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DouglasES

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Tudo que DouglasES postou

  1. Congelador moedor manual? A velocidade que se moi neles é tão baixa que não interfere nada nos grãos.
  2. Opa! Não entendi. A S1 Mini Vivaldi possui reservatório. O modelo "não mini" é que vai na hidráulica! Talvez o colega tenha se confundido. Abraço.
  3. Prezado, Meses atrás cotei com a La Spaziele Brasil uma S1 Mini Vivaldi II, ficava por 12k à vista, com possibilidade de parcelamento. É uma máquina compacta e de um grupo, mas de qualidade comercial, com certificação NSF. Dual boiler, possui reservatório, PID, dosagem volumétrica. Melhor estabilidade térmica que máquinas com E61.
  4. Perto de 90. Reforçando que a temperatura deve estar próxima de 25o e esses medidores não são muito precisos.
  5. Fazendo a mesma receita e mesmo café, tudo igual, a lógica é sim dar diferença. Mas é um tanto nebuloso o papel que o Cálcio ou o Magnésio tem, isoladamente ou em conjunto, no sabor do café. Tem gente que usa em proporções diferentes, tem gente que só usa Sulfato de Magnésio, tem gente que só usa Cloreto de Cálcio, tem gente que coloca outros minerais além. Tem postagens e tópicos por falando que um enfatiza tal coisa, outro enfatiza corpo, etc. Por esses motivos, ainda acho que o melhor é testar e ver o que seu paladar prefere. Não me parece ser errado só usar Magnésio, o que eu vejo é uma "tendência" em misturar os dois para formar o GH. A proporção que coloquei no tópico inicial eu tomei por base uma adaptação, feita a meu gosto, da receita "Rao/Perger" (se jogar no google vai achar conteúdo), mas sem Cloreto de Magnésio, nem Bicarbonato de Potássio, com GH menor (mas mantendo a proporção original de Ca e Mg) e KH menor.
  6. Já dizia o ditado: a preguiça move montanhas! O Lotus Water pra mim também seria uma solução perfeita. O problema é como você disse, conseguir reproduzir uma precisão boa. Eles de fato usam um conta-gotas mais preciso. E não tem nenhuma precipitação no fundo do frasco, então de alguma forma eles conseguiram chegar num ponto de diluição ideal. Acho que vou acionar um amigo engenheiro químico para ver se dá uma luz no assunto. Quem sabe conseguimos bolar e difundir aqui no fórum uma solução caseira de "Lotus Water" - até porque pagar 60 dólares num kit com garrafa é demais pra gente aqui no terceiro mundo. Régis, me corrija se estiver errado, mas a ideia não é colocar água destilada na máquina de espresso e depois remineralizar na xícara né? Isso sim seria bem corrosivo Posso estar enganado, mas pelo que li por aí, uma água de tds mediano é interessante para conservar a máquina de espresso (pense algo pelos 100). Essa da receita do tópico, em especial, está próximo do ideal segundo essas calculadoras (índice Langelier), mas eu aqui uso água do filtro direto (tds 60). A questão da calcificação em si é inevitável, a questão é o quão frequente precisará ser feita uma descalcificação. O problema no espresso é acertar a alcalinidade. Tem que ter MUITO mais bicarbonato do que para café coado, já que é menor a proporção água x café, por isso a tendência natural de espresso ser mais ácido, ainda mais se não fizer com torra escura. Daí vem a vantagem de pingar algumas gotas, conforme o gosto da pessoa, de uma solução só com bicarbonato na xícara pronta, sem, então, deixar uma água muito dura dentro da máquina.
  7. Pelo que vi nas especificações dele, ele é de 200w, então ta tranquilo! Eu acho que nunca vi um dimmer desses comuns com menos de 150w.
  8. É algo bem comum de se fazer nessas máquinas caseiras mais simples. Geralmente elas trabalham com uma pressão muito grande, então o dimmer serviria para diminuir o fluxo da água. Como a pressão depende do fluxo de água e da resistência (o bolo de café), você consegue "emular" uma pressão mais baixa (simplificando ao máximo). Pode usar qualquer dimmer simples desses de usar em lâmpada. Acho que uma bomba ulka simples tem na faixa de 55w, então precisa ser um dimmer com potência maior que isso. O que muda é uma extração mais uniforme, com menos canalizações, o que faz a gente conseguir extrair mais do café.
  9. Eu uso uma tabela como calculadora. Se o di-hidratado é 100%, o anidro é 75,91% dele. Ou, inversamente proporcional, se a sua receita pede anidro, adicione 31,73% a mais de peso para usar di-hidratado. Que dá, dá. Só pegar as quantidades lá e dividir por 10 Depende do quanto é dissolvido, mas um tipo de concentrado bem comum de usar fica igual a um leite, como citei num outro post aqui. E como usava uma seringa para tirar, notei umas leves diferenças de tds na água pronta. Ex: às vezes media 80, às vezes 90. Seria fazer o que é explicado aqui: https://coffeeadastra.com/2018/12/16/water-for-coffee-extraction/ e aqui https://www.youtube.com/watch?v=G1qE13l6oY8 Eu segui por um tempo essa lógica de concentrados e, tirando a parte de descobrir uma "água do seu gosto", eu particularmente achei um PÉ NO SACO sair medindo gramas de concentrado e de água toda a vez que queria fazer um café Já me basta todo o ritual envolvido sem isso. No dia a dia, ter um garrafão que dura uma semana ou mais pronto e só despejar na chaleira me pareceu mais prático. Mas cada um, cada um.
  10. Prezado! Acho que no tópico do ZP6 em dado momento eu referi que preferiria ele em relação ao K-max em qualquer situação. Hoje já penso um pouco diferente. O ZP6 entrega um sensorial diferente da linha K, que você já tem. Depois de meses usando Zp6 e K-max aqui em casa (mesmas mós do K-ultra), reforço o que referi no post inicial - é um movimento lateral, não necessariamente algo melhor. É muito fácil fazer uma bebida bem equilibrada com o K-max, então penso que estás muito bem servido de moedor hoje. O zp6, por ser mais uniforme, tem essa característica de ter um "sweet spot" mais estreito, e às vezes você precisa até usar uma outra técnica, um outro ratio pra chegar lá. A quantidade de xícaras ruins com cafés que eu não conheço é muito menor com o k-max, justo pelo "sweet spot" ser mais amplo. Aqui eu uso os dois como uma dupla: ZP6 para torras mais claras, ou cafés mais exóticos/processados, e o K-max para torras médias, médias claras. Espero ter ajudado.
  11. O ZP6 entrega um sensorial diferente da linha K, que você já tem. Depois de meses usando Zp6 e K-max aqui em casa (mesmas mós do K-ultra), reforço o que referi no post inicial - é um movimento lateral, não necessariamente algo melhor. É muito fácil fazer uma bebida bem equilibrada com o K-max, então penso que estás muito bem servido de moedor hoje. O zp6, por ser mais uniforme, tem essa característica de ter um "sweet spot" mais estreito, e às vezes você precisa até usar uma outra técnica, um outro ratio pra chegar lá. A quantidade de xícaras ruins com cafés que eu não conheço é muito menor com o k-max, justo pelo "sweet spot" ser mais amplo. Pelo que muito se vê por aí, Comandantes da vida, o seu genérico mischief, linha K, Q e X-pro, da 1zpresso, kingrinder K6, é tudo farinha do mesmo saco, com mudanças só no acabamento, usabilidade, alinhamento, durabilidade, etc. Comprar um X25 seria mais do mesmo, na minha humilde opinião.
  12. Isso aí, nessa lógica deve tudo junto fechar 1l de água no total. Ou, se quiser fazer no estilo do tópico (misturar tudo num garrafão de 5l): a) Sulfato de Magnésio: 0.74g (60ppm GH) b) Bicarbonato de sódio: 0.25g para 30ppm KH ou 0.34g para 40ppm KH.
  13. K-Max é maravilhoso. Me arrisco a dizer que é a melhor opção disponível no mercado considerando preço, acabamento, acessórios, usabilidade e sensorial. Alguns podem ser melhores em um ou outro aspecto, mas no geral ele é muito bom em tudo. E nessas promoções que estão aparecendo, com a queda do dólar, da pra comprar na faixa de 1k.
  14. Eu tenho usado com um porta filtro paralelo do aliexpress desde o início. O link foi colocado nesse tópico em acho, mas parece que alguém comprou e não deu certo. Talvez o fabricante mudou as especificações. Era um PF que servia na philco, então serve de referência para ajudar. Uso dimmer para dar uma baixada no fluxo. Extração sem canalização aparente, vou até filmar e colocar aqui essa semana. Uso só wdt + tamper. Eu não compraria particularmente uma philco, com o preço a EOS hoje, pelos motivos que falei outra vez aqui: melhor acabamento, melhor vaporização, e o principal, conseguir abrir o chuveiro sem esforço para limpar. O café em si, usando o dimmer, não é lá tão diferente entre as duas.
  15. Acredito que a preocupação com corrosão seja mais com máquinas de espresso, na chaleira nem tanto. Mas no seu caso, particularmente, eu também iria na água direto do filtro por enquanto.
  16. Prezado: conforme referido no post inicial Falando de água para espresso, brevemente: Primeiro, não existe problema em colocar água remineralisada. Tem que ver o contexto dessa colocação, receita, ou até mesmo a confiabilidade da fonte. Existem até produtos no mercado focados em fazer uma água customizada para espresso, então quanto a isso pode ficar tranquilo. Até porque não faria sentido dizer que uma água com minerais "já da fonte" seria mais ou menos prejudicial à máquina do que outra, com exatamente a mesma composição de minerais, mas adicionados a partir se água destilada. Segundo, a água se for muito mole (baixo tds) irá aumentar a probabilidade de corrosão dos componentes. Se for muito dura (alto tds) irá aumentar a calcificação, necessitando de descalcificação mais constante. Pela sua sujestão de preparo, misturar água zero com da torneira, irá fazer uma água super mole, com alto poder corrosivo, sem contar que terá o cloro da torneira. A receita do post, repetindo, é focada em café coado, mas o resultado final não é uma agua de tds muito baixo (90), está num range adequado para métodos. O problema, conforme também já referido do tópico, é a alcalinidade da água. Para espresso seria recomendado uma maior alcalinidade, para evitar uma acidez desagradável, ou mesmo só adicionar bicarbonato na bebida pronta.
  17. Legal, cara. Aproveite aí e conte pra gente o que achou.
  18. Qualidade do produto não deve mudar porque é um equipamento em si bem simples. Um amigo tem uma paralela e não vejo muita diferença. O problema mesmo é se o plástico é BPA free e etc. A aeropress original você tem essa garantia, então eu, particularmente, sempre fui na original. Mas que aqui no Brasil é um pedaço de plástico bem caro, eu concordo contigo!
  19. Eu fiz um concentrado mais nessa onda aqui (todos os minerais de uma vez), fica parecendo um leite: https://coffeeadastra.com/2018/12/16/water-for-coffee-extraction/
  20. Interessante esse esquema tb! Como tem sido a durabilidade dos concentrados pra você, digo, antes de ficar com gosto ruim? Eu fiz concentrados uma vez, mas ficava tanto sedimentos no fundo do video que mesmo agitando acabava ficando grudado no fundo. Daí parti pra medir direto na garrafa
  21. Ficaria horrível! Não tente isso. E beber muita água destilada pode até dar uma boa dor de barriga.
  22. Legal sua experiência, eu já tentei fazer blend de água zero com mineral com bons resultados também. O ponto do cloreto de magnésio é válido também, e salvo engano as gotas da "Lotus Water" usam ele ao invés do sulfato. Receitas bem comuns lá fora usam apenas o sulfato de magnésio e o bicarbonato de sódio, justo porque são bem fáceis de achar, embora talvez não seja o perfeito. E sobre o post do Scott Rao, que ótima leitura, obrigado por compartilhar. Em outro post mais antigo, e nesse ele repete, que prefere esse range de 30 a 40 ppm de alcalinidade, e por esse motivo me arrisquei a sair do padrão SCA.
  23. Na gringa a ideia de fazer água customizada para café é algo bem comum, mas me parece pouco discutido por aqui. Não achei muito material prático em português e os poucos tópicos aqui do fórum mais falam sobre filtros e etc. Pois bem. Não tendo a intenção de esgotar o assunto, nem dar carteiraço de autoridade, até porque químico eu não sou, mas vou repassar pra vocês a minha rotina caseira de preparação de água do zero, passo a passo, pra qualquer um fazer. Posso garantir que o salto de qualidade pode ser muito grande, a depender da água que o leitor hoje use, comparável a um upgrade de moedor, por assim dizer. Na minha experiência dos últimos tempos, eliminar a água como uma variável da extração é algo muito positivo, principalmente porque os filtros de água tentem a perder eficácia com o tempo, e isso muda a quantidade de minerais na água; quem opta por água mineral ainda pode sofrer do mesmo dilema, ainda que em menor escala, porque existe uma padronização maior. Essa água também me fez cafés melhores do que os filtros que já usei, então mais um ponto positivo. Chega de enrolação. Alerta de post longo. VOCÊ VAI PRECISAR DE 1) Água destilada ou próxima disso: É bem comum partir de uma água com o mínimo de sólidos possível (TDS 0,0). Você tem a opção de comprar água destilada (comprada em garrafão), utilizar um sistema de osmose reversa na sua casa (bem caro) ou, como eu faço, utilizar um pitcher da ZeroWater, que agora temos a sorte de ser vendido no Brasil com distribuição oficial da IBBL (que também faz ótimos filtros, diga-se de passagem) Segue o link: https://www.ibbl.com.br/jarra-purificadora-domestica-zerowater-azul-90080001/p?idsku=135&gclid=CjwKCAjw1YCkBhAOEiwA5aN4ATOnFC3OxN29SUci5zxk5jkLgKLwai-TXBhrac2MAYis_zsNhhiTFRoCVxAQAvD_BwE O pitcher em si é um investimento relativamente alto, mas já vem com um filtro (que custa na média de 150 reais) e um medidor digital de TDS, que é interessante para saber como está sua água “pura” e da torneira, e se você não fez burrada na receita. É um medidor simples, mas serve para saber se você está no caminho certo. O recomendável é fazer medições com a água em torno de 25º para maior precisão. A durabilidade do filtro, como qualquer outro, depende da dureza da água que passa por ele. Como aqui a água é relativamente mole (60ppm), eu posso esperar uma vida útil perto de 200 litros (o medidor de TDS vai começar a apontar 0,05, por exemplo, e aí está na hora de trocar). Na ponta do lápis, pelo menos na minha cidade, sai mais barato que comprar água destilada 2) Minerais: Pela internet existem várias receitas com várias combinações possíveis. Uso uma combinação de três minerais que conseguimos achar com relativa facilidade no Brasil. Você vai precisar comprar a) Bicarbonato de sódio (NahCO3): esse normal que se acha em qualquer mercado. Sem firulas. b) Sulfato de Magnésio Heptahidratado (MgSO4.7H2O): não se assuste com o nome. É bem provável que você ache em farmácias com a denominação de “sal de epsom” ou “sal amargo”. A questão fica se o produto que você encontrar é alimentício, garanta isso por questões de saúde. Mais sobre isso adiante. c) Cloreto de Cálcio (CaCl2): você provavelmente vai achar em duas formas, “anidro” ou “di-hidratado”. As duas formas servem, apenas mudará a dose – tenha, porém, certeza de qual forma está comprando, porque às vezes na embalagem/site apenas estará escrito “cloreto de cálcio” e nada mais. Na dúvida, pergunte ao vendedor. Também garanta que o produto é alimentício. Os dois últimos podem ser facilmente achados em lojas de produtos de cerveja artesanal (pelo menos no Brasil, esse pessoal está na nossa frente nesse tópico – é algo comum nesse meio trabalhar com a composição da água). Eu recomendo a www.piquiribrewshop.com.br. Fui muito bem atendido, envio rápido, e tenho certeza das especificações dos minerais, além da garantia de ser alimentício. Sulfato de magnésio: https://www.piquiribrewshop.com.br/produto/sulfato-de-magnesio-alimenticio-100g.html Cloreto de cálcio: https://www.piquiribrewshop.com.br/produto/cloreto-de-calcio-alimenticio-100g.html OBS: não se anime em comprar grandes quantidades para “baratear”. São utilizadas quantidades muito pequenas. Potes de 100g devem durar alguns anos. 3) Balança: Eu uso uma “balança de joalheiro”, com precisão de 0.000. Comprei essa do Aliexpress e tem funcionado bem: https://pt.aliexpress.com/item/32849231936.html?spm=a2g0o.order_list.order_list_main.11.543fcaa4appVIb&gatewayAdapt=glo2bra É mais um gasto para todo o processo, mas ainda entendo ser melhor gastar 70 reais para melhor consistência, porque, como verão adiante, são quantidades bem pequenas a serem misturadas. O pessoal que tem balança Acaia com precisão de 0.00 acredito que não precise comprar outra. Não vou desencorajar quem só tenha balança com precisão de 0.0 a fazer a receita, mas faça por sua conta em risco, sabendo que a precisão estará comprometida. 4) Um recipiente grande: Para não ter que fazer diariamente a mistura, eu opto por fazer 5l de uma só vez, e vou usando ao longo dos dias. Uma solução bem barata é comprar um garrafão de 5l de água mineral em qualquer mercado. Depois de beber toda a água mineral (ou fazer café?), você terá um bom recipiente para sua água customizada por um punhado de reais. Apenas lembrando que as garrafas PET têm uma validade, então fique de olho nisso. SOBRE A RECEITA: A ideia do post não é falar sobre o papel de cada mineral no resultado, mas algumas breves considerações precisam ser feitas. Em primeiro lugar, essa receita é focada em café coado, ou outro método manual que preferir. Uma receita para espresso fica para um segundo momento. O magnésio e o cálcio tem o papel de definir a dureza da água (o alvo é 60ppm nessa receita) e o bicarbonato de sódio definir a alcalinidade da água. A alcalinidade de água tem relação com a percepção de acidez do café, que naturalmente é uma bebida ácida, ainda que estejamos falando de café com torra escura (!). Um café muito ácido é difícil de tomar de tão azedo, um café pouco ácido é sem graça. No meio termo disso temos um ponto de equilíbrio, mas onde fica esse ponto é muito subjetivo, incluindo o gosto pessoal de quem bebe. A SCA recomenda por padrão 40ppm de KH, e esse é um número bem difundido e capaz de geral bons resultados. Eu, particularmente, prefiro 30ppm (medida que aumenta a percepção de acidez) em razão do meu gosto pessoal por cafés mais frutados, cítricos. Não fiz testes cegos, triangulações e tudo mais. Pode ser apenas um viés de confirmação de minha parte. Abaixo vou colocar as medidas com 40ppm e 30ppm de KH. Fique a vontade para usar a que preferir, ou mesmo mudar, para cima ou para baixo, ajustando a quantidade de bicarbonato de sódio, mantendo igual o magnésio e o cálcio. PREPARAÇÃO 1) Pegue seu recipiente e coloque 5l de água pura dentro. Reserve. 2) Pegue sua balança e meça as seguintes quantidades de minerais: OBS: entre parênteses coloquei as medidas em 0.000, mas eu sempre arredondo na segunda casa decimal (duvido que eu vá perceber a diferença): a) Sulfato de Magnésio: 0.51g (0.506g) b) Cloreto de Cálcio: 0.14g (0.137g) se di-hidratado ou 0.10g (0.104g) se anidro. c) Bicarbonato de sódio: 0.25g (0.251g) para 30ppm KH ou 0.34g (0.336g) para 40ppm KH. 3) Despeje no recipiente com a água pura. Provavelmente vão ficar bastante mineiras colados na “conchinha” para medir. Dê uma “chuchada” na água para que não fique nada sobrando. 4) Dê uma boa chacoalhada no garrafão e pronto! Sua água está pronta para consumo. Eu guardo a água na geladeira e vou usando. É possível deixar fora, e se você consumir dentro de uma semana, provavelmente não terá nenhum prejuízo. Isso vai depender do clima, da umidade e do quão rápido você consome. Se por acaso sentir um cheiro estranho, ou gosto diferente no café, sugiro cogitar armazenar na geladeira. Era isso por hoje. Desculpem o post longo. Estou à disposição para quem quiser um auxílio, mas, como viram, não é nada muito complicado. Abraços.
  24. Pelas fotos, essa parte escura é sinal de nesse lugar a água encontrou resistência demais. Pode ter relação com café de mais no porta-filtro, qualidade da moagem ou distribuição. Tem discussão sobre isso aqui (em inglês): https://www.baristahustle.com/blog/looking-at-spent-pucks/ e https://coffeeadastra.com/2022/07/16/more-even-espresso-extractions/ Eu pessoalmente também tento trabalhar com doses em torno de 15g, como alguns antes já falaram, é mais de acordo com a capacidade de uma máquina caseira, principalmente porque não entrega tanta temperatura, mesmo que caiba mais café. Pelo vídeo, comparando com a minha máquina, me parece que daria pra diminuir ainda mais o fluxo no dimmer, pra dar uma polida nesses espirros de canalização. Só lembrando que algum nível de canalização sempre vai ter, mesmo que não vejamos durante a extração. Não tem como ser tudo perfeito. Se o café saiu bom, é o que importa.
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