Ir para conteúdo

Lisboa Santos

Senior Members
  • Total de itens

    1.792
  • Registro em

  • Última visita

  • Days Won

    76

Tudo que Lisboa Santos postou

  1. Para que fique devida e justamente registrado, referente ao meu post #693, em que recebi um pacote do microlote Cristina com torra de 4 meses, o produto foi devolvido e aceito sem qualquer questionamento pelo Café Store que, a pedido meu, gerou um cupom de desconto no valor dispendido com a compra. Ou seja, o incidente foi muito bem resolvido sem qualquer outro entrave, como era de se esperar de uma conceituada empresa que respeita seus consumidores.
  2. Gil, eu já tinha pensado nisso quando vi a foto do seu, e depois que li os posts acima (e vi as imagens dos importados), pergunto: o seu, por ser mais largo que o PF, é aparentemente "melhor" para ajeitar o pó no PF e fazer WDT; mas como fica se quiser usar direto em suporte para PF, de moedores intermediários ou superiores, tipo por ex. o Vario? em que você coloca o PF apoiado num suporte para receber diretamente o pó moído do moinho?
  3. Tem um tópico só da V4, aqui: http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/3796-rancilio-silvia-v4/?hl=silvia
  4. Bem... depois de umas 60 medições, deixo registrada a (auto)confiabilidade de funcionamento do meu condutivímetro COM-100, que posso concluir é muito boa. O fabricante informa uma margem de erro na medição de TDS é de +-0,02%. Até agora obtive as seguintes variações, do total de medições: 50% => TDS 0,0% | Ext 0,0% 45% => TDS 0,01% | Ext %0,1 05% => TDS 0,02% | Ext %0,2 (no limite da margem) 90% => o ATC funcionou bem, mostrando a mesma %TDS entre 20,0º e 35ºC 10% => o ATC mostrou uma variação de TDS de 0,01% (dentro da margem de erro, portanto) Agora... chega de testes! vou apenas degustar os cafés, pois amanhã tá chegando um lotinho bom de importados. Abraços, Lisboa.
  5. Muito bom, Gil(daka)! agora entendo porque o tamper não sai: com esse "investimento" todo no vídeo o coitado ficou esquecido! hahahaha Quando vierem os textos, realçe a funcionalidade do (pré)nivelamento, essa é uma característica diferencial bastante interessante e útil do seu tamper!
  6. Eu comprei aqueles potes plásticos a vácuo da Consul, são excelentes, e vão pro freezer (eventualmente pra geladeira mesmo) numa boa, é que eu planejei mal meu consumo, da próxima vez estarei mais esperto! Pela dificuldade em ficar fazendo ajustes (de moagem e infusão) pra cada café, e também porque eu estou querendo tirar e apreciar (reconhecer as qualidades, defeitos e notas) de cada café o que cada um pode me oferecer, tenho adotado a linha do "um de cada vez". Desde anteontem, e ao longo da semana, estou(rei) com o Icatu Amarelo da Fazenda Esperança, Campos Altos (MG), da Academia do Café, hoje (6 dias da torra) ele evoluiu mais, estou gostando muito. Estive na Academia sexta e sábado passado (foi uma viagem corrida pra Berizónti), o Bruno estava lá e deu um atendimento nota 10, teve até chá de flor de café (achei diferente e interessante!) de cortesia, um ambiente muito adorável. Infelizmente dei azar, na sexta estavam descarregando as sacas de café, e ele só tinha um Congonhas pra provar, que achei muito bom no V60. Como voltei no Domingo cedo, não deu tempo de esperar o Bruno torrar mais tipos de café. Trouxe, então, além do Icatu Amarelo, um Pau do Óleo (Fazenda Esperança), torra de 04/09 também, que já tomei o cuidado de mandar pra geladeira (acho que vou congelá-lo hehehe) já que vai demorar um pouquinho para começar a degustá-lo.
  7. Sim, Sergio, ele me dá a opção de medir direto em mS ou um, mas nunca usei, porque em ppm ou ppt (que eu uso) ele já tem opções preprogramadas de conversão pra TDS, que é o que me interessa. Aliás, estou muito satisfeito com a aparelho, pois, mesmo sem acurácia (para fins de comparação internacional com aparelhos de alta resolução), ele está servindo exatamente aos meus propósitos, que são: ter algum algum parâmetro de avaliação, e a partir dele fazer as correções necessárias. Como postei em outro tópico (do Ajustando o Expresso do Matt Perger), ele serviu para me mostrar porque eu estava gostando mais dos cafés na AP do que do V60: na AP a %Ext andava entre 16% a 18%, no V60 entre 14% e 16% (bem subextraídos). Aumentando temperatura, tempo de extração e, principalmente, agitação, já consegui até 21% na AP e 20% no V60, o que deixou o café no V60 muito mais equilibrado e quase tão bom quanto na AP, a qual, na minha opinião, está me agradando muito mais (até pela flexibilidade que ela me proporciona).
  8. Também comprei na semana passada, se vc comparar individualmente o preço de cada item em separado (mesmo com outras lojas) está muito barato, até porque o frete dentro do Estado de SP foi muito melhor pra mim do que o frete lá de Goiânia (do Ateliê do Grão, que tb tem preços bons para os Harios da vida).
  9. @Rodrigo, valeu pelo link. Eu não posso ajudar com informações lá no site dele, porque o meu condutivímetro me dá o valor em ppm ou ppt já convertido para TDS. Só recapitulando, meu aparelho tem 3 fórmulas (algorítimos?!) de conversão pre-programados. Dois deles são para medição de café, sendo que o modo NaCl mostrou-se mais adequado para BR baixas (<=20%), enquanto o modo 442 parece melhor para BR mais altas (>=25%). Ele propõe uma fórmula única, mas olhando para a curva que ele obteve, os valores são mais lineares até uma %TDS de 2% (nos meus coados com BR entre 5,5% e 6,0%, tenho obtido uma %TDS de 1,0 a 1,15%), e depois a curva sobe mais acentuadamente, o que para mim parece indicar que uma fórmula única de conversão não seria a ideal. @Sergio, mesmo com a pressão da seringa é tão difícil e demora tanto assim? Para medir no meu aparelho preciso muuuuito mais que só 3 pingos! assim não vai dar.... rsrsrs
  10. Lá no Coffe Lab o que eu mais gostei foi o 2SL (acho que é esse o nome de guerra, não lembro mais), do Joselino (Sítio Dantas), era o mais caro (acho que R$68,50/250g), mas que agora não está mais disponível (sequer é mencionado) na loja virtual. Para casa eu trouxe o 785 e o Catuaí Amarelo. Eu fiquei em dúvida, porque não cheguei a tomá-los lado a lado, mas o 785 do Sítio Dantas (tomei em coados, com torra entre 2 e 3 semanas) agradou-me um pouco mais do que o Catuaí Amarelo do Sìtio São Jorge; ambos são excelentes, só para esclarecer. Um detalhe interesante do Catuaí Amarelo, é que eu só abri o pacote após a 3ª semana de torra, gostei muito; mas este fim de semana, já passada a 4ª semana da torra e a 2ª semana do pacote de grão aberto (conservei fechado apenas em lugar fresco ao abrigo de luz) o café "mórreu". Não faz mais o blooming, mesmo moído na hora de preparar, o amargor aumentou bastante, perdeu a acidez característica e muito das notas frutadas. O Coffee Lab adverte que o prazo para consumo é de 30 dias da torra, sob pena de perder as características sensoriais do grão, e foi o que aconteceu! Lição aprendida! Curioso também, pelo menos para mim, é que nas primeiras degustações eu estava conseguindo uma Extração de 19,5% a 20,5%, mas agora (com exatamente o mesmo método de preparo, na AP), a %Ext caiu para 18,0% a18,5%. Parece que o envelhecimento do café afeta também a Extração.
  11. Tô amarelando hoje! Catuí Amarelo do Coffee Lab no V60 nº 1 e nº 2, Hario Caféor (filtro metálico), AP com filtro de papel e Able Fine (alternadamente, claro).
  12. Estou fazendo uma coletânea dos artigos do Matt (e parte do bate papo na seqüência, que tem coisas muito boas) num Word Doc. Já estou no terceiro e mudei demais o preparo, depois que reformulei o que estava fazendo de errado. Mas só consegui esses acertos depois que comecei a medir o TDS. Eu vinha preparando cafés no V60 e depois na AP, que ficavam muito melhores e mais equilibrados. Depois de começar as medições (no meu aparelho, sem acurácia internacional, o que não me importa), descobri o porquê. Minhas receitas no V60 (estava seguindo o básico do tutorial) estavam dando uma Extração entre 14% e 15%, subextraídas! Na AP entre 17% a 18%, com pouco ajustes (mais agitação e temperatura maior) cheguei logo em 20%Ext e até 21%Ext: o café ficou ainda melhor. Ajustei a receita no V60 e logo cheguei em 20%Ext, ficou muito melhor, mas ainda diferente da AP, para um mesmo grão (no caso o Catuaí Amarelo do Coffee Lab): no V60 a bebida fica límpida e marrom escura, um pouco seca; na AP turva e mais clara, quase avermelhada, um pouco ácida (mas que é característica do grão, e que também aprecio). Eu tenho um café-referência, que conheço bem, mas o café do novo lote estava um pouco mais amargo do que eu já tinha acostumado. Fiquei usando as dicas de moer mais grosso, diminuir temperatura, mas no final eu estava piorando a coisa, pois o amargor era do café do novo lote (daí que percebi que a nova torra estava moderadamente escura, com alguns grãos um pouco mais torrados, quando a anterior era torra média). Parte do amargor estava vindo daí, do café, e também do excesso de fines com que meu moedor me brinda! Como o Matt ensina em um dos artigos, aumentando a %Ext (mais agitação, maior temperatura, tempo maior) eu consegui um excelente resultado, tanto no V60 quanto na AP, pois você equilibra o café que é o que vai fazer o amargor diminuir. E se eu peneirar os fines antes de usar o pó (dá um dó! pois as vezes chegam a 30%, acabo usando em outros momentos mais "fast coffee"), daí sim: eu praticamente elimino o amargor e a bebida fica ainda melhor. Ou seja, acho que estou começando a entender que se você estiver extraindo bem o café (em torno dos tais 20%Ext) eventual característica de gosto, ou paladar, pode ser característica do grão, e não exatamente "problema" de preparação. Algo por aí....
  13. Tá vencida não! me manda ela junto com o micro-filtro para nossos testes de TDA, que faço um belo dum brigadeiro com ela! Mas... só se for, Leite Condensado Moça. Morei uns 7 anos em Rondônia, bem lá pro meio do mato mesmo, e em parte por causa do calor, mas principalmente pela falta de armazenamento e transposrte adequados, a maioria esmagadora de leite condensado lá já chegava "cozido", tipo na panela de pressão! uma vez ia fazer na pressão, mudei de idéia prum brigadeiro mas num deu! abri a lata e voilà! já tava prontinho, ponto duro para colher! Nem pra panela de pressão precisou ir! rsrs Quando eu vinha pra casa da minha irmã em Sampa abria uma lata e comia até puro, branquinho, molinho, minha irmã não entendia nada.... kkkkk
  14. Sergio! Sem baixaria! Brigadeiro, não! Num vem falar mal de brigadeiro (com Leite Moça e Ovomaltine, entre outros detalhes, receita aperfeiçoada nos últimos anos) que eu saio deste Fórum! rsrsrsrs um dos (hoje) raros surtos que tenho é justamente de brigadeiro, ou sagu (de vinho; ou a la Lisboa, com leite, leite de coco e coco ralado), ou pudim de leite condensado da minha família (também herdado de minha saudosa mama). Abraços, Lisboa.
  15. Minha mulher era diabética e tinha pressão alta, então "cortamos" (reduzimos drasticamente) o sal há uns 4 anos, até tínhamos medo quando recebíamos visitas de a comida estar insonsa. Há 4 meses tive diagnóstico de diabetes, então foi-se o açúcar. Eu era uma formiga, como só eu comia açúcar em casa, dava pra mensurar: era quase 1 saco (de 5Kg, claro, por mês). Eu ficava imaginando o dia em que ficasse diabético (herança genética) o quão sofrido seria! Que nada, quando veio o diagnóstico cortei de um dia pro outro, sem remorso, sem culpa, sem saudades. De vez quando saio da linha, aumento a dose do remédio, e fica tudo certo.... Café era uma coisa que eu não imaginava que um dia tomaria sem açúcar! Hoje raramente ponho um pouquinho de açúcar, mais quando tô muito estressado. Mas isso era porque eu não tomava esse trem bom de café especial e gourmet, bem preparado, que tomo hoje. E graças a este Fórum maravilhoso, onde se compartilham tantas informações! Obrigado a todos!
  16. Obrigado pela informação Luis Paulo. Nunca comprei café especial pela internet, é que estou me baseando nos do Coffee Lab onde comprei três pacotes em 10/08, torrados e empacotados em 08/08, e ontem (3 semanas) quando abri o Catuaí Amarelo não estava estufado; eles embalam os grãos a vacuo dentro de uma embalagem plástica. Também compro assim (a vacuo, mas no papel laminado) o Café Gourmet Bazilli, e nunca estufou mesmo duas ou três semanas depois (estes nem guardo na geladeira).
  17. Olá, tô postando aqui porque vocês são especialistas em torra e durabilidade sensorial do café após a torra. Comprei um lote do Café Cristina Microlote (Recorde Mundial em Nota de Qualidade), na semana passada, chegou hoje. Como o estoque estava esgotado e eles abriram a venda para mais 10 pacotes, pensei que fosse de torra fresca, ou recente, mas para minha mais absoluta surpresa foi "fabricado" (torrado, suponho) em 07/05/2015, ou seja, a torra tem quase 4 meses. Apertando a embalagem não parecia estar embalado a vacuo. Liguei no Café Store para reclamar, a atendente disse que por causa da procura esse eram os últimos pacotes. Perguntei se os grãos estavam embalados a vacuo em separado dentro do pacote (como por exemplo os do Coffee Store), ela disse que não, que o pacote (de papel) estava fechado para a válvula, somente. Aparentemente, foi tirado o ar, mas a vacuo não está. Ela disse que não tinha problema, que podia usar até o prazo de validade de 6 meses, que vence em 07/11/2015. Por tudo que ando lendo e aprendendo por aqui, eu não compraria nunca um grão com 4 meses de torra, muito menos com o preço estratosférico que paguei. Minha pergunta é: do jeito que está, o café já não perdeu pontencialmente boa parte (ou a maior parte) de suas características sensoriais "premiadas", que justificaria o preço,numa embalagem só na válvula? Estou decido a devolver? o que vocês acham? Obrigado, Lisboa.
  18. Cassiane, só de curiosidde... Nessa Silit meça uns 60ml de água (tipo mineral) e veja quanto dá tb em g. Depois faça o mesmo com café preparado.
  19. Me ensinaram três coisas pra ajudar na avaliação do café: 1ª) com uma colher aspirar com força o café (faz aquele barulhinho "mal educado" rsrsrs), isso vai ativar mais as papilas e jogar o café mais para o fundo da língua e da boca em geral; 2ª) ao beber, jogar um pouco de café embaixo da língua também; 3ª) fazer o treinamento da gelatina: preparar cinco porções de gelatina "sem sabor" e acrescer separadamente em cada uma delas um pouco de cada um dos 5 gostos: doce, ácido, amargo, salgado e umami. Depois provar com atenção cada uma das gelatinas e identificar em que regiões de "sua" boca (língua, laterais, céu da boca, início da garganta) você percebe cada um daqueles gostos. Posteriormente, fazer um teste comparativo de gelatinas uma com suco cítrico (limão, laranja etc.) e outra com vinagre e sentir as diferenças entre eles. Quanto ao famoso "mapa da língua" ele foi desmistificado, cientificamente, há mais de 40 anos. Em breve resumo, por volta de 1945 um psiquiatra fez uns testes com alguns pacientes seus e criou o famoso mapa da língua, em que cada gosto era identificado por papilas em certas e determinadas regiões da língua. Para o espanto da comunidade científica, o mito nunca foi questionado até por volta de 1974, quando testes científicos comprovaram que os gostos podem ser sentidos em qualquer região da língua, havendo regiões em que há mais concentração de papilas para um determinado gosto. O teste-treinamento da gelatina é justamente para cada um mapear a sua própria língua, pode bater, ou não, com o mapa tradicional. Na minha língua eu sinto os gostos de uma maneira um pouco diferente do mapa tradicional, assim como eu sinto cada um deles em intensidades (física e/ou psicológica) diferentes. Abraços, Lisboa.
  20. Lisboa Santos

    Bravo Mini

    Em dois campeonatos de AP que vi, todos os finalistas (salvo engano) moíam na mão! Não sei era charme, ou regra do jogo, pois a idéia da AP é a de um sistema barato, simples e ao mesmo tempo flexível. Seu Bravo Mini vai cair como uma luva na minha mão pra AP, a la AP's champions style.
  21. A entrevista da Raposeiras (em outro tópico) me fez lembrar que eu ainda não tinha provado o Catuaí Amarelo do Coffee Lab que eu havia comprado, hoje com 18 dias de torra (ainda na embalagem a vácuo, em lugar fresco). Na entrevista ela diz que aquele grão é considerado, lá fora, muito parecido com os grãos kenianos. Se isso for verdade (deve ser) então os kenianos são pra lá de muito bons demais! rsrsrs Adorei o Catuaí Amarelo, agora vou com ele o resto da semana, para ver o que mais de surpreendente ele tem a me oferecer, se dele eu conseguir extrair o que ele pode me oferecer, claro.
  22. Desde os textos que li (todos) no site da Coffee Lab quando comecei há três meses, gostei de cara da seriedade técnica, do equilíbrio e do bom humor dela. Lá mesmo, no Coffe Bar, e foi algo que me surpreendeu mas logo entendi o porquê, o único espresso que é servido (pelo menos pela carta, da qual eles não fogem) é o Blend Raposeiras. E o Ritual nº 2 (acho) que faz a comparação do blend no espresso e no V60 é chocante! a versão espresso nem parecia o mesmo café coado que experimentara primeiro (este, para mim pelo menos, muito mais rico em detalhes, suave e equilibrado no paladar). Todos os outros de microlote são servidos para coados: AP, FP, Clever e V60; e ela explica que são métodos que enaltecem a complexidade dos graõs utilizados, ela diz mais: que eles merecem um coado. Uma semana depois que comecei a brincar com minha Mondial (hoje aposentada), duas constatações me deixaram auto-boquiaberto: 1ª) jamais pensei que um dia tomaria café sem açúcar, desde então faço isso 95% das vezes; 2ª) não conseguia mais tomar (só restava virar a xícara na pia) o café que até então, durante anos, fora coado em casa! Quero dizer, com tudo isso, que há uma evolução, diria vertiginosa, na apreciação (mais sofisticada) de cafés mais requintados. Eu saí do CL com um V60 nº 1, e desde então já não consegui mais tomar o espresso que tirava na minha Mondial, e olha que era muito melhor do que de muitas cafeterias em que fui. O coado no V60 foi um grande passo adiante, assim como foi ainda maior o passo que dei na semana seguinte com a AP, com a qual consegui perceber e apreciar muito mais detalhes e notas do que com o V60 (opinião pessoal minha, claro). Eu acho que enquanto eu não tiver um bom moedor e uma boa máquina de espresso, tipo Silvia (quando tiver PID, pois sem PID não dá!), CC1, ECM Classika com PID, e tantas outras deste nível em diante, fica realmente difícil brincar de espresso em casa, o paladar comparativo evoluído (creio) não vai deixar. Nisso eu acho que ela tem razão, desde que se coloque sem zombaria (ou humor desmedido, que ultrapassa a tênue fronteira entre o gracejo e a agressão).
×
×
  • Criar Novo...