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Dicas para torrar na pipoqueira


Rafa Rocks

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Dá um pouquinho de fumaça, sim, mas não é tão significativo. Acho importante deixar entrar bem negando crack pra ver (e ouvir) como ele é diferente do primeiro. Dessa vez, vou concordar com o Miyamoto...

 

Coloca lá uns 60-70g de café de sacrifício e deixa rolar.

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Eu sempre tenho ótimas idéias..  :rolleyes:

 

Além do som, o cheiro característicos do 1C e 2C são bem interessantes de se observar também.

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Hmm. A ideia não é exatamente nova, mas enfim.

Quando eu fiz a Macho Preto, devo ter usado uns 80g de café. O café claramente entrou no segundo estalo. Até achei curioso, porque tinha lido que os sons eram diferentes, mas achei igual. Talvez até mais violento que o primeiro. Não saiu fumaça quase nenhuma.  Dependendo do que você quer fazer, até pode usar a torra misturada com outra para expresso.

De qualquer modo, também acho que é bom ir até o 2C para ter ideia de como é: cor, som, tempo, etc. Aí se quiser evitar no futuro, fica mais fácil.

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Mas o som é bem diferente. Pode ter acontecido de estarem acontecendo os dois simultaneamente, coisa assim. Na literatura gringa, dizem que lembra o som de flocos de arroz colocados no leite. É meio que por aí mesmo.

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eu também li a história do floco de arroz, que pra nós não ajuda muito, já que Rice Crispies no café da manhã não é a norma.

De qualquer modo, a Macho Preta chegou claramente ao 2C. Houve o 1C, pausa e 2C. Só que foi violento também. Foi inclusive a segunda torra. A primeira eu parei quando acabou o 1C.

Não tinha dimmer, portanto a coisa era uma loucura.

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Hoje perdi a virgindade torrando café. E minha mulher me ajudou  :blink:

 

Ainda não anotei os tempos, mas os falo no vídeo que acabo de postar no YT.

 

 

Bem por cima, a torra foi rápida. O primeiro crack deve ter vindo com uns 3min e o segundo crack veio meio junto. Não consegui distinguir. Terminei com mais de 5 min e saindo fumaça. Os grãos ficaram bem oleosos. Depois posso postar a foto na página de mostrar a torra.

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assistindo o vídeo consegui pegar os tempos

 

- coloquei 80 gramas. Conforme a ideia do rodrigoks, peguei 100 e despejei até girar com dificuldade

- 2'15'' --> fica evidente a mudança de cor para amarelo

- 2'50'' --> inicia o 1o. crack

- 4'50'' --> auge do 2o. crack

- com 5'30'' desliguei, já com muita fumaça e grãos com aparência oleosa

- os 80g reduziram para 61g, portanto, redução de quase 24% da massa  :(

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O bom é que agora você já conhece o 1C e 2C. Na próxima torra, use o dimmer e vá prolongando os tempos. Conseguiu perceber o cheiro e fumaças do 1C?

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É. Machopreteeou mesmo.

 

Quanto à massa de café crú: 80g foi o que de fato você torrou ou era o que tinha no pote laranja (nem todo café crú foi colocado na pipoqueira)?

Talvez fique mais fácil resfriar num escorredor de macarrão de metal maior do que sua peneira. O melhor me parece o que o Santiago (o Sampaio) tem, desses de fritar coisa em restaurante.

 

Agora que você já viu como é a coisa, vai ficar um pouco mais fácil. O termômetro ajuda, porque dificilmente vai machopretear antes de uma temperatura tipo 240C. Eu aconselho o de infravermelho, mas acho que você já comprou um termômetro, não foi?

 

Eu acho que na minha Macho Preto não saiu tanta fumaça. De fato a perda acho que foi de 20% no meu caso. Fiz com termômetro e sabia que 240C era meu limite.

 

Não lembro se você também comprou dimmer, mas com ele é bem mais fácil torrar e evitar 2C indesejado.

 

Bem, seja bem-vindo ao clube dos pipoqueiros. Aos poucos vamos criando uma massa crítica aqui no Rio. Se bem que o Sérgio já está de saída... Você também é carioca part-time, certo?

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Miyamoto, percebi mesmo foi a fumaça no 2 crack. Não consegui prestar tanta atenção na mudança de cheiro. Foi muita emoção num curto espaço de tempo.

 

José Cal, coloquei 80 gramas mesmo. No potinho ficaram 20g que preferi não colocar na pipoqueira. 

 

Não estava muito preparado realmente. Me lembrei da fritadeira. O mais próximo que achei na minha cozinha foi a peneira de metal.

 

Comprei aquele termômetro espeto, mas ainda não chegou. O dimmer foi a única coisa que ainda não comprei. Mas pretendo logo.

 

Sou carioca part-time a 4 anos. Ficarei, com certeza, mais longos anos por aqui.

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Oi, Fábio, você está no caminho certo.

Compra logo um termômetro infra-vermelo, que o de espeto pra mim durou umas 3 torras, antes de envergar e ficar louco.

O dimmer ajuda muito. Dá até pra tirar 3º em concurso (não esqueço tão cedo).

A cesta de fritar eu ainda não comprei. Vai ser a próxima aquisição.

Pelo vídeo parecia algum lugar com bastante espaço. Barra?

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Fábio, acabei de assistir ao seu vídeo e fiquei emocionada com a sua primeira vez produzindo carvão, ops!, café torrado em casa. Uma graça os grãos pretinhos e brilhantes, pareciam azeitoninhas!  :lol:

 

Mas sério agora, bem-vindo ao mundo da torra. Quando seu termômetro chegar, você vai ver que o processo fica bem mais fácil de acompanhar.

 

Hoje à tarde eu também torrei, três lotes de 60g. O terceiro, resolvi deixar entrar com força no segundo crack, coisa que eu nunca tinha feito antes. Isso aconteceu lá pelos 245°C, e deu bastante fumaça. Interrompi com 255°C e os grãos ficaram levemente brillhantes - quase uma torra Starbucks.  :ph34r:

 

Eu, particularmente, achei o som do segundo crack bem diferente do primeiro. Os estalidos são mais frequentes e curtos. Na régua da ABIC, a classificação ficou em "escuro", a penúltima. Acho que só vai servir para espresso, e olhe lá! 

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Aeee Fábio!!! Que legal o vídeo! Ficou muito engraçado, ainda mais com a sua mulher junto. Lembrei da minha primeira torra, só quem estava acompanhando foi meu cachorro, que acabou se assustando com o fumacê todo. Coitadinho!  :unsure:

 

Eu ainda recomendo não entrarem muito a fundo no segundo crack, assim como sua mulher sugeriu no vídeo.  ;) A fumaça e o cheiro são muito fortes, mas enfim, cada um decide. O bom é que com seu vídeo dá pra perceber muito bem como a coisa toda acontece. Na pipoqueira sem modificações, as coisas acontecem muuuuuito rápido. Eu não consigo dar conta de mexer os grãos, anotar a temperatura, ouvir o som do crack, etc... A emoção é grande e eu fico muito estabanado.

 

Sobre o resfriamento, recomendo duas coisas:

- Assim que terminar a torra, desligar a pipoqueira e despejar os grãos o mais rápido possível no recipiente para resfriar. Senão, o calor continua fazendo a torra avançar

- Como o Cal sugeriu, usar um recipiente maior para fazer o resfriamento. O esquema da cesta de fritura é bem legal. A única ressalva é escolher um que tenha furos bem pequenos, ou então os grãos podem acabar vazando.

 

E tapar com a colher medidora preta não vai resolver as películas esvoaçantes e ainda por cima vai deixar a pipoqueira mais quente ainda. Melhor não fazer isso.

 

Valeu por ter postado o vídeo. Vai ser últil para quem não conhece a torra com pipoqueira. Eu quando fui começar queria ter visto um vídeo desses antes. Os do Sweet Marias não mostram "a torra como ela é".  ^_^

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Hoje torrei também. Foi a primeira vez que torrei usando dimmer e com o termômetro "instalado" na pipoqueira. Vale muito a pena fazer esses dois upgrades. A torra ficou muito mais fácil de gerenciar.  :wub:

 

Ainda preciso arrumar um jeito bem prático para companhar e anotar os dados da torra. Uma coisa que fiz foi usar um cronômetro que apita a cada um minuto. Assim não preciso ficar de olho no relógio.

 

O furo na parte interna da pipoqueira, onde ficam os grãos, deve ser feita a pelo menos 3,5cm da base, pois há uma saliência abaixo dessa altura, como na foto abaixo.

 

popper1.jpg

(foto tirada de http://coffeesnobs.com.au/home-roasting-tips-tricks-ideas/25832-popper-mods-extending-roast-times.html#post354944)

 

 

Uma coisa que fiz no dimmer foi adicionar um pino (tampa de caneta cortada) no botão de regulagem, para melhorar a visualização do nível de potência. Dizem que a repetibilidade na pipoqueira é um dos piores contras dela e eu acho que isso irá ajudar um pouco nisso.

 

xoYQCzKl.jpg

 

 

Agora para a pipoqueira ficar perfeita, só falta adicionar a lata de tomate para manter os grãos dentro dela enquanto estou mexendo com a colher de pau. Aliás, comprei uma colher de cabo bem grande e não achei que precisa usar luva térmica.  B)

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Ainda preciso arrumar um jeito bem prático para companhar e anotar os dados da torra. Uma coisa que fiz foi usar um cronômetro que apita a cada um minuto. Assim não preciso ficar de olho no relógio.

O RoastLogger tem uma opção de ler dados de qualquer display via webcam+OCR. Talvez vale um teste.

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você já torrou sem a luva? O cabo da miha colher é até longo, mas sem luva a coisa complica. Fica muito quente. Qualquer luva dessas de pano já resolve.

Eu uso o dimmer nesse domínio que você marcou também. Acho que com o Caconde talvez comesse antes do seu 1, mas não é muita coisa.

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Torrei sem luva mesmo. Não tive que parar de mexer os grãos por sentir a mão esquentar. Aliás, nem senti nada. Na verdade, só senti o braço cansar de ficar mexendo o tempo todo!! :P

 

Acabei de tomar o café torrado ontem feito na Aeropress. Devo dizer que fiquei muitíssimo satisfeito com o resultado! Agora sim estou empolgado com a torra doméstica. Dá para começar a sapecar bons cafés com esse equipamento.  :D

 

A pipoqueira original eu acho que não atende muito bem. Serve mais para brincar de torrar café, mas a chance de o café ficar cru por dentro é muito grande.

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Ah sim Santiago. tomara que o meu vídeo seja bastante útil. Gravei meio que sem querer, mas o resultado foi bom. Agora que paguei este mico, um certo alguém pode postar o famigerado vídeo do harlem shake  :D .

 

Minha próxima aquisição será o dimmer. Pretendo pegar este igual ao seu. Se não me engano vem de Porto Alegre. A fritadeira pego quando encontrar. Devo achar fácil nas feiras de rua, acho eu. Quanto ao termômetro estou pensando no que fazer ainda. Da dó furar a pipoqueira.

 

Bom saber que o dimmer melhorou suas torras. Dá mais confiança pra sair comprando. 

 

Uma coisa que você falou e tem razão é a questão da repetibilidade dos dimmers. Tenho a impressão que este problema possa existir mesmo se acertarmos com exatidão a posição da rodinha. Mas pode ser só viagem minha mesmo. Nas últimas semanas fiquei observando o dimmer no quarto do hotel ondei fiquei hospedado. Partindo do zero o ganho é nulo até +ou- metade da escala, até que ,de repente, a lâmpada se ascende.

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O dimmer que vários de nós temos é esse de Porto Alegre mesmo. Pode comprar que dá conta do recado. Diferente do do seu hotel, à medida que você vai girando ele, vê nitidamente a diferença no barulho da ventoinha.

O termômetro de pistola infravermelo é bem mais prático do que furar a pipoqueira. Comprei no mercadolivre também. O laranjinha. Tem vários fornecedores. O meu até deu dor de cabeça, porque o cara (da Vila da Penha no Rio) mandou um quebrado e tive que reclamar. No final ainda morri em 15 centavos que o cara arredondou contra mim quando depositou o frete de volta.

 

O que eu aconselho agora é comprar uns cafés diferentes na HasBean. Eles tão com vários africanos novos:

http://www.hasbean.co.uk/collections/africa

As duas vezes que comprei, acho que chegou 20 dias após o envio, sem imposto. Crú é  mais barato. Só resolvi comprar pouco de cada vez (3 pacotes de 250g cada vez). Até comprei um colombiano e um boliviano da útlima vez. O boliviano foi o mais caro e era muito bom, mas lembrava o nosso café. O colombiano já é diferente, mas eu já conhecia o gosto (comprei porque tinha tempo que não tomava).

Os africanos, pra quem não conhece valem a pena. São bem diferentes. Pena que não tão com nenhum etíope em estoque, mas o que eu comprei do Burundi uma vez também era bacana e diferente. Recomendo.

 

Agora, repetir torra é difícil. Tem que escrever a temperatura desejada a cada minuto e ficar monitorando pelo menos a cada 20s. Mesmo assim é difícil acertar com menos de 2 graus de diferença a cada minuto.

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