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José Cal Neto

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Tudo que José Cal Neto postou

  1. se não informa, certamente tem das duas variedades. Não iam deixar de fazer propaganda de 100% arábica, por mais medíocre que fosse o grão.
  2. é bonito, mas confesso que prefiro louça ou plástico mesmo pra coador.
  3. fiz agora uma aeropress com o Unique Orgânico. A torra ficou boa. Foram 16,5g de pó, 204,5g de água e 182,0 g de bebida pronta.
  4. segundo o conversor do google, 15 reais (65 rand) por 250g. Razoável o preço. Acho que a África do Sul não produz café, mas tem a vantagem de estar em um bom continente pra isso (talvez só pra isso mesmo).
  5. parabéns! Agora vem o inferno astral da alfândega para receber o prêmio.
  6. Ah, muleque! Curto Café agora no The Economist!: 'WITH bearded baristas and furniture cobbled together from wooden crates, Curto Café in Rio de Janeiro is a typical outpost of Brazil’s nascent hipster scene'
  7. eu vi o Roda Viva com o Pe Bê, acho que do dia 30/05/16. Muito interessante. Pra quem tiver interesse (e 82 minutos de tempo): Ele é um dos economistas que trabalhou no bolsa família. A Piauí também publicou uma matéria sobre ele no número 74. Uma das coisas interessantes que ele fala e eu não sabia é que, apesar de o Brasil ter reduzido a desigualdade de uma forma incrível, isso se deu praticamente só no setor privado. É isso mesmo. Se medirmos a desigualdade no setor público há 30 anos e hoje, ela quase não mudou. Ele fala que isso devia ser questionado. Se nossa sociedade é tão preocupada em diminuir desigualdade por meio de ação do estado, como explicar que justamente os salários no estado continuem desiguais. O argumento que o salário tem que ser alto no andar de cima pra não roubarem é falho. Não tem como competir com milhões de corrupção. Por outro lado, se um professor doutor se eleger deputado federal, a diferença salarial é tão grande, que ele nunca mais vai querer voltar pra universidade. Vai fazer de tudo ('o diabo', como diria a dita cuja) pra não largar o osso. Na vida pública, a gente devia ver tanto políticos profissionais (eles são necessários, na minha opinião), como gente que vai, dá sua contribuição e volta pra onde veio. Nosso sistema não incentiva isso, pra dizer o mínimo.
  8. eu conheço o Marcelo Vianna, mas não é íntimo meu. Eu tenho amigos em comum com a mulher dele. O Artur colabora com gente que eu conheço e já conversei socialmente com ele uma vez. Ele é simpático e até bastante normal, considerando que ganhou a Medalha Fields (na época ainda não tinha ganhado, mas já era cotado). Quanto aos aumentos, acontece outro fato perverso ligado à vinculação que a gente tem no país, coisa rara mundo afora. Na minha opinião, esse é um engessamento muito mais importante do que o percentual mínimo dedicado à saúde e educação, que digamos, não tem se mostrado suficiente pra prestar um serviço bom. Tanto pro andar de baixo (vinculação com o salário mínimo), como pro andar de cima (vinculação com o salário máximo do funcionalismo federal - ministro do STF). Cada mudança dessas não é isolada, mas gera custos por todos lados. Eu já falei isso, mas volto a repetir. O meu salário não é vinculado a nenhum dos dois. Ou seja, eu sou a única peça da equação usada pra equilibrar as contas. O meu plano de saúde vai subir bem mais que inflação, mas o meu aumento só vai chegar a uns 20% em 4 anos! A inflação no período vai estar por volta de 40%. Que tal?
  9. pessoalmente acho que se fez muito barulho por (quase) nada nesse caso. O principal problema é que, diferente do que o ministro diz, que recebe a todos, garanto que eu, professor de uma universidade pública e coordenador de um programa de pós-graduação, se passar por lá e tentar fazer uma visita de cortesia (supostamente se deu assim o encontro), não seria recebido. Se fez uma algazarra imensa sobre a fusão do ministério da cultura com o da educação. Fernanda Montenegro chegou ao cúmulo do ridículo de dizer que eles (pois é, eu não) são a alma do país e que isso era muito triste. Enquanto isso, o ministério da ciência e tecnologia está fundido também. Não ouvi nenhum artista lamentando por essa ofensa à ciência nacional. Se eles são a alma, nós somos o que? Cultura aumenta a renda mais que dominar ciência e tecnologia? Pois é, quem é que defende os interesses dos fracos e oprimidos, eles?
  10. eles têm um medidor de nível de torra. Curioso. Nunca tinha visto isso. Eu fui a Hungria (Budapeste) na época comunista. Era um país aparentemente bem mais tosco que o Brasil. Pelo visto pra país é que nem pra pesoas, a decisão mais importante da vida é em que família (continente) você nasce. Hoje o PIB per capita deles é uns 70% mais alto que o nosso e isso tudo bebendo café do mundo inteiro, torrado em probats da vida. Ou seja, nós conseguimos ficar pra trás até do povo do bloco da cortina de ferro nessa corrida maluca.
  11. ah muleque! Húngaro é tudo louco. Acho legal que eles têm não somente trema, mas trema com dois acentos agudos. Por exemplo, tem o ö curto e o ő longo. A vida como ela é.
  12. café sobreextraído deveria ser amargo, não ácido. De qualquer modo, o importante é você gostar do café que faz. Se você já tem um parâmetro de um café bom, ótimo. Quando chegar o aparelho, pode medir e anotar sua preferência em termos de extração e TDS. Com isso, você passa a ter um parâmetro objetivo pra tentar replicar. Não vai funcionar necessariamente com outros cafés, mas já é um guia.
  13. Você pode medir a extração diretamente, mas teria que secar o bolo e pesar a massa seca e comparar com a massa inicial de café. O seu exemplo em que para a extração com bastante água é mais complexo. A medida de TDS não dá nenhuma informação sobre que tipo de sólidos são esses. A medida que a extração continua, sólidos diferentes entram em jogo. Em particular, o gosto vai variar para um mesmo tds. Nesse sentido, que o Sérgio tanto insiste, tds e ext são as variáveis 'importantes'. O percentual de extração vai dizer mais precisamente que tipo de sólidos você está extraindo (se chegar ao valor máximo possível, lá pelos 30%, vai ter bastante coisa amarga) e o tds a diluição, que vai dar a impressão de café forte ou fraco. Ah sim, quanto ao papo de ciência, o Nobel de Física Richard Feynmann conta que um amigo dele dizia que tinha pena dele por ficar vendo tudo em termos de elétrons, fótons e coisas assim. Ele respondeu que ele via as coisas da mesma forma que o amigo, mas tinha pena que ele só conseguisse parar aí e não visse toda essa outra beleza, além da facilmente visível (a história era algo assim, não lembro os detalhes). Ou seja, a ciência do café não vem nem na frente nem atrás do café. É simplesmente mais uma dimensão da coisa. Você pode se interessar ou não. Isso não muda o que você sente quando toma um café. Tem o adicional que se você domina essa ciência, pode mudar coisas concretas para que um café que é ruim hoje, amanhã fique bom.
  14. ah, então é o mesmo? Visualmente ficou bonita. Deve dar um bom coado.
  15. o Rubi não era rubi? O rubi daquela compra coletiva passada era bom. Não era excepcional, mas eu gostava dele coado. Acho que o meu acabou. Eu devia comprar uns potes pra guardar o café verde. Fica tudo jogado numa vasilha de batedeira (não uso nunca pra bater).
  16. só posso pagar no Curto Café, que é 'pague quanto quiser'. Eles aguentam um quase calote por ano, imagino. Obrigado a quem me desejou feliz aniversário.
  17. Oi, Hélio, eu quando compro, é no Curto Café. Lá eles costumam ter frutado, cítrico, amendoado e chocolate. Não conheço esses outros 6-4=2 de que você fala. Na foto parecem todos iguais (exceto o vermelho, claro). Enfim, eu também não compro tanto café torrado assim. Mais do verde mesmo.
  18. Sérgio, TDS e Ext dizem o que é o café da mesma forma que TDS e BR ou BR e Ext, já que TDS = BR x Ext A razão de preparo (BR) é de longe a mais fácil de medir e também a medida mais conhecida do 'público em geral'. Nada mais razoável que apresentar uma relação envolvendo ela e as duas outras medidas importantes. Até fiquei curioso em relação a medir essas coisas. Talvez eu compre um aparelho desses. Só seria bom poder armar uma tabela comparando com alguma coisa mais precisa. Nenhum de vocês tem um refratômetro desses caros? Se amargou é porque o Ext deve estar próximo de 30%. Para um BR de 7% isso dá um TDS de 2,1%. O ideal seria extrair menos, mas como já tá feito, tente diluir, jogando água na bebida. Qual deve ser a massa de água (em relação à da bebida) para atingir um TDS de 1%?
  19. a gente já falou sobre isso. Não lembro o tópico, mas já escrevemos fórmulas até: Ct=Cf+Cx (café total = café no filtro + café na xícara) At=Af+Ax (idem para água) tds= Cx/(Ax+Cx) ext=Cx/Ct Com isso, tds/ext = Ct/(Ax+Cx), que é uma das possíveis definições da razão de preparo (Br). Ou seja, teríamos tds = Br x ext Mas se a definição de Br for usando água vertida (Ct/(Af+Ax)), então tds/ext = Br x (Ax+Cx)/(Af+Ax) e a água que ficou pra trás (Af) entra na equação.
  20. você tinha dito domingo, mas quando eu procurei o tópico (antes), vi todo mundo te dando parabéns num dia 11. Bem, parabéns atrasados!
  21. pois é, acho que está havendo uma confusão entre o percentual de extração e o total de sólidos diluído. Eles até estão relacionados e para isso você tem que levar em conta esse tipo de coisa que mencionou, mas o tds você mede na xícara. É simplesmente a razão entre massa de sólidos em suspensão e massa total do líquido na xícara. Como esses sólidos vêm essencialmente do café (desprezando minerais na água), daí a relação com o que ficou de café (e água) no filtro (portafiltro).
  22. ué, o seu não é dia 11? Se já foi, parabéns também!
  23. ok, mas deixa eu ver se entendi. O eixo horizontal no gráfico corresponde aos valores lidos no modo 'ppm' de um medidor de condutividade, não?
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