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@Gilberto, o Micro terá capacidade para moer quantos g de grãos de cada vez? Eu não entendo dessas coisas, mas imagino que será preciso dar mais voltas para moer a mesma quantidade que no Mini, não?isso para as moagens médias (média e média grossa).
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Eu gostaria de entrar na fila do Mini, saia quando sair.
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Ih @kell_albuquerque , também não estou nessa há muito, mas vais ver que o mergulho é profundo, as práticas e o paladar mudam rapidamente. Em pouco tempo teus conhecidos e família vão olhar estranho pro que estás bebendo, dizer "isso não é café" e daí pra baixo. E vais fugir de tudo que é torra mais escura.
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Pô @Jessyca , legal! Valeu a dica. Próxima ida ao shopping vou conferir.
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Só relação direta entre moagem e tempo de infusão...? Ou algo mais?
JoaoW respondeu ao tópico de JoaoW em Dúvidas de Iniciantes
OI @sergio.m , sim, de fato, mas nem estou falando das infusões longonas (depois de um período de testes e experimentações um tempo atrás, acabei perdendo a paciência rs). Estou mais no terreno de infusões de 3 min, máximo 4. Estou meio de cara, mas atualmente estou me dando bem é no terreno das médias / médias grossas e infusões de uns 3 min mesmo; e no V60, a técnica do Kasuya me conquistou (moagem que faço mais grossa também). Os cafés do V60 e da AP estão saindo bem mais redondos... Não consegui isso desse jeito nem com moagem fina e infusão longa, nem com tempo mais curto. É curioso, porque a gente fala muito nos dois extremos da moagem, mas essa coisa da média tem bem menos atenção. Aliás, também é ambíguo né, o que é "média"? Rs de média fina e fina tem muita coisa, mas média grossa e média-média, fica no limbo, e aí tem subjetividades, e dificuldades para reproduzir. Sei é que estou no campo do "meio" da moagem e do tempo e estou curtindo... rs -
Só relação direta entre moagem e tempo de infusão...? Ou algo mais?
JoaoW respondeu ao tópico de JoaoW em Dúvidas de Iniciantes
Grande @Vitor Costa ! É, eu suspeitava que deveria ser algo em relação aos fines. Mas então o que explicaria o sabor diferente (eu estou gostando mais rs), mais docinho, que venho obtendo nas moagens média-média grossa? Uma maior extração dos fines que tiraria mais doçura do grão, "complementando" uma extração menor dos grãos mais grossos? Mas com moagens finas e tempo inferior (ou mesmo o mesmo tempo) não consigo isso, meio que "passa" do ponto, e a doçura não está tanto lá. Mas meu único caminho pra entender, fora a possibilidade de algum solúvel secreto que não dependa tanto da moagem e sim mais do tempo (teoria maluca rs) é na base dos fines mesmo. -
E aí pessoal... Estive pensando e testando umas coisas recentemente e gostaria de saber as impressões de vocês, bem como contribuições técnicas, que tenho que certeza que existem rs. Lendo por aí no forum, e também em quase tudo que é blog, site, texto sobre preparo de café, que a moagem e o tempo de infusão estão diretamente relacionados. Isto é, moagem mais fina = menor tempo de infusão, pois tem mais superfície de contato. Moagem mais grossa = maior tempo de infusão, para compensar, do mesmo modo. Até aí tudo bem, faz todo o sentido. Mas nos meus preparos, percebo que não consigo exatamente um resultado equivalente, digamos, com moagem bem fina e 1, 2 min de infusão e moagem média-grossa (bem grossinha até) e 3, 4 min de infusão. Botei uns tempos meio aleatórios, mas o que quero dizer é que já fiz amplas variações, em 30 seg aqui e ali, 1 min, 2 min, moagem fininha, média fina etc e a coisa não é igual. Uso sempre água fervendo (aqui em Uberlândia, é a 97 graus). E com moagem mais grossa e 3 min de infusão ou um pouco mais o café fica bem diferente de moagem fina e tempo curtinho. Uso o Handground, que para moagens médias é bem okzinho (pelo menos é bem melhor que o Hario Mini para essa faixa). Em síntese, minha percepção (paladar) é de que não é bem uma equivalência direta, como se fosse "só isso" entre moagem e tempo de infusão. Ok, "a grosso modo" tem essa relação, mas me parece que tem algumas sutilezas que não é só converter um no outro. Sei lá, eu chutaria que tem algum(ns) solúvel(is) ali do grão que são absorvidos do mesmo modo, e aí o tempo acaba contribuindo de maneira independente da moagem, etc. Mas é só um "chute" para tentar entender isso, não tem base. Sei que é diferente. Vocês percebem algo parecido? EDIT: Especifiquei que o "Mini" a que eu me referia é o Hario Mini (Slim), pois evidentemente não estava falando do Bravo Mini rs
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Oi @Rafael Ribeiro Simões, sim, em cima do filtro do Prismo eu boto o de papel.
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E aí @kell_albuquerque , é isso aí, não pinga nada. Aí quando bota o êmbolo para começar a pressão, "desbloqueia" com um barulhinho e vai. Essa parte é muito prática.
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Acho curioso que o marketing do Prismo é todo voltado para esse espresso-like, quando a coisa de evitar a inversão que me parece que é bacana, e na campanha de comunicação deles fica em segundo ou terceiro plano. Foi uma boa ideia que eles tiveram, até me pergunto se a própria Aeropress não deveria ter pensado em algum item "de fábrica" que permitisse fazer o método "standard" sem vazar. Afinal, não creio que alguém goste de ficar invertendo, ou prefira inverter se for garantido que ao fazer o standard não vai vazar, permitindo infusão completa. O método invertido acho que é maneiro só para quem está conhecendo por mostrar algo diferente, fica parecendo que o barista é tipo um barman dos coqueteis, vai lá, vira "uaaaau que negócio louco", mas no dia a dia é uma etapa que exige atenção e se o cara vacilar não dá certo.
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Oi @Ana Reut voltei aqui porque observei mudança, e tenho que ser justo com o produto. "Do nada" o tal vazamentinho parou. Devia ser algum erro meu no encaixe do Prismo com a AP, sei lá (por mais que tivesse observado com cuidado em mais de uma ocasião). Mas hoje fui mexer com ele (cabe um pouco mais de café nele), olhei, testei, fiz, e normal. Então deve ter sido engano meu. A principal vantagem do Prismo, além de não ter que inverter, é que faz um pouco mais de café. Faz 250g tranquilão, infusão completa. Então se fizer 2x seguidas o processo numa térmica, já tem meio litro de café, uma vantagem considerável, pois invertendo com a AP normalmente, para evitar acidentes, eu faço 200ml de cada vez, resultando em menos de 400 ml de café no fim. Eu só uso com o filtro de papel, filtro de metal na AP não sou muito fã do sabor. Então, se for para comprar, acho que são as principais vantagens. Para mim valeu a pena porque tomo bastante AP e facilita o manejo. Mas não é uma revolução, não. E reiterando, o marketing da espresso-like é pesado mas esse uso do Prismo eu achei meia boca, minha moka dá de 20.
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Ainda brincando com o pó fino, fui testar um lance que eu achava meio mandrake da técnica. O Kasuya diz que, considerando os 40% dos dois primeiros despejos, se fizer o primeiro menor e o segundo maior o café fica mais doce; se for o contrário, enfatiza a acidez. Fiz um café 60g/100g, mais docinho; outro 100g/60g, mais ácido. Nítido. Pior que funciona esse lance. Entrei no Kasuya-team depois dessa, esse japonês é um mago rs
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Eu achei isso, sabor mais completo e complexo. Minha faixa é das moagens média e média grossa em quase todos os métodos, depois vou experimentar com certeza.
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Tenho achado meus V60 meio inconsistentes, sempre fiz algo ou próximo do método do Rao, ou despejo contínuo lentinho, e não tava legal, ou pelo menos estava aquele feeling de "acho que dava para ser melhor". Acabou o grão aqui em casa, e tenho uns Orfeu suave moídos (aliás, finos demais...) comprados por engano por parentes, então até chegarem os grãos novamente (já encomendados com a Roast e com o Fogo rs), estarei me virando com esse Orfeu. Aí pensei, "ah já que meus V60 não estão grandes coisas e esse café aí eu não acerto mesmo, vou no 4/6 do japonês e começo a praticar, não tenho nada a perder mesmo". Isso tudo sabendo que a coisa não daria muito certo porque o café fino demais vai demorar pra "escoar". 400 ml, dos 160 iniciais do "4" fiz com 60 e depois 100, e o resto despejos de 60. Sei que ficou bem melhor que eu esperava, pelo menos. Essa parada tem futuro quando vierem os grãos.
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É isso @helderbarreto ! Pegaste na veia, fico feliz que alguém entende o que sinto rs. O espresso é legal, é saboroso, como disse tomei uns bons que me comprovaram isso, às vezes tomo espressos memoráveis também (bem às vezes! rs), mas fui surpreendido pelo sabor que achei nos coados, mais sutilezas... Em outras palavras, mais gostosos rs
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Sem pressa, já estou "programando" meu upgrade pro Bravo Mini. Tenho um Handground, de que gosto (bem consistente pras moagens médias, que são a minha faixa), e um Hario Slim, que quebra o galho e tem valor afetivo. Recentemente, numa desenroscada mais rápida, vi que quebrou uma pontinha do copo de acrílico do Slim. Aí olhei pro meu Handground, de vidro e pensei, contemplando a inexorabilidade da vida: "o que é de vidro, cedo ou tarde, quebra". Então, futuramente precisarei de um moedor praticamente indestrutível para evitar desilusões graves. Portanto, já botei uma quantiazinha num fundo de renda fixa em junho, para ficar rendendo, destinada a ser resgatada quando sair o próximo lote do Bravo Mini. No aguardo, pacientemente.
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Essas garrafas Stanley são show né... Tenho duas one-hand que uso para fazer os V60, aeropress, coado no pano (esses dois últimos com o auxílio do "funilzinho" da AP"). Muito boa para doses de 400 ml (cabe um pouco menos, mas com a água que fica retida no café, dá pra fazer com 400 ml de água inicialmente).
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Oi @Ana Reut , a bebida não muda muito não com o Prismo. Mas é mais prático mesmo, e acho que passa um pouco menos de resíduos porque ele é fechado nos cantos, o café só vai pelo furinho do meio. Poreeeeém, comecei a observar pequenos vazamentinhos (gotas) no meu Prismo, na parte de plástico, não na válvula. Isso mostra que o produto não é tão bom quanto deveria ser. E a bebidinha "espresso-like" é meia boca mesmo, dá para fazer "igual ou melhor" (sem a espuminha inútil, claro rs) fazendo um AP concentradão sem o prismo.
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Excelente espresso com moedor de lâminas Cuisinart
JoaoW respondeu ao tópico de Henrique - RJ em Moedores
Já usei uns moedores de lâminas no passado recente, um Cuisinart lá que comprei achando que seria mais rápido que o Hario Slim (bem, mais rápido até é mesmo...) para fazer café para mais gente. Dando umas chacoalhadas é possível pegar uma moagem decente, mas mais para moagens finas, porque aí aperta um montão e fica tudo fino mesmo. Para espresso acho que não deve ser lá essas coisas, mas para algum preparo fino na Aeropress, até que ia. Para moagens mais grossas, as médias, em coados, aí é um terror, ficam vários fines junto com uns cacos gigantes. Fica muito ruim. Para moagens médias recentemente comecei a usar mais o Handground (antes eu fazia quase tudo com moagens média-finas pra baixo), e fiquei surpreso, é bem consistente e dá um sabor muuuuito melhor. Eu era meio descrente no início de um dos mantras do forum, de que moedor é o coração de todo bom café, e hoje tive que rever isso. Especialmente para moagens mais grossas - em que o Hario Slim é ruinzinho. Então particularmente não recomendo esses moedores para nada coado, o café sai cada vez de um jeito, é decepcionante, e fica muito restrita a faixa "ok" de moagem. Aliás estou na casa dos meus sogros e eles têm um moedor desses, com alguns macetes consegui chegar num café maneiro na moka - mas ainda distante do que faço em casa - mas no Melittão fica ruim, ou subextraído ou passa do ponto. Acho que vale mais comprar um bom café já moído na granulometria média que usar esse tipo de moedor. Perde-se o frescor e tudo o mais e bla bla bla, mas ainda se sai ganhando, o sabor é mais consistente e os métodos "funcionam" melhor. E o Henrique é legal, po. O cara até existe. Mas "aventuras de Henrique" seria uma boa. -
E aí pessoal, atualizando aqui... Percebi que comecei a errar muito com o coador de pano, especialmente quando queria fazer 400 ml, que é minha receita básica (pra mim e pra minha mulher). Quando é o coador egoísta, pequeninho, beleza, geralmente sai bom, com moagem fininha. Mas no maior, ou passava muito rápido, ou demorava muito e ficava amargo... Enfim, estava difícil. Aí resolvi seguir uma dica que o @Fogo ruivo me deu um tempo atrás e usar o coador de pano mais pra infusões mesmo. E tem uma receitinha que fiz que me surpreendeu bastante, moagem fina e tempo baixo de infusão, e achei que ficaria subextraído - especialmente depois de ver vários tópicos e foristas optando por infusões longas, moagem fina etc. Mas nada. Fica ótimo para torras médias-claras e claras (ainda não testei com torra média-média, pois tomo menos desses). Basicamente é um misto do kökekaffe (café "fervido", basicamente o método da prensa mas com decantação em vez de filtragem), com moagem mais fina, e coado no pano. Quem quiser experimente aí... A BR é 7%, no meu caso, 400 ml de água para 28 de café. A moagem é fina, talvez não finíssima (diria que deve ser tipo uns 8 cliques no meu Hario Mini, no meu caso uso a moagem mais fina possível do Handground). Aí boto a água numa chaleira, fervo, passo para uma pitcher ela já quente, ligo o fogo embaixo da pitcher para ferver (rs), e garantir que a água ali está a 97 graus, que é o que faz no máximo aqui em Uberlândia. Para evitar perda de temperatura. Nisso, boto o café por cima, e mexo até dar aquela dissolvida. Boto um pires em cima, 2 min no cronômetro. Depois de 2 min, mexo (é mais para decantar) e ligo mais 1 min no cronômetro. Nisso, a minha térmica (é uma "one hand" da Stanley) tá bem escaldada, tiro a água, e o coador de pano está embebido em água quente também. Aí é coar no pano o café depois do minutinho final, esperar coar tudo, dar uma mexidinha no café dentro da térmica, tampar e correr pro abraço. No meu caso, eu boto o coadorzinho de pano enfiado ali por cima do funilzinho da aeropress, encaixa bem; e depois só levanto um pouquinho para não ficar tocando o pano no café à medida que sobe o nível na térmica. Fica "bão", viu.
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Uma solução barata pode ser a de usar os coadores de pano pequeninhos em suportezinhos de metal, o "coador egoísta". Galera curte, é rapidão, baratinho, e o resultado na xícara é legal. Acho mais difícil "acertar" a mão com coadores maiores, mas nos pequenininhos geralmente o sabor fica legal, pela minha experiência. Até porque adaptar um outro tipo de suporte deve mudar bastante o sabor e vai exigir apurar técnica, avaliar os resultados, reprodutibilidade, etc., pois as diferenças que observamos entre V60, Melitta, Kono, etc. não são pequenas...
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Biscoito de sal antes do café
JoaoW respondeu ao tópico de Henrique - RJ em Quando o Assunto é Café!
Quando quero limpar o paladar (sei lá, se comi algo doce antes principalmente), o que funciona pra mim é um pedacinho de queijo minas... -
Pior que não, é no primeiro mesmo.
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Meio na louca, hoje fiz um de manhã sem ir até o fim, e outro depois do almoço descendo tudo. O do almoço estava bem melhor, mais saboroso, encorpado, complexo, talvez por passar mais óleos pelo filtro com a sopradinha extra...? Não sei, mas que estava melhor pro meu paladar, estava.
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Imagino que o manual tenha sido pensado para preparo de cafés de torra média ou escura, pro consumidor geralzão. Aí não fica muito ácido não, nessas condições rs E uma coisa que sempre quis saber: eu desço a AP até o final, mas vejo na net gente que jura de pé junto que tem de parar assim que ou antes de ouvir o chiado. O que vocês acham?