Rodrigoks

Esse é outro fator. Os grãos de café não amadurecem todos ao mesmo tempo. Daí depende da estratégia do produtor. Sendo a colheita manual, ele pode decidir entre colher apenas os frutos maduros de certas árvores, ou colher tudo de uma vez só (daí possivelmente com máquinas). Há produtores que dizem que frutos em diversos estágios de amadurecimento conferem complexidade à colheita, outros não. Não sei lhe dizer se a colheita tardia é a remanescente dessa primeira (por estágio de amadurecimento) ou se são realmente frutos ainda mais retardatários. Alguém com conhecimento sobre plantio poderia explicar melhor.

O James Hoffmann explica no livro dele que a árvore de café costuma dar uma colheita principal por ano, mas que em algumas variedades em certos países pode dar mais de uma colheita, usualmente menor e geralmente de qualidade um pouco inferior.

Não. Ela quis dizer que nessa edição as baianos predominam.

28/11/2014 São Paulo, 28 - O leilão dos 21 lotes de cafés vencedores da centésima edição mundial do Cup of Excellence, que correspondeu ao 15º Early Harvest Brasil 2014, registrou dois recordes: o valor de R$ 16.646,48 por saca de 60 kg (US$ 50,20 por libra-peso) pago ao lote campeão e o preço médio de R$ 3.863,44 (US$ 11,65/lb) são os maiores na história do certame no Brasil. Ao fim, todos os produtos foram arrematados, gerando uma arrecadação total de R$ 1.267.422,15 (US$ 505.553,31), considerando dólar comercial de R$ 2,507, conforme fechamento do dia 26, data da realização do leilão. O produtor Candido Vladimir Ladeia Rosa, primeiro colocado no 100º Cup of Excellence, recebeu o maior lance no pregão, exatamente o valor recorde, que foi pago pelo pool entre as empresas Maruyama Coffee, Time's Club, Kyokuto Fadie Corporation, Yamada Coffee, Bontain Coffee (Japão), Campos Coffee (Austrália), Orsir Coffee (Taiwan) e Coffee Tree Roasters (EUA). O lote de 16 sacas, produzidas na Chácara Ouro Verde, em Piatã, região da Chapada Diamantina, na Bahia, gerou uma arrecadação total de R$ 266.301,56 (US$ 106.223,20). Na comparação com o fechamento de 26 de novembro na Bolsa de Nova York, principal plataforma de comercialização de café no mundo, que foi de R$ 644,17 (US$ 256,95) por saca, houve uma substancial alta de aproximadamente 2.500%. O segundo maior lance do pregão foi pago pela empresa japonesa UCC Ueshima Coffee Co. para os grãos produzidos na Chácara São Judas Tadeu, também situada em Piatã, de propriedade de Antonio Rigno de Oliveira. Cada uma das 16 sacas desse lote foi arrematada por R$ 9.683,49 (US$ 3.862,58), gerando um total de R$ 154.900,51 (US$ 61.787,20). O certame é realizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), a Alliance for Coffee Excellence (ACE) e o Sebrae. A BSCA informa que os recordes obtidos refletem o bom trabalho desenvolvido na promoção internacional dos cafés especiais brasileiros. Adiretora executiva da Associação, Vanusia Nogueira, desta que, por meio do projeto Brazilian Specialty and Sustainable Coffees, desenvolvido com a Apex-Brasil, os compradores podem conhecer mais os produtos brasileiros, seja nas sessões de 'cupping' (provas de café) realizadas no Exterior, seja nas 'Origins Trips' (viagens às fazendas de café) organizadas no País. O resultado completo do leilão pode ser acessado no site da Alliance for Coffee Excellence ( Clique aqui e acesse ). http://www.revistacafeicultura.com.br/index.php?tipo=ler&mat=55890&&utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+RevistaCafeicultura+%28Revista+Cafeicultura%29

Vamo que vamo! A propósito, e a tal troca de plataforma? Ultimamente o CdC fica fora do ar pelo menos algum período do dia. Se eu sou algúem que vou acessar pela primeira vez e encontro assim, vou pensar que o link está errado ou que o fórum não existe mais.

Esse café é particularmente bom no expresso (vou abandonar o s, dane-se a denominação de origem) e é bastante tolerante com o ponto de torra. Fica bom inclusive quando conduzido às fronteiras do segundo estalo.

Também tenho. Mas é principalmente minha mulher que usa. Tanto é que um conjunto de 50 cápsulas durou quase um ano aqui em casa. Porém tampouco acho tão horrível quanto alguns pregam. O problema principal para o meu gosto é a diluição da bebida, o que obviamente é a preferência do mercado, o que significa que a Nespresso tem um foco bastante claro.

Funcionou muito bem a prensinha. Acho que na verdade aceita até uns 300ml, podendo servir duas xícaras. Não passa nenhum pó pelo perímetro, a vedação dupla é perfeita. E tem as vantagens e desvantagens do vidro: não retém cheiro, mas tem que cuidar pra não quebrar (embora seja de um vidro bem grosso, com soe fosse uma caneca de chope).

Acho que as máquinas de bomba rotativa já contam com válvula de expansão na própria bomba. Acho...

Eu tomei a Radieuse e não achei essas coisas. Prefiro a Blonde e tb gosto da Brune. A Cuvee não conheço.

O livro é excelente. Tem uma primeira metade que é dedicada aos tipos de grãos, classificações, espresso, máquinas, torradores, moinhos, técnicas de barismo, bebidas com café, enfim uma boa parte técnica. É bem completa essa parte, sem aprofundar desnecessariamente, até porque extrapolaria a proposta do livro. É uma iniciação excelente. A segunda metade foi uma grande sacada do James Hoffmann. A Square Mile já há muito historia seus cafés, com bastantes informações da região produtora, geografia, relevo, produtores, variedades, etc. O que fizeram foi sistematizar a informação no livro, e ficou muito legal. Fora que é todo belamente ilustrado. Só posso recomendar.

Correto, Alexandre. Quanto ao frete, não mencionei porque qualquer importação possui esse custo. E desde o início falei que era crowdfunding, com suas vantagens e desvantagens. Quanto as medições, reforço a ressalva que já fiz. Feita com 4 peneiras e em uma moagem específica. Não é representativa do desempenho geral dos moedores.

E salvo engano, a Tres Gesto tem um bico vaporizador. Isso eu acho interessante, especialmente se for possível isolar o pannarello.

São parecidas no funcionamento, mas nem sempre no resultado. Já postei algo sobre isto certa vez. Tem uma da Breville que parece muito interessante, com diversas regulagens. O que o Miyamoto disse, de leite+espuma, não é necessariamente verdade. É que se você esperar a maioria dessas cremeiras completar o ciclo, a temperatura será muito alta e o leite vai separar em duas fases imediatamente. Se parar mais cedo, isso não acontece, ou acontece menos. Por isso que o ideal seria poder escolher a temperatura final. Acho que a Breville faz isso. Leite aerado, não vaporizado. Sempre bom lembrar.

São mós médias.

Veja bem que o gráfico é possível. Distribuição por massa baseada em peneira, provavelmente em uma regulagem específica do moedor (ele menciona 10W para o Vario). Lembro do Doug fazendo experimentos semelhantes com o Lido e o Ditting e achando curvas quase idênticas em certas moagens, o que sempre me deixou cabreiro. Não acho que ele seja desonesto, mas talvez o método de classificação não seja adequado. Quais eram os três, Burny? E testaram várias regulagens ou apenas espresso?

Legal, isso me lembrou esses dois tópicos antigos do HB: http://www.home-barista.com/reviews/titan-grinder-project-particle-size-distributions-of-ground-coffee-t4203.html http://www.home-barista.com/reviews/titan-grinder-project-scanning-electron-microscope-sem-analysis-of-ground-coffee-t4205.html E você comparou com qual moedor?

Acho que um moinho cônico não dispensa ter um bom planar. O perfil é diferente. Torras claras às vezes ficam brilhantes demais no espresso com os cônicos grandes. Daí é preciso uma distribuição de moagem mais focada, que os bons moinhos de mós planas tende a atender melhor. Já nas demais torras, gosto muito do Pharos.

Como é que mediu a granulometria, Burny?

Também concordo quanto ao gráfico. Pura firula. Até porque as mós são totalmente distintas. Ainda assim, o preço está ótimo para um moedor com cônicas de 49mm. Seriamente tentado... Quanto ao tempo, eles estimam utilizando uma revolução de alavanca por minuto, que é um ritmo light. Realmente não é tão pouco, mas muito mais rápido que os manuais de entrada. O Pharos nesse ponto é violento: 15 a 20s e já era.

A 129-139 dólares de crowdfunding, tá bem interessante. E esse é um projeto que deve sair. Estou pensando seriamente em investir...

Nem ligo muito pra isso. Tenho um Pharos, afinal. O que achei interessante foi a conjugação de preço alvo e performance, que eles alegam ser similar ao Vario.

Pareceu interessante, e com uma proposta de preço justa. https://www.indiegogo.com/projects/the-revolutionary-rok-coffee-grinder

Omissão faz parte de um tipo de caráter. Esperar que o rei resolva. Isso é muito brasileiro, admito.

Até parece que corrupção é exclusividade nossa. Não esqueçam da história. Nos foi ensinado pelos amigos da península ibérica.