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Tudo que Carneiro postou
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Uai, tá cheio... Mas não conheço ninguém especificamente Se alguém desenhar em CAD fica mais fácil, basta arrumar alguém com torno CNC. Mas, vamos lá... Não sei se precisa muito de um torneiro. O eixo seria já comprar no diâmetro correto, serrar e fazer as roscas. Pode ser torneiro ou até mesmo com o cossinete correto e na mão. As bases e alavanca, no caso do Pharos feitas de alumínio, requerem uma máquina que corte. Para o protótipo é possível até fazer na mão... Para um volume decente eu até conheço quem possa fazer em inox com corte a laser, basta desenhar o CAD etc. O mais comum é inox 403, mas se achar pedaço de 304 ou se puder ocupar a chapa toda, fica fácil. Os parafusos são menos complicados. O tubo de plástico que fixa a mó é mais específico. Pode ser de metal também. Legal seria repensar o projeto e melhorar ergonomia, etc. Aí talvez sim, haja necessidade de um suporte para as mós que seja o corpo do moinho feito num torno (como no HG one). Mas tem que pensar a fixação disso e inclusive como segurar etc. E sempre lembrar que manter o eixo da mó alinhado não é fácil, o Doug usou essa idéia de ter o rolamento na parte de cima e na parte de baixo, no HG one são dois rolamentos, um no topo do eixo, outro abaixo das engrenagens. Márcio.
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Hmmm, aí começamos a discutir arte... A princípio, uma expressão criativa como uma música, mesmo que não cause emoção em um observador, ou até mesmo desgosto, é arte. O estilo, design e beleza de uma máquina de café pode ser arte. O funcionamento interno, mesmo que genial, não é...
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Sim, Rodrigo, concordo que a arte não está limitada a um ou outro sentido, claro. Concordo com o que escreveu! Ainda assim, acho que não há arte na criação de uma mistura ou na torra do café. Abraços, Márcio.
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Haha, eu empresto... Márcio.
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Não... Também não acho que um perfumista crie algo estético. Talvez um chefe de cozinha adicione algo estético considerando a apresentação do prato. Mas sabor, textura e combinação... É algo que poucos fazem com perfeição e se destacam, mas arte? Complicado...
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Aqui a técnica toca a habilidade sensorial... Nunca fiz um decente por sempre estar torrando pequenas amostras. Seria bom ter mais experiência nisso, mas há que se conseguir ao menos a boa matéria prima para acertar a receita. De qualquer maneira, imagino que uns 50-60% de um bom café com muito corpo seja o ideal. O resto seria para dar o toque, e poderia ser um café com acidez maior, notas de fruta ou floral e assim por diante. Márcio.
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Copiar o Pharos, de repente já incluindo algumas modificações do William, pode ser viável. O conceito não é tão complexo. Fazer algo como o HG One é mais complicado. Márcio.
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Eles dizem que a qualidade é a mesma...
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Ah, e eles dizem que as de 83mm exigem um pouco mais de força... Leiam aqui.
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Não se sabe. Mais curiosamente os caras testaram e parece que o de 71mm moe mais rápido... Mas, ao mesmo tempo, todo mundo paga pau para o Robur com mós de 83mm, americanos gostam de tudo "mais", de repente esse será o preferido, já que custa apenas 10 dólares a mais. Márcio.
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Do Pharos, se não me engano, são 68mm da Faema (ao menos é usado em moedor Faema, não sei quem exatamente fabrica).
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Caldeira e grupo da Gaggia. Acho que a outra caldeira de vapor também usa a de alumínio da Gaggia com alguma base para fechar.
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Pois é, a idéia é ótima. Mas aí você investe grana para fazer protótipos, chega num resultado bom, e quando for vender por R$ 1.000,00, com pequena margem para pagar custos iniciais e lucrar futuramente, a maioria vai torcer o nariz e dizer que é caro. Mas, para quem quiser arriscar, de repente vale a pena mesmo projetar algo manual com mós planas e foco em coado e prensa... Abraços, Márcio.
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No caso de coado, costuma-se falar da proporção de pó para água usada, não o final. De qualquer maneira, acho que o brasileiro costuma usar bem mais mesmo, 8-10%. Acho muito. Talvez o padrão SCAE de 6,5% seja bom. Com moagem adequada e café fresco, costumo usar 36g para 600ml no Hario V60 número 2. Fica muito bom. Pouco a mais ainda vai, mas se eu usar 48-50g, fica muito concentrado.
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Pois é, em 10 minutos deve chegar na temperatura alvo, mas provavelmente precisa de mais uns 15 para tudo estabilizar... Mas só tô chutando...
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A Libermac traz sim, mas estão sem Musica e não sei se eles têm Oscar - provavelmente na faixa de 4 mil!
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Truco! Só diz que é rápido... Por exemplo, 30 minutos é bem mais rápido que 1 hora... Grande parte das máquinas com duas caldeiras ou trocador precisam de 45-60 minutos. Talvez em 10-15 minutos os sensores indiquem temperatura correta, mas provavelmente consistência só depois de mais um tempo para nenhuma outra parte roubar calor bem como o porta-filtro estar bem quente. Lembrem-se que essa máquina depende da caldeira de vapor para pré-aquecer a água e não tem como só ligar o grupo/caldeira de café. Para o problema de tempo de aquecimento, ela já vem com possibilidade de programação para ligar automaticamente... Márcio.
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Truco!
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Parece legal, né? Mas não sei o tempo para ficar pronta...
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Putz, já testei uma e não fica pronta em 13 minutos... Só forçando a extração de água para aquecer o grupo consegue acelerar um pouco, mas a máquina tem muito metal roubando calor também, chassi etc. Márcio.
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Pois é, a questão é não ter no mercado brasileiro para comprar... Infelizmente imagino que o preço dessa Torino também seja um susto... Diga-nos quando souber. Para quem não pretende se aventurar em importar direto, só resta procurar algo semi-novo. Márcio.
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Na verdade 2L não é grande. Veja o porte da máquina. Se eles vendem para uso comercial, 2L é pequeno... As versões domésticas com grupo E61 da Quickmill, Izzo etc normalmente usam algo nessa faixa, de 1,6L a 2L... Afinal lá dentro ainda tem que caber o trocador de calor, resistência etc. Vi agora na foto do site deles que a versão é com válvula de 3-vias elétrica, não o grupo E61 com a válvula mecânica e câmara de pré-infusão. Não sei se vale tanto a pena esse grupo adaptado. Legal mesmo do E61 é o projeto original. Márcio.
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A idéia é justamente desprezar a quantidade de água do bolo, que é difícil medir. Portanto se calcula a razão com a massa de pó e massa de líquido resultante. Também acho que se pode discordar das faixas em que se encaixa o ristretto ou normal, mas ao menos é possível falar a mesma língua ao comparar razões. Como eu disse, costumo fazer cafés que dão 75%. Hoje mesmo fiz isso e a crema não era volumosa, e outro dia, com outro café, parecia ter quase 50ml ao terminar a extração. Mas eram 25g... Na Itália, como costumam usar Robusta na mistura, imagino que o volume também engane. Se a regra é 7g para 25ml, mas a crema é volumosa, aposto que normalmente há menos de 20g finais. Ou seja, deve chegar bem perto dos 45-50% o normal. Márcio.
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Tomei a liberdade de mudar o título do tópico para "Razão de preparo", tentando assim cunhar uma tradução decente para o termo. Certamente há palavras ou expressões muito difíceis de adaptar, mas quando é viável, por que não? Lá fora mesmo eles mudaram de "extraction" para "brewing" para não confundir com medidas de extração como TDS etc, cheguei no "preparo" como tradução de "brewing". Eu tenho tomado grande parte dos cafés que faço na faixa de 70-75%. Um meio termo entre o ristrettão e o normal...
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Fabricação espanhola da VFA, e sim, o grupo é um clone do E61. Quanto a qualidade de fabricação já não sei. Acho que em geral o comportamento do termosifão e grupo é meio clássico - com algum tempo parada há que se extrair bastante água para equilibrar a temperatura, mas na pauleira de uma cafeteria o barista nem precisaria fazer isso entre as extrações seguintes. Não é uma máquina "ideal" para uso doméstico, a caldeira é grande (acho que 6 litros), deve demorar ao menos 1 hora para o grupo ficar quente. Lembro de ter usado uma de 3 grupos no curso de barista que fiz no SENAC, quando comecei com essa obsessão. Márcio.