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sergio.m

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Tudo que sergio.m postou

  1. Santiago, não é isso não. Com a máquina aquecida, a massa do termobloco e sua água estão na temperatura de extração. Só que a água na mangueira que alimenta o termobloco, de material isolante, está fria. No início da extração o pistão sobe, empurra água quente pela mangueira, abre a admissão pro cilindro, a água volta e preenche o cilindro abaixo do pistão. Nada muda a respeito de temperatura, somente parte da água que estava acima do pistão vai para baixo. obs: também aparece um colchão de ar abaixo do pistão e a água para o café. Isso é ótimo, pois isola termicamente! Até aqui tudo bem. Agora começa a extração, baixando o pistão, e o problema é a água "nova" e fria entrando no termobloco. Como pode demorar uns 30 s, a água nova vai esfriando a massa começando lá atrás e o gradiente pode chegar na água pro café. Isso se ajusta fazendo o comprimento da serpentida grande o suficiente. Sobre a resistência ligar e aquecer antes do esperado, não acontece. É só ajustar o posicionamento do sensor, mais para frente o suficiente. O ideal é ela só ligar quando acabar a extração.
  2. O termobloco atrás do cilindro seria algo assim. O bloco tem vários furos passantes e as ligações são fresadas formando uma serpentina. A resistência fica sanduichada entre duas chapas e o vazio é preenchido com estanho ou chumbo. Com os cantos vivos arredondados não deve ficar tão feio.
  3. sergio.m

    Moedor Gil 1

    Então Gil, topou o orçamento? A previsão é essa mesmo?
  4. Ué, faça um furo no teto Geralmente deixo durante o descanso em potes cheios até a metade e não abro durante esse período.
  5. Na verdade Rodrigo, no caso dos 7 dias de descanso pós torra, é até bom bastante espaço. O pote poderia ser infinitamente alto. Assim a pressão fica o menor possível, evitando comprimir o colchão de CO2 que cobre os grãos. Depois dos 7 dias complica. Como tem que abrir e mexer, provável que esse CO2 caia fora do pote. Aí deve compensar o menor volume possível de ar e/ou tirar com bomba. (a densidade do CO2 é ~67% maior que a do ar)
  6. O bom de fazer o projeto devagarinho é poder alterá-lo mais vezes de acordo com novas idéias ou com a descoberta de problemas não notados. 1. Ao invés de um boiler pra extração estou pensando em um termobloco com uns 70 ml praticamente unido ao grupo, e usando 1 pid apenas. Farei simulações confirmando que a água nova não consiga alterar a temperatura da água que está sendo pressionada pelo pistão. 2. A água que sai do boiler de vapor está quente e se entrar assim no termobloco (ou caldeira) demora para esfriar. Ou seja, a máquina teria muito tempo de recuperação entre shots. Uma solução, que será adotada, é um radiador, que em 1 minuto, baixe a temperatura de 70 ml a 120 C para 90 C. (serpentina na parede de trás da máquina). Outra é usar um peltier no termobloco. Meio mala... Ainda falta tempo para esse meio de campo. Na frente ainda tem alavanca e montagem do boiler de vapor.
  7. Mortari, a pressão é a mesma em qualquer ponto do sistema, independente do fluido. E nunca terá água no tubinho e abaixo da tela. Esse ar não sai depois que o PF é travado. Desvantagem pois se perde curso de extração, vantagem por água com pó não sujar as peças. Esse colchão de ar após a alimentação de água pode ser reduzido aumentando a pressão no boiler de vapor. Por exemplo se o boiler tem 2 bar absoluto no final do abastecimento, o cilindro fica meio a meio água e ar. Isso foi discutido aqui.
  8. João, já comentei por aqui. Acho que em um pote com certo espaço e grãos recém torrados, vai saindo CO2 que é mais pesado que O2. Depois de um tempo os grãos ficam num "banho" de CO2 e o O2 fica numa camada superior, sem chegar neles.
  9. Para pegar a pressão de extração resolvi fazer por dentro do eixo. Como é inviável fazer um furo fino e comprido a solução foi usar um tubo para o eixo e dentro dele um tubinho de cobre capilar. Eixo desmontado: Tubinho soldado com estanho na bucha inferior: Buchas socadas e coladas no eixo: Vista com o eixo montado no pistão. O parafuso M6 tem um furo passante que não dá para ver nessa foto: O sensor ficará conectado no tubinho lá perto da bucha (tubinho ainda será cortado) A primeira pergunta para quem vê é "como o pino da alavanca passa por ali se tem o tubinho no meio do caminho?". A fixação será por um parafuso de cada lado, aparafusado nas paredes da alavanca. A segunda é "para que tudo isso? não seria só pegar a pressão por dentro do tubo sem o tubinho?". O volume é grande! Durante a compressão muita água entraria dentro do eixo, um desperdício de volume de extração/xícara. E finalmente. "porque não pegar a pressão lá embaixo no cilindro do grupo?". É que a idéia aqui é a tela subir com o pistão e não sujar. Da mesma forma o orifício vai subir e também não deve sujar/entupir.
  10. Valeu Igor! Sobre preço eu não sei, já que estamos fazendo nós mesmos e não somos profissionais dessa área. Quem deve estar com noção boa de preços de usinagem é o Gilberto com o projeto do moinho dele.
  11. Bom, vc que sabe. Agora adivinhar quando vai queimar é difícil. Minha Mini deve ter quase isso também. Só pensaria no assunto quando queimar. Falando nisso quase troquei a da minha Pavoni por uma de chuveiro 220 v - 4800 W para poder ligar no 127 v. Ficaria com ~1200 W =)
  12. Em máquina manual não precisa ficar limitado a pressão de abastecimento de cilindro para a PI. Só usar a força na alavanca para fazer a PI do jeito que quer =)
  13. Provável que sim. Só mandar desenho e potência e voltagem que quer ligar. Só acho besteira comprar. É muito difícil queimar.
  14. Chegaram. Não liguei mas estão com a resistência correta. Gostei da empresa.
  15. Está tão pesada quanto. 1933 KB. Segue a mesma 11x menor com 166 KB. Redimencionei para a largura ficar 600 px ao invés de 2432 px.
  16. Se ela tem luz indicativa de quando a resistência está ligada, uma melhoria é sempre iniciar a extração no mesmo momento em relação a luz. Por exemplo, quando a resistência ligar, ligue a bomba.
  17. É que vc não tem certeza se as temperaturas foram iguais.
  18. Paulo, se o transformador tem na especificação que fornece 1000 VA ele fornece 1000 VA. Nesse caso é possível ligar 1000 W de carga resitiva (fator de potência 1), ou por exemplo 700 W (potência real) se o fator for 0.7 (onde a potência aparente é 1000 W) Não precisa colocar margem alguma a mais. Pelo wholelattelove a caldeira da silvia tem 952 W e a bomba 41 W. Exagerando ela deve ser ligada em transformador que forneça 952 + 41 / 0.7 = 1010 VA. Eu ligaria em 1000 VA sem medo.
  19. Humm, entendi. Vi agora a tabela e não é tão precisa quanto gostaria, apenas valores médios...
  20. Legal Márcio, esqueci dela, e fui umas 3x... Assim tem como se guiar para chegar pelo menos nas proporções.
  21. Tentei achar na net uma tabela nutricional de um gelato de uma gelateria na Itália. Nicas...
  22. Imagino que uma alternativa fácil para acertar a gordura quando só se usa leite é usar manteiga.
  23. Gil, difícil a tradução, mas acho que "soft peaks" não é clara em neve (esta talvez seria stiff peaks?). Ou seja, não deve ter que bater muito. E o melhor não é pouco ar? Então para que aerar a clara? =)
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