências do resto do forno, puxando um plug/tomada extra só pra elas e, assim, poder utilizar o controlador que já utilizo atualmente com a pipoqueira Instalei o termopar (tipo K padrão que vem com o MAX6675) exatamente na posição onde estava o termostato original, rosqueei direto no buraco original. O forninho está com motor original e ainda não coloquei nenhum tipo de defletor na frente da resistência. Fiz o primeiro teste com café ontem a noite pra matar a ansiedade e fazer uma avaliação inicial, sem grandes pretensões. Usei um café ruim que inclusive nem pretendo experimentar. Achei bem legal torrar com esse forninho, mas como outros já constataram a diferença de comportamento dele pra pipoqueira é enorme, vejo que terei uma bela curva de aprendizado pela frente. Fazendo uma comparação rápida entre ele e a pipoqueira, o que notei foi: Vantagens: Nível de ruído BEM menor que a pipoqueira. É tão silencioso que acho que daria pra torrar até de madrugada na sacada do apartamento sem incomodar os vizinhos. Sujeira de películas BEM menor também, fica tudo contido lá dentro e caem apenas algumas poucas ao se retirar o café no final da torra. Diria que praticamente não faz sujeira nenhuma. Desvantagens: Os indicadores sensoriais são bem menos intensos. Com a pipoqueira você vê, ouve e sente o cheiro de todo o processo literalmente na sua cara, sem nenhum obstáculo atenuando qualquer indicador. No forno todos eles são bem mais sutis, principalmente o olfativo. Talvez por ser a primeira torra, o "cheiro de forno" tenha encoberto um pouco os cheiros da torra e imagino que com mais torras isso deve melhorar. Apesar de mais sutil, não tive grandes dificuldades pra ver os grãos (com ajuda de uma lanterna de led) e ouvir o crack. Agora preciso de um resfriador. Nesse primeiro teste, joguei os grãos numa peneira grande e coloquei em cima de um ventilador, só que aí a vantagem da sujeira desapareceu porque "nevou" películas na sacada. Terei que bolar algo similar ao do Burny Coffee Cooler®. O principal "problema" que notei nele, em sua configuração praticamente original, é a distribuição de calor na câmara. Como ele tem um fluxo de ar ativo da direita pra esquerda (olhando de frente) que passa pelas resistências, a área esquerda da câmara tende a ficar bem mais quente que a área direita. Eu já imaginava que seria assim e foi bastante perceptível no final da torra de ontem. Durante o 1C, ao analisar os grãos com a lanterna era facilmente notável que os grãos do lado direito do tambor estavam ainda bem mais claros que os grãos do lado esquerdo e isso deixou a torra bem heterogênea no final. Fiz uma catação dos que ficaram muito claros (ainda mantendo bem heterogêneo) e a quantidade foi considerável. Não avaliem a torra em si pois o café é ruim e não me preocupei muito com a torra/perfil de fato, queria avaliar mais o comportamento do forno: Imagino que a troca por um motor mais rápido que o Guilherme fazia era pra resolver (ou minimizar) esse problema. Pensei que, em vez de trocar o motor, uma solução mais simples seria colocar algumas aletas dentro do tambor que forcem a movimentação lateral dos grãos (similares à do Behmor). Pessoal que está torrando com o motor original chegou a notar isso? Estou esperando algumas peças chegarem pra fazer outras alterações e vou postando aqui.
  9. Faz sentido Sérgio, mas acho que depende de mais fatores, como o perfil de temperatura da máquina. Uma máquina com perfil mais flat durante a extração talvez se comporte assim, mas outra que tenha a tendência de aquecer mais rápido a água durante a extração (HX?) poderia sobrextrair mais facilmente numa extração mais prolongada com fluxo lento que em outra mais rápida com dose menor. O fato é que nenhuma das 2 formas produziria uma extração ideal, considerando que o ajuste do moedor não seja alterado. O que eu quis dizer é que, pra servir a uma visita que não vai perceber a diferença, eu costumo escolher a forma mais fácil e não me importo demais em alcançar a extração ideal. Um americano seria tão fácil quanto e melhor no sabor, mas normalmente se as pessoas vêem você colocando água na xícara vão achar que é muquirana e está querendo economizar café.
  10. Bem legal a entrevista. Não imaginava que eles forneciam café pra tantos restaurantes/cafeterias assim. Pelo jeito não prestou atenção na palestra dele do Jamboree né? Ele falou exatamente sobre isso.
  11. Nesses casos você pode até deixar o shot correr mais tempo e sobrextrair, provavelmente a diferença não será perceptível ao paladar do seu amigo, principalmente depois que ele colocar 6 colheres de açúcar na xícara. Eu não mexo em moinho, normalmente eu faço isso mesmo ou então doso com 1g ou 2g a menos pra acelerar o fluxo da extração e aumentar o volume na xícara. Só se eu perceber que a pessoa está realmente interessada em experimentar o café que EU tomo, aí sim faço uma extração bem certinha.
  12. Eu já iria preferir um termômetro naquele parafuso do grupo, pras máquinas HX acho que ele é bem mais útil que um termofiltro. Sei que já existe, mas o único que encontrei (o do Eric) custa $110 + frete + impostos = Esses termômetros culinários xing-ling são tão baratos, se houvesse uma opção desse tipo plug'n play pro E61 eu compraria com certeza.
  13. Parece que existem filtros não pressurizados que servem na Mundial, mas me parece que só importados e tem que dar uma garimpada no fórum pra achar as referências. Filtro original você deve achar fácil em autorizadas, na época em que tinha a Chef Crema preta comprei um original pra abrir o fundo e eles tinham a pronta entrega (mesma medida do seu, acho).
  14. Necessário não é, mas o Guilherme trocava o motor por um mais rápido e também fazia um defletor de metal na frente das resistências, disse que ficava melhor. Também devo testar com o motor original primeiro.
  15. Preço de uma pipoqueira, a parte eletrônica do MOD (arduino, termopar, SSR etc.) já tenho sobressalente em casa, talvez só precise trocar o motor, vai ser facinho de testar. Minha ideia é justamente comparar os métodos e resultados com a pipoqueira. A vantagem de diminuir a sujeira e o barulho já sei que ele tem. Anita, a Dani certamente vai ficar bastante feliz quando ver a diferença de sujeira, barulho e calor (atualmente tenho que me isolar na sacada, fechar a porta e matar todo mundo lá dentro de calor) que esse aí faz em comparação à pipoqueira.
  16. Barato e vendido pela loja oficial, tive que comprar. Valeu por avisar Lipe.
  17. Lipe, filtros padrão 58mm não vão caber na máquina do André, se não me engano ela é 51mm (a confirmar).
  18. Não dá pra ver bem nas fotos, mas parece que você usou um cotovelo pra acoplar o manômetro, certo? Você pode colocar a válvula no lugar do manômetro ou pode trocar esse cotovelo por um T e colocar a válvula abaixo do manômetro, assim consegue controlar o fluxo pela válvula acompanhando a pressão no manômetro.
  19. Muito bom Guilherme! Se aceita uma sugestão sobre o sistema de controle de calor direto/indireto (se é que já não pensou nisso): me parece que da forma atual o batente do parafuso para ambos os lados deixa o sistema com o máximo de abertura e no meio do caminho ficaria a posição mais fechada, certo? Dessa forma, com o torrador todo montado e fechado, durante uma torra, talvez fique mais chato pro usuário saber exatamente em que nível de abertura de calor está o sistema. Imagino que se diminuir um pouco os rasgos onde ficam os parafusos-guia deixando o batente de um lado do sistema na abertura máxima e do outro lado na posição mais fechada, ficaria bem mais intuitivo pro usuário colocar exatamente no nível de calor direto que ele deseja.
  20. Coffe, uni os tópicos. Não crie anúncios duplicados, se quiser que apareça novamente na primeira página basta postas uma nova mensagem no tópico.
  21. Ontem provei 3 sorvetes feitos pelo Fernando que estavam bons demais: flor de hibisco, limão siciliano e chocolate amargo com café e Amaretto. No de chocolate ele quebrou umas nibs de cacau torradas (no Behmor) e jogou por cima (não está na foto), ficou show.
  22. Mortari

    Hario V60

    Não foi migué, eles sempre servem assim lá. Não há problema em mexer com a colher, nesse video o Matt Perger fala algumas coisas interessantes sobre isso:
  23. Diferente, deu curiosidade de experimentar.
  24. Eu uso o termopar com a colher de pau (no início da torra) e não tenho problemas de bater ou estragar. Eu acho que, mesmo só com o dimmer e sem separar a alimentação, colocar o termopar + arduino vale bastante a pena. Com ele, você vai ter o perfil de torra sendo traçado em tempo real na tela do ciomputador durante a torra sem se preocupar em ficar anotando as temperaturas a cada X segundos, além de poder salvar o log e usar como base pra repetir a torra no futuro.
  25. Demorei umas 10 repetições pra identificar o pão de queijo.
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