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Carneiro

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Tudo que Carneiro postou

  1. Não seria mais uma variável, se sempre a temperatura cai de 3 a 5 graus. Difícil é se o início é muito aleatório. Acho que a diferença entre extrações com 25 e 27 segundos, por exemplo, é bem difícil de notar. Acho também a experiência da xícara curiosa e muito difícil fazer um teste cego já que são exatamente xícaras diferentes.
  2. Acho que não há vantagem. A torra depende de adição de calor. Deixar uns segundos ou um minuto sem adicionar calor provavelmente não desenvolverá a torra e de repente removerá sabores interessantes que se manteriam ao resfriar rapidamente o café. Um dia eu torrei 4kg de um café no Diedrich IR-12 e errei ao final pois conversava com um curioso e não mudei o fluxo de ar para o resfriador. Acho que foram 7 minutos ou mais para resfriar e o café ficou meio apagado, com menos corpo e um gosto de assado. Talvez poucos segundos na torra doméstica não dá diferença, mas também não imagino que adicione algo. Márcio.
  3. Uns 5-6°F realmente é uma variação boa, dá uns 3°C. Mas a pressão varia muito pouco, menos de 1 bar, não acho que faça grande diferença.
  4. Talvez não tão longa... Mas normalmente mais que 30 segundos sim, pode ser bom, dependendo de quanto tempo de pré-infusão etc. Hoje mesmo tirei um café com uns 80% de razão (18,5g de pó e 23g de café) com uns 50 segundos, com esquema parecido (uns 12 segundos de pré-infusão, depois caindo a pressão lá pelos 30s até o final), ficou bem interessante. Como a acidez estava alta, nessa extração deu uma equilibrada com a doçura, mas ficou bem denso. Márcio.
  5. O aço escovado é mais neutro... Mas ao mesmo tempo, acho muito legal cores e mais vida, claro que com bom design etc. Por exemplo, acho a linha da Kitchen Aid de batedeiras Artisan fantástica. As máquinas de expresso em geral são muito cromadas ou de inox polido e cansa um pouco. Márcio.
  6. Carneiro

    Baratza Encore

    Não deveria estar 15 bar, mas normalmente 11 bar considerando a válvula de segurança. Tem que moer mais fino... Sai com 16 segundos em que ponto de regulagem?
  7. Parece que a Breville vai lançar a Dual Boiler em preto (nome da cor Black Sesame) e vermelho (nome da cor Cranberry, se procurarem no Google verão outros eletrodomésticos deles com essa cor). Tem uma foto de várias pretas:
  8. Interessante, não? Tá tudo lá, pré-infusão, pressão declinando de 9 a 5 bar, temperatura caindo levemente de 93,5°C a 90°C. Costuma-se dizer que essas características das máquinas comerciais deixam elas mais fáceis de usar, mais tolerantes às variedades de café e com o resultado na xícara mais equilibrado... As novas máquinas com algum perfil de pressão quase sempre imitam isso, fora a Strada EP na qual a pressão é livremente programável. Regras muito rígidas e divulgadas como lei acabam cegando os baristas e consumidores... O David Schomer faz a caveira da temperatura que caia na Linea e criou um dogma de perfil de temperatura plano, super-estável. Talvez mais útil do pré-aquecimento que a La Marzocco adicionou foi manter a estabilidade entre as extrações para a máquina ser consistente, mas de repente um perfil de temperatura com mudanças sutis pode ser bem interessante. Abraços, Márcio.
  9. Parar a extração não é pré-infusão... O certo é manter alguns segundos de pressão baixa (2-4 bar) ou subir bem lentamente a pressão. As bombas vibratórias ao menos tem uma curva de pressão mais suave que as comerciais rotatórias. Por isso as comerciais costumam usar um giclê ou injetor de 0.5-0.7mm, para segurar a onda e não deixar a pressão subir tão rapidamente. A pré-infusão com uns 5-10 segundos de pressão baixa normalmente requer que a moagem seja mais fina e evita bastante canalização etc. Márcio.
  10. Idealmente uma válvula agulha precisa antes da caldeira funcionaria como uma OPV regulável dinamicamente e serviria para controlar fluxo total e portanto a pressão. Na parte quente complica...
  11. Certamente funciona, mas talvez atrapalhe muito a temperatura da Gaggia e alguma coisa da Silvia...
  12. Será que para o mínimo que torramos precisa? Claro que não se deve ficar respirando diretamente a fumaça... Márcio.
  13. Se for uma tela muito fina, pode dar resultado bom, com mínimo de particulado. Tenho um Kinto Faro, de uma empresa japonesa, e a tela é muito fina. Mas é só gravidade e começa a complicar quando entope. Mas sai um café encorpado mas sem o pó no final que incomoda. Márcio.
  14. Sim. Tem que ser um SSR para corrente contínua.
  15. Parece acelerado, não? Com o ar quente ali sob os grãos, imagino que o tempo real tenha sido algo entre 4 e 6 minutos... Mas só chutando.
  16. Mais comum na indústria deve ser misturar antes e torrar. No final das contas as torras são escuras e só se mistura para controlar acidez ou para adicionar robusta etc. Mais comum nas torrefações especiais é torrar e depois misturar. Normalmente cafés diferentes mesmo. Márcio.
  17. De torras diferentes do mesmo café você quer dizer, não? Tradicionalmente "mistura" é mistura de grãos, não de torras. Concordo que podemos fazer essa brincadeira com o mesmo grão, mas não tenho conhecimento disso ser usado na indústria ou torrefações "artesanais". Márcio.
  18. Sacanagem deixar máquinas antigas fantásticas só de enfeite!
  19. Não acho que seja fácil usar diversas mós... Mas bons alvos são as cônicas grandes, como já demonstrado eficiência no Pharos e a saber no HG one, ou planas de bons moinhos, como K30 (mas provavelmente exigiriam umas 80-100 voltas para 18g) ou maiores. Acho que alguma plana boa para coado/prensa, como as de 80mm dos Ditting/Mahlkonig, serviriam bem a um projeto interessante. Mas requer boa tolerância das peças... Márcio.
  20. Sim, pelo que sei, um torno CNC recebe arquivo de CAD. Acho que para corte de chapas e dobras um SolidWorks é melhor que ele já desconta as perdas com dobra. Mas para torno não tem erro. A questão da manivela ser direta no eixo exige mais estrutura de fixação para segurar etc. Márcio.
  21. Alterei o título e coloquei em "Quando o Assunto é Café!". Eu comecei também por acaso, pois nunca fui de tomar café tradicional e achava que café era ruim. Um espresso ou outro foi me cativando, sem açúcar, e quando uma amiga do trabalho também começou a tomar (com o intuito de diminuir a vontade de doce!), ela me arrastou para o curso de barista do SENAC. Desde então, virou obsessão. Realmente tomo pouco para a quantidade de energia que gasto com leituras, preparo, manutenção de máquinas e evangelização de colegas. Fica a dica para a "repartição" : um moedor e um bom café coado já começa a deixar o dia mais feliz e trazer mais adeptos a um bom café. Márcio.
  22. Claro que essa régua é um quebra galho... Em geral, pode ser que os grãos fiquem mais escuros por fora, mas dependendo do perfil de torra, podem ficar com a cor mais escura por dentro. Acho que na pipoqueira, em geral, a troca de calor é maior de fora para dentro.
  23. Não lembro se alguém já mostrou esse vídeo por aqui, procurei o código dele e não achei...
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