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Diego Nunes

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Tudo que Diego Nunes postou

  1. Esse é o melhor custo-benefício para coados no momento. Para conseguir qualquer coisa melhor, só gastando o dobro. Ele mói bem rápido, mais rápido que o Comandante inclusive. É claro que o tempo de moagem varia com o café, mas nos meus testes, ele mói 20g em 30-40 segundos. O único ponto que pode ser negativo dele é a capacidade de 25g. Dependendo da quantidade de café que você faz, vai precisar reabastecer.
  2. Vou deixar minha contribuição também: Eu considerei bastante a balança da Timemore e até as da Acaia, pela precisão e beleza delas. Gosto muito da estética minimalista da Lunar e da Black Mirror. Porém o preço, principalmente o da Lunar, é bastante alto. Acabei então optando por uma balança chinesa no Aliexpress. Ela é uma marca genérica, mas tem uma precisão legal e uma estética agradável. Prós: - 1/3 do preço da Black Mirror da Timemore - Precisão de 0.1g - Rápida - Cronômetro - Estética bem agradável - Resistente a água (?) - Desligamento automático Contras: - Usa pilhas AAA - O painel do visor é fixado com uma cola fraca (ler abaixo) Alguns comentários: 1. As pilhas são um inconveniente menor, nada que pilhas recarregáveis não resolvam. 2. O visor eu tive um pequeno problema. Ele possui uma cola fraca que em contato com água quente desprendeu um pouco de um dos lados. Nada grave, porém incomodava visualmente... De qualquer forma foi facilmente resolvido passando um pouco de cola. 3. Apesar de não ter achado a informação sobre ser resistente a água, a minha já tomou alguns banhos de água quente na parte do visor e tá ótima. 4. A pior parte no visual dela são os textos indicativos no visor que são meio grosseiros – ícones funcionariam bem melhor. E nome "coffee scale" também me incomoda. No geral estou bem satisfeito, cumpre o dever muito bem. Se houver interesse posso gravar um vídeo para demostrar a velocidade dela. (Juro que não é propaganda do café, mas foi a foto melhorzinha que achei aqui. Mas o café é ótimo tbm!)
  3. Bacana! São moedores muito similares. O Encore desempenha um pouco melhor em moagens médias, mas a diferença é muito pouca pra justificar a troca ao meu ver. A questão da precisão dos ajustes é por que depende da calibragem interna do moedor. O que tá no visor ali funciona pra dar um referência básica, mas no final das contas você vai sempre ajustar de acordo com cada café, método e quantidade que tá fazendo. Na minha experiência o Breville é completamente capaz de produzir moagens boas o suficiente para coados, tá longe de ser incrível, mas é ok. Água é complicado. Para avaliar a água do seu filtro a forma mais fácil é fazer uma comparação com água mineral (recomendo a Crystal ou Bonafont). Usa um café que você tá acostumado e as extrações estão consistentes, daí faz duas extrações idênticas e compara o sabor. Se a diferença for pouca, continua com sua água filtrada. Se for muita daí complica: vai ter que pensar em outro sistema de filtragem, mineralizar sua própria água ou usar água mineral. A dureza recomendada é 50-150ppm para coados, espresso muda um pouco. Sobre os cafés, recomendo experimentar outras torrefações para criar repertório.
  4. Não entrando no mérito do cultivo de variedades "não nativas" e tudo mais... É marketing? É. Tem qualidade? Tem. O primeiro ponto é alinhar as expectativas: o sabor de um café é muito mais do que o varietal. Clima, altitude, terroir*, cultivo, colheita, processamento, todos têm sua parcela de contribuição para as características finais do grão. Logo, um Gesha da "Gesha Village" na Etiópia, não vai ser igual um Gesha do Panamá. O interessante é sempre olhar a rastreabilidade, ver quais são as fazendas que estão cultivando esses cafés e ver quão sério e profissional é o trabalho delas. Infelizmente o Moka Club não informa (pelo menos na página dos cafés na loja virtual) a propriedade ou produtor do café, somente a região produtora. Porém eles possuem uma reputação bacana e trabalham com muitas fazendas de ponta. Eu já tomei outra leva de Geishas/Geshas da Fazenda Primavera que eles tiveram há um tempo. São cafés bem interessantes, definitivamente possuem uma estrutura de sabor singular. A avaliação de qualidade a nível de consumidor final é sempre subjetiva. Depende do seu gosto pessoal, repertório sensorial, equipamento e habilidade de extração. *parece que existe algumas fontes que dizem que o terroir pouco influencia nas características do café, porém não sou nenhum um pouco qualificado para discutir a respeito.
  5. Diga, Lucas! Seu método parece correto com algumas pequenas ressalvas. Antes de mais nada, gosto sempre de lembrar que extração manual é realmente inconsistente. A gente faz uma extração perfeita, tenta repetir usando os mesmos parâmetros e ainda sim o café sai um pouco diferente. É normal! Com o tempo a memória muscular vai melhorando e nossa técnica e resultados ficam mais consistente. 1) Não existe tempo correto na extração, apesar de muitas pessoas falarem que é 2:30 ou 3:30. Na percolação é difícil de controlar o tempo de contato, ele acaba sendo consequência de outros parâmetros que escolhemos. E ao contrário do que se difunde, extração longas não significam café amargo. Ou seja, não se preocupe se o café passar em 2:00, 3:00 ou 5:00. Se preocupe com o sabor na xícara e ajuste de acordo. 2) As indicações de moagem no moedor Breville não são precisas, então não se importe com elas, apenas com a paladar. 3) Falta de doçura sem amargor sugere baixa extração. Com amargor sugere canalização ou super extração. 4) A extrações com múltiplos pours são interessantes para aumentar a extração, mas são um pouco mais complicadas, já que existe uma tendência do fluxo diminuir muito durante a fase final de extração. E aí o café empoça e pode canalizar. Eu recomendo testar a técnica de v60 do James Hoffmann de um único pour (+bloom), pois é bem fácil e consistente - pode fazer com sua quantidade sem problemas (15g-240g). Faz ela, deixa o café drenar completamente, prova e vê o resultado. Ficou sem doçura? Afina a moagem. Amargou? Engrossa um pouco. Caso nada disso ajude é bom pensar na água que você tá usando. Posso perguntar qual café você tá usando?
  6. Diego Nunes

    ROAST Cafés

    Baita promoção! Esse café da Sandra está parecendo interessantíssimo.
  7. Bastante interessante. Eles não especificam no site, mas pelas fotos as mós são as da Italmill de 47mm, as mesmas usadas no Kinu M47 e 1zpresso JE/Plus. São mós que desempenham melhor para espresso, então acredito que o moedor deve vir com o mecanismo de ajuste stepless ou com bastante steps. Não acredito que ele vai ser uma opção direta ao Niche por dois motivos: 1. O Niche usa mós Mazzer Kony de 63mm, que em teoria é um patamar acima; 2. Pelos outros produtos dessa marca e engenharia necessária, acredito que não deve sair com um preço muito competitivo. Vai acabar sendo voltado pra esse nicho de quem, por algum motivo, quer um moedor híbrido.
  8. O problema das maioria das cafeteiras elétricas é que o dispositivo de dispersão da água (chuveirinho ou showerhead) é mal projetado e faz um trabalho ruim em distribuir a água uniformemente. O famoso Scott Rao tem um extenso trabalho nessa área de projeto de chuveirinhos para máquinas comerciais e algumas domésticas. Você consegue achar algum conteúdo dele sobre esse tópico espalhado pela internet, além de alguns produtos que ele comercializa. Mas sim, as boas cafeteiras elétricas resolvem esse problema da repetibilidade. Como o Thor trouxe, é algo que você pode usar de algumas formas. Uma muito comum é ter uma fase de agitação com uma chaleira bico de ganso e uma fase final de baixa agitação, usando um acessórios desses.
  9. Infelizmente é isso aí mesmo, cara. Pra alguns métodos de imersão é até possível alcançar uma extração aceitável, mas pra percolação e espresso é sofrido usar esse moedor aí. Se você morar perto de alguma cafeteria, minha recomendação é pegar seu café pra semana moído e juntar grana para um moedor de entrada manual e competente. Atualmente esse moedor é o Timemore C2, que sai em torno dos R$400 importando via Aliexpress.
  10. Perfeito, Thor. Uma outra possível vantagem do Melodrip ou acessórios que controlam a agitação é repetitividade. Cada extração que fazemos usando uma chaleira é um pouco (ou muito) diferente uma da outra, pois naturalmente acabamos jogando a água um pouco mais rápido/devagar ou de uma altura diferente. Tudo isso altera um pouco a dinâmica da extração... Um outro acessório similar, que é um pouco menos conhecido, é o Gabi Master B: https://www.coffeedesk.com/blog/gabi-master-b-review/
  11. Quase todos nossos interesses podem virar um hobby se houver interesse o suficiente. Com café não é diferente, chega um ponto que novos incrementos trazem retornos mínimos (o famoso diminishing returns) que só fazem sentido para quem já está muito aprofundado na coisa. Para chegar nesse patamar você precisa apreciar o processo tanto quanto o resultado. O que eu aprendi muito cedo é que não preciso passar um café com toda precisão e aparatos disponíveis para visitas que não conhecem café especial. Infelizmente elas não vão notar o que tá acontecendo ali e podem, naturalmente, nem gostar do resultado. A melhor forma de introduzir alguém ao café especial bem tirado é fazer a prova de contraste. Passa junto um café comum de supermercado e faz a prova junto. No mínimo a pessoa vai perceber qual é a diferença, mesmo que ela acabe não gostando. Eu por exemplo, jamais prepararia um café usando o Melodrip na frente de alguém que nunca teve contato com cafés especiais. Como você disse, soa metido ou até intimidante. Pois é, também tenho opiniões bem fortes em relação a alguns tipos de bebidas, cafés, equipamentos, etc. Mas tento não invalidar os gostos das pessoas, afinal cada um gosta do que quer. Querendo ou não, cafés frutados com acidez agradável são o que movem o mercado de cafés especiais mundial hoje. É só olhar para as melhores fazendas, torrefações, grandes nomes do café, comunidades e ver o que eles estão produzindo, bebendo ou conversando. No mais cada um deve se aprofundar no assunto e processo até onde se sente confortável e alegre. O importante é beber café!
  12. Os supermercados estão cheios de café. Mas falando sério: essa atitude de fazer comentários não construtivos e desencorajar discussões é muito frustrante. Somos os maiores produtores de café do mundo, ainda sim esse fórum não chega nem no chulé do volume postagens que alguns fóruns de outros países possuem. Alguns desses países que além de não produzirem café, possuem menos de 1/3 da nossa população. Enquanto a gente fica com essa mentalidade de não debater e aprender, o protagonismo e inovações vão todos lá para fora. Não à toa nem equipamento decente a preço competitivo a gente encontra por aqui. Abraços.
  13. Acompanho o Instagram do criador e é realmente bem interessante os vídeos dele. Tem experimentos com todo tipo de suporte (até o Koar já apareceu lá), filtros e ideias inesperadas. @Raymon Pizzoni Eu acredito que o Melodrip não é necessariamente bom ou ruim. Ele mexe com uma variável na extração que é a agitação/turbulência, dessa forma outras variáveis precisam ser ajustadas para acomodar essa mudança e se alcançar uma boa extração. Se feito da forma correta, parece que o controle da turbulência permite extrações com moagens mais finas e pode produzir uma xícara com maior clareza. Mas ainda não pude testar por contra própria. No final das contas, acredito que as principais formas de elevar a qualidade da extração é investir em um moedor melhor, usar água com conteúdo mineral correto e refinar a sua técnica de extração. Acessórios como Melodrip podem te trazer uma melhoria marginal depois que você já tenha esses outros fatores bem acertados.
  14. Não sou especialista em torra (nem de longe), mas esse café não me parece ter nenhum problema óbvio, a não ser por um possível quaker ali na esquerda – que são grãos defeituosos que não torram adequadamente e ficam com um aspecto claro. Inspeção visual de torra é algo bem complicado, precisa ser algo bem óbvio para notar ou você precisa conhecer a torra correta daquele café para comparar. Até o conceito de torra clara/média está em desuso hoje dia, as torrefações de cafés especiais não perseguem mais cor, e sim paladar. Um exemplo que dou foi um café no Norte pioneiro torrado pela Royalty que tomei recentemente. Ele tinha um aspecto mais ou menos assim, a torra aparentava ser um pouco inconsistente e o formato dos grãos era bem irregular. Fiquei até desconfiado, mas o café extraído foi simplesmente incrível... Outro ponto a se notar, que geralmente causa confusão nas pessoas, são essa áreas com a cor mais dourada. Isso na verdade é o pergaminho do grão, uma película que não se desprende totalmente durante o processamento e torra, mas se você passar o dedo vai ver que ela sai. O pergaminho não afeta a qualidade da café.
  15. Bem-vindo, Vitor. Não posso ajudar muito em relação a sua máquina. Já sobre o Timemore C2, posso dizer que é um ótimo moedor. Já testei a versão C1 e a C2 de amigos, é incrivelmente bem construído e bonito pelo preço. A moagem é rápida (para coados) e bastante uniforme. Deixa qualquer moedor Hario ou Porlex no chinelo. Minha recomendação é importar via Aliexpress mesmo, deve sair nessa faixa de R$350 a R$400. É possível tirar espresso com ele, mas o problema é que as mós deles são bem lentas para moer em granulometria fina. Além disso o ajuste dele é muito espaçado, dificultando ajustar a extração do espresso. Porém deve funcionar para um máquina pressurizada.
  16. Não é muito fácil achar, justamente pelo protecionismo que acontece em relação à produção interna de café. Volta e meia alguma torrefação descola alguma coisa e oferece em quantidade bem limitada. Recentemente algumas torrefações conseguiram pegar um Yirgacheff e um Uraga direto da Etiópia, não sei exatamente de qual produtor, porém sei que são legítimos. O Coffee Dealer ainda tem pra vender, eu comprei o Yirgacheff com eles e tá bom demais. https://www.coffeedealer.com.br/cafes Só um ponto, em relação a esse café colombiano, eu desconfio que você possa estar provando mais o processo do que a origem de fato, pois é um café fermentado com frutas... De qualquer forma é interessante ver cafés importados sendo oferecidos aqui, vou esperar os cafés da alta trazer algo mais próximo do que se consome lá fora pra testar.
  17. Gente, pelo amor de deus... Vários produtos sem rastreabilidade alguma, informações desconexas e preços sem sentido algum. O tipo de barbaridade que tem no site: "NOTA DE BEBIDA: 95 DE 100 PONTOS POSSÍVEIS SCA" — em um café de R$77,00 o kg.
  18. Diego Nunes

    Hario V60

    Muito bacana. Pelo estado da borra, o que se pode melhorar é incorporar de volta essa parte do pó que ficou preso nas bordas. Eu faço isso geralmente jogando um fio de água na parede filtro.
  19. Não compre café no ML. Procure torrefações de cafés especiais e compre direto com elas. Instagram é um bom lugar pra achá-las. Faço a mesma sugestão do Freedom. Os cafés da Roast são excelentes e eles têm essa linha de blends que é muito boa e acessível — está R$55 o kg atualmente, torra sempre da semana. Congelar é uma opção, mas é preciso fazer com cuidado. Prefira congelar em porções que você consome em poucos dias e em embalagens ou potes herméticos de qualidade e se tiver uma seladora a vácuo, melhor ainda.
  20. É pra melhorar a consistência da moagem. O ajuste de moagem desse moedores costuma mover durante o uso, a porca fixa ele.
  21. Infelizmente não tem muito o que fazer, moedores simples assim são lentos para moer mesmo. Com o tempo piora pois as mós perdem o pouco fio que possuem. O que algumas pessoas fazem é usar uma parafusadeira encaixada no eixo central para, essencialmente, transformar em um moedor elétrico. Mas eu pessoalmente não acho uma solução muito prática. Sobre a velocidade de moer é: depende. Geralmente quando se tenta moer muito rápido, o corpo do moedor acaba se movimentando e empurrando os grão de um lado por outro. Isso diminui a velocidade de alimentação dos grãos na mós e aumenta o tempo de moagem. Tem que achar um equilíbrio de velocidade ou estabilizar de alguma forma o corpo. Um hack legal pra aumentar a consistência nesses moedores:
  22. Pois é, essa linha de honey tardios do Acervo Café lembram muito cafés africanos. Aroma muito doce e perfumado, notas florais com muito sabor de frutas. Ótimos cafés! Tomei um Uraga da Etiópia logo depois deles e a diferença nem foi muita.
  23. Melhor que skerton disparado. O Timemore se compara mais com moedores mais caros (como o 1zpresso, Comandante, Helor e outros) do que com os da Hario. Por esse preço então, é imbatível. Só pra dar perspectiva, tem um pessoal vendendo o Timemore C2 aqui no Brasil por R$800.
  24. Diego Nunes

    Hario V60

    Diga, cara! Filtro de v60 é bem mais caro que Melitta mesmo, pois é importado. Mas na real, nem pesa tanto: 100 filtros a 50 reais, dá 50 centavos por filtro. Se na sua cidade nenhuma cafeteria vender, o jeito é procurar na internet a loja com o menor preço no momento (e melhor frete). Outra dica é comprar em quantidade (já que não tem validade) para diluir o valor do frete ou dividir com amigos. Recentemente comprei no Seleção do Erick por R$42 o pacote de 100 do tamanho 02, melhor preço que achei nos últimos tempos. Filtro de metal eu pessoalmente não gosto. Acho que a bebida fica muito suja e pesada, prefiro a clareza e limpeza que o filtro de papel ou até pano trazem. Aeropress é um ótimo método, mas acho complicado para quem tá começando, pois ele te dá controle sobre todas as variáveis. Costuma ser difícil manter todas essas variáveis consistentes xícara após xícara... Mas tem gente que não se importa muito com isso.
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