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Tudo que José Cal Neto postou
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já que você falou isso, é engraçado, porque os doces brasileiros os americanos costumam achar muito doces. Brigadeiro, por exemplo. O negócio deles é comida que no resto do mundo é salgada, doce. Acho que um dos acompanhamentos mais bizarros do jantar de ação de graças deles é a tal 'batata doce' deles (meio parecida com uma batata baroa laranja) com melado e marshmallow! Isso você come com peru e 'cranberry sauce', que é uma geleia da fruta.
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eles têm quase que culpa de comer bem. Eu me lembro que um amigo americano meu não gostava de ir pra um restaurante tailandês pra almoçar por que era um 'lugar pra date'. É engraçada a obsessão que eles têm por ser rápido. Ficam sempre chocados quando descobrem que em outros países as pessoas têm uma hora de almoço (é comum não ter intervalo lá e comer sanduíche na mesa). Mas enfim, algumas cervejas de lá são boas: Sam Adams e Brooklyn Brewery, por exemplo, que você acha em qualquer supermercado (de NY ao menos). As saladas eram também boas e variadas. Apesar da comida diária ser um horror, como é um país rico, pelo menos nas cidades grandes você encontra um nível de sofisticação grande. Sem falar que não é essa coisa daqui de 8 ou 80. Ou um botequo vagabundo ou um restaurante caríssimo. Lá tem vários restaurantes de classe média com pratos para todos os bolsos. Lembro que lá por 2000, tinha restaurante legal, estiloso com pratos de 8 a 30 dolares. Iam de estudantes a executivos comer no lugar.
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eu já tinha visto vídeos no youtube de americanos dizendo que biscoito de polvilho é como um funyun (o cebolitos deles, pior que o nosso) sem o gosto de cebola. Por outro lado, o senso de paladar de americanos é nulo. Nos mesmos vídeos, eles acham ruim tudo que é europeu e sofisticado, mas adoram qualquer buchada de bode britânica (haggis). Se tiver alguma carne de 5ª, eles adoram. Quanto a gorjetas, nos EUA a coisa varia muito e já tem vários restaurantes em NY onde não se dá gorjeta. Acho que também tem lugares lá onde o rateio é diferente. Pessoalmente acho que não se devia legislar como deve ser o rateio. Isso me parece uma coisa que o restaurante devia decidir. Legislar, no máximo como nos vários lugares mundo afora onde se tem um limite absoluto para o valor em gorjetas anual, que é isento de imposto. Comparando Hamburgo de 1994 com NY dos anos 2000, eu achava o serviço em Hamburgo melhor, onde ninguém dava gorjeta. Eu não vejo, portanto, essa relação direta entre gorjeta/rateio e qualidade do serviço. Acho que é no Japão que garços recusam gorjeta, considerada quase um insulto (algo como uma esmola). O que o artigo do NYT aponta é algo bem óbvio: o Rio não é uma metrópole em um país rico. Seria muito estranho se tivéssemos os lugares bons e sofisticados como Sydney, Barcelona, Londres e outras sedes olímpicas ricas.
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Também estou lendo os livros dele. Comprei o set dos 5 sobre a ditadura na versão eletrônica. Já li uns 28% (acho que estou no 2º livro). Estou achando interessante.
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vou dar uma lida. Uma coisa que noto aqui é querer olhar apenas para o próprio umbigo. Diz-se que melhoramos tanto no índice tal, mas sem noticiar que o resto do mundo melhorou mais e que, como resultado, andamos pra trás comparativamente. Com isso se rouba a chance de ver o que os outros todos fizeram que não fizemos, pra tentar alcançar. Não é realista dizer que vamos bater a produtivivdade de um país rico em 5 anos, mas não querer nem tirar a diferença com os líderes da América Latina é preocupante. Não é nada oficial, mas vejo em vídeo de youtubers que estão no Brasil pras olimpíadas vários dizendo que o ritmo do país é muito lento. Uma disse que era bem mais lento que na índia, por exemplo. A coisa não era dita em tom pejorativo, mas era um alerta, para turistas não se espantarem quando as coisas não funcionassem. Claro que parte disso tem coisas meio distorcidas, como os americanos acharem que o certo é que, após comer, o garçom apresente a conta e faça pressão para você sair da mesa, como é comum nos EUA. Mesmo assim, impressiona.
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o negócio é que parece que esse forno pra fritar sem óleo é um horror. Funciona melhor pra torrar café mesmo.
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o que me impressionou na olimpíada foram coisas que deviam funcionar pelo simples fato de que se não funcionam, não geram dinheiro, como a venda de comida, por exemplo. Quando li que resolveram passar de 10 para 100 o número de pessoas trabalhando para servir os espectadores, vi que tinha alguma coisa muito errada. Acho que esses tipo de coisa também mostra a diferença que faz ter uma escola pública funcional. Me lembro de um americano durante a copa que tocou um quiosque de comida. Ele dizia que era impressionante como não se trabalhava. Acho que a produtividade dele era mais que o dobro do vizinho. Também dizia que já de antemão 'contratou' o dobro de gente que precisava, contando que metade não iria aparecer (de fato foi assim). Ele falou coisas que eu achei exageradas, como que o nível emocional dos adultos que contratou eram de um jovem de 14 anos americanos (me pergunto se ele já conversou com algum funcionário do McDonalds de lá). Eu acho que comentei aqui que fui ao McDonalds da Cinelândia no segundo dia da pira. Tava cheio (nada surreal, mas cheio) e simplesmente empacou. Ninguém esperava que andasse rápido, mas que andasse certo. Eles se enrolaram todos, não mantinham a ordem dos pedidos, perdiam o controle. No final, nós tinhamos que ficar dizendo o que eles tinham que fazer. Eu vi a mulher pondo uma coca normal pra mim. Avisei que o meu pedido era coca zero (não tinha certeza que ela tava armando o meu). Ela 'ouviu', terminou de armar o pedido e me entregou com a coca normal. Eu tive que devolver dizendo que era zero. Esse tipo de coisa é que pega. Tinha também um item novo, 'batata rústica' (não peçam, horrível). Quem pedia, ela dizia 'custa nove reais' e empacava. A pessoa esperava pra pagar e ela ficava olhando e repetindo o preço e perguntando se ia querer. Atrasava tudo. São coisas que não fazem sentido. Pra piorar, o pessoal do lado de cá do balcão também era todo atrapalhado e só aumentava a confusão. Mas não era pra ser supresa. Aqui é pecado falar em produtividade. Qualquer menção você é tachado de fascista, mau e... golpista, claro. Em parte é o que o Roberto Damatta gosta de pontuar. Pra se ter produtivdade, se precisa de impessoalidade. Aqui as pessoas equiparam atendimento bom a conversar calmamente com o funcionário, contar como foi o dia... O negócio é que quando a loja lota, fica inviável. Achei também curioso o papo de como o Uber é bom porque dão água e bala... com o detalhe que os motoristas não conhecem o caminho e mesmo com o gps erram o trajeto (já tinha notado e li matérias jornalisticas sobre o assunto também). Outro exemplo perfeito do que estou falando: ser paparicado ganha de prestar um serviço eficiente (e impessoal).
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os brasileiros não botaram o PT pra fora por ser PT. É só lembrar que botaram o PT pra dentro nas últimas 4 eleições presidenciais justamente por ser PT. Afirmar que o impeachment é obra da 'elite branca', quando a senadora do PC do B do Amazonas é loira de olho claro, é insensatez. Jà nas olimpíadas, como não deu errado? Alguém aqui ficou na fila pra entrar nos estádios da Barra? Tentou comer ou beber água? Tem faltado água no posto médico! Hoje o Globo noticiou o óbvio, que todo mundo que viu o horário do metrô já sabia: o metrô fecha enquanto as pessoas estão no maracanazinho vendo o jogo de vôlei.
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Brasil promoverá cafés especiais durante a Olimpíad
José Cal Neto respondeu ao tópico de viniesp em Fora de Foco
JV você acha em qualquer esquina da Colômbia. Eles têm várias lojas concorrendo com Starbucks (são de fato um pouco melhores). Tem também uma outra marca parecida, a Oma. É melhor do que um Melitta, mas fica mais ou menos por aí. O detalhe talvez seja que, por lei, não se pode plantar robusta na Colômbia, o que garante 100% arábica para o JV. -
Coador de café Z, arreadação
José Cal Neto respondeu ao tópico de Jose Alexandre em Quando o Assunto é Café!
podicrê. -
Coador de café Z, arreadação
José Cal Neto respondeu ao tópico de Jose Alexandre em Quando o Assunto é Café!
parabéns. O filtro usado é qual? Hario, Melitta? -
Coador de café Z, arreadação
José Cal Neto respondeu ao tópico de Jose Alexandre em Quando o Assunto é Café!
parece ser mais bonito, mas as fotos estão bem ruinzinhas, com reflexos atrapalhando a visualização. As cores também parecem bacanas. Enfim, a vantagem sobre o Hario V60 deveria ser o preço, já que esse não é importado. Mas como praticamente tudo que é feito aqui consegue ser mais caro e de pior qualidade, fica a dúvida. De qualquer jeito, sendo mais barato do que o Hario, eu compraria. -
não sei nos tribunais especiais federais, mas nos cíveis, originalmente não cabia recurso, já que a ideia era justamente que fosse uma justiça rápida. Paradoxalmente, era exigido advogado. Se por um lado não é mais necessário ter um advogado (isso até no federal, me parece), agora cabe recurso.
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Brasil promoverá cafés especiais durante a Olimpíad
José Cal Neto respondeu ao tópico de viniesp em Fora de Foco
aqui na Casa (olímpica) da Colômbia vai ser possível tomar "café colombiano". Seja lá isso o que for. Provavelmente Juan Valdez. -
Brasil promoverá cafés especiais durante a Olimpíad
José Cal Neto respondeu ao tópico de viniesp em Fora de Foco
te garanto que o Café Leão não chega aos pés de café comprado em supermercado na Alemanha, por exemplo. -
me pergunto se vão vender bem. A Miriam Leitão em uma matéria criticou o padrão, que ela considerou luxuoso, dos prédios. Disse que outros países fizeram habitações mais populares e fáceis de vender. O que já se noticiou de problema já é preocupante. Eu não tenho dinheiro pra comprar casa, mas se tivesse, certamente não seria uma escolha. Um imóvel que logo na inauguração já sai com tanto problema, imagina daqui a uns anos. Enfim, mostrei esgrima pro meu filho, pra ver se ele se animava. Carros 2 ganhou mais atenção. Acho que não vou levar ele. Ouvi dizer que algumas das casas dos países são interessantes. Vou pesquisar agora na internet...
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finalizar a tempo, pra um país rico, é bem mais fácil. Mas já teve corrupção na própria escolha de Tóquio para sediar as olimpíadas, pelo que noticiaram. Não sei se a qualidade das instalações aqui é ruim. Sei que ainda não estão prontas e que os prédios da vila olímpica são ruins. O nosso estágio de desenvolvimento claramente é inadequado para sediar esses eventos. Não só econômico, mas cultural. Estamos engatinhando no combate à corrupção. Com o nosso nível de corrupção, fazer eventos bilionários, que mesmo em países desenvolvidos como a Grécia dão prejuízo, é uma temeridade. Tem um artigo muito interessante no The Guardian falando que nenhuma cidade de um país democrático quer sediar esses eventos: https://www.theguardian.com/sport/2016/jul/27/biggest-threat-future-olympic-games-rio-2016-ioc-thomas-bach-hosts
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Brasil promoverá cafés especiais durante a Olimpíad
José Cal Neto respondeu ao tópico de viniesp em Fora de Foco
eu tinha lido que o café da Coca Cola ia ser vendido nas instalações olímpicas. Vamos ver se vai ter algum outro além dele (Café Leão, como o mate). Se alguém for, pode postar aqui o que viu. -
o Japão também tem uma história de corrupção. Verdade que por lá em vez de terminar em pizza, costuma terminar em suicídio, mas li esses dias que já está dando problema, com denúncias de corrupção e também com projetos sendo abandonados por serem muito caros (que inveja!). Vi agora na Globo que supostamente a cerimônia de abertura vai versar sobre... como respeitar o meio ambiente! É uma piada, com as olimpíadas do cocô, com artigo no NY Times com o pescador da Baía de Guanabara que diz que lava com sabão as vísceras pretas dos peixes antes de comer (ele come!) e tudo. Prometeram gastar alguns bilhões no projeto de despolução e no final não gastaram nem 150 milhões. Grande parte nessas jangadas com gari catando cadáver e sofás pra não irem parar no meio das raias de vela.
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O Bastarda tem um expresso bom. Fica perto do Jardim Botânico, na Rua Von Martius, 325. Acho que eles abrem no fim de semana também.
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Hoje tivemos um dia excepcional na cidade olímpica. O VLT, apesar do batedor de motocicleta bateu em um ônibus, destruindo a frente. Claro que antes disso, tivemos nova falta de luz e interrupção do serviço. Acho que desde que começou a funcionar não teve um dia sem falta de luz. Pra completar, na vila olímpica teve um princípio de incêndio... no prédio da Austrália. O mais legal é que o incêndio aparentemente aconteceu porque está cheio de lixo pelos prédios e cheio de gente fumando, apesar de ser proibido fumar na vila. Tinha um alarme de incêndio, claro... que tinha sido desligado pela manutenção. Essa olimpíada promete...
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o Eduardo Paes ganhou um canguru desses seus da equipe australiana. E olha que ele tinha dito que ia dar um. Tem pouco tempo eu aprendi finalmente a diferença entre as bandeiras da Austrália e Nova Zelândia. A diferença mais notável é que na da NZ eles não botam a estrela do meio do Cruzeiro do Sul, nem essa estrela a mais fora da constelação. São também vermelhas e mais simples (acho que com 5 pontas em vez de 7). A NZ quase mudou de bandeira tem menos de um ano. A candidata era uma samambaia prateada com as mesmas estrelas. Tudo pra se livrar da mini bandeira britânica (union jack). Enfim, difícil mesmo é saber a diferença entre um canguru e um wallaby.
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eu acho que interessante é justamente escolher a que números prestar atenção. São tantos os parâmetros que não dá pra realisticamente gravar tudo. Teríamos que gravar em vídeo extração com todo tipo de medida. A partir daí, fica um pouco a critério de cada um. Eu pessoalmente, quando faço um coado presto atenção à razão entre massa de café e água vertida, mas não sou tão preciso quanto à água (deixo ferver, desligo e já vou lavando o filtro). Não tenho refratômetro, mas se ganhasse um (olha a dica aí, Miyamoto) certamente usaria. Nem que fosse umas poucas vezes de curiosidade. Pra torrar, eu até faço um log de praticamente cada torra, anotando temperatura a cada 30 s, mas as torras costumam sair melhor quando torro o mesmo café várias vezes em um intervalo de tempo curto. Aí dá tempo de ir provando e ajustando uma coisa ou outra. Eu não torraria sem pelo menos poder ver a temperatura, por exemplo. Enfim, eu até pensei por um tempo em comprar um aparelhinho desses tão comentados nos tópicos respectivos, mas no final achei que não valia tanto o preço pra mim. Eu já comprei até manômetro pra usar na máquina de expresso (alguém aqui em casa terminou quebrando). Por ora estou satisfeito com as ferramentas que eu tenho. Se fossr pra comprar uma coisa, meu sonho de consumo seria um torrador desses tipo aquele Aillio Bullet.
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http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/a-estrategia-da-coca-cola-para-a-matte-leao supostamente vão começar a vender aqui no Rio no início das Olimpíadas. Eu vou às semifinais do vôlei, mas não sei se vão vender no Maracanazinho.