Mortari

Eu guardo em potes de vidro a vácuo que comprei na Etna, foram baratos mas não vi mais lá das últimas vezes. Na época fui pra comprar herméticos mesmo, mas como tinha esses a vácuo do tamanho que eu precisava e praticamente pelo mesmo preço, acabei pegando. Gosto deles porque cabe certinho um batch das minhas torras (150g cru e ~130g torrado) e, como possuem tampas de cores diferentes, fica mais fácil de identificar o café que quiser pegar. Além disso acho legal o fato de ser de vidro pois uso uma caneta de escrevem em CD pra anotar o café e a data de torra nos próprios potes: Sobre os grãos congelados, quando uso também vai direto do freezer pro moedor.

O site é ruim, mas dá pra tirar umas ideias de tamper: http://www.thortamper.com

Acho que se usar uma madeira bem densa deve ficar bacana.

Se está vazando durante a extração pode ser problema com a vedação. Eu checaria o seguinte: 1. Está limpando bem a bora do filtro pra não deixar pó de café onde ele assenta na máquina? Veja se a vedação da máquina está bem limpa também, se ficar pó ali entre a gaxeta e o filtro pode não vedar direito e vazar 2. Está dando o aperto necessário ao encaixar o PF na máquina? Não precisa exagerar demais, mas também não pode ser muito leve. Se já não estiver no limite, tente apertar um pouco mais forte pra ver se melhora. 3. Se as sugestões anteriores não resolveram, talvez a gaxeta esteja com problema, o que seria anormal para uma máquina praticamente nova mas não impossível. Nesse caso você poderia enviar a máquina pra garantia ou comprar uma gaxeta nova e trocar, costuma ser barato.

Apesar de selar apenas 2 cápsulas por vez, esse equipamento certamente não é pra uso doméstico, é pra pequenas torrefações que desejam oferecer o café em cápsulas. Não faz sentido alguém pagar isso numa seladora de cápsulas pra uso particular, melhor comprar logo uma máquina de espresso decente (semi ou superauto).

1) Normal 2) Vaza por fora do PF? Durante a extração ou quando vai tirar o PF? 3) Não entendi bem o problema, mas veja se não tem nada obstruindo a saída no PF. Talvez a máquina esteja um pouco desnivelada. 4) Tente moer um pouco mais fino ou aumentar a dose (se der).

Valeu pelo link Sergio. Realmente, achei que a pressão na moka fosse menor. Dei uma olhada no paper que ele citou (de onde tirou o gráfico) e achei bem interessante. Como eu imaginei, o sensor de pressão foi colocado no "tanque" (câmara inferior), acima do nível da água, onde é gerada a pressão do vapor necessária pra empurrar a água. Será que no bolo a pressão chega nesses mesmos 2,5 bar? Há outro gráfico (fig. 7) que destaca a fase de extração. Quando o bolo começa a ser molhado a pressão do tanque está em torno de 1 bar e vai subindo durante a extração até os 2bar, momento em que o café começa a sair "borbulhando" e praticamente já não há mais fluxo significativo de água passando pelo bolo. Só chega nos 2,5 bar quando a extração praticamente já terminou. De qualquer forma, a pressão média de extração da moka é de fato superior à da AP, mas não tanto assim.

E faz um WDT aí porque deu uma canalizada.

Torrado no mesmo dia? Normalmente torras tão novas assim não costumam se sair bem no espresso. Fazem bastante crema, mas o excesso de CO2 costuma deixar o café sem graça e com uma acidez agressiva e esquisita. Eu sempre espero pelo menos uns 4 ou 5 dias pra tomar no espresso. Mas se já gostou agora experimente daqui a uma semana, lhe garanto que estará ainda melhor.

Acho que a pressão de extração na AP deve ser bem maior que na moka. Na moka não há tanta pressão assim na extração. Acho que o pessoal confunde a pressão na câmara de vapor da moka com a pressão de extração do espresso. Há sim pressão de vapor na câmara inferior que é necessária para empurrar a água pelo pó até a câmara superior, mas a água em si acho que não passa pelo pó com pressão, uma vez que a moagem é relativamente grossa, não há compactação do bolo e a tela superior possui furos grandes (duvido que gere restrição significativa ao fluxo), bem maiores que o filtro metálico da aeropress (o meu é o Able Fine, mas acho que mesmo o standard é bem mais fino que a tela da moka). Pra gerar pressão de extração na moka, teria que moer mais fino e compactar o bolo, mas quem já tentou fazer isso sabe que não dá muito certo: a água acaba esquentando demais e o café fica super amargo, isso quando não vaza pela junção por conta do excesso de pressão, além do risco de travar o fluxo e transformar a mokinha numa bomba. É uma prática totalmente desaconselhável e parece não melhorar em nada o café, pelo contrário. Eu tenho moka e aeropress com filtro metálico, mas faz tempo que não uso a moka e não saberia responder à sua pergunta com certeza, mas chutaria que a moka filtra menos que a AP (seja com filtro de papel ou metálico), o que talvez signifique uma bebida mais encorpada. Mas existem muitas outras variáveis que podem influenciar nesse resultado: a moagem, o moedor, o próprio café etc. De qualquer forma, reforço o que o Sergio disse mais acima: com a moka é bem mais complicado controlar as variáveis.

Essa máquina aceita sachês ESE? Acho que é assim pra acomodar o sachê.

Verdade Sergio, me expressei mal.

O que eu quis dizer é que o furinho não limita a pressão inferior de trabalho. Ele pode ser calibrado pra dar 9 bar quando o filtro recebe os 12 ou 15 bar a vazão máxima da bomba, por exemplo, mas se o filtro recebe menos pressão (digamos 3 bar) o furo não vai travar o fluxo. E mesmo quando na pressão de trabalho, o fluxo será limitado pela quantidade de água que é capaz de passar por aquele furinho em tal pressão, mesmo que a vazão da bomba na mesma pressão seja bem maior. No caso da Poemia, o furo da válvula é bem maior, pelo vídeo que você postou me parece que ele tem diâmetro similar aos próprios furos de saída do PF. Então, o furo em si não vai limitar significativamente o fluxo. Pelo vídeo da extração sem café que o Evandro postou, a não ser que a máquina dele esteja com problema, me parece que a válvula do PF também não tem função de limitar o fluxo e sim de estabelecer uma pressão mínima de extração que, uma vez atingida, a válvula abre e o que determina o limite de fluxo é a própria capacidade de vazão da bomba, além das restrições "normais" (tubulação, chuveiro, o próprio filtro etc.). Talvez a válvula do PF abra bem abaixo dos 9 bar. Seria legal se outro usuário de Poemia pudesse fazer o mesmo teste sem café pra vermos se o comportamento é o mesmo. Se for exatamente isso, acho que seria possível dizer que o comportamento da Poemia é mais parecido com uma máquina comercial do que as que utilizam filtro com fundo duplo, sendo possível até um controle relativamente consistente da extração por meio da relação dose X moagem (coisa que não acontece bem com as máquinas de filtro com fundo duplo).

Nunca tive uma Poemia, mas vendo fotos e vídeos percebo que o sistema de pressurização da Poemia é bem diferente do de outras máquinas como a EC220, Chef Crema, C-08 etc. Nessas outras o próprio filtro possui fundo duplo, sendo o superior uma tela perfurada similar aos filtros comerciais e o inferior uma chapa fechada contendo apenas um furo pequeno no centro. Como todo o líquido tem de passar por esse único furo, o fluxo fica naturalmente restrito o que gera pressão no filtro, mesmo em uma extração sem café. No caso da Poemia, o sistema é diferente e tenho a impressão que ele funciona com o mesmo princípio da OPV (mas de forma inversa). Me parece que o PF possui uma válvula no fundo que trava completamente o fluxo até que a água chegue a determinada pressão (eu chutaria que algo em torno de 9 a 10 bar, mas é puro chute) e, ao atingir essa pressão, a válvula simplesmente libera o fluxo sem nenhuma restrição adicional. Se for realmente isso, seria uma forma mais eficiente de manter a máquina trabalhando sempre dentro de uma mesma faixa de pressão, pois há um limite mínimo de pressão estabelecido pela válvula do PF (o que não há nas máquinas que usam o sistema de filtro com fundo duplo) e um limite máximo estabelecido pela OPV. Nesse caso, uma extração sem café será bem mais rápida mesmo, pois atingirá rapidamente a faixa de pressão estabelecida e, enquanto estiver dentro dessa faixa, o fluxo permanecerá sem grandes restrições (como nas máquinas comerciais).

Pessoal, como esse tópico é especificamente sobre o Mimoso e as discussões sobre a Poemia, OPV, filtros pressurizados etc. estavam evoluindo, movi para um novo tópico: http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/3705-extra%C3%A7%C3%A3o-com-poemia-e-moedor-botini-tipo-mimoso/

Legal, boa sorte com o projeto então Haroldo. Verdade Sergio, mas o Esatto é específico pra linha Baratza, né? Penso que algo mais versátil poderia ter um bom mercado pros moedores comerciais.

O projeto é realmente bacana pra quem já tem a Acaia. Pra quem não tem, o custo X benefício pode não ser tão atrativo, pois só a balança já custa $130. Vai uma sugestão: como você disse que ainda vai bolar um suporte pro PF, considere incorporar uma load cell no suporte e já oferecer o kit pronto, sem precisar da Acaia. Talvez seja possível fazer até a comunicação via bluetooth (pra evitar um cabo entre o módulo na tomada e o suporte do PF) e, ainda assim, manter o custo extra abaixo do valor da Acaia.

Mas aí não mudaria nada a questão do alinhamento. PS: meio sinistro o novo apelido.

Não, o quanto ele já está distanciado em repouso. Pelo que entendi, você quer engrossar a base mais pelo aspecto visual, mas fazendo isso aumentaria demais o offset entre a face de calçamento da base e a face de apoio da borda, o que atrapalharia o alinhamento com sobredosagem (em alguns casos) porque já estaria aplicando força de calçamento antes da borda apoiar no filtro. Certo? O que você pode fazer é definir exatamente quando quer de offset inicial (em repouso) e engrossar as 2 peças igualmente, assim você mantém o curso, não tem esse problema do alinhamento inicial e fica com o aspecto mais robusto que procura. No fundo, você só vai jogar todo o conjunto mais pra cima. Ou entendi tudo errado?

Teria que engrossar a borda também pra diminuir o offset.

Tem que alterar a privacidade para Público ou Não Listado: https://support.google.com/youtube/answer/157177?hl=pt-BR

Depende da máquina, mas normalmente vem com um tamper de plástico meia-boca. O ideal é comprar um decente depois.

Diferente hein. Esse sorvete remeteu à minha infância, quando eu brincava de fazer castelinho de areia em Maranduba (Ubatuba-SP), a areia era escura e úmida, igualzinha ao sorvete:

Caramba, 900 numa Color usada. Acho que é mais do que ela custava nova.

Eu também achei que fosse como o Sérgio desenhou, ao dar batente externo (no anel de alinhamento) o que determinaria a força de calçamento seria sempre a mola principal, mesmo que o cara monte em cima do tamper. Acho que se a mola principal tivesse um curso maior (no mínimo igual ao da mola externa), poderia forçar sempre o batente sem prejudicar a pressão de calçamento no pó. Não sei se daria pra fazer isso na prática.