Diego Nunes

Não existe capacidade mínima para prensa francesa... O único "problema" que você tem quando faz pouca quantidade, é que como a altura do líquido é baixa, é mais fácil agitar a borra e passar resíduo para a xícara...

É, com o câmbio atual está bem complicado comprar qualquer coisa em moeda estrangeira. Alguém já comprou na Square Mile? Sabe como funciona a entrega mais barata sem rastreio deles?

Muito bom o review. Obrigado por trazê-lo aqui pra gente! Essa marca está começando a se popularizar legal na gringa pela qualidade, beleza e preço dos moedores. Eles possuem outros modelos de moedores também. Pena que aqui tudo é 10x vezes mais caro.

Com um limite de R$2000 eu tentaria descolar um Virtuoso ou um moedor manual premium. Tem o Bravo e você também deve conseguir um Comandate ou um Kinu m47 nessa faixa aí. Esses manuais vão te dar uma moagem bem melhor que o Encore e o Breville e são bem mais rápido e macios para moer do que o Porlex.

Sim, as mós vão ficando cegas com o uso e isso muda o perfil da moagem ao longo do tempo. O informado pela Baratza para o virtuoso, se não me engano, é 200 - 450kg de café a expectativa de vida útil das mós. Essa variação grande é devido a diversas variáveis, o tipo do café que você mói, o estresse que causado nas mós, etc. Que eu saiba, depois de cega só outra mesmo. Afiar um trem desse só com a mesma máquina que fez a usinagem da peça...

Cara, não manjo muito de espresso. Teria de ver a máquina que você tem para entender a sua necessidade para o moedor. Em relação a esse moedor, ele provavelmente atende uma máquina bem simples com filtro pressurizado. Mas dá pra perceber que não é um moedor focado para espressos. Esse modelo aqui parece ser mais dedicado para espresso, por exemplo: https://pt.aliexpress.com/item/32896363457.html?spm=a2g0o.productlist.0.0.85bc4116pWq3OI&algo_pvid=a6356367-0404-406c-94a7-4b765a8e3775&algo_expid=a6356367-0404-406c-94a7-4b765a8e3775-7&btsid=0ab50f6215847092689755532e56fe&ws_ab_test=searchweb0_0,searchweb201602_,searchweb201603_ Mas como falei, não conheço muito deles, nunca li nada sobre moedores asiáticos para espresso e fica difícil recomendar assim.

O motivo se você ver mais reclamação é que ele é muito mais popular que o da Bialetti. Quanto a cerâmica vs. aço: é um moedor manual, a geração de calor é desprezível. E mesmo nos elétricos é algo que você só precisa se preocupar se tiver moendo doses seguidas para espresso.

Mós de aço, melhor que cerâmica. Postei o review do James Hoffmann acima. Para você ter ideia, Hoffmann colocou ele na mesma categoria dos moedores mais bem conceituados do mercado (Comandante, Kinu m47, etc).

Cara, aqui no Brasil, infelizmente, temos poucas opções. Se você tiver interesse em importar, existe a linha de moedores da Timemore no Aliexpress. A versão "C" tá uns US$65 (que é basicamente o preço do Skerton aqui no Brasil) e é um moedor muito melhor que o Skerton. Um amigo comprou recentemente e está super contente com a velocidade de moagem e consistência dela. Você acha review dele online e muita informação espalhada no Reddit. O pessoal recomenda muito ele lá como "budget manual grinder". https://pt.aliexpress.com/wholesale?catId=0&initiative_id=SB_20200228121423&SearchText=timemore+grinder James Hoffmann analisa a versão mais cara dele aqui, mas as mós e rolamentos são iguais na versão mais barata, só muda o exterior/acabamento. https://youtu.be/dn9OuRl1F3k

Valeu, pessoal! Fogo, o pedido foi feito 13/12/2019 e foi entregue dia 08/01/2020. O valor total ficou em torno de R$1.200. Houve um problema na taxação, além de taxarem o valor declarado do moedor que já incluía o frete, inventaram um frete de R$300 e poucos no cálculo. Acabei pagando uns R$200 a mais de taxa do que devia. Teria como recorrer e mandar comprovação dos valores que paguei, porém esse processo é muito obscuro. Depende muito da boa vontade de quem analisa sua situação e você não tem ideia de quanto tempo vai demorar. Os relatos de pessoas que já recorreram são bem variados, alguns foram rápido (7 dias) e outros ficaram esperando sem respostas por 40 dias. Queria logo o moedor então resolvi pagar com a intenção de recorrer judicialmente depois (mas não o fiz ainda). Burny, com certeza! Seria interessante testar os dois com o mesmo grão, certo? Deixa só eu comprar algum outro café, pois os que tenho no momento estou bastante apegado para usar pra fazer amostra. Me diz quantas gramas é necessário por amostra tbm. Como eu disse, a regulagem mais fina resulta em uma moagem média eu diria (açúcar granulado). É uma característica desse design de mós, elas não alcançam moagens finas, então acabam sendo moedores para coados apenas. Porém essa marca tem outros moedores com o formato bem similar e com mós planas, que teoricamente moem fino suficiente para espresso. Porém dois pontos: 1. Nunca li nada sobre esse outros modelos com mós planas no principais fóruns gringos (mas talvez não tenha procurado muito tbm), então fica difícil ter uma ideia se eles são bons. 2. Mós planas são muito mais sensíveis à qualidade da precisão e alinhamento. Algo que não é o forte desses produtos Chineses. Então é bom ter alguns pés atrás. Mais algumas fotos do moedor, que acabaram faltando no post original. Dá pra ver o problema da sujeira na base (eu limpo sempre), o dimmer que uso e detalhes do bicho. Detalhe, eu fiz uma pequena modificação nele, se vocês olharem na primeira foto do post original, tem um suporte prata acima da base. Achava esse negócio feio e só me atrapalhava, então tirei e tapei o buraco com fita isolante. Outra besteira: Ontem enquanto fazia esse review, o James Hoffmann postou isso no Instagram após voltar de uma viagem na Ásia (esses moedores são bem populares lá). Parece que ele tá testando justamente o Xeoleo 520N.

Caramba. Corrigi os links!

Diga, galera. Estou achando o fórum meio paradão, então resolvi escrever essa análise desse moedor que estou usando no momento. Primeiro um pouco de história: Venho de um Breville Smart Grinder que usava somente para coados (V60, Kalita, Aeropress e prensa). É um moedor competente, porém é um moedor de entrada e assim sendo, entrega uma moagem de moedor de entrada. A medida que fui refinando o paladar e arriscando cafés melhores, percebi que não conseguia extrair todas as características de alguns cafés e penava pra ter extrações equilibradas com outros. Mesmo melhorando minha técnica de extração, a insatisfação era cada vez mais frequente. Era hora de um novo moedor. A ideia era um upgrade bacana sem quebrar minha conta bancária. Pesquisei muito aqui, fóruns gringos e Reddit. Cheguei à conclusão que qualquer upgrade significativo, entre moedores elétricos, seria muito mais caro do que eu podia justificar gastar no momento. Então comecei a pesquisar os moedores manuais premium, que por não terem partes elétricas focam mais nas mós. Fiquei bem interessado pelo Comandante C40, que tem a melhor reputação para coados e já tava quase me decidindo em me virar pra conseguir um. Porém eu estava bastante obcecado e continuei vasculhando a internet para validar minha decisão e ter certeza que ficaria satisfeito. Nessas pesquisas descobri sobre moedores com “ghost burrs”. Já havia até visto o termo antes, mas não tinha dado devida atenção. Teoricamente esse tipo de mó oferece uma moagem mais uniforme no range dos coados. Existem alguns moedores bem conceituados lá fora com esse tipo de mó: o Fuji Royal R-220, japonês e bem avaliado por usuários em fóruns gringos. E o Apex Manual Grinder da Orphan Espresso muitíssimo bem avaliado também. São opções difíceis de conseguir aqui no Brasil e com preço alto. Então achei uma recomendação para um moedor similar ao Fuii Royal, feito na China, chamado Xeoleo 520N. O Xeoleo, na verdade, é uma marca que vende diversos modelos de moedores com uma carcaça similar, mas com motor, mós e funcionalidades diferente entre os modelos. O modelo com “mós fantasmas” mais popular e discutido nos fóruns gringos é o 520N. Usuários que tiveram a chance de utilizar o Xeoleo e o Fuji dizem que a qualidade da moagem é muito próxima, mesmo com a diferença grande de preço. Resumo, me interessei bastante e até conversei com alguns gringos diretamente que foram muito categóricos em recomendar o moedor. Resolvi apostar e comprei ele no Aliexpress. Custou US$150 + 25 de frete + taxa de importação. Análise: Especificações Potência: 200 W Tensão: 110 v/60 hz ou 220 v/50 hz Peso: 3.6 kg Diâmetro da mó: 80mm Na caixa Moedor Bean Hopper (Compartimento de grãos) Copo coletor com peneira Alguma peças extras (fusível, mola, parafusos) Manual (mal traduzido para o inglês) Aparência O moedor é pequeno e um tanto pesado. Possui um “form factor” clássico e seu acabamento é BEM modesto. A pior parte com certeza é o “hopper” que tem uma cor estranha e o protetor “anti popcorning” visivelmente torto. Moagem A moagem é muito rápida, graças às mós largas e motor potente. O ruído eu diria que é um pouco mais alto que o Breville e tem um tom mais agudo, que incomoda mais, mas no geral é ok. A regulagem da moagem é feita no dial na parte da frente e possui 19 níveis. Vai do bem grosso (cascalho mesmo) até média (açúcar granulado). Esse é um ponto de atenção, a moagem mais fina não é tão fina assim. A qualidade da moagem fica bem aparente nas moagens grossas. Nas finas os fines já são mais aparentes e é possível notar que ao final da moagem, com menos grãos nas mós, o motor pega ainda mais velocidade e pulveriza uma parte dos grãos, gerando fines no topo da grãos moídos no copo coletor. O coletor é um copo duplo com peneira, que permite peneirar os fines se você quiser. Eu já tinha um copo desses e utilizava com sucesso quando sentia necessidade. A força do motor empurra os grãos com uma força considerável, levantando algumas partículas no ar. Como o coletor não encaixa perfeitamente no bocal de saída, é comum espalhar um pouco de pó na bancada. Extrações Minhas primeiras extrações com o moedor não foram muito boas. Tive problemas com super e sub extração e até entupimento da extração (choking). Tinha a questão que as mós ainda precisavam amaciar um pouco também. Fui testando e fazendo experimentos. Depois de alguns pacotes de café comecei a perceber que o perfil da moagem era bem diferente em relação ao Breville e comecei a adaptar minha técnica de extração. Para v60 uso geralmente na moagem 1 ou 1.5 e gosto de peneirar um poucos os fines, pois gosto muito de clareza no sabor. Depois de me entender melhor com o moedor, testei extrações na v60 contra o Breville algumas vezes e eu e minha companheira gostamos mais das xícaras produzidas pelo Xeoleo. Geralmente os sabores saem mais pronunciados e mais claros. E apesar de não ter um refatrômetro, diria que são extrações com um alto EY. Desde então venho testando diferentes cafés e tenho tido ótimas extrações, porém costumo peneirar um pouco os fines (apesar de ter tido sucesso não peneirando também). Retenção Esse era um ponto de grande frustração com o Breville. Eu evitava trocar de cafés, pois precisava abrir o moedor e usar um aspirador para conseguir limpar completamente a câmara da mó. E ao botar o café novo sabia que o moedor ia ficar 3-4g para ele. O Xeoleo nos primeiros usos tem alguma retenção, que eu não medi com exatidão mas eu chutaria em torno de 1g. Essa retenção logo mais descobri que era devido aos vãos internos sendo preenchidos (pontos de parafuso etc). Após algumas moagens a retenção é desprezível. Quando fui trocar de café pela primeira vez, abri a câmara das mós para fazer aquela limpeza esperta e me surpreendeu que não tinha o que limpar. As mós estavam limpas e havia somente um pouco de pó no bocal da saída, que dava pra limpar com um pincel sem nem abrir o moedor. RPM Como disse, o motor é bem potente (200W) e conectado diretamente no eixo das mós, dessa forma elas operam com um RPM alto. Percebi que isso contribuía para a criação dos fines. Vi em um fórum alemão um cara que resolveu isso ligando o moedor num dimmer de potência. Fiz o teste e deu certo. Moí algumas amostras com o moedor na rotação máxima e reduzida, em seguida peneirei as moagens pelo mesmo tempo e pesei. As moagens feitas em rotação reduzida produziram consideravelmente menos fines. Outra vantagem é que menos partículas são lançadas no ar com a rotação mais baixa. Comparação das moagens (Xeoleo vs. Breville) Em comparação mais objetiva contra o Breville, fiz alguns testes peneirando os fines em moagens produzidas nos dois moedores. O Xeoleo ganhou com margem boa em todos o casos. Não peneirei boulders, mas visualmente é possível ver que o Breville tem muito mais, isso fica bem aparente no final da extração no topo do filtro (coffee bed). (Os números dessa comparação eu vou postar depois porque estou sem meu caderno no momento ) Breville (40): Moído 6,0g | Fines 1,1g (18%) Breville (32): Moído 5,0g | Fines 1,0g (20%) Breville (25): Moído 4,4g | Fines 1,2g (25%) Xeoleo (1): Moído 6,2g | Fines 0,7g (11%) Xeoleo (0.75): Moído 4,8g | Fines 0,4g (8%) Esse café tinha uma torra média e já não era tão fresco. Com torras mais claras e frescas esse percentual de fines sobe (nos dois moedores). Veredito O Xeoleo 520N me parece entregar uma moagem difícil de rivalizar entre os moedores elétricos nessa faixa de preço. O acabamento não é refinado (mas não chega ser horrível) e falta algumas pequenas conveniências (como coletor que encaixa perfeitamente no bocal e timer de funcionamento), porém acredito serem coisas que se abre mão para focar mais na moagem si. Planejo em breve testar ele contra algum moedor renomado, estou de olho no Comandante. Fotos e mais fotos (posso postar mais depois se quiserem) Xeoleo vs. Breville Xeoleo - Mó Xeoleo - Nível 1 (Primeira moagem) Xeoleo - Nível 1 - Peneirado Breville - Nível 40 - Peneirado Xeoleo - Nível 1 - Régua Xeoleo - Final de extração - 1 Xeoleo - Final de extração - 2 Xeoleo - Kalita - 1

Geisha CD do Roast. Incrível. Café delicado, um corpo muito leve que flutua na boca. Doçura e acidez igualmente agradáveis. V60 02 - 3:05 - Moagem média

@Carlos Eduardo Joos Pelo que você descreveu seu moedor manual é BEM ruim haha. Até R$600 você não encontra nenhum moedor manual bom para espressos. A verdade é que esses baratinhos do Aliexpress imitação do Porlex, conseguem entregar uma moagem suficiente para sua máquina que me parece simples. Porém as mós são tão pequenas e fracas que moer fino leva uma eternidade e a durabilidade vai para o saco. Moedores manuais competentes para espresso você começa a achar a partir de uns US$180. Eu tenho um Xeoleo que tem o mesmo corpo desse, mas é a versão com ghost burrs, ideal para moagens mais grossas (para filtrados). Esse que você mandou é com mós planas (flat burrs), que a princípio são apropriadas para moagens finas, mas não tenho informações de como elas desempenham nesse modelo. As avaliações no site são boas pelo menos. O meu Xeoleo é com o motor de 200W, bem potente. Mói 30g de café em poucos segundos. Pesquisando no fóruns gringos você acha bastante coisa sobre esse Xeoleo com ghost burrs, mas esses outros modelos com flat burr eu nunca vi, mas tbm nunca pesquisei. A qualidade no geral é boa, mas não tem o acabamento de um produto de marca grande. De verdade, qualquer moedor elétrico de entrada deve atender suas necessidades e da sua máquina, inclusive esse Cuisinart que você postou.

Caramba! Sério?! Bem grave isso, pois pode danificar um moedor fácil. Desanimei.

O que achou dos cafés? Fez coados com eles? Achei com bem pouca informação no site.

Galera, beleza? Alguém tem importado café? Tipo do La Cabra? Tá sendo tranquilo e rápido?

Galera, testei hoje o app "coffeegrindsize" para medir a distribuição de partículas no Breville. O ajuste interno do moedor está no 10 e o ajuste externo no 54, sendo que ele veio calibrado de fábrica com uma moagem mais fina. Segue os resultados abaixo. O resultado converge com os outros testes apresentados aqui, uma considerável distribuição no tamanho de partículas. O programa acabou não detectando muitos dos fines, mas no manual alerta que ele não identifica partículas que tenham menos de 1px na foto. Talvez eu teste a foto mais de perto para que esses fines entrem na conta. Para quem ainda não viu segue o link do app: https://coffeeadastra.com/2019/04/07/an-app-to-measure-your-coffee-grind-size-distribution-2/

Vi no Reddit, fiquei bem interessado e já vim ver se alguém tinha postado aqui. Fiquei bem interessado, mas estou sem tempo algum essa semana. Vou tentar testar no sábado e trago resultados!

Obrigado pelos depoimentos. Ver que outras pessoas entendidas também perceberam e percebem essa inconsistência com os cafés me deixam mais tranquilo que não estou viajando nas ideias. Para defesa do Mário, sei que ele faz um baita trabalho e produz (produzia?) ótimos cafés para para a faixa de preço que são comercializados. Tomo o café dele há mais de 2 anos e iniciei muitas pessoas nesse mundo com os grãos dele. Lembro quando fui no Curto Café em 2017, com o Emerson à frente, eles trabalhavam com os cafés do Mário e lá tomei uns dos melhores expressos da vida. Em relação à variação de acordo com a safra, como mencionado: eu entendo. É completamente normal, como o vinho também é assim. Porém eu nem estou falando da diferença entre safras, estou falando do mesmo café, com diferença de poucas semanas de comprados e que apresentam uma variação muito sensível. Fora os casos de torra bem mal feita mesmo, como já peguei algumas vezes. E o problema é que ultimamente tenho tido mais experiências negativas que positivas... Espero que o Mário consiga recuperar um pouco o padrão, mas por enquanto vou dar um tempo.

Olá, galera. Compro café do Mário há algum tempo já e sempre recomendei para quem quer um bom café com ótimo custo benefício. Até gerencio um grupo aqui na cidade onde a gente realiza pedidos juntos para diluir o frete. Sempre senti um problema de inconsistência na qualidade e torra dos cafés do Mário, porém nunca fui muito crítico pois quando comecei a comprar, os cafés eram menos de R$ 8 o pacote de 250g. Porém a medida que o preço foi subindo, meu paladar evoluindo e meu método de preparo aperfeiçoando, comecei a ficar cada vez mais incomodado com esses variações na qualidade e torra. Recentemente peguei o Família Brioschi, da edição especial. Inicialmente comprei somente um para experimentar e, depois de aprovado, comprei mais alguns pacotes em seguida. O problema é que essa segunda leva veio um café completamente diferente. Tanto o perfil da torra como o paladar do café mudaram bastante. Nem de longe me lembra o primeiro que comprei. O "melaço de cana" é outro café que percebi perder bastante a qualidade ao longo desse tempo. Antes era meu café preferido do Mário, hoje em dia nem peço mais. Teve algumas levas que eu literalmente joguei o café fora, pois estava realmente desagradável. Costumo comprar vários cafés, mas o do Mário é sempre minha escolha segura quando estou sem tempo para caçar bons grãos. Porém essas variações da qualidade tem me desanimado nos últimos tempos. Alguém compartilha a mesma sensação?

Não tenho experiência com o DBM-8, mas pelo que já vi pela internet, ele faz um trabalho satisfatório. Com certeza vai sentir a diferença em relação a um moedor de laminas... Ele também é o moedor elétrico de mó com o menor preço no mercado nacional hoje. Em relação aos manuais, eu não recomendaria para a quantidade de café que você faz. Moedores manuais simples, são para no máximo duas pessoas que gostem muito de fazer café. Qualquer pessoa não muito adepta não vai ter paciência de moer café diariamente nesses moedores.

@mrcoffeafox Provavelmente. Eu não consegui olhar o orgânico, mas desconfio que ele seja um single origin. Ela estava sozinha no momento e preparando vários pedidos, então não foi possível conversar tanto.

Update sobre o café dos três: Fiz um pedido de café do online, porém meus grãos acabaram antes do pedido chegar. Resolvi então ir na torrefação deles e comprar na fonte. A Karla, que é muito gente boa, havia acabado de torrar uma leva do café "Tria" (R$16,00). Estava cético, pois o café é um blend de cafés especiais e eu conseguia notar facilmente a diferença entre os grãos... Porém o café havia sido torrado na mesma tarde. Um crime nem testar. No dia seguinte fiz o café na v60, a bebida ainda muito "brilhante" pela liberação intensa de CO2 pós torra, porém já com umas notas interessantes querendo aparecer. No segundo dia, repeti na v60, mas dessa vez ajustei um pouco a moagem e o resultado foi bem surpreendente. Café bem agradável, com notas frutadas puxadas para o amendoado. Na próxima vou tentar pegar o orgânico deles que é um pouco mais caro e vê o resultado. Só de tomar o um café com tão pouco tempo de torrado, já vale a compra. @FábioS

Diga @FábioS. Experimentei o café deles no Ravel, na v60. Achei mediano, porém a extração não estava das melhores também. A pessoa que torra é a Karla, eu sei que ela abre visitação para a torra, mas eu ainda não consegui aparecer lá para assistir e dar outra chance ao café. Tenta falar com ela pelo Instagram!