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Rodrigoks

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Tudo que Rodrigoks postou

  1. O que a 1st-line quis dizer é o seguinte. Ao terminar uma moagem em determinada granulometria, dentro do corpo do moedor ficam restos de pó nesta granulometria. Imagemos que você tenha recém tenha feito uma moagem pra prensa. Se na sequência fizer uma pra espresso e não purgar nada, o início da moagem para espresso virá com um pouco de pó moído para prensa. Esse tipo de problema é resolvido facilmente com um pequeno expurgo de pó na granulometria alvo. Moedores comerciais costumam reter muito pó no seu interior. Quanto aos domésticos, os Baratzas retém pouquíssimo pó; o Rocky creio que retenha um pouco mais, por conta da saída de pó pela frente (característica comum a maioria dos moedores), mas nada muito significativo. De qualquer maneira, mesmo que você não mude a granulometria, entre um dia e outro é recomendável iniciar os trabalhos com um pequeno expurgo pra se livrar do pó velho que ficou pelo caminho.
  2. Fernando, essa luz verde indica que a máquina está pronta pra vaporizar?
  3. http://www.espressoitaliano.org/files/File/istituzionale_inei_hq_en.pdf
  4. Aham, Anita, se bem que equipamentos de café vou acumulando os que são necessários em nome da variedade.
  5. Pior que não sou acumulador, não tenho muito apego à matéria.
  6. Comprei um Diedrich IR-12 e preciso de espaço para acomodá-lo... NOT!!! Na verdade, moro em um AP de um quarto. Ele é muito bem localizado, pois tanto eu quanto minha mulher podemos ir a pé para o trabalho, supermercado, academia, tudo muito à mão. Entretanto é antigo, tem instalação elétrica antiquada, pouquíssimos pontos de energia. O espaço nem é ruim, mas é mal distribuído, e chegamos em um ponto que precisamos de um pouco mais de espaço e estrutura pra viver melhor e espalhar as tralhas.
  7. Hahaha! O cantinho do café é só a ponta do iceberg.
  8. Hoje minha máquina fica ao lado da pia, o que de fato facilita as coisas. Entretanto, como é a mesma pia que se ua pra lavar louça, esteticamente não é a melhor opção. Ideal seria mudar de apartamento, mas uma coisa de cada vez.
  9. Estou pensando seriamente em aderir ao cantinho móvel. Ainda mais agora, que terei uma máquina bonita. Então poderei exibi-la na sala.
  10. Melhor ou pior é algo muito subjetivo. Para mim o critério que tem mais peso é qualidade na xícara, o que só se pode aferir por comparação direta às cegas, de preferência com mais de uma pessoa pra provar. Mesmo assim, determinados cafés podem se beneficiar mais de um moedor que de outro. Obviamente que há outras variáveis pra escolha de um moedor: design, preço, ergonomia, desperdício de pó, qualidade dos materiais, assistência, garantia, ruído, etc. Quanto aos Mazzer, acho que o melhor custo/benefício está no Super Jolly.
  11. E eu que seria uma bebida com leite!
  12. Conforme sugestão do Lucas, um vídeo demonstrando o "efeito sucrilhos":
  13. Ah, tá, agora lembrei, obrigado. Acontece que ali não é uma discussão exatamente sobre razão de extração nem nomenclatura de bebidas. Nessa discussão, Dan Kehn defendia o downdosing. Andy, criticando, disse que downdosing não é a cura pra todos os males do espresso, e que cada caso é um caso. Pra fazer um contraponto, Andy citou barista americano que utilizava determinado blend com 22-24g. Jim interviu, dizendo que ficou surpreso com essa dose alta para aquele blend específico, em que utilizava dose bem mais convencional. Fez importante ponderação quanto ao projeto das máquinas e moedores de espresso, desenhadas para um tipo específico de utilização, e que nem todos os equipamentos podem prover bons resultados com doses tão altas. Na sequência, o Jim fala em ristretto de 40s, o que significa que ele flexibiliza os tempos de extração para essa bebida. Lembrando que a nomenclatura do Andy surgiu justamente da necessidade de unificar a linguagem de discussão para os baristas, especialmente quando o diálogo se dá a distância, em uma realidade que o peso da dose varia bastante em função de novas rotinas estabelecidas pelos novos baristas. Não creio que ele quisesse revolucionar a nomenclatura da bebida nem desrespeitar as tradições italianas. Pra colocar uma pedra em eventual mal entendido, talvez nem da sua parte, mas por quem desavisadamente leia este tópico, quero deixar claro que não tenho nada contra doses baixas (inclusive utilizo, dependendo da situação) nem contra a tradição italiana do espresso, e muito menos rezo a cartilha dos americanos. Acho que pontos de vista diferentes, desde que bem fundamentados e permeados pela cordialidade, apenas enriquecem o conteúdo partilhado no CdC.
  14. Tenho curiosidade em conhecer, já que o JS reconhece em mais de seus estudos a utilidade do conceito defendido pelo Andy. Sendo os dois americanos, fico mais curioso ainda. Evidentemente que não há de se reduzir à razão de extração a caracterização das diversas apresentações do espresso. Desde um ponto de vista comercial, espera-se que, dentro de alguma variação, que um ristretto seja mais curto que um espresso, que é mais curto que um lungo. Penso eu que a abordagem americana não trata gratuitamente de desvirtuar a tradição italiana de espresso, mas de uma necessidade que surgiu da tendência de utilizar torras mais claras (às vezes demais, admito) para o espresso, o que frequentemente exige aumentar as dosagens. Assim, ainda que o Andy sugira uma razão de extração de 50-100% para um ristretto, não dá pra imaginar esse conceito totalmente descolado do que tradicionalmente é o volume de um ristretto. Algo como um ristretto de 60ml é duro de admitir. Aliás, já que falou no Jim, baseado no conceito dele, vou inaugurar um tópico que considero interessante, que é referente à contagem do tempo de extração.
  15. Pô, Dr., estragou minha piada.
  16. Comigo aconteceu algumas vezes. Daí reparei que estava enchendo o reservatório de água para além do ladrão...
  17. Tava só zoando o Gilberto, Lucas. Quanto a poder retomar a torra, creio que isso só é possível se os grãos não começaram significativamente as reações de Maillard. Bernardo é especialista em double roasting e pode esclarecer isto.
  18. Lucas, não se faz esse tipo de coisa pela grana, mas pelo desafio. Um efeito colateral da serpentina seria mais tempo para o sistema estabilizar entre as extrações, pelo menos para tirar benefício da adição da espiral. Entretanto, durante a extração, exatamente pela condução imperfeita entre a parede da caldeira e a serpentina, a estabilidade da extração deve aumentar consideravelmente (vídeo do início do tópico). Isso resulta em melhora na xícara? Não sei, mas é divertido! Quanto a comprar uma máquina nova pra modificar, vale o alerta de quem fez a modificação: Demonstrates how brewing temperature can be improved by MODing the stock unit brew thermostat, and help reduce drop in temp during a brew cycle. This is made possible by pre-heating the water before it enters the boiler and regulating the boiler temp. IMPORTANT! These MODS are not for the beginner and do caution performing any attempts to do so may void warranty on your equipment and may cause fire, shock or death. This video does not serve as a guide to help those in need of improving their espresso machine. The main purpose of this video is just to demonstrate how I was able to turn a 13 year old espresso maker into a machine that generates excellent espresso.
  19. Ele tá acostumado, Gil. Eu mesmo já o chamei de Houston (we have a problem) por um bom tempo.
  20. Isso só funciona na fase de desidratação. Depois que as reações de torra propriamente dita começam, there's no turning back, baby.
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