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Weiler

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Tudo que Weiler postou

  1. Algumas considerações sobre as fotos: - primeiro, elas retratam as mods que fiz no meu torrador, algumas fruto de decisões pessoais pensando em conveniência e/ou eficiência. Ou seja, não é mandatório que os interessados façam igual; - na foto 1, vê-se uma ventoinha A/C de 120x120mm instalada em dois suportes. Seguindo sugestão do Guilherme, retirei a ventoinha original DC (80mmx80mm) e coloquei essa visando maior refrigeração e convecção. E há convecção sim, tanto que eu consigo manipular bem temperatura ET mexendo na ventoinha, que é controlada por um relay via Arduino. - na foto 1, no canto inferior esquerdo, dá para ver dois conectores verde-água. É uma espécie de "chave-geral" que desliga a corrente AC. - na foto 5, dá para ver as resistências ligadas em série. Como originalmente a airfry era 110 e veio com as resistências quebradas, optei por trocar por essas de 220v e 500w cada. - na foto 6-7, o Lipe já adiantou que se trata de um plug em cerâmica que usei para isolar o termopar da estrutura metálica do torrador. Na verdade, esse conector é exatamente o da "finada" resistência 110v original que veio quebrada. - na foto 10, é mostrado os dois vidros que fazem o isolamento do torrador, sendo que no externo eu tive que colar com silicone, pois ele estava se soltando no transporte do torrador. Com o silicone, um pouco da fumaça também parou de sair pelas brechas do vidro. - na foto 11, a chave philips aponta para o lugar onde o cabo do termopar está passando. É um termopar K da Minipa. Optei por ele por ser barato, fácil de achar em lojas de componentes eletrônicos, além de ter um cabo em fibra de vidro, que é maleável e bem resistente ao calor. - nas fotos 12, 13 e 14, mostra o sistema que usei para inserir o termopar (sensor BT) dentro do torrador. A grande questão a ser pensada e resolvida é que o sistema tem que permitir que o sensor seja colocado e tirado de forma bem rápida, porque tudo acontece muito rápido, especialmente no final da torra, quando vc quer retirar o tambor e já resfriar o café. Nesse formato, usei um objeto que já tinha em casa, que consiste num cano metálico bem fino que tem uma peça plástica em formato de funil e que permite que eu insira e tire o sensor bem rápido. - nas fotos 15-20, mostra o sistema que criei pensando em apoiar o tambor exclusivamente no mancal, eliminando o sistema com alça, que produz muito atrito e ruído. No final das contas, considero que foi desnecessário porque percebi que a alça é muito útil para sacar o tambor com rapidez, especialmente pelo fato de que ele está muito quente. Não dá para usar luvas, porque minha mão é grande e na velocidade eu poderia amassar a grade do tambor. Porém, como vantagem - já dito pelo Lipe - o cano de cobre fica inerte e preso no mancal, enquanto o tambor roda. Um fato importante para quem vai usar sensor BT: o revestimento e a forma como ele vai ser inserido. Eu optei pelo cano de cobre por 2 motivos: primeiro, por ser maleável e me permitir colocar o sensor BT por dentro exatamente onde eu quisesse dentro do tambor; segundo, porque ele próprio já protege o revestimento do sensor de ser queimado. Também não falei da caixa de controle e ela também não aparece nas fotos. Fiz de forma que todos os fios retornassem para o lado direito do torrador e num tubo só entrassem por uma caixa tipo "Patola" onde estão os 2 relês, o arduino e os plugs para AC e DC. No mais, se alguém tiver alguma dúvida específica, só perguntar que eu respondo.
  2. Já mandei as fotos do meu torrador desmontado para o Lipe, como prometido. Eu considero que incluir aletas no tambor é essencial. Já torrei com e sem aletas e a diferença na homogeneidade foi considerável. Fiz as aletas no mesmo esquema do Behmor. Fiz algumas medições no tambor do Rafa_Rocks e copiei exatamente as aletas, exceto pelo fato de que usei uma chapa lisa e arrebites (no Behmor as aletas tem furos e são soldadas). Para fixação, usei os próprios furos do tambor, por onde passei os arrebites e repuxei nas aletas. Nas laterais, elas ficaram presas na chapa lateral do tambor (com arrebites menores, se não me engano tamanho 2.4). Fiz com chapa de calha, cortei com tesoura de metal. Fiz a dobradura numa morsa e um corte no meio para fazer a quina. A aleta central joga os grãos para as extremidades e as aletas das laterais jogam os grãos novamente para o centro. Para não dizer que ficou perfeito, depois de terminada a torra, sempre fica uma palha presa em algum lugar, então tenho o costume de limpar o tambor entre uma torra e outra. Outro problema que detectei foi que alguns grãos sempre escapuliam pela lateral esquerda, que é a "boca" por onde se alimenta o tambor. Além de ter fixado uma chapa em forma de 3/4 de círculo para evitar que muitos grão saíssem, ultimamente tenho usado a estratégia de inclinar o torrador para a direita, usando um prato embaixo dos pés esquerdos. Assim, o lado aberto do tambor fica inclinado e limita a tendência dos grãos de saírem pela boca. Penso que tal solução não interfere tanto no resultado da torra porque as aletas sempre estão movimentando os grãos, então posso dizer que estou bem contente com o resultado. No mais, vou esperar o Lipe colocar as fotos para comentar as mods e ilustrar o que foi feito.
  3. Eles podiam ter corrigido os defeitos que nos levam a fazer as modificações básicas: parafuso do chuveiro, borracha de vedação do PF mais firme, o PID e talvez uma bandeja com maior capacidade e/ou previsão de escoamento externo. O resto me pareceu uma refinamento natural que não justificaria uma nova versão. O bom é que a base de tudo continua lá, firme como um tanque de guerra!!!
  4. Depois que vi o Behmor funcionando, achei a rotação bem semelhante com a da Philco Airfry. Para quem quiser fazer um torrador com orçamento "no osso", dá para pegar esse que o Lipe postou e um dimmer que fica show, só isolar o motor e deixar ele ON-OFF. Um dimmer para controlar as resistências e uma mod para inserir um sensor nos grãos. Essa parte estou providenciando umas fotos do meu torrador para o Lipe, daí ele compartilha a solução com a galera. Modifiquei também o tambor e inseri aletas com a mesma configuração do tambor do Behmor. Com uma pequena malandragem, dá pra torrar 200g e não deixar nenhum grão cair na bandeja.....rsrsrs Pra mim não saiu nem R$ 400, incluindo forno, mods, eletrônica etc. Isso porque eu ainda botei rolamento de forno para alta temperatura e umas coisas extras. Se for fazer bem pobreta não sai R$ 200 nessa proposta do Lipe.
  5. Vulgo "Santa Mala dos Amigos"....kkk
  6. Voto com o Burny, e ainda iria sobrar uns trocados para levar junto um Bravo tamper....rsrsrs
  7. Burny, eu descreveria assim: Aroma do grão: parece hortelã, refrescante Aroma do pó moído: aumenta o refrescante, mas sobem outras notas de fruta. Sabor: muito intenso (muito mesmo!), é ácido, mas controlado, chega a parecer que é salgado, e no final senti gosto de cereja em conserva. Montanha russa porque te leva para o alto, depois uma descida de dar frio na barriga, depois um looping que te deixa branco e termina com um êxtase.
  8. Rafa, esse é aquele do grão gigante, tipo feijão jalo? Rapaz, se for esse, tomei um espresso muito doido dele e realmente o café é uma montanha russa mesmo.
  9. Fato: comecei a usar no PC e travava demaaaais. Aí passei a usar no OSX (Yosemite, depois no El Capitan) e nunca mais travou. Edit: estou falando do shield MAX3185
  10. Weiler

    Bravo Mini

    Por um Bravo Mini Elétrico já!!!
  11. Hoje, no pós almoço fui de Blend Espresso do Feito a Grão. De tarde, no trampo, dois baldinhos de Rancho Dantas na french. Me pareceu mais saboroso com mais tempo de infusão e com temperatura mais baixa.
  12. Igor, Meu interesse é: Mantissa - 2kg Boa sorte - 1kg Ouro Verde - 1kg Valeu!
  13. Depois de 2 semanas de uso diário do tamper, gostaria de acrescentar o seguinte: a base do tamper, onde ele faz contato com o café, poderia ter recebido um polimento mais refinado, quase um lustre. Isso porque em mais da metade das utilizações, percebi que ficou um pouco de café agarrado, tanto na base quanto na lateral. E isso é ruim, porque exige uma limpeza com pincel ou pano a cada utilização, para evitar que mais café grude e comprometa a compactação criando imperfeições no bolo. Também passa a impressão de um acabamento grosseiro, o que logicamente não é a intenção do Gil. E se há possibilidade de exportação, penso que uma versão 2 poderia receber esse esmero maior no polimento.
  14. Olá Márcio, Já fiz duas instalações como essa, sendo 1 controlador de temperatura/temporizador numa Saeco Poemia e 1 PID da Auber Instruments na minha atual Rancilio Silvia. Tirando variações de modelo, o princípio parece ser o mesmo: o hardware controlador lê a temperatura a partir de um sensor externo diferente do termostato que originalmente equipa essas máquinas e envia sinais a um relê (normalmente um relê de estado sólido ou SSR), que por sua vez, fecha o circuito da resistência. Então, se você descobrir como a placa aciona a resistência fica mais fácil interferir nesse sinal e fazer uma espécie de "clamper", que é justamente onde entra o PID. Agora, a falta de informações na gringa, aliada à falta de kits prontos disponíveis é um fator desanimador, sinal de que a empreitada será muito difícil, inviável financeiramente ou até mesmo arriscada a ponto de se perder o equipamento. Desejo boa sorte!
  15. De manhã, latte com Luke, CM. Agora, 2 espressos, sendo 1 Blend caseiro (50% Nda, 20% Luke e 20% Ouro Verde) e outro com Lote 18 da Nuance.
  16. Primeiras impressões: - indiscutivelmente o alinhamento do bolo agora é menos uma variável a se preocupar. Tirei 4 espressos de ontem para hoje e em todos ficou 100% alinhado. - acho que a tão comentada "rosca" realmente merecia menos folga. Percebe-se que a porca gira apenas com o manuseio simples. Vou travar com Loctite. - no filtro 102 da Rancilio, ontem tive um contratempo de o tamper ter ficado travado nele. Tive que usar a ponta de uma faca para soltar. Não sei se eu fiz força além daquela que o próprio tamper proporciona, ou se o pó ficou muito fino e fez o tamper descer abaixo da linha em que o filtro afunila. Talvez seja um percalço por causa do modelo de filtro, mas vou ficar mais atento. Agora uma dúvida: aquela "giradinha" que o pessoal faz para polir o bolo é possível também? Senti que o bravo tem um espaço para girar, só não sei se é possível em função das peças internas. Tem algum problema, Gil? No mais, tenho certeza de que foi uma bela aquisição. Valeu!!!
  17. O meu chegou! Já fiz a estréia e achei top! Valeu!!!
  18. Interessante. Eu ia fazer uma pergunta, mas no link do fabricante, já achei a resposta: Bonavita recommends using #4 Melitta paper flters. Se fosse 220v e num contexto financeiro pessoal melhor, eu animaria ficar com ela para levar para o escritório. No mais, boas vendas!!!
  19. http://www.rolamentosindustriais.com.br/rolamentos-especiais/rolamentos-para-temperaturas-ate-350-graus/rolamento-serie-f600.php
  20. No meu torrador, usei um rolamento (ou rolimã) numa das extremidades do eixo para permitir que o tambor girasse sem girar a sonda ET, que passa por um furo dentro do mancal desse rolamento. Resiste a 300C, e é lubrificado a seco (tipo Molykote), obviamente para não derreter a graxa e melecar tudo. Paguei 80 mirréis. Se quiser, te passo o contato.
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